sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Mal da montanha



O mal da montanha (doença das alturas) é um problema provocado pela falta de oxigénio nas grandes altitudes; adopta diversas formas, primeiro uma dominante e depois outra.


À medida que a altitude aumenta, a pressão atmosférica baixa e o ar, menos denso, tem menos oxigénio. Esta diminuição na quantidade de oxigénio afecta o corpo de várias maneiras: aumentam o ritmo e a profundidade da respiração, alterando o equilíbrio entre os gases pulmonares e o sangue, aumenta a alcalinidade do sangue e altera-se a distribuição de sais como o potássio e o sódio dentro das células. Como resultado, a água distribui-se de forma diferente entre o sangue e os tecidos.


Estas alterações são a causa principal do mal da montanha. A grandes altitudes, o sangue contém menos oxigénio, provocando uma coloração azulada na pele, nos lábios e nas unhas (cianose). Em poucas semanas, o corpo responde produzindo mais glóbulos vermelhos, com o objectivo de transportar mais oxigénio para os tecidos.


Os efeitos da altitude dependem da altura e da velocidade da subida. Os efeitos são menores a uma altura inferior a 2200 m, mas são mais evidentes e frequentes acima dos 2800 m, depois de uma subida rápida. A maioria das pessoas adapta-se (aclimata-se) às alturas de até 3000 m numa questão de dias, mas aclimatar-se a alturas muito mais elevadas requer muitos dias ou até semanas.


Fonte: Manual Merck, enviado por Arlindo de Almeida Simões, Fortaleza/Ce

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