sábado, 28 de julho de 2012

Para o bem e para o mal


Muito interessante!





Uma mulher que trabalhava numa empresa havia muitos anos, caiu em desespero.
Estava tão depressiva que poderia ter um esgotamento nervoso.
Seu médico, buscando um diagnóstico, lhe perguntou:
- Como se chama a jovem que trabalha ao seu lado?
- Cíntia, respondeu ela, sem entender.
- Cíntia do quê?
- Eu não sei.
- Sabe onde ela mora?
- Não.
- O que ela faz?
- Também não sei.
O médico entendeu que o egoísmo estava roubando a alegria daquela pobre mulher.
- Posso ajudá-la, mas você tem que prometer que fará o que eu lhe pedir.
- Farei qualquer coisa! Afirmou ela.
- Em primeiro lugar, faça amizade com Cíntia. Convide-a para jantar em sua casa. Descubra o que ela está almejando na vida, e faça alguma coisa para ajudá-la.
- Em segundo lugar, faça amizade com seu jornaleiro e a família dele, e veja se pode fazer alguma coisa para ajudá-los.
- Em terceiro, faça amizade com o zelador de seu prédio e descubra qual é o sonho da vida dele.
- Em dois meses, volte para me ver.
Ao fim de dois meses, ela não voltou, mas escreveu uma carta sem sinal de melancolia ou tristeza.
Era só alegria!
Havia ajudado Cíntia a passar no vestibular.
Ajudou a cuidar de uma filha doente do jornaleiro.
Ensinou o zelador a ler e escrever, pois era analfabeto.
"Nunca imaginei que pudesse sentir alegria desta maneira!", escreveu ela.
Os que vivem apenas para si mesmos, nunca encontrarão a paz e a alegria, pois somos chamados por Deus para ser benção na vida dos outros.
Você já conhecia este segredo?
Pense nisso.

Enviado por Arlindo de Almeida Simões, Fortaleza/Ce.
(algo grandioso assim, só poderia ter vindo dele)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

GREVE FEMININA

As mulheres, em reunião mundial, resolveram fazer uma Greve Geral contra os homens. Decretaram que, a partir daquela data, não iriam fazer mais nada em casa. Três meses depois, em outra reunião, elas iriam contar o que aconteceu a partir desta decisão. Primeiro, a francesa: Quando eu cheguei em casa fui logo dizendo ao meu marido: "A partir de hoje não faço mais nada aqui em casa. Não cozinho um grão de arroz..." No 1º dia não vi nada. No 2º dia não vi nada. No 3º dia já o vi cozinhando seu arroz, fritando ovo... e ele está pensando em abrir uma rotisserrie!!! Aí a americana contou: Quando cheguei em casa fui logo avisando a novidade: "Não lavo mais uma peça de roupa. No 1º dia não vi nada. No 2º dia também não vi nada. No 3º dia já o vi indo para o tanque, lavando suas cuecas.... ele já tem um sócio pra abrir uma lavanderia!!! Aí foi a vez da brasileira, Chegando em casa já fui logo gritando forte: "Não faço mais coisa nenhuma aqui em casa, mas nada mesmo..." No 1º dia não vi nada. No 2º dia não vi nada. No 3º dia continuei não vendo nada.. No 4º dia fui voltando a enxergar, o olho já foi desinchando, e já dava até pra ver o vulto dos meninos!!! Enviada por Arlindo Almeida/Fortaleza

terça-feira, 24 de julho de 2012

ANIVERSÁRIO DE TERESA

Hoje aniversaria nossa Querida Prima e Vice-Presidente da AFA Teresa Cristina. A AFA deseja a Teresa Muitos anos de vida e Sucesso nessa bela caminhada que é a sua Vida. Parabéns Prima, Amamos Você. A DIRETORIA

GERAÇÃO Y

Eles já foram acusados de tudo: distraídos, superficiais e até egoístas. Mas se preocupam com o ambiente, têm fortes valores morais e estão prontos para mudar o mundo Rita Loiola
Priscila só faz o que gosta. Francis não consegue passar mais de três meses no mesmo trabalho. E Felipe leva a sério esse papo de cuidar do meio ambiente. Eles são impacientes, preocupados com si próprios, interessados em construir um mundo melhor e, em pouco tempo, vão tomar conta do planeta. Com 20 e poucos anos, esses jovens são os representantes da chamada Geração Y, um grupo que está, aos poucos, provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos. "Tudo é possível para esses jovens", diz Anderson Sant'Anna, professor de comportamento humano da Fundação Dom Cabral. "Eles querem dar sentido à vida, e rápido, enquanto fazem outras dez coisas ao mesmo tempo." Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1978 e 1990. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. "Minha prioridade é ter liberdade nas minhas escolhas, fazer o que gosto e buscar o melhor para mim", diz a estudante Priscila de Paula, de 23 anos. "Fico muito insatisfeita se vejo que fui parar em um lugar onde faço coisas sem sentido, que não me acrescentam nada." A novidade é que esse "umbiguismo" não é, necessariamente, negativo. "Esses jovens estão aptos a desenvolver a autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito", afirma Anderson Sant'Anna. "Questionando o que é a realização pessoal e profissional e buscando agir de acordo com seus próprios interesses, os jovens estão levando a sociedade a um novo estágio, que será muito diferente do que conhecemos." Nessa etapa, "busca de significado" é a expressão que dá sentido às coisas. Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Na questão "qual pessoa gostariam de ser?", a resposta "equilibrado entre vida profissional e pessoal" alcançou o topo, seguida de perto por "fazer o que gosta e dá prazer". O estudo, desenvolvido por Ana Costa, Miriam Korn e Carlos Honorato e apresentado em julho, tentou traçar um perfil dessa geração que está dando problema para pais, professores e ao departamento de RH das empresas. No trabalho, é comum os recém-contratados pularem de um emprego para o outro, tratarem os superiores como colegas de turma ou baterem a porta quando não são reconhecidos. "Descobrimos que eles não são revoltados e têm valores éticos muito fortes, priorizam o aprendizado e as relações humanas", diz Miriam. "Mas é preciso, antes de tudo, aprender a conversar com eles para que essas características sejam reveladas." BERÇO DIGITAL § E essa conversa pode ser ao vivo, pelo celular, e-mail, msn, Twitter ou qualquer outra ferramenta de comunicação que venha a surgir no mundo. Essa é a primeira geração que não precisou aprender a dominar as máquinas, mas nasceu com TV, computador e comunicação rápida dentro de casa. Parece um dado sem importância, mas estudos americanos comprovam que quem convive com ferramentas virtuais desenvolve um sistema cognitivo diferente. Uma pesquisa do Departamento de Educação dos Estados Unidos revelou que crianças que usam programas online para aprender ficam nove pontos acima da média geral e são mais motivadas. "É a era dos indivíduos multitarefas", afirma Carlos Honorato, professor da FIA. Ao mesmo tempo em que estudam, são capazes de ler notícias na internet, checar a página do Facebook, escutar música e ainda prestar atenção na conversa ao lado. Para eles, a velocidade é outra. Os resultados precisam ser mais rápidos, e os desafios, constantes. É mais ou menos como se os nascidos nas duas últimas décadas fossem um celular de última geração. "Eles já vieram equipados com a tecnologia wireless, conceito de mobilidade e capacidade de convergência", diz a psicóloga Tânia Casado, coordenadora do Programa de Orientação de Carreiras (Procar) da Universidade de São Paulo. "Usam uma linguagem veloz, fazem tudo ao mesmo tempo e vivem mudando de lugar." O analista Francis Kinder, de 22 anos, não permanece muito tempo fazendo a mesma coisa. "Quando as coisas começam a estabilizar fico infeliz", diz. "Meu prazo é três meses, depois disso preciso mudar, aprender mais." Um estudo da consultoria americana Rainmaker Thinking revelou que 56% dos profissionais da Geração Y querem ser promovidos em um ano. A pressa mostra que eles estão ávidos para testar seus limites e continuar crescendo na vida profissional e pessoal. Essa vontade de se desenvolver foi apontada como fundamental para 94% dos jovens entrevistados pelos pesquisadores da FIA. Os dados refletem a intenção de estar aprendendo o tempo todo. Mas, dessa vez, o professor precisa ser alguém ético e competente. "Esse ambiente onde qualquer um pode ser desmascarado com uma simples busca no Google ensinou aos mais novos que a clareza e a honestidade nas relações é essencial", afirma Ana Costa, pesquisadora da FIA. "Não consigo conviver com gente pouco ética ou que não cuida do ambiente onde vive", diz Felipe Rodrigues, 22 anos, estudante de administração. O sentimento do rapaz é compartilhado por 97% dos nascidos na mesma época, que afirmam não gostar de encontrar atitudes antiéticas ao seu redor, de acordo com os dados da FIA. "Chegou a hora dos chefes transparentes, alguém que deve ensinar. A geração passada enxergava os superiores como seres para respeitar e obedecer. Não é mais assim." Mas, além de aprender com os superiores, eles sabem que também podem ensiná-los, em uma relação horizontal. Os jovens modernos funcionam por meio de redes interpessoais, nas quais todas as peças têm a mesma importância. "A Geração Y mudou a forma como nós interagimos", diz Ana Costa. "O respeito em relação aos superiores ou iguais existe, mas é uma via de duas mãos. Eles só respeitam aqueles que os respeitam, e veem todos em uma situação de igualdade", afirma. VIDA PESSOAL EM PRIMEIRO LUGAR § Os sinais mais claros da importância que os jovens dão aos próprios valores começam a piscar no mundo do trabalho. Como seus funcionários, as empresas estão flexibilizando as hierarquias, agindo em rede, priorizando a ética e a responsabilidade. E, se no passado a questão era saber equilibrar a vida íntima com uma carreira, hoje isso não é nem sequer questionado: a vida fora do escritório é a mais importante e ponto final. Uma oficina sobre carreiras com estudantes da Faculdade de Administração da USP mostrou que a prioridade da maioria deles é ter "estilo de vida", ou seja, integrar o emprego às necessidades familiares e pessoais - e não o contrário. "A grande diferença em relação às juventudes de outras décadas é que, hoje, eles não abrem mão das rédeas da própria vida", diz Tânia Casado. "Eles estão customizando a própria existência, impondo seus valores e criando uma sociedade mais voltada para o ser humano, que é o que realmente importa no mundo." Fonte:http://revistagalileu.globo.com

sábado, 21 de julho de 2012

"O Santo não Bateu"

Por Cleo Francisco

Antipatia à primeira vista tem explicação; saiba qual é e como agir



Todo mundo já passou por isso: conheceu alguém e a primeira impressão foi negativa. Essa repulsa instintiva pode mudar ao nos darmos a chance de conhecer melhor o indivíduo, mas também pode se confirmar. Porém, poucas pessoas param para pensar que essas sensações em relação a outra pessoa se originam em situações e fatos de nossa história pessoal. "Em geral, o comportamento do outro nos remete a algo ou alguém que não nos fez bem. É um mecanismo de alerta e defesa que nos faz dar um passo atrás, ficar espertos e observando o outro", afirma Olga Tessari, psicóloga e autora do livro "Dirija Sua Vida Sem Medo", editado por ela. 
Segundo a psicóloga, a antipatia será mais forte quanto mais desagradável tiver sido a experiência do passado. "E pode estar também relacionada a valores diferentes dos nossos. Se eu cultivar a humildade, por exemplo, vou me incomodar com pessoas esnobes. Essas diferenças podem dar espaço para que nasça a antipatia", diz a escritora. A psicóloga Daniela Levy concorda com Olga. "Se conhecermos pessoas com físico ou jeito que nos lembra alguém do passado que não nos proporcionou uma experiência positiva, projetaremos sentimentos negativos sobre ela que, às vezes, nem é desse jeito" diz Daniela.
Ambas concordam, também, quanto à importância de dar uma segunda chance à pessoa com a qual o "santo não bateu". "Essa primeira impressão nem sempre corresponde à realidade. Mas, se houver confirmação de que ela é realmente antipática, deixe para lá. Melhor não insistir. Se tiver de nascer algum sentimento positivo, acontecerá naturalmente", afirma Olga. E antes de dar outra oportunidade a quem causou essa repulsa é necessário ter disposição para olhar para si. "É importante tentar descobrir porque a pessoa desencadeou a emoção negativa. Há a possibilidade de que, nessa nova tentativa, a sensação de que a pessoa é antipática seja reforçada", afirma Daniela.

Você já sentiu antipatia à primeira vista?

Resultado parcial
Segundo Olga, é muito comum que pessoas tímidas sejam rotuladas de arrogantes. "Essas pessoas costumam ser mais isoladas, não conversam, passam essa impressão errada. Por isso, vale a pena criar uma oportunidade para mudar de ideia".

Se apesar das tentativas a pessoa ainda continua parecer antipática, o melhor é evitá-la. Se isso não for possível, lembre-se de que não temos o controle sobre os outros e não desperdice energia. "É preciso aceitar a pessoa que faz parte do nosso círculo familiar ou profissional como ela é e tentar conviver com cordialidade. Assim, evitamos problemas e sofrimento", diz Olga.

Quando você desperta a antipatia alheia
Não podemos nos esquecer do outro lado da moeda: quando nós parecemos antipáticos para as pessoas. "Também podemos ter jeitos e trejeitos que incomodam, mexem sem querer em alguma ferida, e levam alguém a lembrar uma mágoa ou situação ruim", explica Olga. Para esses casos, vale o mesmo conselho, principalmente quando temos de conviver com aqueles que não foram com nossa cara.

"Se é alguém com  quem se trabalha, por exemplo, acho interessante insistir e mostrar que você é uma boa pessoa. Se for um indivíduo que não faz diferença, é gasto de energia desnecessário", diz Daniela, lembrando que isso não deve virar uma missão de vida. "É bom tentar mostrar que se é legal, mas se não rolou, deixe correr, porque tem gente que vive em função de querer agradar e acaba não se orientando pelos próprios desejos". 
Se os "santos não batem" no trabalho
Se as pessoas antipatizam com você, humildade é importante para quem quer desfazer essa má impressão, principalmente no ambiente profissional. "É preciso ouvir com o coração aberto o porquê de as pessoas te acharem antipático. Normalmente, não há certo ou errado. Tem parte que faz sentido e outra que não faz. Mas ouvir o outro é mais positivo do que se fechar, pois afasta ainda mais as pessoas", opina Henrique Pistilli, administrador de empresas com especialização em comportamento e desenvolvimento humano.
A situação pode ser mais complexa quando essa repulsa parte do funcionário em relação ao chefe. Para Pistilli, se o superior não for uma pessoa aberta para conversar e se comunicar, a convivência se tornará complicada. "Ficará difícil mudar qualquer coisa. Nos casos mais críticos, o melhor é tentar trocar de área ou de empresa."
Não é novidade para Pistilli situações em que a postura da chefia gera antipatia nos funcionários. "Fui contratado por uma empresa cujo dono era muito tímido e controlador. Ele colocou câmeras em todas as salas para saber o que acontecia. Concluímos que ele gerava medo e antipatia nas pessoas. Tivemos de fazer um processo de mudança de cultura na companhia", conta o administrador que costuma trabalhar com instituições em momento de conflitos

Fonte: UOL/Comportamento

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ideias de presentes para oferecer a um anfitrião de uma festa

Quer esteja convidado para um jantar com mais ou menos pessoas, mais ou menos elaborado, está na hora de pensar no que poderá oferecer ao anfitrião ou anfitriã da festa. Ficam aqui algumas sugestões para presentes bem elegantes que podem fazer um enorme sucesso. Para um jantar de amigos. Em vez de bebidas brancas considere oferecer uma boa garrafa de vinho ou uma garrafa de champanhe. Outra opção pode ser um licor mais especial, pois é sempre um bom acompanhamento para a sobremesa, e uma boa forma de partilhar algo com os amigos e familiares. Se levar uma garrafa de vinho tenha em mente que poderá não ser aberta durante o jantar, pois quem planeou o jantar pode ter planeado o vinho certo para cada prato. Uma forma de demonstrar que sabe bem o que e como deve oferecer, no que diz respeito a uma garrafa de vinho deve oferece-la à temperatura ambiente (nunca fresco) e para uma de champanhe deve oferece-la da mesma forma - isto sugere que a pessoa a poderá usar noutra ocasião. Para um almoço informal. Se foi convidado para um almoço mais informal como um churrasco, pode oferecer uma garrafa de azeite extra virgem de boa qualidade, algumas compotas gourmet, ou uma cesta de fruta variada bem apresentada. O ideal para saber o que oferecer nesta ocasião é saber de antemão quais as marcas ou tipos de fruta que os anfitriões preferem, e oferecer isso de forma mais exclusiva, como por exemplo: se os anfitriões gostam muito de pimento, oferecer uma compota de pimento pode ser algo bem original. Resumindo: algo simples, mas que fuja da comum prateleira de supermercado. Para uma festa de um profissional party palnner. tente não sobrecarregar mais a pessoa, porque quem está a oferecer a festa desta natureza, é alguém que esteve a planear tudo ao detalhe, e que usualmente dá festas excecionais. Opte por enviar um bouquet ou vaso de flores frescas para o seu escritório no dia antes do evento. Isto serve para não sobrecarregar a pessoa no dia da festa à procura de um recipiente onde colocar as flores. Para quem oferece a casa num fim de semana. Por vezes a visita dura mais do que algumas horas, e pernoitar na casa de um amigo ou familiar, requer algo mais do que uma simples oferta de alimentos. Uma vela ou aromatizador de design, um conjunto de talheres para a salada em banho de prata, ou uma versão mais dispendiosa de algo consumível para a casa. Para uma família. A melhor forma de agradecer a hospitalidade de uma família é considerar oferecer algo que toda a família goste. Se optar por comida, escolha um sortido de chocolates bem variado para que todos possam gostar, neste caso a quantidade conta tanto como a qualidade. Deve sempre ter em conta que o que realmente conta é a intenção. Não é necessário gastar muito dinheiro para mostrar a sua gratidão. Se o presente for oferecido com amor sincero, quem o receber vai certamente reconhecê-lo. Fonte: www.etiquetaeboasmaneiras.blogspot.com.br

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Os riscos dos exercícios físicos intensos






Todos nós sabemos dos inúmeros benefícios dos exercícios físicos para a nossa saúde. Estamos acostumadas a orientar nossos pacientes a incluir ginástica em suas vidas como uma forma bem avaliada e comprovada de ampliar os efeitos de uma dieta balanceada e dos tratamentos medicamentosos para uma infinidade de doenças crônicas, principalmente aquelas associadas a risco cardiovascular.
No último mês de junho, uma equipe médica liderada pelo Dr Jame O'Keefe, do Hospital Saint Luke em Kansas City, conduziu um estudo que revelou algo preocupante. De acordo com o estudo, embora sejam reconhecidos os benefícios da atividade física moderada e regular, influenciando de maneira benéfica a longevidade, a saúde cardiovascular e a prevenção de doenças crônicas, exercícios físicos intensos poderiam levar a lesões miocárdicas de variada intensidade com riscos reais à vida dos atletas. O estudo foi publicado na revista médica Mayo Clinic Proceedings.
No dia 27 de março de 2012, Micah True, um famoso maratonista de 58 anos morreu subitamente durante um treino de rotina de 12 milhas, embora ele estivesse acostumado a distâncias muito maiores que essa. Micah chegava a correr 100milhas em um único dia. A autópsia do atleta revelou um coração aumentado de volume, além de lesões em seu coração que teria desencadeado uma alteração grave em seus batimentos cardíacos ou seja, uma arritmia cardíaca fatal.
De acordo com os cardiologistas que conduziram o estudo em Kansas City, o coração de Micah teria sido acometido por uma patologia desencadeada pelo excesso de atividade física e explicam o fato com semelhante ao excesso de qualquer medicamento estimulante do sistema cardiovascular. Esses medicamentos, que em doses certas protegem o coração, podem ser extremamente perigosos em doses acima das preconizadas. Assim, também, os exercícios físicos teriam o mesmo comportamento que esses medicamentos.
Os maiores riscos foram imputados às longas maratonas e provas de ciclismo, além das modalidades de triatlon. Atividade física intensiva e prolongada, com esses esportes e tantos outros praticados com a mesma intensidade, causariam lesões estruturais ao músculo cardíaco, de maneira repetitiva, por meses ou anos. A evolução de tais pequenas e múltiplas lesões seria a fibrose e quadros de arritmia cardíaca, algumas vezes fatais.
Nas conclusões do estudo em questão, seus autores afirmam que “pessoas fisicamente ativas são muito mais saudáveis do que aquelas sedentárias e que os exercícios físicos são os mais importantes itens para um estilo de vida saudável. Entretanto, o que esse trabalho científico revela é que os benefícios ocorrem numa faixa de atividade física leve a moderada e que a medida em que se intensifica mais e mais essa atividade, eles se tornam menos eficazes.” E ainda concluem que “além dos 30 a 60 minutos diários, nos alcançaríamos esse limite de benefícios e os retornos à saúde passariam a ser muito menores ou a não ocorrer.”



Fonte : Blog COMER SEM CULPA

Afinal, o que é o amor? – Por Roberto Shinyashiki

Certamente cada um de nós, pelo menos uma vez na vida, refletiu sobre o amor. Essa energia que movimenta toda a humanidade, muito mais preciosa que o ouro, e de cuja existência às vezes se duvida. É procurada nos outros, em nós mesmos, nos livros e, quando não é encontrada, leva à dolorosa sensação de solidão. Comecemos nossa reflexão vendo o que “não é amor”. Há uma confusão muito grande entre o amor verdadeiro e um produto similar, chamado ‘amor de troca’, uma conduta usada como moeda, para dar direito a cobrar determinados comportamentos dos companheiros. Exemplo típico disso é a eterna cobrança: “Eu sempre cuidei de você, agora que preciso não o tenho comigo”. O amor é uma energia que cresce dentro de nós e nos convida a estar com o outro. Quando estamos em estado de amor, torna-se inevitável agirmos de forma amorosa. Portanto, o outro, no fundo, faz-nos um favor ao se deixar amar por nós. O amor não é um convite à infelicidade. Quando, numa relação, as pessoas se sentem amarguradas, convém refletir cuidadosamente, pois o amor é uma energia que impulsiona para a vida. Quando estamos amando alguém, sentimo-nos vivos e em sintonia com o Universo. Amar não é viver assustado, procurando adivinhar o que o parceiro quer, para obter sua aprovação, ou temendo o seu mau humor. O sentimento do amor nos dignifica e nos dá a verdadeira dimensão do nosso valor; faz-nos sentir que pertencemos à raça humana e que não somos simplesmente meros complementos um do outro. Amar não é ficar parado, como um rei, esperando que o outro, pelo fato de estar sendo amado, sinta-se devedor de nosso sentimento O amor nos proporciona uma sensação de gratidão para com a existência; um sentimento de ser abençoado pela dádiva divina. E, em retribuição, somos levados a cuidar desse amor. Amar não é simplesmente ter desejo sexual que, apesar de ser algo incrível, não é o único elemento do amor. As pessoas que vêem o amor como algo puramente genital geralmente acabam por empobrecê-lo. Amar é uma viagem a ser feita com alguém, na qual, ao mesmo tempo em que desfrutamos dessa entrega, desvendamos os mistérios que ela nos apresenta a cada momento. O amor é uma força que nos leva a enfrentar todos os nossos medos, criados desde as primeiras experiências dolorosas de aproximação. Torna-nos corajosos e ousados, prontos a desafiar o tédio e o comodismo, a enfrentar o desafio do cotidiano, sem deixá-lo transformar-se em rotina. Proporciona-nos uma postura de aprendiz, concedendo-nos a suprema compreensão de que, quando somos levados pelo impulso do amor, realizamos algo. No amor, não estamos nos submetendo ao outro, mas sim obedecendo às ordens do sábio que existe dentro de nossos corações. O amor nos dá coragem para enfrentarmos todas as mensagens negativas ouvidas na infância, do tipo “homem não presta”, “mulher é complicada”, “casamento só traz sofrimento”, que poluem nossos pensamentos. Não podemos exigir a perfeição do ser amado, pois, como diz Aristóteles: “O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição”. O amor é um convite a estar com o outro, porque, como diz Francesco Alberoni: “É um estado nascente de um movimento a dois; é um querer estar compartilhando alegrias e dores, problemas e soluções com o ser amado”. O amor leva-nos a respeitar a nossa própria individualidade e a do outro, pois, como diz Rajneesh: “Viver é como o ciclo respiratório. Na inspiração entra-se em contato consigo próprio, é o estar só, é o momento em que se carrega o coração de energia, é a maturação do feto, a preparação do botão de rosa. E na expiração dá-se o encontro, o desabrochar do amor, o renascimento com o outro, o ‘ser’ com o outro. A respiração não é possível sem os dois movimentos. Precisamos da inspiração tanto quanto da expiração.” O amor é a força que nos torna guerreiros, sem revolta, pois, como dizia Eric Fromm: “Amar é comprometer-se sem garantias; entregar-se completamente, com a esperança de que o nosso amor produza amor na pessoa amada”. O amor é uma viagem para dentro de nós, na busca de respostas que nos revelem o que não está certo conosco, mesmo que o outro esteja sendo desleixado com nosso amor. Porque, como dizia Antoine Saint-Exupéry: “O amor é o processo em que você me mostra o caminho de retorno a mim mesmo”. A palavra amor é muito limitada para expressar a totalidade do seu significado e, por isso, ao procurarmos conceituar o sentimento, é inevitável que o limitemos. O amor é muito mais que o encontro de dois corpos, muito mais que a união entre duas pessoas. É a própria consciência da Existência: a crença nas forças divinas, que cuidam de todo o universo e que nos levam um ao outro, com a mesma fluidez com que aproximam uma nuvem de uma montanha, que nos proporcionam uma força sobre-humana, que dão energia ao vento, ao mar e à chuva e que nos tornam grandes como pinheiros gigantescos. No amor seguimos um caminho, realizando uma história, cujo final, apesar de todo nosso conhecimento, só vamos saber quando a completarmos. A única certeza que temos é a de que o amor é uma condição inerente ao ser humano. Assim como a flor emana o seu perfume, o homem e a mulher naturalmente exalam o amor. Isso é tão inevitável quanto é impossível proibir a terra molhada de desprender o seu cheiro. Trecho do livro “Amar pode dar certo” de Roberto T. Shinyashiki e Eliana Bittencourt Dumet

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Tirou Zero por que?

Clique sobre a imagem para ampliar



Enviado por Luciano Almeida Franco, Fortaleza/Ce

domingo, 15 de julho de 2012

Como organizar as férias das crianças


Por Elaine Camilo 

Para alguns, férias é sinônimo de descanso, no caso da criança esse tempo é usado para se divertir, praticar atividade física, fazer passeios, brincar com os amigos e ficar mais tempo com os pais. Porém, nem sempre os adultos conseguem acompanhar esse período dos pequenos longe da escola, então é preciso administrar o tempo para que ambos possam aproveitar as férias juntos.
"Os finais de semana podem ser mais bem aproveitados para atividades recreativas, ou simplesmente para passarem uma tarde juntos em casa. O ideal é que a criança se sinta bem, descansada, tenha opções para escolher o que fazer e principalmente, possa ficar mais tempo com sua família", orienta Cristiane Ferreira, Coach e educadora de uma escola pública de São Paulo.
Os dias de férias das crianças também devem ser organizados e equilibrados entre as atividades recreativas e o descanso. "Esse é o momento dos pais usarem a criatividade para atividades prazerosas dentro de casa, a ajuda das crianças é bem vinda, para ter ideias e montar um roteiro, pergunte o que elas gostariam de fazer e tente realizá-las", indica Jéssica Fogaça, psicóloga comportamental.
Não se deve fugir muito da rotina de quando a criança está na escola. "Os horários de dormir e acordar poderão ser mais flexíveis e a alimentação deve ser mantida em horários próximos daqueles que a criança está acostumada. Se a rotina continuar a mesma, a criança sentirá que não aproveitou as férias, quando a intenção é completamente contrária", indica Jéssica.

Fonte: UOL

sábado, 14 de julho de 2012

Ptose Palpebral

Quando ocorre a queda das pálpebras superiores damos o nome de ptose. A pálpebra adquire uma posição constantemente mais baixa que o normal. Além de comprometer a estética ela afeta também o campo visual , dificultando a visualização de objetos superiormente. Os pacientes habitualmente forçam a testa para elevar a pálpebra e assim é comum as rugas nesta região e a queixa de cansaço e dores de cabeça. O que causa a Ptose? Pode ser de nascença (congênita), senil (por flacidez dos tecidos internos), traumática, uso crônico de lentes de contato, medicamentosa (Botox) e associada a doenças sistêmicas (miastenia gravis, hipotiroidismo, distrofia miotônica, miopatia mitocondrial, entre outras). Qual o tratamento? Essencialmente cirúrgico na maior parte dos casos. A cirurgia é feita com anestesia local associado à sedação. A exceção é a ptose congênita onde a anestesia é geral por se tratar de crianças. O que esperar da cirurgia? Primeiramente a melhora do campo visual. Os olhos ficam mais abertos, a visão mais “leve”, o campo de visão se amplia, e no caso das crianças a volta do estímulo adequado para o desenvolvimento do córtex visual. O ganho estético também é inegável e se dá com a remoção dos excessos de pele e bolsas de gordura, dando um contorno mais suave e simétrico ás pálpebras. Como é a recuperação da cirurgia? Não é colocado tampão ao final da cirurgia. Desconforto é possível no pós-operatório, porém a queixa de dor forte com piora do inchaço deve ser sempre relatada prontamente. Haverá edema (inchaço) e hematoma já no primeiro dia e estes vão sumindo aos poucos. Com 15 dias já reduziram muito, porém a maioria só desaparece após 30 dias de pós-operatório. Há necessidade de limitar esforços físicos vigorosos por uma semana (07 dias). Pode-se ler, escrever, trabalhar no computador, fazer serviços de escritório, limpeza leve em casa, cozinhar, assistir televisão, fazer caminhadas, dirigir e outras atividades com nível de esforço semelhante. Banhos de piscina e mar são permitidos após a retirada dos pontos, que ocorre após 05 dias da cirurgia. A higiene do rosto não deve ser alterada: pode-se lavar o rosto e local da cirurgia com suavidade e até mesmo usar sabonete. Não haverá restrição alimentar, é recomendado apenas que se evitem excessos para que não haja náusea e vômito. O paciente usará pomadas e colírios por uma semana. No caso das mulheres a maquiagem na região dos olhos é permitida após 07 dias. Deve-se evitar o sol no local da cirurgia por 03 meses através de óculos escuros, boné e chapéu. Apesar do aspecto da cirurgia já estar bem satisfatório com 30 dias de pós-operatório, consideramos o intervalo de 03 meses como o período final de recuperação. Fonte:www.hsavisao.com.br

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A cidade ideal


A cidade avançada não é aquela em que os pobres andam de carro, mas aquela em que os ricos usam transporte público.


RUY CASTRO


RIO DE JANEIRO - Em ótima entrevista a Vaguinaldo Marinheiro e Regiane Teixeira ("Cotidiano", 24/6), o ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, relacionou alguns problemas comuns às grandes cidades e suas soluções. Com 7,2 milhões de habitantes, a capital colombiana equivale mais ou menos ao Rio. Não seria mal adotar suas ideias por aqui. Eis algumas:
"Os carros são maravilhosos para passear, para sair à noite. Mas, se todos resolverem ir de carro ao trabalho, a cidade entra em colapso. Quando falamos de cidades sem carros, ou com poucos carros [...], estamos falando de cidades que já existem e que são as mais bem-sucedidas do mundo, como Nova York, Londres, Zurique. [...] Não defendo que as pessoas não tenham carro. Defendo que repensem como usá-lo.
"Não devemos proibir o carro, mas dificultar sua utilização. [...] A [maneira] mais fácil [de fazer isso] é a elevação do preço da gasolina. Outra é eliminar vagas nas ruas e cobrar mais nos estacionamentos. Há ainda pedágios urbanos [...]. O poder público deve cobrar bastante e usar esse dinheiro para subsidiar um sistema de transporte eficiente, rápido, confortável, com ar-condicionado. [...] A cidade avançada não é aquela em que os pobres andam de carro, mas aquela em que os ricos usam transporte público.
"Se o prefeito resolver acabar com áreas de estacionamento para ampliar calçadas e ciclovias, pode haver muita reclamação. Vão dizer: onde vamos estacionar? O prefeito, então, pode responder: Isso não é responsabilidade minha. É um problema privado. Eu também não digo onde você guarda sua roupa. O estacionamento não é um direito adquirido.
"Devemos pensar em cidades para os mais vulneráveis. Para as crianças, os idosos, os que se movimentam em cadeiras de rodas, os mais pobres. Se a cidade for boa para eles, será também para os demais".

Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Clínica para o Deficiente Musical

Clique na imagem para ampliar

Enviado pelo extraordinário músico Márcio Resende (sax/flauta), Fortaleza/Ce

Pesquisa: 69% das empresas já rejeitaram candidatos por causa das redes sociais



Mentir qualificações é o principal motivo para não-contratação. 47% dos recrutadores realizam pesquisas sobre o entrevistado nas redes

De acordo com uma pesquisa realizada pela Reppler, uma consultoria especializada em gerenciamento de imagens nas mídias sociais, 69% dos recrutadores norte-americanos já rejeitaram um candidato devido a informações nos perfis de redes sociais como Facebook, LinkedIn e Twitter. A empresa entrevistou 300 profissionais de RH.

O estudo afirma que mentir sobre as qualificações é a principal razão pela qual os recrutadores desistiram de contratar o candidato, seguida de postagem de fotos e comentários inapropriados, como frases negativas a respeito do antigo chefe, por exemplo. A falta de habilidade em se comunicar nas redes sociais também faz parte do ranking.

O monitoramento do conteúdo compartilhado nas redes sociais deve ser constante, já que um bom perfil pode garantir uma contratação. Segundo a pesquisa, 68% dos ouvidos já contrataram um profissional devido à boa imagem passada em suas contas.

Outras razões que levaram os recrutadores a contratar após a análise dos perfis nas mídias sociais são: criatividade, boa comunicação, boas referências e prêmios recebidos pelo candidato, além das qualificações profissionais do currículo estarem inclusas em seus respectivos perfis.

A maioria dos recrutadores recorre às redes sociais no começo da seleção. 47% afirmaram que, após o recebimento do currículo, realizam uma pesquisa através dos links fornecidos pelos candidatos. O Facebook é utilizado por 73% dos entrevistados, enquanto 53% preferem o Twitter e 48% o LinkedIn.

Fonte: Olhar Digital

terça-feira, 10 de julho de 2012

Você Tem Experiência?




Num processo de seleção da Volkswagen, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: “Você tem experiência?” A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. 
Ele foi aprovado para o cargo de gerente sem ter experiência na area mais seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.
 
REDAÇÃO VENCEDORA:

Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar. Já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto. Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro. Já me cortei fazendo a barba apressado. Já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrela. Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda. Já fiz juras eternas. Já escrevi no muro da escola. Já chorei sentado no chão do banheiro. Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando. Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado. Já me joguei na piscina sem vontade de voltar. Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios. Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro.Já tremi de nervoso. Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da n oite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua. Já gritei de felicidade. Já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um “para sempre” pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol. Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: “Qual sua experiência?”. Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência… experiência… Será que ser “plantador de sorrisos” é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo momento, tudo se renova…?

Enviado por Luciano Almeida Franco, Fortaleza/Ce

segunda-feira, 9 de julho de 2012

CARTA DE CAYMMI PARA JORGE AMADO


.

“Jorge meu irmão, são onze e trinta da manhã e terminei de compor uma
linda canção para Yemanjá pois o reflexo do sol desenha seu manto em
nosso mar, aqui na Pedra da Sereia. Quantas canções compus para
Janaína, nem eu mesmo sei, é minha mãe, dela nasci. Talvez Stela
saiba, ela  sabe tudo, que mulher, duas iguais não existem, que foi
que eu fiz de bom para merecê-la? Ela te manda um beijo, outro para
Zélia e eu morro de saudade de vocês.  Quando vierem, me tragam um
pano africano para eu fazer uma túnica e ficar irresistível.

Ontem saí com Carybé, fomos buscar Camafeu na Rampa do Mercado,
andamos  por aí trocando pernas, sentindo os cheiros, tantos, um
perfume de vida ao sol, vendo as cores, só de azuis contamos mais de
quinze e havia um ocre na parede de  uma casa, nem te digo. Então ao
voltar, pintei um quadro, tão bonito, irmão, de causar inveja a
Graciano. De inveja, Carybé quase morreu e Jenner, imagine!, se fartou
de elogiar, te juro. Um quadro simples: uma baiana, o tabuleiro com
abarás e acarajés e gente em volta. Se eu tivesse tempo, ia ser
pintor, ganhava uma fortuna.  O que me falta é tempo para pintar,
compor vou compondo devagar e sempre, tu sabes como é, música com
pressa é aquela droga que tem às pampas sobrando por aí. O tempo que
tenho mal chega para viver: visitar Dona Menininha, saudar Xangô,
conversar com Mirabeau, me aconselhar com Celestino sobre como
investir o dinheiro que não tenho e nunca terei, graças a Deus, ouvir
Carybé mentir, andar nas ruas, olhar o mar, não fazer nada e tantas
outras obrigações que me ocupam o dia inteiro.  Cadê tempo pra pintar?

Quero te dizer uma coisa que já te disse uma vez, há mais de vinte
anos quando te deu de viver na Europa e nunca mais voltavas: a Bahia
está viva, ainda lá, cada dia mais bonita, o firmamento azul, esse mar
tão verde e o povaréu. Por falar nisso, Stela de Oxóssi é a nova
iyalorixá do Axé e, na festa da consagração, ikedes e iaôs, todos na
roça perguntavam onde anda Obá Arolu que não veio ver sua irmã subir
ao trono de rainha? Pois ontem, às quatro da tarde, um  pouco mais ou
menos, saí com Carybé e Camafeu a te procurar e não te encontrando,
indagamos: que faz ele que não está aqui se aqui é seu lugar? A lua de
Londres,  já dizia um poeta lusitano que li numa antologia de meu
tempo de menino, é merencória. A daqui é aquela lua. Por que foi ele
para a Inglaterra? Não é inglês, nem  nada, que faz em Londres? Um bom
filho-da-puta é o que ele é, nosso irmãozinho.

Sabes que vendi a casa da Pedra da Sereia? Pois vendi. Fizeram um
edifício medonho bem em cima dela e anunciaram nos jornais: venha ser
vizinho de Dorival Caymmi. Então fiquei retado e vendi a casa, comprei
um apartamento na Pituba, vou ser vizinho de James  e de João Ubaldo,
daquelas duas ‘línguas viperinas, veja que irresponsabilidade a minha.

Mas hoje, antes de me mudar, fiz essa canção para Yemanjá que fala em
peixe  e em vento, em saveiro e no mestre do saveiro, no mar da Bahia.
Nunca soube falar de outras coisas. Dessas e de mulher. Dora, Marina,
Adalgisa, Anália, Rosa morena,  como vais morena Rosa, quantas outras
e todas, como sabes, são a minha Stela com quem um dia me casei te
tendo de padrinho. A bênção, meu padrinho, Oxóssi te proteja nessas
inglaterras, um beijo para Zélia, não esqueçam de trazer meu pano
africano, volte logo, tua casa é aqui e eu sou teu irmão Caymmi”.

Enviado por Fausto Franco , Salvador/Ba

OS CUIDADOS COM OS OLHOS EM CADA FASE DA VIDA

As chamadas doenças congênitas, como a catarata, o glaucoma e a conjuntivite, já estão presentes quando a criança nasce.Em sua maioria elas têm boas chances de cura, sem conseqüên-cias para a visão, mas é muito importante descobrir e tratar rapidamente esses problemas para que as conseqüências sejam as menores possíveis. EC – E na infância, como os pais devem proceder? Além de visitar o pediatra, a criança deve ser levada todo ano ao oftalmologista. É nessa fase que costumam aparecer doenças como o estrabismo e os chamados "graus" – miopia, hipermetropia e astigmatismo, que necessitam acompanhamento constante porque podem aumentar com a idade e até prejudicar a criança na escola. Infecções como a conjuntivite também são comuns e precisam ser tratadas rapidamente para evitar maiores conseqüências. É importante observar se a criança: esfrega ou pisca muito os olhos; tem problemas para ler o que está no quadro-negro da escola; usa o dedo como guia ao ler; fecha ou tampa um olho para enxergar melhor; coloca a cabeça em posições difíceis para ler; coloca o objeto de leitura muito perto do rosto; ou ainda se tem os olhos vermelhos ou com mau aspecto. Dores de cabeça nessa idade também podem indicar problemas visuais. EC – Quais são as queixas mais comuns dos adolescentes e adultos? Nos adolescentes as dificuldades para enxergar e as dores de cabeça causadas por "graus" são os campeões de queixa. É comum a doença evoluir e os óculos ou lentes deixarem de ser adequados, provocando esses problemas. O uso errado de lentes de contato também é fonte de problemas visuais e de infecções. Por isso recomendamos aos adolescentes que têm "grau" que visitem o oftalmologista a cada seis meses. Já os adultos com mais de 40 anos devem estar atentos à chamada "vista cansada", que prejudica a visão de perto. EC – E a terceira idade? Essa é a etapa da vida em que o cuidado com os olhos deve ser mais constante. A doença mais comum dessa fase é a catarata, tratada com cirurgia e sem maiores conseqüências. Já o glaucoma, causado por pressão ocular alta, pode levar à cegueira se não for tratado. Assim como a pressão do sangue, a pressão dos olhos pode aumentar sem que a pessoa sinta. Só em casos extremos, com pressões oculares altíssimas, é que o paciente sente dor nos olhos e tem a visão borrada. Só o exame da pressão ocular e de fundo de olho pode detectar o problema e por isso o idoso deve visitar periodicamente o oftalmologista. EC – E como prevenir a cegueira? As doenças que causam a cegueira podem aparecer em qualquer fase da vida. Além dos problemas congênitos dos recém-nascidos de que já falamos, diferenças de graus entre os dois olhos podem levar à cegueira do olho com maior grau por falta de estímulo adequado e também ao desvio desse olho (estrabismo). Nos adultos, a hipertensão arterial (pressão alta) e o diabetes são as causas mais comuns de cegueira. Também as doenças do sistema imunológico, como a artrite reumatóide e o lúpus, podem afetar a visão de modo irreversível. Já o glaucoma dificilmente leva à cegueira se for tratado adequadamente. O mais importante é identificar a doença o mais cedo possível, seguir rigorosamente o tratamento e visitar periodicamente o oftalmologista para evitar o agravamento do quadro e sua conseqüência mais grave, que é a cegueira. Fonte: www.cmdv.com.br

domingo, 8 de julho de 2012

O Espelho de Gandhi


Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são os fatores que destroem os seres humanos. 
Ele respondeu:
A Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os negócios, sem moral; a Ciência, sem humanidade; a Oração, sem caridade
.

A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis​​, se eu sou amável,
que as pessoas são tristes, se estou triste,
que todos me querem, se eu os quero,
que todos são ruins, se eu os odeio,
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
que há faces amargas, se eu sou amargo,
que o mundo está feliz, se eu estou feliz,
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.
A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho, ele sorri de volta. A atitude que eu tomei perante a vida é a mesma que a vida vai tomar perante mim.
"Quem quer ser amado, ame"


Enviado por Arlindo de Almeida Simões, Fortaleza/Ce

MACHADO DE ASSIS

"Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados... Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore." Machado de Assis

sábado, 7 de julho de 2012

Luciano é capa de Revista



Trata-se da  revista IB&T Bass Festvial . Cliquem no link abaixo para e ao abrir a imagem clique na seta para mudar de página até encontrar a entrevista.

http://www.ibtbassfestival.com.br/revista15/

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Mahatma Gandhi


Clique sobre a imagem para ampliar

Enviado por Luciano Almeida Franco, Fortaleza/Ce

terça-feira, 3 de julho de 2012

O que são radicais livres e quando é que se tornam um problema para a nossa saude?

O que são radicais livres? Os radicais livres são moléculas com existência independente que são produzidas no decorrer do nosso processo respiratório. Do total do oxigénio que respiramos todos os dias, 2 a 5% converte-se em radicais livres, que não são totalmente prejudiciais. Quando produzidos em quantidades moderadas, combatem as bactérias e vírus presentes no nosso corpo. O nosso metabolismo produz inúmeras substâncias para neutraliza-los. No entanto, quando passamos a produzi-los em excesso, tornam-se prejudiciais, pois danificam as células saudáveis e, com isso, aumentam o risco para o desenvolvimento de doenças crónicas como arterosclerose, hipertensão, diabetes, doença cardiovascular, cataratas, doença de alzheimer, cancro, desordens neurológicas (ex: mal de parkinson), artrite e envelhecimento precoce. Quando se tornam problema? Poluição ambiental, tabaco, exposição aos raios solares, stress e alimentação incorrecta (rica em gorduras, açucares, álcool ou mesmo pobre em nutrientes) dão origem a um excesso de radicais livres. Também quando fazemos exercícios intensos, há um grande aumento no consumo de oxigénio no corpo que leva à libertação de radicais livres, que oxidam –"enferrujam" – as células e provocam a sua degeneração. Solução? Antioxidantes São um dos suplementos mais usados por atletas e pessoas que tenham por objectivo o controle do envelhecimento.
Trata-se de substâncias que ajudam a combater e neutralizar os radicais livres e ajudam a reparar os danos nas células e tecidos do corpo. Para enfrentar os radicais livres, o organismo necessita de mais antioxidantes do que aqueles que consegue produzir, principalmente em épocas de doença ou de exposição à poluição. Quais são os principais antioxidantes? Para obter o máximo benefício dos anti-oxidantes deve assegurar-se o consumo de frutas e legumes frescos. Sendo a vitamina "e" um dos melhores anti-oxidantes naturais, não elimine o azeite e o óleo de colza da sua alimentação. Não fumar, não passar demasiado tempo ao sol, não se deixar afectar pelo stress e afastar-se de zonas poluídas, pode evitar a produção de grandes quantidades de radicais livres. Nenhum alimento isolado pode proteger-nos dos danos causados pelos radicais livres, mas a combinação certa de determinados alimentos pode ajudar a fortalecer o sistema imunitário. Uma combinação de antioxidantes é muito benéfica, uma vez que todos desempenham papéis de protecção.

Fonte: Medicine and Health


Estudo associa cirurgia para redução de peso e uso excessivo de álcool


Os pesquisadores acompanharam minuciosamente 1.945 pacientes que fizeram cirurgia bariátrica, dos quais 1.360 receberam a Bypass em Y de Roux, enquanto 490 foram submetidos a uma operação laparoscópica de banda gástrica ajustável. O restante passou por outros tipos de cirurgia.
A análise, publicada online no periódico The Journal of American Medical Association, avaliou o abuso de álcool antes e depois das operações, utilizando um questionário validado com 10 itens.
Os pesquisadores descobriram que, no geral, o abuso de álcool passou de 7,6% antes da cirurgia para 9,6% depois.
Os pesquisadores também descobriram que a popular cirurgia Bypass em Y de Roux foi um forte indicador independente de abuso de álcool; aqueles que passaram por esse procedimento eram duas vezes mais propensos a abusar do álcool, comparados com os que receberam a operação de banda gástrica.
A autora, Wendy C. King, professora assistente de epidemiologia na Universidade de Pittsburgh, disse que as razões para as conclusões não são claras, mas pesquisas anteriores sugerem que, após a cirurgia bariátrica, os pacientes têm níveis mais elevados de álcool e os alcançam mais rapidamente.
"Talvez essa mudança contribua para o aumento observado nos sintomas de transtornos ligados ao uso de álcool", disse King.

Fonte: The New York Times

segunda-feira, 2 de julho de 2012

"Baião sem Fim" em quarto lugar

Luciano e Dalwton Moura ficaram novamente em quarto lugar no Festival de Música de Tatuí/SP, ocorrido no último fim de semana no Teatro Procópio Ferreira, concorrendo com centenas de outras músicas. Foi o mesmo resultado alcançado no ano passado com a música "Presságio" dos mesmos autores.

O vocalista cearense Edinho Vilas Boas, que defendeu a música no festival, conquistou o prêmio de melhor cantor.

Parabéns ao Luciano, Dalwton e Edinho por essa importante conquista

Cora Carolina


Verdadeira amizade



Você já parou para pensar sobre o que é a verdadeira amizade?
A palavra amigo é usada de maneira muito ampla pela maioria de nós.
Apresentamos como amigos os colegas de escola ou de faculdade;
os colegas de trabalho, os amigos que conosco praticam esporte,
ou aqueles com quem nos relacionamos em várias atividades.
E é bom que assim seja, pois ao chamarmos de amigos, de alguma
forma os aceitamos, e passamos a tentar conviver bem com eles.
Mas será que esses são os nossos verdadeiros amigos?
Será que nós somos os verdadeiros amigos dessas pessoas?
Nossos verdadeiros amigos têm uma real conexão conosco. São aqueles que realmente gostam de nós e de quem nós gostamos verdadeiramente.
O verdadeiro amigo nos aceita como somos, mas não deixa de nos dar conselhos para que mudemos, sempre para melhor. E nós aceitamos esses conselhos porque sabemos que vêm de quem se importa conosco.
O verdadeiro amigo se alegra com nossas alegrias, com nossos sucessos, e torce pela realização de nossos sonhos.
O verdadeiro amigo preocupa-se quando estamos tristes e, frente a situações difíceis para nós, está sempre disposto a ajudar. O verdadeiro amigo não precisa estar presente em nossas vidas todos os dias, mas sabemos que está ao nosso alcance quando sentirmos saudades, quando quisermos saber se ele está bem, ou quando precisarmos dele.
Distâncias não encerram amizades sólidas, em uma época onde a comunicação é tão fácil. Mas, mesmo sem um contato constante,
o sentimento de afeto não se abala.
É do livro O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, a famosa frase: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Se cativamos um amigo, então somos responsáveis por essa amizade. Devemos saber retribuir a atenção e o carinho recebidos, com a mesma dedicação. Afinal, a real amizade é como uma estrada de duas mãos:
nos dois sentidos os sentimentos são semelhantes.
Com o verdadeiro amigo temos a chance de praticar o amor ao próximo, ainda tão difícil de praticar com todos, como Jesus recomendou.
Temos a chance de praticar o perdão, pois nosso caro amigo tem o direito de errar como qualquer ser humano o tem. E, se errar conosco, que o perdoemos, pois amanhã talvez sejamos nós a pedir perdão.
Jesus e Seus apóstolos formaram um grupo de dedicados amigos.
Muitos deles, sem se conhecerem previamente, desenvolveram,
naqueles curtos três anos da pregação do Mestre, uma amizade
que duraria até o fim de suas vidas.
Quando, após a morte de Jesus, se viram aparentemente sozinhos, ajudaram-se mutuamente, deram forças uns aos outros para a dura missão que teriam pela frente.
Amigos são verdadeiros presentes que Deus nos dá. Muitas vezes são antigos companheiros de jornada que reencontramos, para que continuemos juntos, nos apoiando nesta nova caminhada.
Não busquemos quantidade, mas, sim, a qualidade, certos de que a verdadeira amizade deve ser cultivada e cuidada como algo de real valor em nossa vida, algo que não nos pode ser tirado, e que levaremos conosco eternamente.

Enviada por Arlindo de Almeida Simões, Fortaleza/Ce

Ai que gafe!



A maioria das pessoas já pensou alguma vez: “teria sido melhor eu ter ficado calado”. mas quando o autocontrole falha, o melhor é não se aborrecer, pois quanto maior a tensão e o empenho para se comportar “bem”, mais aumenta o risco de dizer algo que cause constrangimentos

por Anna Gielas


É como se, de repente, as palavras saltassem à nossa frente e, quando nos damos conta, já dissemos aquilo de que, no segundo seguinte, nos arrependemos. É o lapso, o “fora”, a palavra que deveria ser evitada mas parece escapar – uma situação em geral constrangedora, da qual ninguém está livre. No palco, a gafe, uma instância da comédia burguesa, faz a plateia rir. Contudo, na vida cotidiana esse tipo de erro costuma ser muito constrangedor. Segundo o psicólogo social Daniel Wegner, da Universidade Harvard, em Cambridge, que estuda esses casos há mais de 20 anos, aqueles que têm tendência a depressão, ansiedade ou timidez (e costumam ficar constrangidos e desconfortáveis quando em grupo) são os que levam mais a sério esses lapsos – e mais sofrem som eles.


Sigmund Freud já havia descrito este fenômeno, que ele nomeou genville (que se refere a uma ação executada contra a própria vontade) em 1895 em um de seus estudos sobre histeria. O criador da psicanálise percebeu que grande parte de suas pacientes que tinham medo de fazer observações sem propósito ficavam particularmente incomodadas quando isso, even---tu-al-----------mente, ocorria. Entre as recatadas mulheres do início do século 20, um deslize era visto, principalmente por elas mesmas, como algo grave, que assumia sérias proporções em seu psiquismo. E, curiosamente, quanto mais tinham medo de cometer uma gafe, mais isso acontecia.


Em uma experiência clássica em psicologia, Wegner pediu aos participantes de um estudo para não pensarem em um urso branco durante cinco minutos – e falar sobre aquilo que eles quisessem. Caso eles pensassem assim mesmo no animal, deviam tocar um sininho cada vez que isso acontecesse. Os resultados mostraram que os voluntários tinham disparado as campainhas em média 6 vezes e alguns chegaram a tocar 15 vezes! Após os experimentos, todos admitiram que ficaram então muito frustrados (e surpresos) por perderem o controle de seus pensamentos.


Para o psicólogo, mesmo que às vezes lamentáveis, essas situações representam um efeito secundário e quase que inevitável de nosso controle mental: é o que se chama de metacognição (do grego meta: mais longe, além, e do latim cognitivo: conhecer). Dois mecanismos que geralmente agem em sinergia às vezes entram em descompasso: em condições normais, uma espécie de censor interno sinaliza o aparecimento de pensamentos inapropriados (porque eles são inadequados ao contexto ou porque nós estamos ocupados com outra tarefa e naquele momento é melhor deixá-los de lado). Assim que o censor emite um alarme, um segundo processo é disparado – o suprimento do pensamento indesejável. Segundo essa teoria, o controle mental evita a revelação de pensamentos indesejáveis, monitorando a atenção e fazendo com que tentemos de forma consciente nos concentrar em outra coisa.


Esse mecanismo costuma funcionar muito bem, mas quando estamos estressados ou quando devemos realizar duas tarefas complexas ao mesmo tempo, ele pode falhar. Esses “erros irônicos” se produzem assim que os conteúdos reprimidos fogem do nosso controle. Mesmo que o recalque e a repressão sejam estratégias eficazes, frequentemente usadas, podem causar os lapsos, pois exigem muita atenção e investimento de recursos cognitivos.



Fonte: site Mente e Cérebro

domingo, 1 de julho de 2012

Luciano novamente em final de Festival

 "Baião sem Fim" música de Luciano Franco e Dalwton Moura vai às finais no Festival da Canção em Tatuí no estado de São Paulo.


O cantor cearense Edinho Vilas Boas é quem interpreta a composição acompanhado de Luciano ao violão e a Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí.


Na edição do ano passado do mesmo festival a dupla de compositores, Luciano e Dalwton, faturou o quarto lugar, com a canção "Presságio". As três primeiras colocadas foram do estado de São Paulo (não estou insinuando nada rrrrrssss)
Vejam o ensaio geral realizado ontem com a banda sinfônica dessa cidade paulista que é importante centro de estudos musicais sendo sede de um prestigiado Conservatório.
Vamos torcer para que desta vez "Baião sem Fim" alcance um melhor resultado.

Cliquem no link acima, liguem as caixas de som e escutem o ensaio geral realizado ontem antes da primeira e vitoriosa apresentação.