quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Nasce Ana Júlia


O lar de Sâmia e André está em festas. Nasceu dia 30, em Fortaleza, Ana Júlia, filha do casal. Artur, o sorridente mascote da AFA (foto) , ganha assim uma irmazinha.

Paris Revisitada


Como não ser um convidado trapalhão

• NÃO APAREÇA SEM AVISAR.
Pode pegar o dono da casa desprevenido. Imagina se ele está com dor de cabeça, se acabou de passar creme no cabelo ou se não tem nada na geladeira além de um limão cortado ao meio e um punhado de azeitonas?

• SE VOCÊ RECEBEU UM CONVITE, RESPONDA O MAIS PRONTAMENTE POSSÍVEL.
Assim os anfitriões terão tempo de se preparar sem maiores sustos e atropelos. Não entre naquela de pensar “será que ele quer mesmo que eu vá ou só me convidou por educação?”. Se você não fosse bem-vindo, o dono da casa não o teria chamado.

• SE O ENCONTRO É SÓ PARA ADULTOS, NÃO LEVE AS CRIANÇAS.
Só carregue os pequenos com você se o dono da casa disse, com todas as letras, que eles estão convidados. Não insista com um “o Júnior ia adorar”. Por mais que seu filho seja um anjo, ele simplesmente não estava nos planos de quem convidou.

• NÃO FIQUE GRUDADA NO MARIDO OU NAS PESSOAS QUE VOCÊ JÁ CONHECE.
Em reuniões maiores, é legal mostrar-se aberto para conhecer as pessoas, sem fazer panelinha.

• NÃO CUSTA RETRIBUIR AO ANFITRIÃO COM UMA LEMBRANÇA SIMPÁTICA.
Não é obrigação, mas levar um vinho honesto ou um vasinho de flores, por exemplo, pode ser bem bacana. Enviar flores com antecedência também é uma boa. Assim o anfitrião pode usá-las para decorar a casa.

• LIGUE NO DIA SEGUINTE PARA AGRADECER E COMENTAR O ENCONTRO.
Apesar de esse hábito estar desaparecendo, é uma boa forma de reconhecer o esforço do anfitrião. Mas não critique ninguém que estava presente, sob o risco de virar o rei da gafe. Lembre-se: de alguma forma aquela pessoa tem ligação com o dono da casa.

• ENVIAR FLORES COMO PEDIDO DE DESCULPA POR NÃO PODER COMPARECER É MUITO GENTIL.
Mas não se esqueça de que é imprescindível avisar com antecedência sobre sua falta.

• ABRA SUA CASA PARA AS PESSOAS TAMBÉM.
Não existe melhor maneira de retribuir a dedicação de um anfitrião do que mostrando que, para você, ele também é bem-vindo.

Fonte: site Vida Simples

Dicionário de Profissões: Agronomia


O agrônomo envolve-se em praticamente todas as etapas do chamado agronegócio - do plantio ou da criação de rebanhos à comercialização da produção. Ele planeja, organiza e acompanha o preparo e o cultivo do solo, o combate a pragas e doenças, a colheita, o armazenamento e a distribuição da safra.
Cuida da alimentação, da reprodução, da saúde e do abate de animais. Também gerencia a industrialização, o armazenamento e a comercialização de alimentos de origem animal e vegetal. Além de acompanhar o dia-a-dia da produção no campo, desempenha funções em escritórios, informando-se sobre novas tecnologias e pesquisas científicas da área, calculando estoques e checando na internet a cotação dos produtos nas bolsas de valores internacionais.

O curso

Os dois primeiros anos mesclam matérias das áreas de ciências biológicas e exatas, como biologia, bioquímica, matemática, informática e estatística. Nos três anos seguintes, o forte são as disciplinas profissionalizantes, como manejo de pastagem, hidrologia e hidráulica aplicada à agricultura e à horticultura.
Há, ainda, várias matérias da área de economia, como economia industrial. Boa parte da carga horária é dedicada a aulas práticas, em fazendas experimentais. Duração média: cinco anos.

Fonte : site Guia do Estudante Abril

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Flagrantes do Encontro no Catu

Carlos Almir e Paula em momento de total descontração.



Tautologia


Enviado por Dilson de Almeida, Rio de Janeiro/RJ
Armadilhas da língua

Você sabe o que é tautologia?

Segundo o Houaiss:
- uso de palavras diferentes para expressar uma mesma idéia; redundância, pleonasmo.

É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem.

Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.

O exemplo clássico é o famoso "subir para cima" ou o "descer para baixo".
Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:

- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exata
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- fato real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito .

Note que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, "surpresa inesperada".
Existe alguma surpresa esperada?
É óbvio que não.
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias.
Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.
Verifique se não está caindo nesta armadilha, Valeu?

Enviado por Dilson de Almeida, Rio de Janeiro/RJ

Dicas de Português


Paulo Ramos é jornalista, professor e consultor de língua portuguesa do Grupo Folha-UOL. mailto:peramos@uol.com.br

Cristina Kirchner: presidenta, com a ?


UOL e Folha Online confirmaram na tarde desta segunda-feira o que os jornais já indicavam pela manhã:

Cristina Kirchner venceu a disputa presidencial argentina.

Em uma das manchetes do UOL:

- Cristina Kirchner é eleita a nova presidente da Argentina

Surgiu a dúvida: presidente ou presidenta?

Para complicar um pouco mais, a própria senadora, agora eleita, declarou em um de seus comícios:

- "Presidenta", com "a".

Vão se acostumando.

"Na verdade, tanto Cristina quanto os textos noticiados sobre a vitória dela estão corretos.

A palavra "presidente" admite duas construções:

- o presidente / a presidenta

- o presidente / a presidente

Como nosso histórico é de governantes homens, causa um certo estranhamento o termo "presidenta".

Por isso, a imprensa tem optado pela forma presidente, com "e".

É a mesma forma, não custa mencionar, que a "Folha de S.Paulo" padronizou em seus textos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A AFA em São Luís/Ma


Na foto, vemos à frente o casal Iralda/Alfredo, que há anos moram na capital maranhense, recebendo a visita de uma comitiva importante de Fortaleza: Josélia, Diane e Arnaldo Filipe.
Iralda é uma das componentes do "quadrado mágico" da AFA, pois juntamente com Lúcia, Socorrinha e Carmen, tiveram a brilhante idéia de fundar em 1.980 a nossa querida Associação.

Dicas para Turbinar o Currículo


Ser claro e objetivo é a principal sugestão de especialistas para se destacar

PREPARAÇÃO DOS DADOS
Defina seu campo de atuação e personalize seu currículo para a empresa em que quer trabalhar Faça um detalhamento da experiência, destacando os aspectos mais importantes: resultados Dispense informações pessoais como dinamismo. A hora de falar sobre si é na entrevista Cuidado com erros gramaticais e de ortografia - eles são eliminatórios O currículo deve ter, no máximo, duas laudas em papel A4 branco.

PRIMEIRA IMPRESSÃO
Para o nome, recomendam-se fontes como Verdana e Arial e tamanho 12 Os dados de contato, como telefone e endereço (com bairro e CEP), devem estar atualizados. Recomenda-se fonte tamanho 10.

IDADE
Se considerar que a idade é um ponto positivo para o cargo pretendido, deixe-a no início. Caso contrário, não a mencione.

FOTO
Coloque a foto somente se a aparência for importante para o cargo, como no caso de modelos. Nunca anexe imagens na praia ou em festas.

OBJETIVO PROFISSIONAL
Escolha apenas uma área de atuação e escreva-a com fonte 14.

RESUMO DAS QUALIFICAÇÕES
Pode-se escrever um texto sucinto (duas ou três linhas) no qual estejam descritas as experiências profissionais e os requisitos almejados pela empresa.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Inicie pelo último emprego, colocando as datas de início e de saída Descreva as atividades exercidas (utilizando verbos de ação em primeira pessoa) e os resultados alcançados - numéricos, no caso de possibilidade de mensuração, como na área de vendas .

FORMAÇÃO
Coloque, em primeiro lugar, a última e mais relevante formação, com datas de início e de término. Mencione o nome da instituição.

INFORMÁTICA
Inclua conhecimentos de softwares como Word ou aqueles específicos da área de atuação.

IDIOMAS
Escreva o nível de conhecimento do idioma. Destaque viagens internacionais e cursos no exterior, mencionando as datas em que foram realizados.

PRETENSÃO SALARIAL
É preferível não mencionar.

NA INTERNET
Se possível, ofereça um endereço na internet em que a empresa possa ver seu currículo mais detalhado.

DATA
Escreva a data de criação do documento.

Fontes: Marcelo Abrieli, da Curriculum.com, e Lizete de Araújo, da ABRH; e consultores

Felicidade Realista

Mário Quintana
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante , pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a o­nda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente A vida não é um jogo o­nde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz.

Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

Enviado por Yaci Andrade, Salvador/Ba

domingo, 28 de outubro de 2007

Reunião na "sede" da AFA

Da esquerda para a direita:

Carlinhos, Guto, Aélio Filho, Sérgio e Aldemir.

Paula, Mariana, Itacoeli, Carmen e Camila.

Para os que não sabem, a Sede da AFA fica no apartamento do casal Carmen/Aldemir.

O Porteiro do Prostíbulo




Ótima Mensagem ! Para reflexão!!!!!

Não havia no povoado pior ofício do que porteiro do prostíbulo.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não conhecia outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do prostíbulo um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler, nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto!
Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor.
Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer.
Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora.
O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse.
Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula, para ir ao povoado mais próximo, para realizar a compra.
E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho para perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de compra-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que...
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom. Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo.
Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento.
Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias ....aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho.
Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem,mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate , uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira.
Pagou e foi embora.
E nosso amigo guardou as palavras que escutara:
'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos,querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc..
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas. Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de Atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem.
Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar.
O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever?
Estou abismado.
Eu pergunto: o que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder - disse o homem com calma.
Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o porteiro do prostíbulo!
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.
As adversidades podem ser bênçãos.
As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.

Lembre-se da sabedoria da água:

'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna'.

Enviado por Yaci Andrade, de Salvador/Ba

Dicionário de Profissões: Administração

O administrador trabalha em praticamente todos os departamentos de uma organização. É responsável pelo planejamento de estratégias e pelo gerenciamento do dia-a-dia da companhia. Gere recursos financeiros, materiais e humanos e lida com questões de mercado. Conduz as relações entre a empresa e os funcionários, administrando os processos de admissão, treinamento e demissão.

Organiza planos de carreira e programas de benefícios. Controla os estoques de matéria-prima e insumos, gerenciando os processos de compra. No setor financeiro, cuida de custos, orçamentos e fluxo de caixa. Pode se envolver, ainda, com a publicidade e o marketing. O administrador trabalha nos mais diversos setores – de hospitais, fábricas e escolas a organizações não -governamentais, empresas públicas e aquelas dedicadas ao comércio eletrônico.

O curso

A partir do segundo semestre de 2007, as instituições de ensino não terão mais a opção de oferecer o curso de Administração com ênfase em determinada área – administração financeira ou de recursos humanos, por exemplo. Uma resolução do MEC, datada de 2005, extinguiu as habilitações e estabeleceu que as faculdades só podem oferecer a formação geral em administração. Especialização, só na pós-graduação.

Em geral, os dois primeiros anos são ocupados com disciplinas básicas, como matemática, estatística, direito, sociologia, contabilidade e informática. No terceiro começam as matérias específicas, como logística, finanças, marketing e recursos humanos.

O curso dura, em média, quatro anos, e o dia-a-dia não se limita às aulas expositivas. O aluno cria e analisa casos fictícios e apresenta seminários. Algumas escolas exigem uma monografia de conclusão de curso, além do estágio supervisionado.

Fonte: Guia do Estudante – Editora Abril

Teste Vocacional

Clique no site abaixo, siga as instruções, preenchendo a alternativa que melhor se enquadra em seu perfil e descubra qual a sua profissão.

Este teste foi elaborado para você unir suas aptidões com o que gosta de fazer e identificar as carreiras em que tem maior possibilidade de se realizar.

http://guiadoestudante.abril.com.br/testes/hp.shtml?seupotencial

Fonte: Guia do Estudante - Abril

sábado, 27 de outubro de 2007

As cores da Paraíba


Quem chega ao Lajedo de Pai Mateus, um conjunto de rochas arredondadas caprichosamente soltas num platô de mais de 500 metros, pensa estar pisando um solo mágico.
Ali, no chamado Cariris Velhos da Paraíba, a natureza brinca com a imaginação dos viajantes ao mesmo tempo que confunde a lógica implacável dos cientistas.

Que força sobrenatural poderia ser capaz de urdir tamanha obra de arte?


Fruto da paciência de milhões de anos combinada à ação caprichosa das chuvas e do vento, o monumento natural é a porta de entrada para uma Paraíba menos conhecida pelo circuito turístico que encanta e desafia a inteligência.

Fonte: site Vida Simples (editora abril).

Enviado por Maria Luíza de Abreu Sobral, Fortaleza/Ce

Aniversário de Fausto
































Quem aniversariou no último dia 26 foi Fausto Franco. Como ele viaja constantemente e já prevendo não se encontrar em Salvador no exato dia de seu aniversário, as comemorações foram antecipadas.

Começou por um passeio de lancha na Baía de Todos os Santos, com suas águas abrigadas e, assim sendo, muito calmas. Isso ocorreu na segunda, dia 23. Nos dias 24 e 25 ele recebeu em seu apartamento dois distintos grupos de amigos.

Tinha uma comitiva cearense: as tias Marita e Meire, as primas do aniversariante, Heloísa e Luíza. A sobrinha Nanda que é baiana marcou sua presença.

AFA KIDS


Batman pegou seu bat-sapato social e seu bat-blazer.
Aonde ele foi?
A um Bat-zado

Dois litros de leite atravessaram a rua e foram atropelados.
Um morreu, o outro não, por quê?
Por que um deles era Longa Vida

Por que o elefante não pega fogo?
Porque ele já é cinza

Se o cachorro tivesse religião, qual seria?
Cão-domblé

O que o cavalo foi fazer no orelhão?
Passar um trote

O que dá o cruzamento de pão, queijo e um macaco?
X-panzé

O que o tomate foi fazer no banco?
Foi tirar extrato...

O que a galinha foi fazer na igreja?
Assistir a Missa do Galo.

Como as enzimas se reproduzem?
Uma enzima da outra

Por que a Coca-Cola e a Fanta se dão muito bem?
Porque se a Fanta quebra, a Coca-Cola!

Por que não é bom guardar o quibe no freezer?
Porque lá dentro ele esfirra

Por que as plantas novinhas não falam?
Porque elas são mudinhas.

Por que o galo canta de olhos fechados?
Porque ele já sabe a letra da música de cor

Por que o Batman colocou batmóvel no seguro?
Porque ele tem medo que robin

Por que Perón não teve filhos?
Porque sua mulher Evita!

Como o Batman faz para que abram a bat-caverna?
Ele bat-palma

Como se faz omelete de chocolate?
Com ovos de páscoa!

Por que na Argentina as vacas vivem olhando pro céu?
Porque tem 'Boi nos Aires'!

Para que servem óculos verdes?
Para verde perto

Para que servem óculos vermelhos?
Para vermelhor...

Para que servem óculos marrons?
Para ver marromenos

Por que a mulher do Hulk divorciou-se dele?
Porque ela queria um homem mais maduro

Por que o jacaré tirou o jacarezinho da escola?
Porque ele réptil de ano.

Você sabe qual e o contrário de volátil?
Vem cá sobrinho

Como se fala top-less em chinês?
Xem-chu-tian.

O AFA KIDS de hoje foi feito totalmente com contribuições do Arlindo de Almeida Simões

Vou-me Embora Pro Passado


Jessier Quirino *
(foto)
Arquiteto por profissão, poeta por vocação, matuto por convicção


No rastro da bandeira de Manuel
Vou-me embora pro passado
Lá sou amigo do Rei
Lá tem coisas "daqui, ó!"
Roy Rogers, Buc Jones
Rock Lane, Doris Day
Vou-me embora pro passado.
Vou-me embora pro passado
Porque, lá, é outro astral
Lá tem carros Vemaguet
Jeep Willes, Maverick
Tem Gordine, tem Buick
Tem Candango e tem Rural.

Lá dançarei Twist
Hully-Gully, Iê-iê-iê
Lá é uma brasa mora!
Só você vendo pra crê
Assistirei Rin Tin Tin
Ou mesmo Jinne é um Gênio
Vestirei calças de Nycron
Faroeste ou Durabem
Tecidos sanforizados
Tergal, Percal e Banlon
Verei lances de anágua
Combinação, califon
Escutarei Al Di Lá
Dominiqui Niqui Niqui
Me fartarei de Grapette
Na farra dos piqueniques
Vou-me embora pro passado.

No passado tem Jerônimo
Aquele Herói do Sertão
Tem Coronel Ludugero
Com Otrope em discussão
Tem passeio de Lambreta
De Vespa, de Berlineta
Marinete e Lotação.
Quando toca Pata Pata
Cantam a versão musical
"Tá Com a Pulga na Cueca"
E dançam a música sapeca
Ô Papa Hum Mau Mau
Tem a turma prafrentex
Cantando Banho de Lua
Tem bundeira e piniqueira
Dando sopa pela rua
Vou-me embora pro passado.
Vou-me embora pro passado
Que o passado é bom demais!

Lá tem meninas "quebrando"
Ao cruzar com um rapaz
Elas cheiram a Pó-de-Arroz
Da Cachemere Bouquet
Coty ou Royal Briar
Colocam Rouge e Laquê
English Lavanda Atkinsons
Ou Helena Rubistein
Saem de saia plissada
Ou de Vestido tubinho
Com jeitinho encabulado
Flertando bem de fininho.

E lá no cinema Rex
Se vê broto a namorar
De mão dada com o guri
Com vestido de organdi
Com gola de tafetá.
Os homens lá no passado
Só andam tudo tinindo
De linho Diagonal
Camisas Lunfor, a tal
Sapato Clark de cromo
Ou Passo-Doble esportivo
Ou Fox do bico fino
De camisas Volta ao Mundo
Caneta Sheaffers no bolso
Ou Parker 51
Só cheirando a água Velva
A sabonete Gessy
Ou Lifebuoy, Eucalol
E junto com o espelhinho
Pente Pantera ou Flamengo
E uma trunfinha no quengo
Cintilante como o sol.

Vou-me embora pro passado
Lá tem tudo o que há de bom!
Os mais velhos inda usam
Sapatos brancos e marrom
E chapéu de aba larga
Ramenzone ou Cury Luxo
Ouvindo Besame Mucho
Solfejando a meio tom.
No passado é outra história!
Outra civilização...
Tem Alvarenga e Ranchinho
Tem Jararaca e Ratinho
Aprontando a gozação
Tem assustado à Vermuth
Ao som de Valdir Calmon
Tem long-play da Mocambo
Mas Rozenblit é o bom
Tem Albertinho Limonta
Tem também Mamãe Dolores
Marcelino Pão e Vinho
Tem Bat Masterson, tem Lassie
Túnel do Tempo, tem Zorro
Não se vê tantos horrores.

Lá no passado tem corso
Lança perfume Rodouro
Geladeira Kelvinator
Tem rádio com olho mágico
ABC a voz de ouro
Se ouve Carlos Galhardo
Em audições musicais
Piano ao cair da tarde
Cancioneiro de sucesso
Tem também Repórter Esso
Com notícias atuais.

Tem petisqueiro e bufê
Junto à mesa de jantar
Tem bisquit e bibelô
Tem louça de toda a cor
Bule de ágata, alguidar
Se brinca de cabra-cega
De drama, de garrafão
Camoniboi, balinheira
De rolimã na ladeira
De rasteira e de pinhão.

Lá, também tem radiola
De madeira e baquelita
Lá se faz caligrafia
Pra modelar a escrita
Se estuda a tabuada
De teobaldo Miranda
Ou na /cartilha do Povo
Lendo Vovô viu o ovo
E a palmatória é quem manda.
Tem na revista O Cruzeiro
A beleza feminina
Tem miss botando banca
Com seu maiô de helanca
O famoso Catalina
Tem cigarros Yolanda
Continental e Astória
Tem o Conga Sete Vidas
Tem brilhantina Glostora
Escovas Tek, Frisante
Relógio Eterna Matic
Com 24 rubis
Pontual a toda hora.
Se ouve página sonora
Na voz de Ângela Maria
"- Será que sou feia?
- Não é não senhor!
- Então eu sou linda?
- Você é um amor!..."

Quando não querem a paquera
Mulheres falam: "Passando,
Que é pra não enganchar!"
" Achou ruim dê um jeitim!"
"Pise na flor e amasse!"
E Ai e Pofe! e quizila
Mas o homem não cochila
Passa o pano com olhar
Se ela toma Postafen
Que é pra bunda aumentar
Ele empina o polegar
Faz sinal de "tudo X"
E sai dizendo "Ô Maré!
Todo boy, mancando o pé
Insistindo em conquistar.

No passado tem remédio
Para quando precisar
Lá tem Doutor de família
Que tem prazer em curar
Lá tem Água Rubinat
Mel Poejo e Asmapan
Bromil e Capivarol
Arnica, Phimatosan
Regulador Xavier
Tem Saúde da Mulher
Tem Aguardente Alemã
Tem também Capiloton
Pentid e Terebentina
Xarope de Limão Brabo
Pílulas de Vida do Dr. Ross
Tem também aqui pra nós
Uma tal Robusterina
A saúde feminina.

Vou-me embora pro passado
Pra não viver sufocado
Pra não morrer poluído
Pra não morar enjaulado
Lá não se vê violência
Nem droga nem tanto mal
Não se vê tanto barulho
Nem asfalto nem entulho
No passado é outro astral
Se eu tiver qualquer saudade
Escreverei pro presente
E quando eu estiver cansado
Da jornada, do batente,
Terei uma cama Patente
Daquelas do selo azul
Num quarto calmo e seguro
Onde ali descansarei
Lá, sou amigo do rei
Lá, tem muito mais futuro
Vou-me embora pro passado.

* Jessier Quirino, Arquiteto por profissão, poeta por vocação, matuto por convicção.

Paraibano de Campina Grande, aqueceu-se do frio, da Serra da Borborema, no calor das forrozadas e na chama dos versos brejeiros, que transbordavam na alma cantadeira do povo simples com que aprendeu a conviver e de quem sempre foi um "prestador de atenção".

A Voz do Morro

Ruy Castro, Folha de São Paulo

Numa semana em que os morros cariocas estiveram no centro dos acontecimentos, convenci-me de que não adianta apelar para a música popular para tentar entendê-los. Poucos cenários foram tão cantados e nenhum tornou mais superados os grandes sambas e canções que se fizeram a seu respeito.

Por exemplo, "Chão de Estrelas", de Sylvio Caldas e Orestes Barbosa. A idéia de que "a porta do barraco era sem trinco/ e a Lua, furando o nosso zinco/ salpicava de estrelas nosso chão" podia ser bonita em 1937. Hoje a Lua não conseguiria furar a laje do barraco, porque este seria um prédio de cinco andares, de propriedade de um tubarão e alugado de alto a baixo.

E a linda "Ave-Maria no Morro", 1943, de Herivelto Martins? Com a tomada do poder na favela pelos evangélicos, dividindo-o com os traficantes, ficou difícil de acreditar que, hoje, "o morro inteiro/ no fim do dia/ reza uma prece/ Ave Maria". Mais fácil é imaginar um pastor diante de uma congregação apinhada, enxotando o demônio de um membro possuído, aos brados, como se Deus fosse surdo.

Zé Kéti, no samba "Acender as Velas", de 1965, descreve a morte de uma criança na favela e observa que "no morro/ não tem automóvel pra subir/ nem telefone pra chamar". Se fosse só por isto, hoje a criança não morreria. O que não falta é automóvel subindo o morro para fins nada nobres, e o número de celulares em qualquer favela carioca compete com o do Leblon.

E, em "Opinião", de 1964, o mesmo Zé Kéti dizia: "Podem me bater/ Podem me prender/ Podem até deixar-me sem comer/ Que eu não mudo de opinião/ Daqui do morro eu não saio, não". Grande samba, mas o querido Zé, que não era bobo, já não morava no morro. Pouco depois, aliás, fui seu vizinho no lendário Solar da Fossa, em Botafogo.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Beni de volta à terrinha


Após uma longa temporada na Europa, quem retornou a Fortaleza foi a nossa Diretora Social, a querida Beni Alcântara.

A maneira alegre e espontânea como ela se comunicou conosco sinaliza que essa viagem lhe fez muito bem. É sempre muito bom tê-la de volta ao nosso convívio.

Essência do Cristianismo




Nesses dias em que o teólogo e escritor Hans Küng encontra-se no Brasil, nada melhor do que saber qual é para ele a ESSÊNCIA DO CRISTIANISMO.

Veja no anexo a mensagem número 22.

Carlos Almeida

carlostrad@uol.com.br
Skype: carlostrad

26.10.2007

O livro SPURENSUCHE, de Hans Küng, surgiu como subproduto de um trabalho em escala mundial para uma série televisiva de um dos canais de TV da Alemanha. A palavra-título tem o significado literal de “investigação” ou “busca dos vestígios”. No Brasil, o livro (por mim traduzido) foi publicado pela Verus Editora, de Campinas, SP, com o título “RELIGIÕES DO MUNDO. Em busca dos pontos comuns”. Além das religiões tribais (dos aborígines da Austrália), ocupa-se com o hinduísmo, a religião chinesa, budismo, judaísmo, cristianismo e islamismo. Representa a grande contribuição do autor para o conhecimento mútuo, e por conseguinte para o diálogo entre as religiões. Numa apresentação rápida e isolada como na presente mensagem, não há como ocupar-nos com outra coisa que não com a “nossa” religião: o cristianismo.

22. A Essência do Cristianismo

A ESSÊNCIA DO CRISTIANISMO não é, como muitos pensam, uma grande teoria, nem uma visão do mundo ou um sistema de igreja. É pura e simplesmente a pessoa de Jesus Cristo. Cristão é todo aquele que, em sua caminhada pessoal tenta se orientar por Jesus Cristo. No fundo, nenhuma organização, nenhuma instituição e nem mesmo nenhuma igreja deverá honestamen­te chamar-se cristã se não puder tomar como referência a pessoa de Jesus Cristo.

CRISTÃOS ENGAJADOS - Em 1989, em San Salvador, seis padres meus amigos foram brutalmente massacrados por um esquadrão da morte, na casa da Universidade Centro-Americana, onde dois anos antes eu estivera hospedado. Desde décadas eles dedicavam-se aos mais pobres dos pobres – segundo a Bíblia, os prediletos de Deus. Ne­nhum deles queria ser mártir, nenhum era asceta, todos eram pes­soas normais. Mas eram cristãos engajados: o espírito de Jesus estava vivo em todos eles. E em muitos outros, que à sua maneira são membros engajados do cristianismo, testemu­nhas de uma fé pela qual o pr6prio Jesus se guiava: o doutor das selvas Albert Schweitzer, o secretário geral da ONU Dag Hammarskjõld, o papa João XXIII, o patriarca Atenágoras, dom Hélder Câmara, o arcebispo Desmond Tutu, madre Teresa de Calcutá, o abade Pierre... O que os une a todos é o fato de deixarem-se orientar pela figura humana concreta de Jesus.

REFLEXÃO NECESSÁRIA - Por isso é necessário refletir constantemente sobre a figura original de Jesus Cristo. É ele, e não qualquer autoridade do Estado ou da Igreja, que é o critério do ser-cristão. O que importa é a presença viva de Jesus Cristo, como origem, fundamento e centro. O que importa na mensa­gem de Jesus é a alegre mensagem de uma nova liberdade: não se deixar dominar pelo desejo do dinheiro e do prestígio, pela ânsia do poder, pelo instinto do sexo ou pela busca do prazer e do gozo, mas tornar-se livre para Deus e para os semelhantes. Não deve o homem, para isso, se transformar num asceta; Jesus, como se sabe, também tomou parte em banquetes. Mas o homem também não deve satisfazer de maneira egoísta seus próprios interesses e necessidades. O que importa é que, em vista do reino de Deus, ele viva segundo a vontade de Deus e leve em conta o bem do próximo: não querer dominar sobre o outro, mas procurar servir.

A CHEGADA DO REINO DE DEUS - Jesus não anunciou nenhum estado teocrático, nem a ins­tituição de uma igreja, mas sim a chegada do reino de Deus, com suas promessas e exigências. Porém sua mensagem e sua prática levaram a um conflito de vida e morte com o establishment político-religioso. Por demais radical sua crítica à religiosidade tradicional e à prática do poder pelos poderosos; por demais liberal sua convivência com a lei religiosa e com as regulamentações referentes ao sábado, à pureza e aos alimentos; por demais escandalosa sua solidariedade com os pobres, com os miseráveis, com os "pobres diabos": ele tem compaixão do povo. Para escândalo dos piedosos, ele demonstra por demais compreensão com os que ofen­dem a lei, os "pecadores".

O TERRÍVEL FIM é por todos conhecido: ele morreu jovem, com cerca de trinta anos, depois de uma atuação espantosamente breve. Traído e negado por seus discípulos e adeptos. Escarnecido e ridicularizado por seus adversários, aban­donado por Deus e pelos homens. Uma morte cruel, que a jurisprudência romana não permitia que fosse aplicada a cidadãos romanos. Desde então a cruz é o sinal do cristão. E é a cruz que torna possível ao cristão superar mesmo o que é negativo na vida do homem e na sociedade: sofri­mento, culpa, insensatez e morte.

SINAL DE SALVAÇÃO - Como pôde o escândalo da cruz vir a ser sinal de salvação para os primeiros que acreditaram em Jesus? Pois é um fato que logo eles passaram a ver a cruz sob uma luz inteiramente diferente. Por quê? Com base em determinadas experiências, visões, "aparições", e também em certos padrões de interpretação da Bíblia Hebraica, eles chegaram a esta convicção: Jesus não permaneceu na morte, mas foi despertado por Deus para a vida eterna, acolhido na glória de Deus.

CONSTITUÍDO FILHO DE DEUS - Já enquanto viveu, alguns viram nele o Messias. Quaisquer que sejam, no entanto, os numerosos títulos, ele próprio é e continua a ser desde então a encarnação viva de sua causa. Para os cristãos surgiu com ele o reino de Deus. Os cristãos confiam nele e em seu caminho. O Crucificado é o grande sinal de esperança numa vida eterna, como se diz na Epístola aos Romanos (1,4): “Constituído Filho de Deus no poder, a partir da ressurreição dos mortos”.

Texto baseado em Hans Küng, Religiões do Mundo, p. 214 ss.

Tradução e adaptação de Carlos Almeida , Campina Grande/Pb

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Salvador, a primeira capital brasileira, chama atenção por comida, dança e música


Vista da Baía de Todos os Santos, com suas águas mansas e ótimas para a navegação.


Salvador foi a primeira capital do Brasil Colônia, desde 1549 até 1763, quando perdeu o posto para o Rio de Janeiro. Até hoje as duas metrópoles competem para atrair turistas nacionais e estrangeiros.

No Recife a trilha sonora pode ser de melhor qualidade e muitas praias paulistas e catarinenses batem as da capital baiana em beleza paisagística e infra-estrutura, mas só em Salvador as conexões com a África são explícitas, o que a torna especial entre as grandes cidades brasileiras.
Arte UOL.



A cultura afro-brasileira se deixa literalmente tocar pelos turistas que escolhem Salvador. As cores e os sons do continente que forneceu seus homens mais robustos e capazes como escravos (os frágeis não resistiam sequer à viagem de navio) se renovam diariamente no sincretismo da religião, em terreiros ou igrejas; no berimbau que chama a capoeira a qualquer hora do dia; nas formas redondas das baianas servindo quitutes com óleo de dendê e leite de coco.


Os casarões do Pelourinho, cartão-postal e patrimônio da humanidade, foram restaurados nos anos 90 do século 20 e desde então a área é sinônimo de boas-vindas, confraternização, conforto em hotéis e pousadas. Quem se instala ali está longe da praia e a poucos passos dos ensaios do Olodum, da explosão barroca do Convento de São Francisco e da Missa Negra (catolicismo com atabaques) na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.


A fama do "pelourinho" original é avessa à alegria e muito anterior aos açoites para punir escravos no Brasil. Ainda no século 16, em Portugal, a coluna de pedra representava o poder do rei contra criminosos e era um local público de leitura das sentenças. Saber que, em respeito à história, o Pelourinho manteve o nome que remete ao sofrimento comprova mais uma vez o talento nacional de transformar limão em caipirinha.


Fonte: site UOL Viagens

Roncos


Ruy Castro

Não se sabe como eles chegam a esses números, mas calcula-se que haja no Brasil 6 milhões de pessoas que roncam consistentemente. Ou seja, todas as noites e a noite toda. Seis milhões de pessoas são a população do Rio.

Pois imagine toda a população do Rio roncando em uníssono. Do Guaporé para baixo, incluindo a Serra do Roncador, ninguém no país conseguiria dormir.Por sorte, esses 6 milhões de roncadores estão distribuídos entre os 180 milhões e quebrados da população. Dá a média de um cidadão roncando para 30 que não sofrem do problema, mas que podem estar ao alcance sonoro do roncador.

O ronco parece ser uma conseqüência do estreitamento das vias aéreas do indivíduo, provocado por fatores como excesso de álcool e sedativos, dormir de barriga para cima e outros. A ciência ainda não descobriu uma cura efetiva. Enquanto isso, as vítimas dos roncadores continuam a apelar para métodos pouco científicos, como chutes na canela ou cutiladas com o cotovelo nas costelas de seus algozes.

Segundo o noticiário, um professor de ciência da computação da Universidade de Rostock, na Alemanha, acaba de inventar um paliativo: o travesseiro computadorizado. Trata-se de um travesseiro feito de compartimentos inflados com maior ou menor pressão, ligado a um computador que se coloca na mesinha de cabeceira. O computador "ouve" o ronco e o analisa em comparação com outros ruídos de seu banco de roncos. Define a intensidade das vibrações e, de acordo com o resultado, enche ou esvazia certos compartimentos do travesseiro, movendo com isso a cabeça e o pescoço do roncador, até achar a posição ideal de não-ronco. Se, depois disso, o cônjuge não parar de roncar, sempre se pode apelar para o chute na canela ou a cutilada nas costelas.

Fonte : Folha de São Paulo

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Meio Ambiente


Reciclagem em escala industrial

A exploração de alguns tipos de lixo já rende muito mais que um reforço na mesada.

GÁS METANO - Uma das principais substâncias geradas com a decomposição do lixo é o gás metano. Ele pode ser usado como combustível ou para acionar geradores numa usina que produz energia. Por isso, algumas empresas já estão investindo em estações de coleta do gás dentro de aterros sanitários.

COMPOSTAGEM - Esse é o nome dado ao processo de reciclagem de restos alimentares. Eles são transformados em adubo, que pode ser usado melhorar solos utilizados para agricultura. As usinas de compostagem são construídas na entrada dos aterros e todo o lixo produzido na cidade passa por ela antes de ser descartado.

GARRAFAS PET - Acredite, garrafas de refrigerante do tipo pet podem ser transformadas em fios para a indústria têxtil após serem trituradas. Esse “fio plástico” é misturado com o algodão para formar novos tecidos. Em cada camiseta são utilizadas duas garrafas! Empresas brasileiras como a Recipet, já estão investindo nesse processo.

ENTULHO - Os resíduos da construção civil – como concreto, telhas e tijolos – são um grande problema porque entopem e diminuem a vida útil dos aterros. De olho na solução disso (e nos lucros, é claro!) já estão nascendo usinas de reciclagem que transformam o entulho em enchimento para fundações e até em material de construção alternativo.

Fonte : UOL

Goretti, a cantora


Após se deliciar com as músicas que ouviu, Arlindo conversa animadamente com a cantora Goretti, após sua apresentação no evento do Lago Catu em 22/09.
Dá para apostar que música foi o tema do bate-papo.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Brócolis ajuda a combater efeitos dos raios ultravioleta

Brócolis: protege a pele da radiação, mas não substitui o protetor solar .

O consumo de brócolis não só é bom para a saúde em geral, mas também combate os efeitos da radiação ultravioleta, revelou um estudo divulgado hoje pela revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".

Cientistas da Universidade Johns Hopkins disseram que o extrato das sementes dessa verdura, chamado sulforafane, reduz o avermelhamento da pele e as lesões dérmicas ao aumentar a produção de enzimas que protegem as células da radiação.

Até agora se sabia que o brócolis tem um alto conteúdo de carboidratos, vitamina C, vitamina A, potássio, ácido fólico, cálcio e ferro, todos os quais ajudam a combater uma longa lista de doenças.Também contém antioxidantes e fibras para impedir o aumento do colesterol e ajudam a regular o açúcar e a insulina no sangue.

O grupo de cientistas administrou o extrato a seis pessoas para provar diferentes doses em vários setores da pele expostos a radiação ultravioleta e compararam o estado de pele com regiões não tratadas.Segundo indicaram, em suas doses mais altas, o extrato reduziu o avermelhamento e a inflamação em uma média de 37%, a qual variou de 8% a 78%, segundo a origem étnica dos participantes.

"Isto é importante, porque demonstra que (o extrato da semente de brócolis) tem bons resultados nos seres humanos", disse o doutor Paul Talalay, chefe do grupo, que lembrou que esses efeitos já tinham sido confirmados em animais.

Talalay acrescentou que o extrato pode proteger da radiação ultravioleta especialmente pessoas com problemas em seu sistema imunológico e que correm mais perigo de sofrer câncer de pele.

No entanto, o cientista esclareceu que o vegetal não substitui os protetores solares, que impedem que a radiação penetre nas células da pele.

Fonte : Site UOL

Que bela imagem


Novos sócios

Temos a satisfação de noticiar que a AFA acaba de ganhar dois novos sócios. Trata-se de um casal muito amigo do Aroldo. Simone e Sérgio já participaram de vários de nossos eventos, inclusive de Convenção e hoje integram, para nossa satisfação, nosso quadro social.

Ponto para Aroldo que os trouxe.

Aos novos sócios, a AFA dá as boas vindas.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Hans Küng no Brasil


Fico muito contente em saber que se encontra no Brasil o teólogo suíco Hans Küng, cujas principais obras foram traduzidas para o português pelo Tio Carlos.
Tenho lido atentamente suas propostas liberais e fico feliz por termos na AFA um integrante tão preparado como Tio Carlos que contribui de forma importante em fazer que tal ideal católico moderno seja difundido.

Sentimo-nos orgulhosos de já havê-lo publicado tantas vezes neste Blog, reproduzindo as sábias contribuições que Tio Carlos têm-nos enviado.
Em sua passagem pelo Brasil, Hans Küng fará palestras em seis cidades e será recebido em Brasília pelo presidente Lula entre outras autoridades.

A seguir, vejam sua entrevista publicada na Folha de São Paulo de hoje.
Abaixo as obras desse importante teólogo de quem quem Tio Carlos traduziu os seguintes livros:

1. Uma Ética Global para a Política e Economia Mundiais (Vozes, 1999);

2. Religiões do Mundo (Verus, 2004);

3. Por Que Ainda Ser Cristão Hoje (Verus, 2004);

4. Freud e a Questão da Religião (Verus, 2006);

5. O Princípio de Todas as Coisas (Vozes, 2007).

Sérgio Almeida Franco, Salvador/Ba


ENTREVISTA DA 2ª/HANS KÜNG - TEÓLOGO


Em visita ao Brasil, suíço defende métodos anticoncepcionais e fim do celibato


"A Igreja deve tornar a vida das pessoas mais fácil"


A IGREJA deve tornar a vida das pessoas mais fácil, e não mais difícil. Essa frase condensa as divergências entre dois dos maiores teólogos católicos do mundo, o suíço Hans Küng, 79, e o alemão Joseph Ratzinger, 80, o papa Bento 16 -para quem a Igreja deve ser uma comunidade, se preciso for, de poucos, mas de bons e fiéis. Nesta entrevista, ele diz que proibir métodos anticoncepcionais é ser co-responsável por um eventual aborto e que o celibato de padres é algo medieval. Küng ainda critica a visita do papa ao Brasil, por impor sua força em estabelecer padrões de moral sexual.


LEANDRO BEGUOCI ENVIADO ESPECIAL A SÃO LEOPOLDO (RS)


O teólogo chegou ao Brasil no sábado, quando concedeu esta entrevista exclusiva cujos principais trechos estão abaixo. Durante a semana, falará sobre seu tema predileto - a relação entre religiões e ética mundial- em sete conferências em seis cidades: São Leopoldo (RS), hoje, Porto Alegre e Curitiba, amanhã, Brasília na quarta e na quinta, quando irá à Câmara dos Deputados e deve se encontrar com o presidente Lula; ainda na quinta vai ao Rio e a Juiz de Fora (MG), na sexta. Apesar do encontro cordial que teve com o papa em 2005, a relação entre Küng e a Igreja Católica ainda não é estável. Ele não falará em nenhuma PUC (Pontifícia Universidade Católica). Sua vinda é patrocinada, principalmente, pela Universidade Federal do Paraná e pelo Instituto Humanitas da Unisinos, ligado aos jesuítas.


FOLHA - Uma das frases mais conhecidas do sr. diz que só haverá paz no mundo quando houver paz entre as religiões. A humanidade precisa de religião para ter paz? HANS KÜNG - Há muitos argumentos contra a religião. Um deles é que ela legitima e provoca guerras, preconceitos, violência. Por outro lado, as religiões também têm uma função positiva. João Paulo 2º foi contra a guerra no Iraque. Onde as religiões estiveram favoráveis à paz, propiciaram a paz. As religiões podem ser instrumentalizadas, assim como a música.


FOLHA - No início de seu pontificado, Bento 16 sugeriu que o islamismo é uma religião violenta.


KÜNG - Acho que ele sabe que cometeu um erro. Afinal, ele sempre se ocupou muito pouco do Islã, dedicou todo o seu tempo para estudar os teólogos católicos. Da mesma maneira que existe muita violência na história do Islã também existe na história do cristianismo. O papa aprendeu com o erro. Na visita à Turquia, visitou a mesquita Azul [a mais importante de Istambul], onde prestou seu respeito à religião islâmica.


FOLHA - Por que quem não tem religião deve se preocupar com isso?


KÜNG - Hoje, constatou-se que a religião é um fator político e que ignorá-la é um erro. Ela mobiliza milhões de pessoas. Condeno posições extremas. Uma delas é a religiosidade agressiva. Ela condena a separação entre Estado e religião, como os islâmicos que procuram transformar todo o povo muçulmano em extremista e como os imperialistas da Igreja Católica Romana que querem fazer da Europa, no sentido de João Paulo 2º, um continente católico, como se todos os países devessem ser a Polônia. Outra posição extrema é a excessivamente laicizante. Alguns franceses laicistas ainda não conseguiram digerir a Revolução Francesa. Essa é uma das posições tomadas no Parlamento Europeu por pessoas que se manifestaram contra a menção ao cristianismo como uma das raízes da Europa. A posição correta seria a que reconhece a importância da religião, mas não faz dela um fator de dominação.



FOLHA - O sr. defende a idéia de uma ética mundial, válida para crentes das mais diversas religiões, além dos ateus. Essa tese tem receptividade no Vaticano?


KÜNG - O papa também quer o diálogo entre as religiões. Quando estivemos juntos, discutimos esse ponto. Algo concreto que se pode fazer, e isso o papa também deseja, é uma nova forma de associação das lideranças religiosas mundiais que poderiam, juntas, afirmar princípios éticos comuns. Essa é a idéia do projeto de ética mundial que defendo. O princípio básico de que você não deve fazer ao outro aquilo que não quer que ele lhe faça é comum a várias religiões e a muitas pessoas não-crentes. Ainda há quatro princípios importantes. O primeiro é não matar, e isso não vale só para quando se discutem questões como a do aborto, mas também para as guerras, para as favelas do Rio e para a periferia de Berlim. O segundo é não mentir, o terceiro, não roubar, e o quarto, não abusar da sexualidade. Não se vai resolver o problema da violência apenas com recursos policiais. Devemos mostrar esses princípios nas escolas, dizendo que eles não vêm de cima para oprimir os jovens, mas vêm para libertá-los.


FOLHA - Quando o papa esteve no Brasil em maio deste ano, ele não se reuniu com líderes das igrejas evangélicas pentecostais. Como construir esse consenso com religiões que se comportam como rivais?

KÜNG - Seria muito bom que o papa tivesse encontrado os líderes dessas religiões. Ele teria ouvido, muito provavelmente, quais são os pontos fracos da Igreja Católica, por que perdeu tantos fiéis. Como é que se pode pensar que não vão surgir várias comunidades menores quando, em São Paulo, há um padre para 200 mil pessoas? Um fator que dificulta o surgimento de novos padres é exatamente essa lei medieval do celibato. A Igreja precisa repensar essas coisas. Quando se toma uma posição de que a missa precisa ser celebrada segundo os preceitos romanos, acaba sendo muito chato. Por outro lado, você tem cultos dos pentecostais que são muito mais animados na sua liturgia, com gestos, canções. Quando a gente simplesmente imita essa liturgia, não é bom. Mas aproveitar elementos é bom.


FOLHA - Muitos atribuem a perda de fiéis no Brasil à teologia da libertação, que teria se preocupado mais com a pobreza do que com a alma.


KÜNG - A teologia da libertação foi uma das primeiras que falou de uma participação popular na liturgia. Se houvesse tido mais espaço para ela na América Latina, provavelmente teríamos muito menos pentecostais. Mas, desde o início, fui crítico em relação à predominância de elementos marxistas na teologia da libertação, em relação às ilusões de que se poderia ter uma grande revolução.


FOLHA - Quais são os maiores desafios da Igreja e deste papa? KÜNG - O grande desafio da Igreja é não retroceder. O desafio do pontificado seria trazer novos impulsos para isso. Mas, até o momento, não aconteceu. Não se pode ignorar que nós, da Igreja Católica, , estamos em meio a uma grande crise. Manifestações do papa, como foram feitas no Brasil, mostram simplesmente a fachada de uma Igreja que nas suas estruturas mais profundas está em uma situação muito difícil.


FOLHA - O que o sr. tem em comum com Bento 16?


KÜNG - Nós dois sempre servimos à mesma comunidade de fé cristã e sempre buscamos um cristianismo autêntico. A diferença se refere principalmente ao método. O papa defende o modelo romano como o único para todas as igrejas, seja na China ou na América Latina, o que, para mim, não é católico, no sentido de católico como algo universal. Minha opção é por um modelo pautado no Evangelho, no Novo Testamento, e isso possibilita muito mais o diálogo com as igrejas pentecostais e protestantes.


FOLHA - Há muitas católicas que fazem aborto. Que tipo de resposta a Igreja deveria dar a elas?


KÜNG - A solução não está nem em permitir tudo nem em reprovar tudo. Se o objetivo é evitar o aborto, o que é muito desejável, então seria preciso favorecer os métodos anticoncepcionais. Quem proíbe esses métodos é co-responsável pela existência de tantos abortos. É tarefa da Igreja encontrar uma posição intermediária entre o tudo é permitido e o tudo é proibido, para trazer as pessoas para uma posição intermediária nas suas vidas. Esse caminho do meio seria, no caso de uma mulher que se vê diante da questão do aborto, tomar ela mesma a decisão. Depois, que ela não ficasse sofrendo problemas de consciência e de culpa, mas se visse satisfeita pela decisão. Mesmo segundo a teologia moral tradicional, uma consciência que comete um erro está justificada. A Igreja deve tornar a vida das pessoas mais fácil, e não mais difícil.


FOLHA - E aos homossexuais?


KÜNG - Também há posições extremas, ambas erradas. Por um lado, seria um erro ignorar que existem propensões homossexuais. No que diz respeito à vida individual, não cabe à autoridade clerical decidir. Outra posição extrema é a que transforma a homossexualidade em um motivo de propaganda ou de exibicionismo e, por isso, muitas manifestações homossexuais não contribuíram em nada para a visão mais correta desse tema justamente porque se mostram de uma maneira desavergonhada, que repercute mal na opinião pública.


FOLHA - Há espaço para o debate sobre esses temas dentro da Igreja?


KÜNG - A verdade última pertence apenas a Deus. É impossível para qualquer ser humano, desde o fiel mais simples até o papa, dispor integralmente da verdade. É claro que existem algumas verdades realmente válidas, como esses princípios éticos que valem como consenso para toda e qualquer pessoa. Agora, há várias maneiras para se aplicar uma verdade. É natural que haja controvérsias sobre isso na Igreja. No que diz respeito às verdades complexas, não poderia ser simplesmente resolvido por uma ditadura, mas no debate. Se o papa se pronuncia contra a ditadura do relativismo, também precisaria ter claro que muitas pessoas têm muito mais medo é de a ditadura do absolutismo, que muitas vezes vem de Roma.


FOLHA - Que tipo de relação o sr. tem com o papa?


KÜNG - Durante o pontificado de João Paulo 2º [1978-2005], tivemos uma relação muito tensa, ou nenhuma. Eu esperava muito que Ratzinger reagisse positivamente à carta que lhe enviei logo depois da sua eleição, pedindo uma conversa aberta, que João Paulo 2º jamais me concedeu. As nossas relações, hoje, estão muito mais distensionadas. Ele sabe que não abro mão de fazer críticas, mas posso fazê-las de maneira muito mais solidária. A posição dele é muito diferente da de seu antecessor. Mandei o segundo volume das minhas memórias para Roma e recebi uma resposta muito amigável.

Jogador de futebol ensina a falar

Reinaldo Polito

Se eu disser que você pode aprender a falar bem tomando lições com os jogadores de futebol, provavelmente vai achar que estou com algum tipo de brincadeira.

Garanto que não estou brincando e que o assunto é bastante sério.

Para aprimorar sua habilidade de falar e conversar a tarefa de casa é simples, interessante e muito instrutiva: passe a ouvir as entrevistas dos jogadores de futebol e aprenda com eles como se livrar de algumas falhas que podem atrapalhar a qualidade da sua comunicação.

Você deve estar pensando: - Esse Polito pirou!
Seria natural que você até ficasse indignado: - Onde já se viu alguém ter o topete de imaginar que jogadores de futebol podem me ensinar a falar?! Afinal, eles são despreparados e óbvios demais.

E mais. Ficam o tempo todo com a mesma ladainha: "'Levamu' um gol bobo de bola parada, mas agora a gente conversa no vestiário e no segundo tempo dá pra 'revertê'. 'Temu' 'qui' 'respeitá' o adversário porque o jogo só acaba depois que o juiz apita o final".

Ok, vamos esclarecer. Eles não sabem falar, cometem erros grosseiros de gramática, escorregam na concordância, conjugam verbo como se estivessem chutando de bico, fazem aleluia de pronome jogando-o no meio das frases e onde cair está bom, pronunciam as palavras de maneira defeituosa, enfim são péssimos exemplos de comunicadores. Certo?

Errado!

Ninguém pode negar que quase todos os jogadores estão "dotados" dessas incorreções e de inúmeras outras que seria simples acrescentar.Entretanto, é preciso reconhecer que, de maneira geral, eles possuem também uma habilidade, uma diplomacia e um jogo de cintura, que normalmente não encontramos em muitos profissionais que atuam em outras atividades.

Até na política que deveria abrigar uma inteligente e exemplar qualidade de comunicação, vemos gente o tempo todo pisando na bola.

Por mais "cabeça-de-bagre" que seja o jogador de futebol e por mais "experiência" que ele tenha, do alto dos seus 20 ou 22 anos de idade, veja se não dá vontade de aplaudir a maneira como responde às perguntas provocativas e até capciosas dos repórteres esportivos.

Em determinadas circunstâncias esses jovens se comportam com tanta habilidade que dá a impressão de terem enfrentado um longo e rigoroso programa de treinamento no Itamarati. Por mais quadrada que venha a pergunta eles não matam de canela, quase sempre respondem com a bola no chão.

Se, por exemplo, o repórter pergunta, em tom afirmativo:

- Você estava atuando como titular e jogando muito bem até o mês passado, quando o técnico o sacou do time. Essa injustiça o deixou muito revoltado, não?

Será que existe alguma dúvida de que ele está louco da vida e com vontade de jogar o Ceasa na cabeça do treinador? Entretanto, sua resposta é inteligente e impregnada de sutilezas diplomáticas. Ele não mente, mas revela o lado da verdade que deveria ser exposto:

- Faço parte de um grupo de 22 jogadores em condições de pertencer a qualquer grande clube. Estar nessa equipe é o sonho da maioria dos atletas profissionais. E todos nós, jogando ou não, torcemos sempre para que o time conquiste os melhores resultados.

O professor (geralmente é assim que se referem ao técnico) tem um esquema tático muito bem montado, que varia de acordo com as características do adversário, e ora precisa da participação de um jogador, ora de outro. O que importa é estarmos prontos para entrar bem quando ele precisar.

Elimine os pouquíssimos contumazes criadores de caso e ouça as entrevistas de alguns dos milhares de jogadores "normais" para confirmar o que estou dizendo.

De onde vem essa habilidade de falar?

Talvez da necessidade mais acentuada de sobrevivência do jogador, que atua numa atividade tão arriscada, repleta de armadilhas, em que nada é definitivo e só se tem uma certeza - de que terá duração curta, pois com 32 anos já é um veterano.

Quem sabe a explicação possa estar também no treinamento constante do jogador, pois como precisa tomar decisões para suas jogadas numa fração de segundo, desenvolve o raciocínio para analisar rapidamente as conseqüências de uma resposta indevida.

Por mais que você esteja com vontade de criticar a comunicação de alguns jogadores, não pode negar que eles são bons nessa história de falar e dar respostas às perguntas difíceis.

Essa habilidade que os jogadores têm para falar com diplomacia e inteligência é cada vez mais importante no relacionamento profissional.

Não é novidade para ninguém que as empresas vivem uma época de incertezas, constantes e rápidas mudanças e exigências de novas habilidades e competências dos, agora multifuncionais, colaboradores, e que por isso a comunicação precisa ser ainda mais eficiente.

Por causa dessas incertezas produzidas pelas mudanças as pessoas se sentem inseguras e chegam até a duvidar da sua capacidade para se adaptar às novidades.

Por isso, diante de uma proposta que contrarie sua forma de pensar, é comum reagirem de maneira emocional, sem considerar o peso dos argumentos opostos.

Esquecem da bola e batem da medalhinha para cima. Nesse clima não tem razão que se sustente. Vira briga de arquibancada.

Nas reuniões ou nos processos de negociação para que as suas propostas sejam vencedoras é preciso aprender a afastar a defesa emocional dos interlocutores, para que pelo menos fiquem dispostos a ouvir suas ponderações. É como se você jogasse pelas pontas para driblar o ferrolho formado pela muralha dos beques.

Aqui deve entrar a 'sabedoria futebolística' para evitar confrontos, neutralizar a emoção e fazer com que o defensor da idéia não o veja como um adversário.

Entenda como você poderá passar de um agressivo esquema quatro, dois, quatro, para outro mais cauteloso:
· Use seu próprio exemploSe no passado pensou ou agiu da mesma maneira como age o defensor da idéia, revele esse fato a ele e diga também como foi difícil mudar de opinião. Assim, terá mais autoridade sobre o tema e essa demonstração de solidariedade com o companheiro aumentará suas chances de fazer com que ele ouça sua proposta.


· Comece concordando. Um bom recurso para desarmar opiniões contrárias e fazer com que o opositor fique interessado em pelo menos ouvir suas ponderações é concordar de forma sincera no início com certos pontos da proposta e dizer que deseja apenas adicionar alguns dados ao raciocínio.

· Eleja um adversário comumSe você souber que a parte contrária possui um adversário e que seja possível tomar sua defesa contra ele, demonstre essa identidade atacando o 'inimigo' comum, antes de dar sua opinião contrária à proposta.

Talvez os jogadores de futebol não tenham consciência de que se valem de uma grande habilidade de comunicação para falar de questões até delicadas, mas é assim que a maioria se comporta.

Com esses cuidados, ao debater idéias na vida profissional, você agirá como os craques da bola quando precisam contornar situações difíceis nas entrevistas. E se no final, com toda essa cautela, sentir que o resultado não é bem o desejado, poderá dizer com a consciência tranqüila, como eles diriam ao final da partida:

'Dei tudo de si, graças a Deus'.

A AFA faz amigos


Em um dos Encontros da AFA, Airton Almeida conversa com os irmãos Moreira, convidados do Presidente, Joseoly e Joseomi.
A propósito, continua fazendo grande sucesso o novo Blog do Joseoly, o "humor que fica". Para visitá-lo, acesse http://www.humorquefica.com/

Doente cheio de classe


Você não pediu para ficar com gripe. Mas isso não é desculpa para deixar a educação de lado

Só para clarear a memória de todos, quando alguém espirra, não é necessário dizer "Saúde!". Esse hábito é antigo e vem do tempo em que as pessoas morriam de gripe. Hoje, isso ainda acontece, mas é mais raro. Então, se alguém espirrar do seu lado, pode ficar na sua.

De uns anos para cá, os brasileiros se deram conta de que a gripe realmente exige repouso e tira as pessoas de combate por alguns dias. Então, começamos a tomar mais cuidado com ela, como mostram as campanhas de vacinação, cada vez mais populares. De qualquer forma, valem algumas dicas para aqueles que, por azar, acabaram sendo contaminados:

NÃO ESPALHE SUA GRIPE POR AÍ
Se possível, adie seus compromissos. Vai ser melhor para todos - principalmente para as pessoas com quem você iria se encontrar. Afinal, a gripe é contagiosa.

MANTENHA SEU NARIZ EM ORDEM
Com a gripe, vêm os espirros e a coriza. Por isso, todo cuidado é pouco. Nada pior do que aquelas pessoas que ficam fungando sem parar e aspiram o que deveriam mandar para o lenço de papel. Carregue toneladas deles com você (esqueça os lenços de pano, ok?), porque é com eles que você vai assoar o nariz. Em público, limite-se a "aparar" a coriza. Deixe para assoar ruidosa e aliviadoramente seu nariz na intimidade de um banheiro.

ESPIRRE SEM ESTARDALHAÇO
Conheço muita gente que aperta as narinas e não faz praticamente nenhum barulho quando espirra. Isso é um perigo, porque a pressão pode romper os tímpanos ou alguns vasos sangüíneos do nariz. Também não precisa assutar quem está por perto. Tem pessos que me deixam tensa porque nunca sei se espirraram de fato ou se acabaram de explodir.

NEM BEIJO NEM APERTO DE MÃO
Caso você esteja gripado, deixe arroubos afetivos para outra ocasião. Sendo assim, cumprimente as pessoas de lonte (nem pense em beijos, viu?) e, caso possa, dispense também os apertos de mão.

EFEITO CASCATA
O vírus influenza, que é o maior causador da gripe, contamina, todos os anos, 500 milhões de pessoas no mundo. As epidemias geralmente acontecem no outono e no inverno, épocas em que passamos a maior parte do tempo em ambientes fechados, o que facilita o contágio. Os sintomas demoram de um a quatro dias para se manifestar e quem está contaminado pode transmitir o vírus até uma semana depois do aparecimento dos primeiros sinais de gripe.
Fonte: Exame Você S/A - 30 Lições de Etiquetas - Por Célia Leão

domingo, 21 de outubro de 2007

Um teólogo polêmico


De HANS KÜNG eu tive, até o presente momento, ocasião de traduzir para o português os seguintes livros:


1. Uma Ética Global para a Política e Economia Mundiais (Vozes, 1999);
2. Religiões do Mundo (Verus, 2004);
3. Por Que Ainda Ser Cristão Hoje (Verus, 2004);
4. Freud e a Questão da Religião (Verus, 2006);
5. O Princípio de Todas as Coisas (Vozes, 2007).



HANS KÜNG é um dos maiores teólogos católicos contemporâneos, e também um dos mais polêmicos. Nascido em 1928 na Suíça, ordenou-se padre em 1954 e doutorou-se em teologia pela Pontíficia Universidade Gregoriana de Roma, sendo nomeado em 1960 professor de teologia na Universidade de Tübingen, Alemanha. Foi pelo Papa João XXIII convocado como consultor teológico para o Concílio Vaticano II.
Küng defende que os ensinamentos da igreja precisam ser formulados com firmeza, mas numa linguagem adequada a cada época. Defende o fim da obrigatoriedade do celibato clerical, uma maior participação dos leigos e mulheres na Igreja Católica, e o retorno a uma teologia baseada na mensagem bíblica. Suas posições polêmicas chegaram ao auge com a publicação do livro “Infalível? Uma interrogação” (Unfehlbar? Eine Anfrage), em 1970, onde rejeita o dogma da infalibilidade papal. Entretanto, apesar do juízo demolidor, H. Küng nunca abandonou a Igreja, tendo-se inclusive mantido fiel ao sacerdócio.
Na Alemanha, para alguém ser professor de Teologia (católica), precisa obter a aprovação do Vaticano, a chamada “missão canônica”. Em 1979 esta aprovação foi retirada a Küng, resultando daí que foi privado de sua cátedra na universidade – foi “cassado”, como a imprensa gosta de dizer. A Universidade, em lugar disso, deu-lhe a cátedra de Teologia Ecumênica – que não depende do Vaticano – e que ele ocupou até sua aposentadoria em 1996.
Longe de se retrair no silêncio, Hans Küng empreendeu dois grandes projetos: 1) esclarecer a situação religiosa no mundo de hoje, e 2) formular uma ética global que pudesse ser aceita por todas as religiões, e mesmo pelas pessoas de boa vontade que não são adeptos de nenhuma religião. Realizou estudos sobre as tradições cristã, judaica, islâmica, hinduísta e budista, e publicou obras sobre a questão da ética mundial ("Weltethos"). Segundo Küng, "uma nova ética mundial passa pela paz religiosa, sem a qual não haverá paz no mundo, e esta exigirá interpretações mais humanas de leis sacras ultrapassadas e anti-humanistas". Hans Küng é também o iniciador e presidente da Fundação Ethos Mundial (Stiftung Weltethos), que desde 1994 atua em favor do entendimento entre as religiões, como condição para que exista paz na terra.
Repetidas vezes Küng solicitou a João Paulo II um encontro pessoal, mas não obteve resposta. Pouco tempo depois da escolha de Ratzinger para o papado, Küng escreveu-lhe uma carta, expressando a esperança de que, apesar de todas as diferenças, fosse possível um diálogo. O Papa respondeu "rápida e amigavelmente", convidando-o para um jantar. E o encontro deu-se em Castelgandolfo, no dia 24/09/2005. Küng afirma haver percebido de uma e outra parte "uma grande alegria de se reverem", e que a conversa foi encorajadora, muito construtiva e "sem qualquer polêmica", tendo o Papa como um "interlocutor atento e aberto". Saiu maravilhado da visita a Bento XVI.
***
Após o falecimento de João Paulo II, Hans Küng escreveu uma carta aos cardeais que se reuniam para o conclave, dirigindo-lhes esta pergunta: Que tipo de Papa a igreja necessita hoje? E sugere estes cinco pontos: 1) um Papa harmonizado com o Evangelho – 2) um bispo colegial – 3) um pastor favorável às mulheres – 4) um mediador ecumênico – 5) um fiador da liberdade e da abertura na Igreja. A título de exemplo, ele especifica, no tocante ao 3º ponto, que os cardeais elejam um Papa que:
• rejeite a divisão dos membros da igreja em duas classes: homens e mulheres;
• não dê veredictos moralizadores sobre problemas complexos, como a contracepção, o aborto e a sexualidade;
• repense a proibição discriminatória do casamento dos padres, que remonta apenas ao século XI;
• não exclua, sem apelo, os divorciados que voltam a casar-se de participarem da eucaristia;
• permita a ordenação de mulheres, urgentemente necessária para a situação atual;
• corrija a encíclica Humanae vitae de Paulo VI sobre a pílula, que afastou inúmeras mulheres católicas da igreja;
• reconheça a responsabilidade dos cônjuges pelo controle de natalidade e o número de filhos;
• encare seriamente as diferentes vocações e carismas da igreja, importantes para construir uma comunidade de mulheres e homens em parceria.
Não sei se os cardeais tomaram conhecimento das propostas de Hans Küng.
Carlos Almeida, Campina Grande/Pb

Dicas de português



Por Paulo Ramos
Paulo Ramos é jornalista, professor e consultor de língua portuguesa do Grupo Folha-UOL.


Mais bem visto

Uma dúvida do dia:

- O eclipse pode ser melhor visto a olho nu.
A pergunta era sobre o uso de "melhor" na frase acima.
Quando "melhor" é seguido de verbo no particípio (regular ou irregular, como é o caso de "visto"), deve-se escrever "mais bem".
Algo foi mais bem feito (e não "melhor" feito), mais bem produzido, mais bem realizado, mais bem escrito.É meio estranho de ler, mas é o que prevê a chamada norma culta.Revendo a dúvida inicial, então:- O eclipse pode ser mais bem visto a olho nu.

Obesidade pode encurtar a vida em até 13 anos, diz pesquisa


Pessoas que sofrem de obesidade podem ter a expectativa de vida reduzida em até 13 anos, segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira e apoiado pelo governo britânico.
O estudo, que está sendo considerado o maior sobre obesidade na Grã-Bretanha, estima que, se o número de obesos continuar crescendo, 60% dos homens, 50% das mulheres e 25% das crianças britânicas serão obesas em 2050, e serão necessários 46 bilhões de libras para cobrir gastos com doenças como diabetes, infartos e outras ligadas à obesidade.
O relatório conclui, ainda, que os indivíduos não são os culpados, e sim, a “sociedade de consumo que nos encoraja a comer e ter uma vida sedentária”. Os estudiosos cobram maior envolvimento do governo e apontam algumas políticas que poderiam ser aplicadas contra esse sério problema de saúde pública.
Fonte : site Boa Saúde

sábado, 20 de outubro de 2007

Difícil, porém possível.

Viver, como se fosse o último dia...

Trabalhar, como se fosse para Deus...

Gostar de todos, como se fosse amor...

Libertar-se, como se estivéssemos no fim de todas as dores.

Olhar tudo como se fosse obra de arte.

Caminhar, como se estivéssemos nas nuvens.

Abraçar a todos, como se fossem nossos filhos.

Perdoar, como se nunca tivéssemos sido ofendidos.

Desapegar, como se não tivéssemos mãos.

Cooperar, como se não houvesse luta.

Sorrir, como se tudo fosse uma brincadeira.

Recomeçar, como se fosse a última chance.

Em qualquer ação, o importante é fazê-la com classe,

como se fosse pela primeira vez,

consciente de que o tempo não volta e que tudo é para sempre.


- Luis Antonio Gasparetto -