terça-feira, 30 de novembro de 2010

Dicas para apreciar o vinho



- Ao servir o vinho, evite ultrapassar o limite de um terço da taça. Assim, fica mais fácil manuseá-la.

- Segure a taça pela haste e não pelo bojo. Dessa maneira, ela se mantém transparente, sem marcas de digitais, o que possibilita observar melhor a cor da bebida.

- A quantidade menor de líquido permite que se façam mais facilmente movimentos circulares com a taça para aerar o vinho. Como resultado, ele se inunda de oxigênio e libera o álcool e aromas.

- Para melhor identificar os sabores do vinho, os conhecedores costumam fazê-lo “passear” pela boca com um pouco de ar. Essa ótima maneira de prová-lo deve ser realizada de forma discreta, produzindo o mínimo de ruído possível.

- A regra clássica de harmonização com a comida recomenda brancos para pescados e tintos para carnes. Quem tem mais intimidade com a bebida pode tentar algumas variações, usando rosés e tintos leves para os peixes. No caso das culinárias asiática e peruana, tão em moda, prefira os espumantes ou os brancos.

- A ordem para o serviço da bebida indica que se inicie pelos mais leves, passando aos mais encorpados e, finalmente, aos digestivos e vinhos de sobremesa. Ou seja, comece com brancos mais delicados, sirva os mais estruturados e siga pelos tintos. Antes da refeição, funcionam bem como aperitivo um espumante ou um jerez seco.

- Cada tipo de vinho requer uma temperatura adequada. Brancos ficam agradáveis resfriados, mas não gelados demais, porque isso inibe a liberação de aromas e altera o sabor. Essa norma vale também para os espumantes. No caso dos tintos, é comum falar em temperatura ambiente, mas essa regra se refere ao clima europeu. Eles evidenciam suas qualidades quando mantidos em torno de 18 graus.

Fontes: Jorge Carrara, colunista da Folha de S.Paulo, e Marcelo Copello, colunista da revista Gosto e autor do site www.mardevinho.com.br.

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