domingo, 10 de maio de 2009

Alimento funcional





Redução nos níveis do colesterol ruim, pleno funcionamento do intestino, quilos a menos e muita saúde. Aceita um pouco de aveia?


por Luiza Martins


Responda rápido: quantas pessoas você conhece que consomem aveia, regularmente? É bem verdade que ninguém dá muita importância ao alimento. Ele andou meio esquecido há algum tempo, mas, graças aos resultados de estudos recentes está voltando com a corda toda.
A ideia partiu do Centro de Medicina de Atividade Física do Esporte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que resolveu investigar os efeitos da aveia sobre o colesterol. E o resultado é para comemorar: as 120 pessoas que a consumiram (porção equivalente a meio copo) reduziram consideravelmente o índice desse tipo de lipídio. Mas alto lá: é preciso disciplina para sentir os benefícios.
A ação da aveia na baixa dos níveis de colesterol sanguíneo e do risco de doenças coronárias está ligada à presença da fibra betaglucana, de acordo com a nutricionista Solange de Oliveira Saavedra, gerente técnica do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN-3). Ela explica que o efeito pode ser atribuído à retenção que a fibra faz dos ácidos biliares (produzidos a partir do colesterol), eliminando essas substâncias com as fezes. A partir daí a quantidade de ácidos diminui e, consequentemente, a absorção de gorduras no intestino, que refletem diretamente na circulação sanguínea.


Os efeitos no organismo
É claro que tudo isso ganha força extra se somada à alimentação adequada e à prática de exercícios físicos. Por mais (e comprovados) benefícios que determinado produto proporcione, o sucesso do equilíbrio do organismo só é 100% garantido com um conjunto de ações em prol da saúde.
Portanto, não se pode generalizar, já que cada organismo responde de maneira diferente às mesmas substâncias. Mas após um mês de consumo regular de aveia e uma dieta saudável, com alimentos de grupos variados, alguns efeitos já serão sentidos, principalmente com relação ao funcionamento intestinal. E depois de seis meses, por todo o corpo.


Fonte -Site Vida Natutal

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