sexta-feira, 4 de abril de 2008

O Caseiro Atrapalhado


O sujeito estava no maior ronco, quando toca o telefone, em plena madrugada:

- Aqui é o Aristides, o caseiro da sua fazenda!

- O que houve Aristides, aconteceu alguma coisa grave?

- Nada não, doutor! Eu só queria avisar que o seu papagaio morreu!

- Meu papagaio? Aquele que ganhou o concurso no mês passado?

- Sim, este mesmo!

- Puxa, que pena! Eu havia pago uma pequena fortuna por ele... mas ele morreu de quê?

- Comeu carne estragada!

- Carne estragada? Quem deu carne estragada para ele?

- Ninguém... ele comeu de um dos cavalos que estavam mortos.

- Que cavalos?- Dos seus cavalos puro-sangue! Eles morreram de cansaço, puxando a carroça dágua

.- Puxando a carroça dágua? Que água?

- Para apagar o fogo!
- Fogo? Onde?

- Na sua casa... uma vela caiu na cortina e ela pegou fogo.

- Vela? Mas quem foi acender vela lá em casa, se tinha eletricidade?

- Foi uma das velas do velório!
- Velório?!

- É... o velório da sua mãe... ela chegou lá de madrugada sem avisar e eu atirei nela, pensando que era um ladrão!

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