quinta-feira, 9 de julho de 2009

Software converte partituras para o sistema braille



Deficientes visuais e profissionais da área de música têm, a partir de agora, oportunidade de se aproximar ainda mais
Deficientes visuais e profissionais da área de música têm, a partir de agora, oportunidade de se aproximar ainda mais. A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 8, pela coordenadora do curso de Musicografia Braille da Escola de Música de Brasília, Dolores Tomé, durante o lançamento do software (programa de computador) Musibraille.

Criado por Dolores, o Musibraille é o primeiro software em português capaz de transcrever partituras musicais para o braille, sistema de leitura para cegos. “A partir de agora, poderemos atender s todos os cegos que têm como língua o português e acabar com a história de professores de música se recusarem a dar aulas para cegos por não saberem o braille”, disse a professora. Dolores desenvolveu o Musibraille com os professores Antônio Borges e Moacyr de Paula Rodrigues Moreno, do Núcleo de Comunicação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O programa, que demorou nove anos para ficar pronto, teve custo total de R$ 20 mil.

Segundo a criadora do programa, qualquer pessoa pode usá-lo. É necessário apenas digitar a partitura e, com um simples toque, o programa converge todo o conteúdo para a linguagem especial. De acordo com os professores que criaram o Musibraille, a meta é distribuir versões dele em todas as universidades e escolas de musica no país.

O software já pode ser baixado pela internet no site http://www.intervox.nce.ufrj.br/musibraille/ e também será distribuído a partir desta quarta-feira, 8, em todas as capitais regionais do país, por meio de oficinas de capacitação de professores de música que serão realizadas em Brasília (de hoje até sexta-feira) , Recife (de 4 a 7 de agosto), Belém (de 2 a 5 de setembro), Rio de Janeiro (de 6 a 9 de outubro) e Porto Alegre (de 10 a 13 de novembro).

Fonte: http://www.opovo.com.br/tecnologia/891667.html



Enviado por Alexandre Almeida, da Sociedade de Assistência aos Cegos, Fortaleza/Ce

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