sábado, 21 de março de 2009

Aroldo Monteiro


Homenagem para Aroldo Monteiro:

“ Acredito que nenhum bem e nenhum mal nos acontece sem que possamos dar-lhe um sentido e valor. Esta fé eu sempre tive e conservo até hoje e dela não desisto nem para mim nem para os outros...” (Herman Hesse)

Com esta reflexão, inicio minha fala para homenagear este homem que desempenhou vários papéis nesta existência de modo reto e perene.
Como filho, foi obediente, responsável, atencioso, exemplar, sua mãe dona Carmelita o tinha como seu braço direito nas reformas e dificuldades da família...Ela deve está muito contente agora. a seu lado...
Como irmão, foi uma pessoa ímpar, justa, desprendida, sempre estava pronto para servir, feliz em fazer as coisas sem esperar recompensas, não só aos familiares e amigos, mas a todos que o procuravam. Para dona Carmen, minha mãe, foi ele o seu Cirineu durante todo o período da enfermidade de sua mãe, dona Carmelita Como marido, íntegro e correto, soube mostrar todo amor e carinho à esposa Helena.
Como pai, zeloso, honesto, compreensivo, um pai com “P” maiúsculo para Guto e Carlinhos!
Como sogro, sempre apresentou gestos de simplicidade e grandeza para Neila e Isabelle. Como avô, o “vô legal” e presente em todas as horas para Aroldo Neto, João Pedro e Isadora.
Como cunhado, era uma pessoa muito especial, sensível, incisivo, objetivo, compreensivo, humano, generoso, determinado e, principalmente, fiel aos princípios éticos e morais.
Como primo, sinônimo de força, coragem, disponibilidade e justiça. Como tio, era uma pessoa com um carisma ímpar, forte, centrado e disponível.
Como amigo, era amável e fraterno; um grande líder, querido e admirado por todos.
Como padrinho, representou um homem disponível, pacífico e equilibrado, orgulho dos seus afilhados.
Como profissional competente e dedicado, cumpriu com galhardia sua função junto à Aeronáutica.
Como sócio da AFA, sua dedicação foi sempre silenciosa, sem querer aparecer. Aliás, era dele organizar os eventos da AFA e de outros grupos, sem estardalhaço, com muito capricho e sem querer de forma nenhuma auferir dividendos dessa sua atitude desinteressada.
Verificamos, assim, que, como HOMEM, Aroldo cumpriu, com grande mérito, sua missão, deixou muito por onde passou. “A força de um homem não é vista na largura de seus ombros, vê-se na largura de braços que o rodeiam. A força de um homem não está em como duramente bate, está em como amorosamente ele toca. A força de um homem não está no peso que pode levantar, está na carga que pode compreender e superar” (Maxine Chong).
Voltamos, então, para a reflexão inicial de Herman Hesse, o sentido que encontramos é: se sua vida foi preenchida de gestos de grandeza, não foi à toa que Deus o levou... Ele não ia suportar viver com restrições, pois foi um homem que viveu com toda a força e intensidade peculiar de um guerreiro. Talvez sua missão conosco tenha realmente acabado e ele tenha, agora, outra função junto ao PAI. "A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte, o homem acaba e a alma começa." (Victor Hugo)
Assim, querido, insubstituível e admirado filho, irmão, esposo, pai, sogro, avô, cunhado, primo, tio, padrinho e amigo, José Aroldo Monteiro, agradecemos ao bom Deus o privilégio (como bem disse seu filho Augusto César) de termos vivido próximos a você e, com certeza, você nos preencheu com suas virtudes e energia.
Vou encerrar esta homenagem com duas frases ditas por amigos: “Se Aroldo se foi, fica sua lembrança que representa um dos melhores exemplos que nossa querida família já produziu (Sérgio Almeida) ” mas “a tristeza de tê-lo perdido, não nos fará esquecer a felicidade de tê-lo conhecido e amado (Valci)”.
(Este texto não é somente da autoria de Teresa Cristina, sua sobrinha, mas foi escrito por várias pessoas que, de boa vontade, contribuíram dando seu depoimento sobre Aroldo).

Um comentário:

Sérgio Almeida Franco disse...

Ao receber a notícia do falecimento do Aroldo, senti uma profunda tristeza por essa grande perda, tristeza que nos vem somente quando perdemos um ente querido muito próximo.

Teresa soube muito bem expressar nosso sentimento coletivo neste momento. E, mesmo ainda triste, fico contente por ela ter citado uma frase minha que escrevi ao anunciar a partida do nosso inesquecível Aroldo Monteiro.