segunda-feira, 23 de março de 2009

Texto da lavra do sócio Pedro Ernesto - missa 7º Dia de Aroldo Monteiro

Meu caríssimo Aroldo,

Irmão do Gavi

Eternas Saudades

Aroldo, neste momento, aqui e agora, vou tentar discorrer de forma sucinta, como nos tornamos irmãos.
No inicio da década de 70, recém casado com Beni, meu grande e único amor, um raro amigo meu, de nome Aélio, nos convidou para passarmos 15 (quinze) dias numa das fazendas de tua família, no caso, Santa Fé, pois, já se encontravam lá teus pais, teus irmãos, tua irmã, tuas cunhadas e cunhado com seus respectivos filhos.
Convivemos de forma fraterna e maravilhosa todos aqueles 15 (quinze) dias.
Entretanto para o casal Beni-Pedro Ernesto, o ponto alto deste convívio familiar veio da parte do Sr: Armando quando comunicou para dona Carmelita que Pedro Ernesto passaria a ser mais um de seus filhos.
Em decorrência deste ato de bondade, tornei-me um homem rico, pois: Carmem, Aélio, Aroldo, Lena e Airton passaram a ser meus verdadeiros irmãos.
Aroldo, tu punhas em tudo que fazias, a essência da tua bondade e da tua sabedoria.
Tu foste grande porque sempre foste inteiro.
Tu eras todo, nas pequenas coisas que fazias.
Cumpriste, em toda a sua plenitude, tua missão na terra, haja vista que, por onde passaste, deixaste marcas admiráveis.
Foste um filho dedicado, um marido exemplar, um pai muito querido, uma avô festejado, um irmão verdadeiro, um tio “show de bola”, um cunhado sempre presente, um amigo ímpar, uma referência para todos que tiveram a honra de privar da tua companhia..
Com tua partida para o plano superior todos nós ficamos órfãos: tua inseparável esposa e todos teus familiares, teus inúmeros amigos e todos os casais membros do GAVI, grupo do qual eras o timoneiro.
E eu, meu comandante, amigo verdadeiro de 35 (trinta e cinco) anos sentirei muita falta dos nossos telefonemas das manhãs de segundas-feiras, hábito por nós mantido há longas datas.
Sentirei também muitas saudades tuas, nas próximas reuniões e passeio do GAVI, nos futuros encontros dos “irmãos” na casa de praia do casal Airton e Eliane, nos papos informais no deck do Condomínio Village da Praia do Icaraí, nas Convenções e encontros da AFA ( Associação da Família Almeida) e nas visitas que Epá e eu te fazíamos no Apto nº 401, após as reuniões oficiais do nosso grupo, nos últimos domingos de cada mês.
Concluindo esta singela mensagem só me resta, Aroldo, te agradecer de coração todos os sábios conhecimentos que assimilei de ti.
Sermos bons, amigos, solidários, justos, transparentes, simples e verdadeiros como tu foste, será, sem dúvida, a melhor maneira de te lembrarmos.

Fraternalmente,

Pedro Ernesto Rocha Alcântara

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