sábado, 10 de janeiro de 2009

Antes do remédio, tome IOGA





Cólica, TMP, dor de cabeça, dor nas costas, má digestão... Você pode prevenir vários problemas de saúde praticando ioga. Conheça três garotas que tiveram nessa prática a principal aliada na conquista de uma vida mais feliz. E adote as seis posturas curativas que prometem aliviar
por Marjorie Umeda fotos Carlos Piratininga

"Comecei a praticar ioga aos 16 anos, por influência de um tio que era professor. Foram tantos os benefícios que resolvi me aprofundar na prática e hoje também dou aulas. A principal mudança, porém, aconteceu na minha respiração. A bronquite alérgica apareceu quando eu ainda era bebê. Bombinha para bronquite, inalação e pronto socorro fizeram parte da minha infância. Na adolescência, não foram poucas as dificuldades: não podia praticar esportes nem fazer qualquer outra coisa que acelerasse o meu coração, pois a crise vinha. Apesar dos cuidados, o inverno era sempre complicado – muito chiado no peito e dificuldade para respirar. Antes da ioga, ficava conformada com o meu problema. Com a prática, passei a explorar e treinar os meus pulmões. E levei esse aprendizado para o dia-a-dia. Depois de uns seis meses, o chiado no peito diminuiu. Passei um, dois invernos e a bronquite não reapareceu. Uma vez, estava atrasada para pegar o ônibus, dei uma corridinha e nada aconteceu. Fiz isso outras vezes, sem problemas. O inverno chegava e eu continuava bem. Nunca mais tive crise. Hoje, posso até dar uma corrida no parque no fim de semana. Me considero curada."Carol Santos, 22 anos, professora de ioga e estudante de fisioterapia, pratica ioga há seis anos .

"A ioga me deixou flexível, de corpo e mente. Passei a fazer movimentos que nem imaginava ser capaz e, o principal, aprendi a flexibilizar as minhas opiniões. Antes da ioga, eu era uma pessoa muito difícil. Explodia por qualquer bobagem e não conseguia escutar a opinião de outra pessoa. Na hora da briga, fosse com quem fosse, batia a porta, atirava objetos – era um verdadeiro furacão. Na TPM, então, chegava a ser um perigo. Ficava com uma raiva enorme. Era preciso muita paciência para conviver comigo. Com a ioga, meu comportamento foi mudando. No começo, é difícil executar os movimentos e permanecer nas posições. É preciso concentração na hora de sincronizar a respiração com o trabalho muscular, paciência para tentar de novo depois de errar e calma na meditação. Conforme me aperfeiçoava na prática, ia enfraquecendo aquele furacão interior. A paciência que treinava na aula se transformava em tolerância no meu dia-a-dia e passei a me questionar sobre a minha falta de calma em diversas situações. Comecei a pensar na razão das outras pessoas e aprendi a ponderar pontos de vista diferentes dos meus. Não foi uma mudança do dia para a noite, mas um processo que continua até hoje. Mas depois de um ano de ioga, mais ou menos, já era mais fácil conviver comigo. Bater porta e quebrar tudo, nunca mais. Hoje estou muito mais calma, nem a TPM me tira do sério. Para falar a verdade, ela passa batido."Juliene Darin Duongernina, 24 anos, estilista, pratica ioga há três anos
"Na ioga, aprendi a me concentrar e a persistir em todas as coisas da vida. Tem algumas posições que não são nada fáceis, é preciso muita persistência para conseguir fazê-las. E mais força de vontade para mantêlas! Com elas, fui percebendo que, cada vez que eu não desistia, vencia e acabava conseguindo. Foi um treino importante que rendeu ótimos frutos: tive mais sucesso na hora de persistir na dieta, de resistir a um docinho e de me alimentar melhor. Agora, estou sentindo os benefícios da prática na minha gravidez. É a minha primeira gestação e esse é um momento de muita transformação. Olha, mesmo com todo o equilíbrio conquistado nas aulas, ainda tenho semanas cheias de altos e baixos. Fico tristinha, mandona... Imagine se não fizesse ioga! A prática me tranqüiliza nessa fase tão intensa. Estou preparando o meu corpo e a minha cabeça para ser mãe. Fico mais segura por saber que esse trabalho corporal vai me ajudar na hora do parto. Na meditação, que tem no final de todas as aulas, entro em contato direto com meu bebê. Ficamos em sintonia, isso faz com que eu já me sinta mamãe. E acho que, mesmo dentro da minha barriga, minha filha já gosta da aula. É só eu começar as posturas e ela se mexe toda. É um momento muito especial, para nós duas."Fernanda Mello, 29 anos, administradora, pratica ioga há três anos.
Fonte: Site Boa Forma

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