É difícil viver com qualidade nas grandes metrópoles, com toda a correria, o trânsito e o estresse típico desses lugares. Será mesmo? A flor-de-lótus, por exemplo: apesar de crescer na lama, só abre as pétalas depois de erguer além da superfície.
Transpondo para as cidades: até no meio de tantos estímulos dispersos, é possível viver bem. Desde que haja consciência e determinação quanto ao trajeto a ser seguido. A mosca, ainda que rodeada de flores, irá pousar no que houver de mais nojento. Já com a abelha ocorre o inverso: cercada pela sujeira, ela só assenta quando encontra uma flor. É uma escolha de caminhos.
Por isso, o equilíbrio interno é importante: só ele te permite ser quem você é, independentemente do que há na vizinhança. O primeiro passo para encontrá-lo é a conscientização, essencial na rotina de quem quer deixar de ser vítima das circunstâncias e tomar as rédeas da própria vida.
O futuro sempre estará em branco. Com essa idéia em mente, tem início um processo de desrobotização - e aqui acho necessário abrir parênteses: a intenção motriz desse processo tem de ser a reciclagem de hábitos não para combater alguma coisa, e sim para atrair aquilo que te interessa.
É preciso acreditar intimamente que é possível conseguir. Isso tem de ser genuíno, e o sucesso é conseqüência direta desse estado de espírito. Sintonizado, focado em seu caminho, vida e arte estão unidas. A nossa energia é canalizada para onde estiver nossa atenção, ou seja, voltar-se àquilo que você não quer é uma estratégia poderosa para afastar o que realmente desperta o prazer.
Começar um treino pensando em tentar viver melhor é um desastre. Ninguém tenta subir uma escada, você sobe e pronto. O medo de conseguir fazer uma dieta, manter um relacionamento ou obter músculos mais fortes acaba ocupando o espaço da realização desses objetivos.
Quando elegemos um alvo e, de corpo e alma, saímos em direção a ele, o universo conspira a nosso favor. Nós é que, distraidamente, corremos o risco de conspirar contra. Apaixonar-se por si mesmo é uma possibilidade real a partir do momento que nos aproximamos do nosso ser.
Renato Cobra, 35 anos, tem idéias a todo momento e põe todas elas no papel assim que surgem, mesmo que a folha disponível seja o verso de um recibo fiscal amarrotado.
Fonte: site Minha Vida. Enviado por Maria Luíza de Abreu Sobral, Fortaleza/Ce
sábado, 13 de outubro de 2007
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