domingo, 29 de junho de 2008

Sono Saudável


Taciana Chiquetti

A qualidade do sono pode definir
o humor de uma pessoa e ter
influência direta sobre o rendimento
de seu dia. Pesquisas realizadas nos
Estados Unidos mostram que a
sonolência causa reações mais
lentas, afeta o julgamento e diminui
a atenção no trânsito, constituindo-se
na maior causa de acidentes.
Existem mais de 80 doenças
relacionadas ao sono, segundo a
especialista em distúrbios do sono
e pneumologista, Flávia de Castro
Guimarães. As mais freqüentes são
a insônia, que atinge cerca de 36%
da população; o sonambulismo,
comum em 15% da população,
especialmente em crianças antes dos
12 anos; terror noturno, que atinge
mais os idosos; e a Síndrome de
Apnéia (ronco), que atinge 60% dos
homens e 40% das mulheres, com
mais de 40 anos.
A campeã insônia pode se
apresentar sob dois aspectos:
insônia de iniciação (indivíduo que
tem dificuldade para iniciar o sono);
e a insônia de manutenção
(indivíduo que não consegue
continuar dormindo). Os principais
motivos que levam à insônia de
iniciação são a ansiedade e a
preocupação. A pessoa não
consegue se desligar do que viveu
durante o dia ou do que a aguarda
no próximo amanhecer e passa
horas tentando adormecer. “O
exame de polissonografia noturna
pode ajudar. Para os que sofrem de
insônia, o costume de dormir após
o almoço, por exemplo, é contra indicado”,
afirma Flávia.
“Não dormia por ansiedade
devido a fatos novos que estavam
acontecendo em minha vida.
Quando chegava a noite, a
expectativa de não dormir gerava
ainda mais ansiedade. Só consegui
Dormir mal pode aumentar as chances de acidentes no trânsito
voltar ao normal com tratamento e
depois de um mês de férias”, conta
a química Samanta Cristina, de 30
anos. O acompanhamento psicológico
pode dar uma importante
contribuição nas doenças do sono.
O psicólogo ou psicoterapeuta
ajuda a descobrir as causas
emocionais da disfunção.
A Síndrome da Apnéia, outro dos
mais comuns distúrbios do sono,
também pode ser tratada. O
problema geralmente começa a se
apresentar em pessoas de 20 a 30
anos de idade e tende a se agravar
no decorrer dos anos, com a
flacidez dos músculos da faringe.
Quando ocorre o fechamento
completo da passagem do ar, o
distúrbio passa a ser uma doença
grave e progressiva, que causa a
falta de oxigenação no cérebro. “O
ronco envolve toda a família de
quem sofre com a doença”, observa
a cabelereira Aparecida Raboni, de
59 anos. Exames e o conhecimento
do profissional podem ajudar a
equilibrar suas noites de descanso.
Recomendações para um
sono saudável
1) Evite consumir produtos com
cafeína, após as15 horas.
2) Não fique na cama se você não
conseguir dormir. Levante e faça
qualquer outra coisa até ficar com
bastante sonolência e, somente
assim, volte para a cama.
3) Crie um ambiente agradável em
seu quarto.
5) Utilize técnicas de relaxamento
para “desacelerar” antes de dormir.
E não leve dilemas para a cama.

Fonte : Leader Training Silva News

Enviado por Maria Luíza de Abreu Sobral, Fortaleza/Ce

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