domingo, 12 de agosto de 2007

Meu pai

Estóico, em seu silêncio de amarguras,
Findou-se um dia, devagar, sem um lamento,
Como uma luz de vela que chegasse ao fim . . .

Subitamente, como num encantamento,
acendeu-se uma luz dentro de mim . . .

E na felicidade ou desventuras,
O seu calor consola, seu brilho enaltece
Essa saudade que com o tempo só cresceu . . .

É um puro e grande amor que não esquece
Quem teve um Pai amigo como eu ...

A L C Y R

Um comentário:

Sérgio Almeida Franco disse...

Muito interessante esse poema que Déa me enviou.