segunda-feira, 22 de junho de 2009

Pensando coletivamente

Na foto, a Prefeitura de Estocolmo, onde se realiza o banquete de encerramento do Prêmio Nobel




Lembro de um artigo que li há tempo numa revista brasileira de negócios sobre um fato ocorrido com um executivo brasileiro que trabalhava no Brasil para uma empresa com matriz na Suécia.
Não tenho mais essa revista e assim não disponho do texto original para postá-lo na íntegra. Assim, tentarei com minhas palavras narrar aqui o que li.

Certa vez, esse executivo brasileiro visitou a matriz de sua empresa e foi então recebido por um sueco, seu colega de empresa.
No primeiro dia em que ele visitou aquele país, pela manhã cedinho, seu colega o apanhou no Hotel e ambos se dirigiram de carro para a fábrica para a qual trabalhavam.
O estacionamento da fábrica era enorme. E o seu colega sueco, sendo um dos primeros a chegar, estacionou seu carro no final desse estacionameto.
No dia seguinte, a mesma coisa, ele estacionou na mesma vaga. No terceiro dia, ao se dirigir à mesma vaga, o brasileiro lhe perguntou se aquele estacionamento tinha lugares reservados, já que ele sempre parava seu carro no mesmo lugar.
- O sueco lhe respondeu: não há lugares marcados, mas é habito de quem chega cedo deixar as vagas mais próximas para os que chegam mais tarde, pois assim os retardatários não correm o risco de se atrasarem ainda mais.
Por esse exemplo, dá para entender a razão pela qual um país com apenas nove milhões de habitantes já cotribuiu com tantas extraordinárias contribuições para o bem da humanidade, não sendo à toa que Estocolmo, sua capital, é a sede do prêmio Nobel.
Sérgio Almeida Franco, Salvador/Ba






2 comentários:

Guto disse...

Presidente, eu também já li esse artigo. Só para complementar, a empresa era a Volvo. (indústria automobilística)

Sérgio Almeida Franco disse...

Meu caro Guto,

Eu tinha na lembrança que era uma grande empresa automobilística de origem sueca. Então, poderia ser a Volvo ou a Scânia.

Com o seu comentário, você me tirou essa dúvida.

Mas esse artigo nos faz pensar. Será que um dia os habitantes de nosso Brasil varonil vão pensar e agir assim?