segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Histórias de Pedro Bloch




Pedro Bloch foi pediatra e teatrólogo. Veja biografia no final.


A seguir algumas coisas engraçadas que as crianças que ele atendia diziam.

Essas historinhas são verdadeiras:

1)- Uma menina estava conversando com a sua professora.A professora disse que era fisicamente impossível que uma baleia engula um ser humano porque apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena.
A menina afirmou que Jonas foi engolido por uma baleia. Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir nenhum ser humano; era fisicamente impossível.
A menina, então disse:- 'Quando eu morrer e for ao céu, vou perguntar a Jonas'.
A professora lhe perguntou:- 'E o que vai acontecer se Jonas tiver ido ao inferno?'
A menina respondeu: - 'Então a senhora que vai lhe perguntar.' __________________________________________________

2)- Uma professora de creche observava as crianças de sua turmadesenhando. Ocasionalmente passeava pela sala para ver os trabalhos de cada criança.
Quando chegou perto de uma menina que trabalhava intensamente, perguntou o que desenhava.A menina respondeu:-'Estou desenhando Deus
.'A professora parou e disse:-'Mas ninguém sabe como é Deus.
'Sem piscar e sem levantar os olhos de seu desenho, a menina respondeu:
- 'Saberão dentro de um minuto'.
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3)- Uma honesta menina de sete anos admitiu calmamente a seus pais que Luis Miguel havia lhe dado um beijo depois da aula.
- 'E como aconteceu isso?' Perguntou a mãe assustada.
- 'Não foi fácil', admitiu a pequena senhorita, 'mas três meninas me ajudaram a segura-lo'.

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4)- Um dia, uma menina estava sentada observando sua mãe lavar os pratos na cozinha.
De repente, percebeu que sua mãe tinha vários cabelos brancos que sobressai­am entre a sua cabeleira escura.
Olhou para sua mãe e lhe perguntou:
- 'Por que você tem tantos cabelos brancos, mamãe?'
A mãe respondeu:- 'Bom, cada vez que você faz algo de ruim e me faz chorar ou me faz triste, um de meus cabelos fica branco.'
A menina digeriu esta revelação por alguns instantes e logo disse:
- 'Mãe, por que todos os cabelos de minha avó estão brancos?'
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5)- Um menino de três anos foi com seu pai ver uma ninhada de gatinhos que haviam acabado de nascer.
De volta à casa, contou, com excitação, para sua mãe que havia gatinhos e gatinhas
.- 'Como você soube disso?' perguntou a mãe.
- 'Papai os levantou e olhou por baixo', respondeu o menino.
'Acho que ali estava a etiqueta'.
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ESSA É A MELHOR
6)- Todas as crianças haviam saído na fotografia e a professora estava tentando persuadi-los a comprar uma cópia da foto do grupo.
- Imaginem que bonito serão quando vocês forem grandes e todos disserem: ali está Catarina, a advogada, ou também Este é o Miguel. Agora médico.
Ouviu-se uma vozinha vinda do fundo da sala:
- E ali está a professora. Já morreu.



Enviado por José Carlos Silva, Salvador-Ba



Pedro Bloch (Jitomir, Ucrânia, 1914Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2004) foi um médico foniatra, jornalista, compositor, poeta, dramaturgo e autor de livros infanto-juvenis , que consagrou-se como autor de mais de cem livros. Ele era naturalizado brasileiro.
Sua família imigrou para o Brasil no início do século XX. É autor de mais de cem livros, muitos deles destinados ao público infanto-juvenil, como Pai, me compra um amigo?, Nesta data e Chuta o Joãozinho para cá. Escreveu também as peças teatrais Dona Xepa e As Mãos de Eurídice.
Mais de 50 do seus livros foram inspiradas quando ele atendia crianças, exercendo sua profissão de médico. A sua mais conhecida obra teatral, As mãos de Eurídice, estreou em 13 de maio de 1950 e repetiu-se mais de 60 mil vezes, em mais de 45 países diferentes. Dois anos depois, escreveu outro sucesso teatral, Dona Xepa, que até foi transformada em telenovela, na Rede Globo. Como jornalista, trabalhou na revista Manchete e no jornal O Globo. O interesse pelo teatro surgiu nas visitas que recebia dos grandes atores em sua própria casa.
Pedro Bloch morreu aos 89 anos de idade, de insuficiência respiratória aguda, em seu apartamento em Copacabana, e foi enterrado no Cemitério Comunal Israelita do Rio de Janeiro.
Além das obras citadas, Pedro Bloch é também autor de Dicionário de anedotas, Você quer falar melhor?, Samba no pé, Teco-teco e Um pai de verdade.

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