segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Bodas de Ouro Sacerdotais de Frei Arnaldo

Frei Arnaldo em dois momentos distintos. Vejam ao fim desta nota que ele celebrou o casamento de Socorro e Carlos Almeida (Frei Filipe).






Frei Arnaldo Celebrou BODAS DE OURO DE VIDA SACERDOTAL em 29 de dezembro de 2007 na Paróquia de Nossa Senhora das Dores em Fortaleza(Ceará)

Uma belíssima missa às 18h30min concelebrada com vários sacerdotes e um delicioso jantar oferecido pela família foram os pontos altos das celebrações.

O irão de Dona Lilia mãe da Josélia nasceu como nome de Francisco de Assis no dia 3 de março de 1930, na cidade de Quixadá (Ceará). Foi o décimo segundo filho de treze irmãos do Sr. Francisco Antônio de Sá e D. Maria Amélia Motta e SÁ.

PASSOS DE UMA CAMINHADA

Com sete anos de idade, fez a sua Primeira Comunhão, em Independência I CE. Com doze anos, foi estudar para ser frade no Colégio Seráfico de Canindé (Ceará). Dali viajou para Ipuarana (Paraíba), a fim de fazer o Curso de Humanidades.

No dia 08 de dezembro de 1951, entrou para o Noviciado da Ordem Franciscana, em Sirinhaém/PE, recebendo, então, o hábito franciscano e tendo o seu nome trocado, de Francisco de Assis Motta e Sá para Frei Arnaldo Motta e Sá, ofm.

Durante dois anos, fez o Curso de Filosofia, no Convento de Nossa Senhora das Neves, em Olinda (Pernambuco). Seguiu depois, para Salvador (Bahia), onde, durante quatro anos, fez o Curso de Teologia, no Convento de São Francisco.

Ali foi ordenado sacerdote, por Dom Mário Vilas Boas, no dia 21 de dezembro de 1957, indo cantar a sua Primeira Missa no Convento de Nossa Senhora das Dores (Fortaleza / CE), no dia 29 de dezembro, precisamente, há 50 anos.

A sua caminhada no exercício do ministério sacerdotal, em cinco Estados do Nordeste, obedece aos seguintes passos:

* De 1959a 1961: Salvador/BA Redator do "Amigo da Infância"
* De 1961 a 1967: Olinda/PE Pároco de Nossa Senhora de Fátima.
* .De 1967 a 1970: Campina Grande/PB Pároco de São Francisco.
* De 1970 a 1974: Aracaju/SE: - Pároco de Santo Antônio.
* De 1974 a 1975: Bardel (Alemanha) Professor.
* De 1975 a 1976: Campo Formoso/BA Pároco de Santo Antônio.
* De 1976 a 1985: Paramoti/CE Pároco de Santana
* De 1985 a 1988: Salvador/BA Pároco de Santo Antônio.
* De 1988 a 1996: Salvador/BA Guardião do Convento de São Francisco e Capelão do Exército EsAEx.
* De 1996 a 1999: Fortaleza/CE Pároco de N. Sra. das Dores.

Em janeiro de 2000, foi nomeado Guardião do Convento de Nossa Senhora dos Anjos, em Penedo (Alagoas) e Vigário da Paróquia de São João Batista, em Igreja Nova (Alagoas), onde continua exercendo o ministério sacerdotal.



No dia 17 de julho de 1976, já oficialmente dispensado do celibato pelo papa Paulo VI, Carlos Almeida Pereira, então com 53 anos, e Maria do Socorro Guedes de Araújo, com 29, casaram-se na pequena igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campina Grande. A cerimônia religiosa com efeito civil foi celebrada por dois ex-alunos de Carlos (Frei Arnaldo Motta e Sá e Frei Moisés Rocha de Almeida) e por um colega de seminário (Frei José Maria Limeira Alves).
Enviado por Alexandre Almeida, Fortaleza/Ce

Sensibilidade masculina

Um homem estava em coma há algum tempo. Sua esposa ficava à cabeceiradele dia e noite.
Até que um dia o homem acorda, faz um sinal para a mulherpara se aproximar e sussurra-lhe: -Durante todos estes anos você esteve ao meu lado.
-Quando me licenciei, você ficou comigo.
-Quando a minha empresa faliu, só você ficou lá e me apoiou.
-Quando perdemos a casa, você ficou perto de mim.
-Quando perdemos o carro, também estava comigo.
-E desde que fiquei com todos esses problemas de saúde, você nunca me abandonou.
Sabe de uma coisa? Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas:
-Diz amor...
-Acho que você me dá azar!!!

Enviado por Arlindo de Almeida Simões, Fortaleza/Ce


domingo, 30 de dezembro de 2007

Todo o cuidado com as mulheres é pouco

Ocorreu um acidente de trânsito, com dois carros batendo de frente, umguiado por um homem e o outro por uma mulher.Os carros ficaram completamente destruídos, mas, surpreendentemente, osmotoristas nada sofreram.Saíram completamente ilesos.

Depois de saírem de seus carros. O homem pronto para agredí-la verbalmente, mas a mulher rapidamente diz:- Interessante, você um homem e eu uma mulher, com os carros totalmente destruídos, mas estamos sem nenhum arranhão. Isto deve ser um sinal deDeus. Nós realmente precisavamos nos encontrar. Estava em nossos destinos nos conhecermos e ficarmos vivendo em paz,como grandes amigos, até o fim de nossos dias.

Concordo! disse o homem.

- Isto com certeza é um sinal de Deus. E olhe outro milagre, meu carro está completamente destruído, mas esta garrafa de vinho não se quebrou. Está claro que o destino quer que a bebamos para celebrar a nossa vida, que foi salva milagrosamente neste acidente.

Vamos celebrar!

Então a mulher passa a garrafa para o homem. Ele concorda sem titubear e vira o gargalo na boca até beber a metade da garrafa. Entrega a garrafa pela metade para a mulher. Ela pega a rolha e recoloca no gargalo, imediatamente, sem beber nenhum gole. Sem entender nada, o homem pergunta:- Não vai beber a sua metade para comemorar?A mulher responde:- Agora não. Vou esperar a polícia chegar primeiro...

NUNCA SUBESTIME UMA MULHER.........

Enviado por Joseoly Moreira, Fortaleza/Ce

Dicionário de Biografias Científicas - DSB

A sigla nos daria o mais breve título para um grande livro – pelo menos antes de ser decifrada. O livro, no entanto, é o mais volumoso – e talvez o mais importante – de todos para os quais tive oportunidade de colaborar. 3 grossos volumes tamanho 20x28 cm, um total de 2700 páginas em coluna dupla, altura total de 17 cm quando colocados um sobre o outro os três volumes. Um livro que de agora em diante não poderá faltar em nenhuma biblioteca que se preze. Publicado nesse final de ano pela Editora Contraponto, Rio de Janeiro - contrapontoeditora@gmail.com -, sob a competente coordenação de César Benjamin, o “Dicionário de Biografias Científicas”, ou DSB (Dictionary of Scientific Biography), como é intitulado o original americano, está com certeza destinado a marcar época na literatura científica dos países de língua portuguesa. A tradução portuguesa apresenta as biografias de 329 personalidades que deixaram suas marcas na história das ciências – desde a Antigüidade grega até os tempos atuais. Para orgulho nosso, dois brasileiros se encontram aí incluídos, Osvaldo Cruz e Carlos Chagas.

Na lista dos tradutores que contribuíram para a edição portuguesa eu figuro em segundo lugar (na ordem alfabética), com 33 biografias. Entre elas, as de Ampère, Bohr, Boltzmann, Born, Clausius, Compton, Dirac, Einstein, Heisenberg, Hubble, Lorentz, Maxwell, Ohm, Pauli, Röntgen, Rutherford, Schrödinger, Volta. Todos eles nomes de peso na construção da nova Física e da nova Astronomia.

Se me for permitido pagar mais um tributo à minha vaidade, transcreverei aqui os termos que o editor César Benjamin achou por bem incluir entre os agradecimentos: “Carlos Almeida Pereira pôs à nossa disposição, durante todo o tempo, seus vastos conhecimentos de latim e alemão.“ A seguir, parte da Introdução escrita por César Benjamin:

A história da ciência é essencial para se compreender a ciência. Pois todos os problemas têm uma gênese e passam por sucessivas formulações, que os moldam e os modificam. (...) Nosso ensino de ciências, em geral, não consegue transmitir o fascínio dessa caminhada. Tudo se banaliza. Problemas que exigiram esforço gigantesco, durante séculos – às vezes durante bem mais de mil anos, como por exemplo, o problema do movimento da Terra – são apresentados em salas de aula em forma acabada, como coisa simplesmente dada, algo que é assim, e ponto final. Os estudantes não têm a possibilidade de conhecer a construção e o sentido original das questões, de compreender as dificuldades enfrentadas, de solucioná-las, de acompanhar como e por que as próprias perguntas se alteraram, para então conhecer a grandeza das soluções encontradas e visualizar os desafios que permanecem em aberto.

Apresentada sem história, a ciência não apaixona. Pois a história é que contém boa parte da beleza – eu poderia dizer, da estética – da ciência, que deve ser considerada uma parte da grande aventura da existência humana, uma das vias necessárias para compreendermos o mundo e nós mesmos. Essa história decorre em variadas escalas de observação, exige diferentes ferramentas de análise e se debruça sobre os mais diversos objetos, grandiosos ou pequeninos, visíveis ou invisíveis, materiais ou ideais, vivos ou inanimados.

Quem não se curva diante da imponência das realizações astronômicas e geográficas de Ptolomeu, mesmo tendo cometido o erro de colocar a Terra no centro do universo? Quem não se surpreende com o amplo e minucioso sistema de classificação dos três reinos da natureza – o mineral, o vegetal e o animal – concebido por Linnaeus? Quem não se impressiona com a ousadia de Mendeleev, ao propor a tabela periódica de todos os elementos químicos, muitos dos quais ainda não tinham sido descobertos? Quem não se emociona ao acompanhar a decifração, por Karl von Frisch, da delicada dança das abelhas, realizada na intimidade das colméias, para comunicar, umas às outras, a exata localização do alimento em campos e florestas, a centenas de metros? Quem não perde o fôlego diante da aventura intelectual que foi a criação de duas novas teorias físicas, nas primeiras décadas do século XX, uma para responder aos desafios vindos do mundo dos átomos, a outra para compreender o macrocosmo?

Tamanha aventura não se deixa aprisionar em um caminho único. Certos problemas são visualizados e as soluções são perseguidas durante séculos; diversos pensadores se aproximam delas, avançam, chegam perto das respostas, mas não conseguem dar o salto, até que alguém encontra a exata formulação que faltava. É o caso, por exemplo, da invenção do cálculo, realizada de forma independente por Newton e Leibniz, no século XVIII, depois de esforços de gerações sucessivas. Passamos a contar, finalmente, com uma ferramenta matemática capaz de modelar o movimento, no espaço e no tempo, e de determinar a área de figuras irregulares. (...)
O Dicionário permite mil leituras diferentes. Certos pensadores esbarram em descobertas e em novas questões, mas não as reconhecem plenamente. Às vezes não dispõem dos novos conceitos que serão necessários para descrevê-las e compreendê-las. Priestley isolou o oxigênio, mas foi Lavoisier quem descobriu a importâa import foi Lavoisier quem descobriuos pensadores esbarram em descobertas e em novas questncia da descoberta. Saccheri esteve perto das geometrias não-euclidianas, Kepler esteve perto da gravitação. Meyer esteve perto da tabela periódica, Poincaré esteve perto da relatividade, mas nenhum deles as formulou. (...)
Talvez o mais importante subproduto de uma leitura atenta do Dicionário (...) seja a clara percepção de que muito do que se diz em história da ciência, como, de resto, em outras áreas, é apenas simplificação. O pensamento científico, como qualquer empreendimento complexo, decorre de um formidável esforço coletivo, estendido no tempo, múltiplo, cheio de idas e vindas, muitas vezes surpreendente, que não se deixa capturar por nenhum esquema fixo, formulado com ligeireza. A própria noção de uma Revolução Científica realizada em um momento específico, mais ou menos entre os séculos XVII e XVIII, embora útil sob certos pontos de vista, deve ser considerada com cautela. As idéias fundamentais aparecem diversas vezes na história e amadurecem longamente. Não há começos absolutos para quem está imerso na História. Copérnico, personagem tão representativo da aurora da Revolução Científica, foi fortemente influenciado pelos astrônomos árabes que o antecederam, e o heliocentrismo, que propôs, já era uma idéia presente, com força, entre os gregos antigos. (...)

Texto de César Benjamin, na Introdução ao Dicionário de Biografias Científicas

Enviado por Carlos Almeida Pereira, Campina Grande/Pb

sábado, 29 de dezembro de 2007

Formatura de Beatriz




Era dezembro de 1.938. A Europa fervia a pouco do inicio da II Guerra Mundial.
No jornal O NORDESTE uma matéria referindo-se aos planos do ditador soviético Stalin, com foto. Notícias também sobre uma viagem de Hitler, de trem.


Porém, ainda na primeira página, ao lado dessas notícias que prenunciavam fatos que viriam ser tão aterrorizantes, havia uma que nada tinha a ver com esse clima belicoso. Tratava-se da formatura das professoras da Escola Normal de Fortaleza. Dizia a matéria elogiosamente, que a senhorinha (assim mesmo) Beatriz Almeida, a oradora da turma, proferiu um belo discurso nessa solenidade.

Esse antigo jornal foi exibido na Festa de Confraternização, o que arrancou dos presentes calorosos aplausos.
Sérgio Almeida Franco, Fortaleza/Ce

E a galerinha se divertiu!


Na Confraternização, eles sempre encontram uma maneira de fazer das suas.
Aí, eles estavam pendurados em uma estrutura matálica um tanto alta.

AFA KIDS


Enquanto isso, na sala de justiça... Por que o Batman colocou o batmóvel no seguro?
Porque ele tem medo que robin.


Como o Batman faz para abrir a bat-caverna?
Ele bat-palma.


Por que a mulher do Hulk largou ele?
Porque ela queria um homem mais maduro...


O que é um astrólogo andando a cavalo?
Cavaleiro do Zodíaco.


Como o Batman conheceu o Robin?
Pelo bat-papo.

O que a vaca foi fazer na Argentina?
Foi ver o Boi nos Ares


O que o Ajinomoto disse pra Ajinomota?
- Vamos agir no mato?


O marido chega em casa e a mulher tá lavando o bebê:Por que você tá segurando o bebê pelas orelhas? Por que não segura ele direito?
A mulher responde: Tá louco? Você acha que eu vou pôr a mão na água fervendo?!


Sabe qual a semelhança entre um elefante e um avião?
Nenhum dos dois faz doce de abóbora.


Um bêbado fala pro outro:
- O certo é gripe ou gripa?
- Gripe
- Então eu tou gripedo

Que bela imagem!


Imagem de satélite lunar divulgada pela agência espacial do Japão mostra alinhamento da Terra com a Lua

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Presença baiana na Confraternização

Túlio e Mariana, de Salvador/Ba, marcando presença na Festa de Confraternização


Mensagem da primeira dama


“É preciso força para saber e para perceber que a estrada vai além do que se vê”, principalmente quando temos certeza que a felicidade existe, quando, graças a Deus, temos uma família e nos sentimos bem.

Dessa forma me sinto junto a todos da AFA.

Feliz Ano Novo!

Itacoeli de Abreu Franco

Confraternização de Natal

Foi diversão para todos os gostos. Rafaela, uma das contempladas no sorteio, com a proteção da mamãe Paula, exibe sua alegria ao ter seu prêmio anunciado. Aélio Filho foi outro a ganhar mais um Abadá do FORTAL. Mas o grande vencedor foi Raul, ganhador da passagem Fortaleza a Salvador para participar da Convençao 2.008. Com esse prêmio, Raul garante quatro presenças certas na próxima Convenção, pois Teresa, Sérgio e Laís vão querer ir também.

Veja sentado ao fundo na primeira foto o olhar atento de "Saddam Hussein", ou melhor Tarcísio Sardinha, o grande violonista cearense.












quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O sucesso do Blog

A AFA no Rio de Janeiro. Exemplo de que não há distância que nos separe.


Se existe um fato que marcou nossa AFA neste ano que se finda citaríamos sem dúvida a criação do Blog da AFA. Ele tem sido muito importante na melhoria da comunicação, permitindo estreitamento das distâncias, a maior integração entre os membros da família, não fazendo distinção se moramos na mesma rua, mesma cidade ou estado, no mesmo país ou até no exterior.

Outro aspecto importante é que, mesmo sendo a internet uma ferramenta mais íntima da nova geração, nosso Blog não tem sido eficiente apenas com esta, mas sim indistintamente em todas as gerações da família e amigos. Para que exemplo mais marcante do que o de nossa Presidente de Honra, uma leitora assídua e também uma colaboradora constante, sempre com seus comentários tão pertinentes? O casal Carmen e Aldemir é apenas um dos bons exemplos. Claro que há muitos outros.

Vale falar do aspecto geográfico, com o Blog sendo lido diariamente por integrantes de tantos estados brasileiros e, para nossa surpresa, por pessoas de mais de três dezenas de países. Quanto a isso, temos a destacar a presença constante da nossa querida Déa, que, do Rio de Janeiro, tem sido uma das leitoras mais assíduas e uma colaboradora constante. Se vocês me permitem, gostaria de também me intrometer já que não moro em Fortaleza há tanto tempo e lá de Salvador, ou mesmo de outro lugar para onde às vezes viajo, tenho procurado manter a constância das postagens.

Há ainda um colaborador muito especial que atende a todos os requisitos de peculiaridades que procuramos ressaltar. É Carlos Almeida, o Frei Filipe, que, de sua adotada Campina Grande, destila sua sabedoria produzindo suas colaborações tão ricas.

Procuramos ter um critério para a escolha dos assuntos a serem postados. Foram postados os mais diversos assuntos, desde que respeitosos e que acrescentassem algo à formação e conhecimento dos leitores. A fuga de temas polêmicos também tem sido importante.

Lembro que o primeiro Blog esgotou o espaço o que nos forçou a escolher um outro provedor. Mas essas dificuldades não impediram que ele, ao longo de seus 14 meses de existência, praticamente tenha sido alimentado diariamente quase sem exceção. Acho que essa constância tem sido fundamental para que o Blog tenha alcançado tal consistência.

Agradecemos aos que ajudaram na criação do Blog, onde cito as colaborações da Sofia e Arnaldo Filho que tiveram no início um importante papel. Agradecemos aos colaboradores e principalmente aos nossos leitores, os quais sem eles nada disso teria acontecido.

Confraternização - Na noite de hoje, teremos nossa grande Festa de Confraternização. Contamos com sua presença, de sua família e seus convidados. Já estou em Fortaleza com a primeira dama desde o meio dia de ontem e temos certeza que teremos mais uma vez, com a presença de todos, uma grande Festa.

Sérgio Almeida Franco, Fortaleza/Ce

Um airbus é flagrado no céu da manhã de Berlim




Essa foto, de uma impressionante beleza plástica, participa de uma espécie de concurso para a escolha das melhores fotos do ano. Existirá outra mais bonita?

Desejo


Carlos Drummond de Andrade¹


Desejo a você …
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você


Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.


Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta


Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel…
E muito carinho meu.


¹Carlos Drummond de Andrade* Itabira do Mato Dentro,MG, - 31 Outubro 1902 d.C.+ Rio de Janeiro RJ, 17 Agosto 1987 d.C.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Festa de Confraternização, Tudo Pronto

Guto entregando a Aélia um Abadá do Fortal 2.007 ganho em sorteio. Compareça à Confraternização pois você poderá ser o próximo felizardo.



Festa de Confraternizaçao 2.007

Local NAZINHA BUFFET, Rua Valdetário Mota, 1595, Aldeota, Telefone 32652005

Preço para sócios R$ 10,00, Não sócios R$ 24,00

Dia 27/12, a partir das 20 horas.

Chegue cedo para participar dos sorteios:

- Uma passagem aérea Fortaleza/Salvador/Fortaleza para participar da Convenção da AFA de 2.008

- Dois Abadás do Bloco NANA BANANA para o Fortal 2.008, com a Banda Chiclete com Banana

Música ao Vivo a cargo de Tarcisio Sardinha e Márcio Resende

Confirmações pelos telefones:

32675970 Wilma

32671806 Carmen

3247 3285 Sérgio Cartaxo

32720124 Guto

Morte de Chaplin completa 30 anos neste Natal



MATEO SANCHO CARDIEL da Efe



"A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe", dizia Charles Chaplin, e 30 anos após sua morte, ainda não há distância suficiente para explicar a dramática trajetória de vida de um dos maiores gênios do humor.
"Este é um momento muito emocionante para mim e as palavras parecem fúteis. Só posso dizer 'obrigado' pela honra de ter sido convidado. Vocês são maravilhosos", disse Chaplin, em lágrimas, quando Hollywood o homenageou em 1972 com um Oscar honorário.
Chaplin não fez nem ao menos uma crítica ao mundo que o vetou politicamente durante a "caça às bruxas"; era seu retorno após 20 anos de exílio na Europa, e só agradeceu o reconhecimento e o afeto, embora tenha voltado a desprezar a palavra, cuja chegada ao cinema nunca encarou de maneira muito confortável.
Divulgação
Charles Chaplin morreu há 30 anos, no dia 25 de dezembro de 1977
"As palavras são poucas. A maior coisa que se pode dizer com elas é 'elefante'", ironizava, tanto que não recorreu a elas até 1935, com "Tempos Modernos" --embora todos falassem no filme, menos ele.
Nascido em Londres no ano de 1889, o pequeno Charles Spencer Chaplin decidiu ser comediante quando, durante uma doença que o manteve de cama por semanas, sua mãe representava o que acontecia na rua para entretê-lo.
De origem muito pobre, a infância britânica de Chaplin foi digna dos mais desesperançados relatos de Charles Dickens e retratada por ele mesmo de maneira indireta no magistral "O Garoto" (1921).
E o que fez Chaplin ser mestre da comédia foi, provavelmente, seu profundo conhecimento do drama e das emoções de sua própria vida, que ficaram registradas em uma filmografia marcada por crianças, por uma cega em "Luzes da Cidade" (1931) e, claro, pelo desamparo de seu imortal vagabundo Carlitos.
Em 1912, o ator se mudou para os Estados Unidos; em 1918, fundou seu próprio estúdio, e sua crescente popularidade --foi o primeiro ator a ser capa da revista "Time", em 1925-- o tornou o maior ícone do cinema mudo.
Mas sua mente atormentada e sua complexa personalidade encontraram inimigos em pouco tempo: os britânicos, por o considerarem traidor, e a crítica, principalmente anos mais tarde, por ofuscar outros fenômenos cômicos da época como Harold Lloyd e Buster Keaton.
Bertrand Tavernier e Jean-Pierre Coursodon escreveram em sua enciclopédia crítica "50 Ans de Cinéma Américain" ("50 Anos de Cinema Americano") que "o lacrimoso humanismo, o tom de choramingação e às vezes de masoquismo (de Chaplin) costumam aliar-se a um simplismo mais que irritante".
A tudo isso, os autores acrescentaram a fama de intratável de Chaplin: "Como todos os megalômanos, desprezava tudo o que não tivesse sido criado por ele mesmo (fotografia, cenografia). Em vez de se servir desses elementos, os considerava como outros tantos obstáculos que estavam entre ele e sua criação".
Por isso, suas obras mais amargas parecem mais distantes do encantamento do chapéu, do bigode e dos sapatos grandes de filmes como "Em Busca do Ouro" (1925). Nelas, captou o comediante obscuro e a incompreensão pessoal e ideológica à qual a opinião pública americana o submeteu.
Assim, "Monsieur Verdoux'"(1947) --a última aparição de Charlot-- e "Luzes da Ribalta" (1952) retomaram a sua filmografia enquanto se revelavam os segredos polêmicos e trágicos do gênio que, ao promover esta última produção no Reino Unido, não pôde voltar aos EUA.
Suas inclinações políticas se chocaram contra o Comitê de Atividades Antiamericanas --que enxergou conteúdos comunistas em "Tempos Modernos" e "O Grande Ditador" (1940)-- e seus casamentos, sempre com mulheres bem mais novas do que ele, o tornaram persona non grata para a moral da época.
A biografia "Tramp: The Life of Charlie Chaplin" ("Vagabundo: A Vida de Charlie Chaplin"), de Joyce Milton, garante que o escritor Vladimir Nabokov se inspirou nele para criar sua obra-prima "Lolita".
Chaplin rodou na Inglaterra "Um Rei em Nova York" (1957) e "A Condessa de Hong Kong" (1967), fracasso de crítica e público.
Hollywood reparou seu erro na década de setenta e, além da citada homenagem honorária, deu a Chaplin um novo prêmio pela música que ele compôs para "Luzes da Ribalta", que nunca havia estreado em Los Angeles até então.
Chaplin morreu enquanto dormia aos 88 anos na madrugada de 25 de dezembro de 1977, na localidade suíça de Vevey, mas seu corpo ainda sofreu um último revés tragicômico: foi roubado do cemitério local em março de 1978 e só foi encontrado pela Polícia mais de dois meses depois.



Clique no endereço abaixo e assista a um vídeo com uma ótima seleção de imagens de Charles Chaplin


http://www.youtube.com/watch?v=iu-rLA4POkI&eurl=http://oglobo.globo.com/pais/noblat/

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Parabéns e obrigado















Sérgio Cartaxo e Sérgio Almeida, aniversariantes de hoje e de ontem, unidos pela mesma causa.

Agradeço pelas inúmeras mensagens que recebi tanto pela passagem do Natal quanto por meu aniversário, ontem ocorrido. Elas vieram por e-mail, pessoalmente, por comentário no Blog e pelo telefone fixo. Lamento pelas pessoas que insistiram em ligar para meu celular 71 91327165. Ocorre que o perdi há cerca de duas semanas numa viagem a São Paulo. A operadora, no entanto, promete que recuperarei esse mesmo número. Durante mais alguns dias, porém, estarei usando um outro de número 71 91659680, mas, dando certo como espero, brevemente voltarei a utilizar o número antigo.

Aproveito para parabenizar e abraçar meu amigo e xará Sérgio Cartaxo que faz aniversário hoje. Sérgio é uma das pessoas mais queridas de nossa querida Associação. É o bom-humor personificado.

Até nisso nossa AFA é perfeita. O presidente aniversaria em um dia, o vice no dia seguinte. E ambos se chamam Sérgio.

Hoje é dia de curtir a ressaca de ontem, ouvindo bastante o mais genial pianista de todos os tempos, Oscar Peterson, que, aos 82 anos, partiu ontem de sua residência em Toronto no Canadá para o andar de cima.

Amanhã chego em Fortaleza em torno do meio dia acompanhado pela primeira dama. Temos todos encontro marcado no Nazinha Buffet, na Festa de Confraternização quinta-feira, com sorteios de Abadás para o Fortal e passagem aérea para Salvador.

Sérgio Almeida Franco, Salvador/Ba

Em tempo:

Parabéns ao Raul, filho de Teresa e Sérgio Cartaxo, que presta neste Blog uma bela homenagem ao paizão que hoje aniversaria

Parabéns Vice-Presidente

Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:- "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado".Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes nesta época.Estava nesta hora este homem em uma estrada.Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola. Foi imediatamente para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé... Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa. ( não cumprida)..." Haja o que houver: eu estarei sempre a seu lado".Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição. A voz de seu filho e sua promessa não cumprida o dilaceravam.Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha.O portão ( que não mais existia)...Corredor...Olhava as paredes, vendo aquele rostinho confiante......passava pela sala do 3º ano, virava o corredor e o olhava ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto.Portão...Corredor...Virou a direita...E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído.Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.Olhava tudo... desolado... E continuava a ouvir sua promessa:- "Haja o que houver, eu sempre estarei com você".E ele não estava... Começou a cavar com as mãos. Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo: - Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.- Vá para casa.Ao que ele retrucava:- Você vai me ajudar?Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Haviam outros locais com mais esperança.Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:- Você vai me ajudar ?Mas eles também o abandonavam.Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo? Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.Ele retrucava :- Você vai me ajudar?- Você esta cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a raiva da desgraça.- Você vai me ajudar?Um a um todos se afastavam.Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali.5 hs / 10 hs / 12 hs/ 22 hs / 24 hs /30 hs...Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:- Pai ...estou aqui!Feliz, fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:- Você está bem?- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.- Tem mais alguém com você?- Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo; estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem!Apenas se conseguia ouvir seus gritos de alegria.- Pai, eu falei à eles:- Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora... - "Haja o que houver, meu pai, estará sempre a meu lado".- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.- Não! Deixe eles saírem primeiro...- Eu sei que haja o que houver... você estará me esperando!

Te amo, Pai!
Por: Raul Holanda

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Vovô aniversaria e Nanda promove a folia

Nanda e vovó Ita






Nanda, ao centro, ao lado de Cássio e Patrícia (que espera Maria Cecília) e seus tios Fausto e Túlio

A música fica mais pobre com a morte de Oscar Peterson


MONTREAL, Canadá, 24 dez 2007 (AFP) - O pianista e compositor de jazz canadense Oscar Peterson morreu na noite de domingo (23), vítima de complicações renais, em sua casa em Toronto, aos 82 anos, anunciaram nesta segunda-feira a cadeia de televisão CBC e a Rádio-Canadá.
Um dos nomes mais importantes do jazz, Oscar Peterson nasceu em Montreal em 15 de agosto de 1925 de uma família modesta de origem antilhana. Começou sua carreira em 1943, tornando-se o primeiro músico negro de uma orquesta de baile popular na metrópole de Québec.
Sua carreira tomou impulso em 1949 quando o empresário norte-americano Norman Granz apresentou-o nos Estados Unidos como convidado surpresa na orquesta Jazz at the Philharmonic, com os maiores músicos americanos, em um concerto no Carnegie Hall de Nova York. Esta breve apresentação, aos 24 anos, causou sensação e marcou o início de sua carreira internacional. A partir de então, realizou regularmente turnês pela Europa, algumas vezes na companhia da cantora Ella Fitzgerald.
Entre os numerosos outros artistas com os quais trabalhou figuram Roy Eldridge, Stan Getz, Dizzy Gillespie, Charlie Parker, Joe Pass, Ben Webster e Lester Young. Despois de 50 anos de sucesso, em 1993, durante um espetáculo em Nova York, sofreu um acidente cérebro-vascular. Terminou, no entanto, o concerto, mas teve que cancelar uma turnê européia. Após esse problema de saúde, continuou compondo, mas em um ritmo mais lento, e teve que renunciar, em 2007, à participação em um festival de jazz de Toronto.
Fonte : site UOL


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Pessoal,


Se há uma das coisas nesta vida que me causam um enorme prazer é escutar Oscar Peterson. Às vezes, até acho boa a convivência com minha constante insônia. No absoluto silêncio da madrugada, ponho pra tocar aquele piano virtuoso e inconfundível.
Não tenho nenhuma cerimônia ao dizer: dos músicos que mais gosto, a grande maioria já morreu. Oscar Peterson, era um dos últimos a viver em nosso meio. Com mais essa, o time lá de cima ganhou outro grande reforço e acho que há muito está mais forte.
E logo ele que era um fã incondicional da verdadeira música brasileira, especialmente do Tom Jobim. Querem uma pequena prova: cliquem no link abaixo e escutem WAVE do Tom, na inconfundível interpretação do imortal Oscar Peterson.


Sérgio Almeida




Parabéns Presidente!


Um aniversário cheio de paz...Que os sentimentos mais puros se concretizem em gestos de bondade, e o amor encontre abertas as portas do seu coração.Que você possa guardar deste aniversário as melhores lembranças.E que tudo contribua para sua felicidade.
Toda a AFA lhe desejaum feliz aniversário!

Brasil perde Dom Aloísio Lorscheider


O arcebispo emérito de Aparecida (SP), dom Aloísio Lorscheider, de 83 anos, faleceu às 5h20 deste domingo no Hospital São Francisco em Porto Alegre (RS). Ele estava internado desde 28 de novembro, quando deu entrada no hospital com insuficiência cardíaca.


Neto de alemães, D. Aloísio nasceu em Estrela (RS), em 8 de outubro de 1924, ordenou-se sacerdote em 1948 e foi nomeado bispo de Santo Ângelo (RS) em 1962 pelo papa João XXIII e cardeal pelo papa Paulo VI em 1976.

Exerceu importantes cargos na Igreja, tendo-os desempenhado com grande dedicação e competência: Secretário-Geral e Presidente da CNBB, Presidente do CELAM e da Cáritas Internacional, e um dos presidentes da III Conferência Geral dos Bispos da América Latina e do Caribe, em Puebla, no ano de 1979.

Foi arcebispo de Fortaleza (CE) onde por mais de duas décadas teve passagem marcante.

Dom Aloísio se notabilizou pela defesa dos direitos humanos e pela luta contra o regime militar. Os cearenses guardam na lembrança as fortes imagens de um seqüestro do qual ele foi vítima no Instituto Penal Paulo Sarasate, justamente quando proferia uma palestra para os presos. A mãe do sequestrador e perigoso presidiário foi a ele para pedir perdão. Ele não só perdoou como prestou toda a assistência espiritual e até material à família do detento.


Sérgio Almeida Franco, Salvador/Ba





De como São Francisco prepara um presépio no dia de Natal


Prezados amigos:


Queiram considerar como nossa mensagem natalina o texto contido no arquivo anexo, de Tomás de Celano, um dos que conviveram com São Francisco. Um texto que fala daquele que mais do que ninguém abraçou a pobreza e a humildade do Filho de Deus feito homem. Que possam ser esses também os sentimentos que animem nossos festejos do nascimento de Jesus e o “Feliz Natal” que a todos desejamos.
Com muita alegria e amizade

Carlos AlmeidaTel: 83 3321-0084 Skype: carlostrad

De como São Francisco prepara um presépio no dia de Natal


A maior intenção, o principal desejo e o plano supremo de São Francisco era observar o Evangelho em tudo e por tudo, imitando com perfeição, atenção, esforço, dedicação e fervor os "passos de Nosso Senhor Jesus Cristo no seguimento de sua doutrina". Estava sempre meditando em suas palavras e recordava seus atos com muita inteligência. Gostava tanto de lembrar a humildade de sua Encarnação e o amor de sua Paixão, que nem queria pensar em outras coisas.

Precisamos recordar com todo respeito e admiração o que fez no dia de Natal, no povoado de Greccio, três anos antes de sua gloriosa morte. Havia nesse lugar um homem chamado João, de boa fama e vida ainda melhor, a quem São Francisco tinha especial amizade porque, sendo muito nobre e honrado em sua terra, desprezava a nobreza humana para seguir a nobreza de espírito. Uns quinze dias antes do Natal, São Francisco mandou chamá-lo, como costumava, e disse: "Se você quiser que nós celebremos o Natal de Greccio, é bom começar a preparar diligentemente e desde já o que eu vou dizer. Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio, e ver com os próprios olhos como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro". Ouvindo isso, o homem bom e fiel correu imediatamente e preparou o que o santo tinha dito, no lugar indicado.

Aproximou-se o dia da alegria e chegou o tempo da exultação. De muitos lugares foram chamados os irmãos: homens e mulheres do lugar, de acordo com suas posses, prepararam cheios de alegria tochas e archotes para iluminar a noite que tinha iluminado todos os dias e anos com sua brilhante estrela. Por fim, chegou o santo e, vendo tudo preparado, ficou satisfeito. Fizeram um presépio, trouxeram palha, um boi e um burro. Greccio tornou-se uma nova Belém, honrando a simplicidade, louvando a. pobreza e recomendando a humildade. A noite ficou iluminada como o dia e estava deliciosa para os homens e para os animais. O povo foi chegando e se alegrou com o mistério renovado em uma alegria toda nova. O bosque ressoava com as vozes que ecoavam nos morros. Os frades cantavam, dando os devidos louvores ao Senhor, e a noite inteira se rejubilava. O santo parou diante do presépio e suspirou, cheio de piedade e de alegria. A missa foi celebrada ali mesmo no presépio, e o sacerdote que a celebrou sentiu uma piedade que jamais experimentara até então.

O santo vestiu dalmática, porque era diácono, e cantou com voz sonora o santo Evangelho. De fato, era "uma voz forte, doce, clara e sonora", convidando a todos às alegrias eternas: Depois pregou ao povo presente, dizendo coisas maravilhosas sobre o nascimento do Rei pobre e sobre a pequena cidade de Belém. Muitas vezes, quando queria chamar o Cristo de Jesus, chamava-o também com muito amor de "menino de Belém", e pronunciava a palavra "Belém" como o balido de uma ovelha, enchendo a boca com a voz e mais ainda com a doce afeição. Também estalava a língua quando falava "menino de Belém" ou "Jesus", saboreando a doçura dessas palavras.

Multiplicaram-se nesse lugar os favores do Todo-Poderoso, e um homem de virtude teve uma visão admirável. Pareceu-lhe ver deitado no presépio um bebê dormindo, que acordou quando o santo chegou perto. E essa visão veio muito a propósito, porque o menino Jesus estava de fato dormindo no esquecimento de muitos corações, nos quais, por sua graça e por intermédio de São Francisco, ele ressuscitou e deixou a marca de sua lembrança. Quando terminou a vigília solene, todos voltaram contentes para casa.

domingo, 23 de dezembro de 2007

AFA KIDS - Somente sobre gatos


Como se tira leite de gato?

R.: Puxando o pires.Uma casa tem quatro cantos, cada canto tem um gato, cada gato vê três gatos.

Quantos gatos há na casa?

R.: quatro gatos.


Gato escaldado

A menina pergunta para a mãe: - Mãe, posso dar banho no gato?A mãe responde:- Claro que pode, filha.Depois que a menina deu banho no gato, ela disse pra mãe:- Mãe! O gato morreu!- Você sabia que ele não gostava de água - disse a mãe.A filha explicou:- Mas não foi a água que matou o gato! Foi na hora de torcer ele!


Gato no espeto

A vizinha abre a porta e vê que é o Joãozinho. O garoto fala:- D. Maria, posso entrar em seu quintal?Então ela responde:- Não! Deixa que eu vou. O que caiu lá desta vez?- Minha flecha!- Onde ela está?- Espetada no seu gato!


Qual é a diferença entre o gato e a Coca-cola?

R.: é que o gato mia e a Coca-cola "light".


Um gato caiu no poço. Como ele saiu?
R.: molhado.


Gato malandro

Um gato estava caçando um rato. Depois de muita correria, o rato se esconde em sua toca e escuta um latido: - Au! Au! Au!Pensando que estava salvo, o rato sai da toca e o gato abocanha ele!Antes de ser engolido, o rato pergunta pro gato:- Mas e o cachorro que estava aqui?E o gato:- Pois é, meu filho... Hoje em dia, quem não fala dois idiomas não sobrevive!


Gato esperto

Seu Manuel estava cansado de seu gatinho e decidiu levá-lo embora. Colocou o gato em um saco de pano, jogou-o dentro do carro e levou para bem longe.Quando chegou em casa, o gato estava deitado no sofá. Nervoso, Seu Manuel pegou o gato, colocou no carro e levou para mais longe. Quando chegou, o gato estava deitado no sofá. Ele ficou muito irritado, pegou o gato novamente, colocou no carro e levou ainda mais longe.Depois de duas horas, Manuel ligou para casa e perguntou à Maria:- Maria, o gato voltou?- Voltou - respondeu Maria. - Então põe ele no telefone para me explicar o caminho de casa, que eu estou perdido!

O Segundo Cérebro

DRAUZIO VARELLA

A síndrome do intestino irritável já foi vista como distúrbio alimentar provocado pelo estresse
O INTESTINO é um órgão tão temperamental que os fisiologistas o consideram nosso segundo cérebro.A seleção natural elegeu mecanismos neurológicos de alta complexidade para assegurar contrações e relaxamentos harmoniosos da musculatura intestinal, com a finalidade de fazer progredir o bolo alimentar: as ondas peristálticas.
Disposta ao longo do tubo digestivo, uma extensa circuitaria de neurônios conectada com o cérebro e com a medula espinhal controla o ritmo dessas ondas. Hormônios e mais de trinta neurotransmissores modulam os impulsos nervosos que trafegam de um neurônio para outro, para proceder ao ajuste fino da movimentação intestinal.
Quando os alimentos caem no estômago, esses neurotransmissores disparam o reflexo gastrocólico, verdadeira ordem para que as alças do intestino iniciem o movimento.Um dos neurotransmissores mais atuantes nessa transmissão de mensagens é a serotonina. Como conseqüência, fatores que alteram a produção de serotonina ou modificam as características dos receptores aos quais ela se liga causam não apenas transtornos psicológicos, mas desorganizam as ondas peristálticas e podem provocar obstipação (prisão de ventre), diarréia, dispepsia e a síndrome do intestino irritável.Estudos mostram que de 10% a 20% dos adultos se queixam de obstipação, e que a incidência nas mulheres é duas vezes maior.
Há dois tipos de obstipação crônica: o primeiro é caracterizado por lentidão do trânsito; no segundo, a freqüência das evacuações pode estar normal ou mesmo aumentada, mas o volume é reduzido e as fezes são difíceis de eliminar. Nos dois casos, fica a sensação de esvaziamento incompleto do conteúdo intestinal.Existe uma tendência entre os gastroenterologistas de considerar a obstipação crônica parte da chamada síndrome do intestino irritável.Antigamente conhecida como "colite nervosa" ou "síndrome do cólon irritável", nela não encontramos lesões patológicas, mas alterações no mecanismo de sinalização mediado pelos neurotransmissores e por seus receptores, que interferem com as ondas peristálticas, modificando os hábitos digestivos.O diagnóstico é feito clinicamente, depois que o médico ouviu as queixas, pediu exames e excluiu a possibilidade de enfermidades mais graves.
Sintomas como diarréia e prisão de ventre podem ocorrer no câncer de cólon e em doenças inflamatórias como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn, condições que exigem a realização de colonoscopia, para visualizar e colher amostras do revestimento interno do intestino grosso.Vários critérios foram estabelecidos para padronizar o diagnóstico da síndrome: dores abdominais aliviadas ao evacuar, fezes amolecidas, evacuações mais freqüentes quando as dores se instalam, distensão abdominal, presença de muco nas fezes e sensação de que a evacuação foi incompleta.
Muitas vezes, os portadores dessa sintomatologia só buscam ajuda após o uso crônico de laxantes, lavagens e tratamentos caseiros inúteis.São aconselháveis, em todos os casos: hidratação adequada, atividade física, alimentar-se em intervalos regulares e usar o banheiro sempre no mesmo horário para tentar estabelecer um ritmo.Evitar comidas picantes, muito salgadas, com excesso de condimentos ou conservantes, doces concentrados e alimentos que provocam flatulência (feijão, grão de bico, repolho etc.).
É preciso cuidado com o leite: 60% a 70% daqueles com mais de 60 anos apresentam algum nível de intolerância à lactose.O consumo de fibras deve ser estimulado em caso de obstipação, mas evitado se houver diarréia. As fibras solúveis, como as encontradas em polpas de frutas e alguns cereais, ajudam a formar e compactar o bolo fecal. As insolúveis, presentes na casca das frutas, em alguns cereais e em todas as verduras, não têm capacidade de compactá-lo e funcionam como laxantes.
Embora sempre úteis, essas medidas podem ser insuficientes para controlar os sintomas: boa parte dos pacientes necessita de tratamento medicamentoso.
Não vai longe o tempo em que a síndrome do intestino irritável era interpretada como simples distúrbio alimentar provocado pelo estresse, em pessoas neurastênicas. Hoje, sabemos que se trata de uma doença crônica resultante de alterações neuroquímicas que interferem no ritmo dos movimentos peristálticos. O tratamento exige cuidados dietéticos, orientação médica e até medicamentos de uso prolongado.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Compareça à Festa de Confraternização e concorra a valiosos prêmios

Reviva momentos como esse.


Se você for a Festa de Confraternização concorrerá aos seguintes prêmios:

Uma passagem de qualquer estado do Brasil a Salvador, para participar da próxima Convenção da AFA a se realizar em outubro de 2.008.

Dois Abadás do Nana para o Fortal 2.008

Para concorrer aos prêmios os pretendentes deverão estar presentes à nossa Festa de Confraternização no dia 27 de dezembro no Nazinha Buffet, Rua Valdetário Mota, 1535, fone 32652008, Aldeota, Fortaleza/Ce, a partir das 20 horas.
Alguns dos sorteios serão destinados apenas aos sócios e esses sócios deverão estar em dia com o pagamento da mensalidade. Outros prêmios, serão para qualquer pessoa presente à Festa, seja sócio, dependente de sócio ou convidado.

Sócios residentes em outros estados que não estiverem presentes à Festa também concorrerão.

O regulamento do sorteio será divulgado neste Blog. Fiquem atentos e compareçam à Festa.

E vamos todos à próxima Convenção em Salvador!!!

Saddam "ameaça" comparecer à Festa de Confraternização

Sardinha, violonista do Fausto Nilo e seu sósia Saddam Hussein



Não se assustem!




Trata-se apenas do violonista Tarcisio Sardinha que guarda uma incrível semelhança física com o falecido ditador Iraquiano.

Sardinha foi convidado para abrilhantar nossa festa, o que esperamos acontecer. Ele tem um currículo invejável no cenário musical cearense, sendo o principal acompanhante do grande compositor Fausto Nilo.


As Qualidades de uma Empreendedora




Antes de pensar em se aventurar no mundo dos que não têm chefe, descubra se você possui as qualidades indispensáveis para abrir seu próprio negócio

Um futuro melhor, desfrutar de uma vida mais confortável, não ter de enfrentar o fantasma do desemprego e trabalhar com prazer. Pois é, estes são apenas alguns dos motivos que levam muitas brasileiras a abrir seu próprio negócio. Só que, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), de cada 100 empresas paulistas que são abertas, 31 fecham no seu primeiro ano de vida e 60% delas não ultrapassam o quinto ano. Mas, por que isso acontece?

Deixando de lado os impostos, que sugam boa parte dos lucros, e as dificuldades intrínsecas da economia do país, muitas vezes o negócio não dá certo porque a dona tinha um sonho na cabeça, mas não as competências necessárias para tocá-lo. Por isso, antes de se aventurar no mundo dos sem-chefe, é preciso que você saiba, exatamente, até onde vai seu tino empreendedor, para não sofrer posteriormente.

É necessário planejar
Seu plano de carreira tem algo a ver com a estrutura de cargos da companhia em que você está atualmente? Se a resposta é sim, sinto muito dizer, mas, de acordo com Leila Navarro, especialista em comportamento humano e presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Capital Humano (IPEDESCH), você não tem um objetivo profissional adequado para esses imprevisíveis tempos pós-globalização, em que tudo, a começar pelas empresas, muda a cada dia.

“Acredito que ao vincular sua ascensão ao organograma, o profissional passa a viver de olho no cargo acima do seu, o que restringe a visão de suas possibilidades de carreira”, esclarece a especialista. Por essa lógica, o vendedor que almeja chegar a diretor- comercial trabalhará para ser promovido a supervisor, depois gerente de um setor, em seguida ser nomeado gerente-regional e, por fim, conquistar a posição de diretor-comercial. Agora, se no meio do caminho houver uma reestruturação nos departamentos, se ela for incoporada ou adquirida por outra, será que esse projeto continuará valendo? E se o colaborador for transferido de setor ou mesmo dispensado, será que terá de começar tudo de novo?

Eis o inconveniente de atrelar o projeto de carreira à estrutura de cargos da empresa: se muda alguma coisa na companhia, é preciso alterar o plano também. E do jeito que as organizações são obrigadas a adaptar-se às exigências de um mercado cada vez mais competitivo, não é de se estranhar que façam transformações com alguma freqüência.

Desenvolvimento
Uma trajetória profissional não pode ser vista como uma sucessão de cargos, mas sim um processo de desenvolvimento em que a pessoa adquire cada vez mais competências e assume novas responsabilidades.

O vendedor que começa gerindo uma carteira de clientes almejaria administrar as vendas de uma equipe, depois as de um território e por fim as de toda uma corporação. Que produto irá vender, que grupo ou território irá coordenar, até mesmo em que companhia irá trabalhar, tanto faz, pois essa estratégia permite adaptar-se facilmente tanto a modificações estruturais como de mudança de empresa.


Reflexão
Hoje, a carreira deve ser considerada como uma trajetória de desenvolvimento pessoal, que independe de onde você esteja. É assim que você vê a sua? Ela é vulnerável às mudanças do mercado ou pode desenvolver-se não importa onde nem como?

Se até hoje você não parou para pensar nessas questões, chegou a hora de refletir sobre o rumo que tem seguido. Questione qual é a sua meta, onde está sua motivação, o que faria se fosse dispensada amanhã, se você tem atitude empreendedora, para onde está indo, o que quer, o que está fazendo com você. “Costumo dizer que o objetivo de fazer perguntas não é propriamente obter respostas, e sim voltar o foco para nós mesmos” ressalta Leila Navarro, que completa: “No seu lugar, eu começaria a me indagar exatamente agora, porque amanhã nunca se sabe o que pode acontecer...

Fuja da Ressaca


Vale a pena ter dores de cabeça, enjôo e náuseas?


Se a resposta for sim, então preste atenção em algumas dicas para evitar esses problemas todos quando você enfiar o pé na jaca.


Por Katia Deutner


Daqui para frente é só festa. Do trabalho, dos amigos da faculdade, da família... e você anda colocando o pé na jaca? Acordou se sentindo mal, depois de beber demais na noite anterior? A cabeça parece que vai estourar e suas roupas estão molhadas de tanto suor... É, a ressaca é cruel. O álcool desidrata o corpo e elimina os sais minerais do organismo, causando as dores de cabeça. A bebida também aumenta a acidez do sangue (conhecido como acidose), gerando os enjôos e a sudorese excessiva.


“A ressaca acontece porque o álcool ingerido vai direto para fígado, onde é metabolizado. De lá passa pela corrente sangüínea, e por fim, chega ao cérebro, estimulando a produção de algumas substâncias que geram desconforto”, acrescenta a nutricionista Cristiane Novatto, da Clínica Dicorp (RJ).


Uma ressaca normalmente não dura mais do que 24 horas, mas se isso acontecer e você toma porre com freqüência, é melhor procurar um médico. Os sintomas podem aparecer algum tempo depois do último gole ou no outro dia. “As bebidas alcoólicas provocam muita secreção gástrica e irritação no fígado, queimação e náuseas. Além do mais, ocorre um tipo de inchamento na cabeça, causando dores”, acrescenta a nutricionista.


A ressaca é perigosa e causa desidratação e desconforto gástrico. A primeira sugestão que te damos se você, digamos, bebeu além da conta é: vomite. Sentiu vontade, coloque tudo para fora. Isso irá te ajudar muito, pois faz com que seu corpo se livre das toxinas que o prejudicam. E de nada adianta ingerir uma aspirina, que também prejudica o organismo.

Para evitar, o melhor mesmo é não beber em demasia. Mas se você quiser amenizar seus efeitos, siga nossos conselhos:


- Coma antes e durante a bebedeira. O corpo precisa de energia para limpar o álcool que você mesmo ingeriu.

- Alterne a bebida com água ou refrigerante. Isso ajuda a não desidratar o organismo.

- Tome uma colher de azeite antes de beber. A gordura forma uma capa protetora da mucosa do esôfago e do estômago, diminuindo a absorção e a agressão do álcool nestes tecidos.

- Perceba os seus limites. As pessoas possuem resistências diferentes ao álcool - umas mais sensíveis, outras mais tolerantes.


Alguns passos para aliviar:
- Ao acordar, beba dois copos de água

- isso ajuda a melhorar a desidratação causada pelo álcool.

- Repouse, repouse e repouse. O descanso ajuda a amenizar.

- Tome suco de laranja ou de tomate. Eles contêm um açúcar chamado frutose, que acelera o metabolismo do álcool no organismo.

- Ou então, tome sucos de mamão, maçã, pêssego ou pêra, que são depurativos e hidratantes.

- Se preferir, beba café, uma ou duas xícaras. A cafeína produz vasoconstrição (contrai os vasos sangüíneos dilatados do cérebro), fazendo com que você se sinta melhor. Só não exagere na dose: o café funciona como diurético e você pode ficar ainda mais desidratado.

- Faça uma alimentação leve e de fácil digestão, afinal, o seu organismo já trabalhou demais para processar o álcool.

- Para rebater, coma uma tigela de canja de galinha, que ajuda a repor o potássio e o sal perdido pelo corpo durante a ingestão de álcool.

- Se preferir, tome uma vitamina de banana, que também repõe o potássio. Adicione duas colheres de sopa de mel no preparo e potencialize a ação da fruta.

- Evite contato com a luz. A ressaca aumenta a sensibilidade à luminosidade.

- Não tome nada de sucos ácidos e vitaminas à base de leite.


Fonte: Livro 1.001 Remédios Caseiros - Tratamentos confiáveis para promover a sua saúde no dia-a-dia, da Seleções Reader’s Digest, e Cristiane Novatto, nutricionista. Consumo seguroPara você não dar vexame nas festas de final de ano e nem nas outras que virão, tome apenas duas doses (30g) por dia de álcool (se for homem) ou apenas uma dose (15g) para as mulheres. Isto significa que um homem pode consumir por dia duas latas de cerveja ou duas taças de vinho ou duas doses de destilados e a mulher, metade disso. Importante: o limite diário nunca muda.


EFEITOS NO CORPO

Os principais efeitos do álcool ocorrem no sistema nervoso central, onde suas ações ficam parecidas com as dos anestésicos. Os efeitos do álcool nas pessoas são bem conhecidos e incluem: dificuldade para falar, tontura, falta de coordenação motora, aumento da autoconfiança e euforia. O efeito sobre o humor varia de pessoa para pessoa, e a maioria delas fica mais barulhenta e desinibida, além de perder a capacidade de raciocinar logicamente. Esses efeitos favorecem os derrames e podem levar à demência. O álcool também contribui para a retenção de líquido, o que pode provocar hipertensão e predispõe a problemas cardiovasculares, como arritmias e infarto. O fígado é outro órgão bastante afetado pelo álcool. Além da cirrose causada pelo uso abusivo, que é um bloqueio dos canais sangüíneos, a bebida também pode levar a uma hepatite alcoólica, que deixa cicatrizes permanentes e pode matar. Inflamações no pâncreas também podem ocorrer. As gastrites e úlceras, bem como a dificuldade de absorção de nutrientes, são outras ameaças ao corpo de quem bebe. Por fim, o excesso de álcool leva à disfunção erétil no homem e a alterações hormonais na mulher, que podem provocar infertilidade.


Importante: grávidas não devem ingerir álcool em hipótese alguma, pois podem comprometer o desenvolvimento da criança ou induzir a um aborto.

Fotos: Stockbyte e Photodisc/Getty Image

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

REFLEXÃO

O dia mais belo – Hoje
A coisa mais fácil – Errar
O maior obstáculo – O Medo
O maior erro – O Abandono
A raiz de todos os males – O Egoísmo
A distração mais bela – O Trabalho
A pior derrota – O Desânimo
Os melhores professores – As Crianças
A primeira necessidade – Comunicar-se
O que lhe faz mais feliz – Ser útil aos demais
O pior defeito – O mau humor
A pessoa mais perigosa – A mentirosa
O sentimento mais ruim – O Rancor
O presente mais bonito – O Perdão
O mais imprescindível – O Lar
A rota mais rápida – O caminho certo
A sensação mais agradável – A Paz interior
Maior proteção efetiva – O Otimismo
A maior satisfação – O dever cumprido
A força mais potente do mundo – A Fé
As pessoas mais necessárias – Os Pais
A mais bela de todas as coisas – O Amor

(AUTOR DESCONHECIDO)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Dicas de Português: Grafia e afins


Por Paulo Ramos
Paulo Ramos é jornalista, professor e consultor de língua portuguesa do Grupo Folha-UOL

Sobre ortografia, que atire a primeira pedra quem nunca cometeu alguma gafe ligada à escrita. Eu sou o primeiro a dizer que já cometi. Mesmo assim, sabemos todos que é algo que não deve ocorrer. Muitas vezes, o problema está mais relacionado à falta de revisão do texto ou a um descuido pontual do que a um desconhecimento do assunto.

Alguns casos que "escaparam" nas matérias do UOL, segundo os internautas:
- turqueza / turquesa-
si ganhar / se ganhar
- trumpete / trompete
- assessórios no sentido de acessórios
O mesmo cuidado vale para a acentuação das palavras:
- pratica no sentido de prática
- icone / ícone
- traduzí-lo / traduzi-lo.

Não apareceu na lista dos leitores, mas incluiria o caso do trema, que, até este momento, não caiu.

Outra situação envolve semelhanças entre formas de escrita. É o que chamei no início de "armadilhas" da língua.

Algumas listadas pelos internautas:
- eles vêm (de vir) / eles vêem (de ver)
- mal / mau
- tráfico no sentido de tráfego (este caso aparece duas vezes)
- há (tempo passado) /
a- trás no sentido de traz.
Novamente, parte dos problemas poderia ser resolvida com releitura do texto.

Dicionário de Profissões: Direito

Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os cerca de mil cursos de Direito existentes no país formam 120 mil bacharéis por ano. Mas nem todo bacharel em Direito se torna advogado.
É possível seguir a carreira jurídica, em órgãos públicos. Nesse caso, a não ser para a carreira na magistratura, é dispensável o exame da OAB, mas o ingresso depende de concurso público. Seja na carreira de advocacia, seja na jurídica, o bacharel zela pelas boas relações entre cidadãos, empresas e poder público.
Ele analisa disputas e conflitos com base no que estabelecem a Constituição e as demais leis do país. Defende os interesses de indivíduos, empresas e da sociedade em geral, em diversos campos, como direito penal, civil, previdenciário, trabalhista, tributário e comercial.

O curso
O currículo da graduação é generalista e enfatiza as Ciências Humanas. Os três primeiros anos são essencialmente teóricos, com aulas de português, sociologia, teoria do estado e economia, além de matérias específicas do Direito: direito civil, constitucional, penal, comercial e medicina legal.
Nos trabalhos práticos, o aluno atua como juiz ou advogado em simulações de julgamentos. Em geral, a carreira e a especialização a ser obtida numa pós-graduação começam a ser definidas no quinto ano, na escolha das disciplinas de formação específica.São obrigatórios o estágio e uma monografia para obter o diploma. A duração média do curso é de cinco anos.
A OAB publica em seu site (www.oab.org.br) uma lista dos cursos recomendados e o desempenho dos alunos dessas instituições de ensino no exame.

Barbarizantes e Barbarizados

Muito interessante!

NELSON MOTTA

Muito antes de Colombo, os astecas criaram no México uma civilização rica e poderosa, com belíssima arquitetura, vastos conhecimentos de astronomia e matemática e um sistema político, religioso e militar articulado e eficiente, que dominava toda a região.

No século 15, sua capital, Tenochtitlan, tinha 200 mil habitantes e fora construída num lago a 4.000 metros de altitude, com ilhas ligadas por pontes e canais, como uma Veneza artificial, dotada de sistema de água e esgoto e inexpugnável.

Em muitos campos científicos, sua cultura e prática estavam séculos à frente da dos europeus.Nesse tempo, Lisboa tinha 60 mil habitantes, uma média de dois banhos por ano, as ruas eram imundas de dejetos, o povo era pobre, assolado pelo frio, pela fome, pelas pestes e pelas guerras.

Em 1480, um sábio asteca concluiu, observando os astros, que a Terra era redonda. Construiu uma grande embarcação, cruzou o Atlântico com uma tripulação de oito homens e descobriu a Europa. E se horrorizou com a sujeira, os corpos ardendo nas fogueiras da Inquisição, as guerras e as doenças devastadoras, por um Deus ávido de sangue.
Eram uns bárbaros, concluiu o asteca. E voltou para casa convencido de que, cedo ou tarde, os fedorentos chegariam ao México com suas caravelas e canhões, atraídos pelas lendas de ouro e riquezas.

A melhor estratégia era conquistá-los e civilizá-los antes que eles o fizessem, ele adverte o imperador, pedindo-lhe uma esquadra e um exército para a invasão. Os bárbaros tinham um fabuloso animal bélico, o cavalo. E uma prodigiosa invenção que os levava a toda parte: a roda.Como seria o "Novo Mundo" dos astecas na velha Europa? É o eletrizante enredo do romance "O Conquistador", do argentino Federico Andahazi

Tecnologia limpa


As invenções mais essenciais da higiene pessoal

Papel higiênico
Por séculos, a limpeza íntima foi feita com folhas, sabugos de milho – ou com a mão. A primeira fábrica de papel higiênico surgiu nos Estados Unidos, em 1857 – e o produto demorou a vencer a resistência do mercado.

Banho
Os romanos tinham casas de banho, que caíram em desuso na Europa medieval. A prática de lavar o corpo só seria efetivamente retomada a partir do século XIX. Em 1867, o francês Merry Delabost inventou o chuveiro. Pois é, um francês.

Privada
A primeira privada, ainda muito rudimentar, foi inventada para o uso da rainha Elizabeth I, da Inglaterra, no século XVI. Mas foi em 1884 que o inglês George Jennings criou o modelo moderno, com descarga.

Sabonete
O sabão já era conhecido pelo menos desde o antigo Egito – embora os romanos não o utilizassem. Por muito tempo, porém, foi um artigo de luxo. Sua popularização plena só se deu no século passado, por obra da produção industrializada americana.

Cuidados dentários
As primeiras escovas de dentes datam do século XV, provavelmente inventadas na China. Mas pastas variadas, feitas de vegetais, já eram usadas na limpeza bucal dos antigos egípcios e indianos. As pastas modernas, alcalinas, surgiram nos Estados Unidos, no início do século XX.
História suja

Grandes personagens que não eram amigos da água


Vasco da Gama (1460-1524)
O navegador português levantou reações enojadas em sua viagem à Índia. Os indianos pediram que ele só falasse com a mão na frente da boca, para conter o bafo.

Napoleão (1769-1821)
O imperador era asseado – mas encontrava estímulo erótico no cheiro do corpo. Em uma de suas campanhas militares, escreveu a sua mulher, Josefina: "Retorno a Paris amanhã. Não se lave".

Luís XIV (1638-1715)
O rei francês só tomava banho por ordem médica e vivia no imundo palácio de Versalhes, onde as fezes eram recolhidas dos corredores só uma vez por semana

Dom João VI (1767-1826)
O rei português que instalou sua corte no Rio de Janeiro em 1808 detestava banho e costumava vestir a mesma roupa até que apodrecesse
Isabel (1451-1504)
Relatos palacianos dão conta de que a rainha espanhola que comissionou a viagem de Cristóvão Colombo só tomou dois banhos de corpo inteiro em toda a vida

Séculos de Imundície

Novos livros sobre os hábitos de higiene mostram que a humanidade sobreviveumais de 1 000 anos sem banho

Jerônimo Teixeira

Na escala da história humana, o hálito perfumado, o cabelo sedoso, a axila desodorizada (e depilada, se feminina) são novidades absolutas. A higiene pessoal, tal como é concebida hoje na maioria dos países, só se estabeleceu em efetivo no século XIX. Antes disso, as pessoas não apenas toleravam a sujeira como ainda, muitas vezes, se compraziam com ela. A evolução dos cuidados íntimos deu-se aos trancos, com pequenos avanços seguidos de longos recuos. E até mesmo produtos de utilidade óbvia, como o papel higiênico (que recém-completou 150 anos), não só demoraram a ser inventados como encontraram resistência para ser aceitos. Dois livros lançados na Inglaterra e nos Estados Unidos, Clean – A History of Personal Hygiene and Purity (Limpo – Uma História da Higiene Pessoal e da Pureza), da inglesa Virginia Smith, e The Dirt on Clean (algo como O Lado Sujo da Limpeza), da canadense Katherine Ashenburg, reconstituem a trajetória da higiene na civilização ocidental. Com detalhes sórdidos – e anedotas sujas.

Virginia Smith, pesquisadora associada do Centro de História da Saúde Pública da London School of Hygiene and Tropical Medicine, tomou um caminho mais acadêmico, que parte de considerações biológicas sobre os cuidados de macacos e outros mamíferos com o corpo para então compor a moldura histórica mais ampla. Katherine Ashenburg, jornalista que já havia escrito um livro sobre as práticas de luto ao longo dos séculos, toma um caminho mais cultural, discutindo os hábitos íntimos de uma larga galeria de personagens (veja quadro nas págs. 194 e 195). As duas obras coincidem em uma constatação potencialmente polêmica: o cristianismo representou um retrocesso na história da higiene. Praticamente todas as civilizações da Antiguidade deram grande valor ao cuidado com o próprio corpo e com o bem-estar físico. Os egípcios já fabricavam sabão. A religião grega previa uma série de libações antes de sacrifícios animais e refeições, e o banho era uma instituição cotidiana, registrada até nos mitos – em seu retorno da Guerra de Tróia, Agamenon é assassinado na banheira por sua mulher, Clitemnestra. O Império Romano criou aquedutos para abastecer suas principais cidades. O romano abastado freqüentava diariamente os banhos públicos, onde o corpo era lavado em uma sucessão de piscinas com temperaturas variadas e esfregado vigorosamente – não se usava sabão – para retirar todas as sujeiras. Tudo isso desapareceu com a queda do império e a prevalência dos cristãos.

É claro que o banho não sumiu da paisagem européia da noite para o dia. Katherine Ashenburg observa que alguns dos primeiros patriarcas do cristianismo, como o teólogo Tertuliano e os santos Agostinho e João Crisóstomo, ainda freqüentavam a casa de banho. Aos poucos, porém, esses locais foram sendo associados ao pecado e à dissolução dos costumes pagãos. Mais voltado para a interioridade do que o judaísmo, o cristianismo desconfiava de qualquer atenção conferida ao próprio corpo. Místicos mais extremados como São Francisco de Assis consideravam a sujeira um modo de penalizar o próprio corpo, aproximando o espírito de Deus (o mesmo São Francisco, no entanto, era conhecido pelo desprendimento com que lavava as feridas de leprosos). Ao codificar no século VI algumas das regras da vida monástica, são Bento determinou que só os monges doentes ou muito velhos fossem autorizados a se banhar. Na maioria dos conventos e monastérios da Europa medieval, o banho era praticado duas ou três vezes ao ano, em geral às vésperas de festas religiosas como a Páscoa e o Natal. Supõe-se que a média de banhos entre a população que vivia fora do claustro não tenha sido muito superior.

Uma vez perdida na poeira medieval, a prática de lavar o corpo todos os dias demoraria séculos para se restabelecer (e em alguns países europeus ainda não se restabeleceu). O banho foi no máximo uma moda episódica – cavaleiros que voltaram das cruzadas, por exemplo, trouxeram o hábito do banho quente, comum entre os muçulmanos, então muito mais asseados do que seus contendores cristãos. No século XIII, o popular Romance de La Rose, poema francês repleto de conselhos eróticos, trazia uma série de recomendações para o asseio feminino. As mulheres deveriam manter unhas, dentes e pele limpos – e, sobretudo, deveriam zelar pela limpeza da "câmara de Vênus". No século seguinte, jogos eróticos no banho também compareceriam no Decameron, do italiano Giovanni Boccaccio. O prestígio do banho, porém, parece ter sido apenas literário. O cristão europeu médio seguiu lavando o rosto e as mãos antes da refeição e esfregando seus dentes com paninhos – e a tanto se resumia sua higiene pessoal.

A transição para a era moderna não trouxe nenhuma melhora higiênica – pelo contrário, o progressivo inchaço das cidades gerou catástrofes sanitárias. Em Londres, Paris ou Lisboa, a disposição de lixo e de dejetos humanos era feita na rua mesmo. No suntuoso Palácio de Versalhes, um decreto de 1715, baixado pouco antes da morte do rei Luís XIV, estipulava que as fezes seriam retiradas dos corredores uma vez por semana – do que se deduz que o recolhimento era ainda mais esparso antes. Versalhes não tinha banheiros, mas contava com um quarto de banho equipado com uma banheira de mármore encomendada pelo próprio Luís XIV – objeto que serviria apenas à ostentação, caindo no mais absoluto desuso. Os médicos certa vez recomendaram banhos ao Rei Sol como forma de terapia para as convulsões que ele andava sofrendo – mas interromperam esse tratamento dramático quando o monarca se queixou de que a água lhe dava dor de cabeça. Acreditava-se então no poder de cura da imersão em água para certas doenças. Contraditoriamente, porém, também se atribuíam perigos ao banho: lavar o corpo todo abriria os poros, facilitando a infiltração de doenças (ironicamente, as práticas precárias da higiene pessoal facilitaram epidemias européias, como a peste e a cólera).

Significativo é um caso de 1610 envolvendo o avô de Luís XIV, Henrique IV. Esse rei fez a deferência de dispensar o duque de Sully de uma convocação para comparecer ao Palácio do Louvre. Em vez disso, foi Henrique IV que visitou Sully, para tratar de assuntos de estado – isso tudo apenas porque o duque havia se banhado recentemente e, portanto, estaria suscetível demais para sair à rua.

Outra crença curiosa do mesmo período diz respeito ao poder purificador da roupa: acreditava-se que o tecido "absorvia" a sujeira do corpo. Bastaria, portanto, trocar de camisa todos os dias para manter-se limpinho. Já no século XIX, o rei português dom João VI – o fujão que estabeleceu sua corte no Rio de Janeiro – mostrava-se descrente até da troca de camisas, que ele literalmente deixava apodrecer no corpo. A porquice de dom João VI, extraordinária até para os baixos padrões sanitários de seu tempo, está bem descrita em outro livro lançado neste ano, Passado a Limpo – História da Higiene Pessoal no Brasil, do jornalista Eduardo Bueno. Mesmo coberto de feridas e contaminações na pele, dom João VI fugia da água.

Foi só no século XIX, com a propagação da água encanada e do esgoto e com o desenvolvimento de uma nova indústria da higiene – principalmente nos Estados Unidos –, que o banho foi reabilitado. O sabão, conhecido desde a Antiguidade, mas por muito tempo considerado um produto de luxo, foi industrializado e popularizado. Em 1877, a Scott Paper, companhia americana pioneira na fabricação de papel higiênico, começou vender seu produto em rolos, formato que se mostra até hoje insuperado. O século XX prosseguiria com a expansão da higiene. Os desodorantes modernos datam de 1907 e a primeira escova de dentes plástica é dos anos 50. A divulgação de produtos e práticas de higiene pessoal passou a contar com um aliado poderoso: a publicidade. Lançado em 1917, o Kotex, tido como o primeiro absorvente íntimo feminino, foi divulgado em 1946 por um filme de animação produzido pelos estúdios Disney. "O sabonete e a publicidade cresceram juntos", diz Katherine Ashenburg em seu livro. Foi daí que surgiu a expressão em inglês que designa a telenovela: soap opera, "ópera de sabonete", referência aos patrocinadores desses programas.

Katherine sugere que o avanço da assepsia pode ter chegado a extremos, especialmente nos Estados Unidos. Alguns cientistas já aventaram a hipótese de que a superproteção com que as crianças hoje são educadas está debilitando resistências imunológicas e aumentando a incidência de doenças alérgicas. A história dos séculos sujos que nos precederam pode ser uma lição moderadora: a humanidade, afinal, sobreviveu a toda essa imundície. As vantagens de viver na era do desodorante e do fio dental mentolado são auto-evidentes, mas convém lembrar sempre a frase de Henry J. Temple, nobre inglês da virada do século XVIII para o XIX: "Sujeira é só matéria fora do lugar".