sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O cavalo e o porco


Um fazendeiro coleccionava cavalos e só lhe faltava ter uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou a cabeça do vizinho até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

- Bem, o seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu voltarei e, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa.
No dia seguinte deram o medicamento ao cavalo e foram-se embora.

O porco aproximou-se do cavalo e disse:
- Força amigo! Levanta-te daí, senão serás sacrificado!
No segundo dia, deram o medicamento e foram-se embora.

O porco aproximou-se do cavalo e disse:
- Vamos lá amigo, levanta-te senão morres!
- Vamos lá, eu ajudo-te a levantar... Upa!

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:

- Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando se foram embora, o porco aproximou-se do cavalo e disse:

- Cara, é agora ou nunca, levanta logo!
- Coragem! Upa! Upa!
- Isso, devagar! Óptimo, vamos um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai...
- Fantástico!
- Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu Campeão!

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:

- Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa...
– Vamos matar o porco!

Isto acontece com bastante frequência no ambiente de trabalho. Nem sempre alguém percebe quem é o funcionário que tem o mérito pelo sucesso. Saber viver sem ser reconhecido é uma arte, afinal quantas vezes fazemos o papel do porco amigo ou quantos já nos levantaram e nem o sabor da gratidão puderam dispor? Se algum dia, alguém, lhe disser que o seu trabalho não é o de um Profissional, lembre-se:

Amadores construíram a arca de Noé e profissionais, o Titanic.

Nunca é de mais (re)ler as fábulas e reflectir sobre as suas mensagens.
Enviado por Flávio Almeida Franco, Fortaleza-Ce

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