Enviado por Carlos Almeida Pereira, Campina Grande/Pb
Há cerca de um século surgiram na Europa as várias escolas de psicoterapia: a Psicanálise de Freud, a Psicologia Individual de Adler, e a Logoterapia de Viktor E. Frankl. Esta última, como vimos, merece um estudo especial de nossa parte, por estar em plena harmonia com a natureza do homem e com a fé cristã.
Para Viktor Frankl a pessoa humana é como um edifício construído erguido sobre três pilares: a vontade livre, a vontade do sentido e o sentido da vida. É verdade que não pode ser provado cientificamente que a vontade do homem seja livre, nem que a vida tenha ou não tenha sentido. Mas a Logoterapia adota essas duas afirmações como “postulados”. O outro pilar, a “vontade do sentido”, tem sido abundantemente comprovado pela psicologia experimental, como sendo uma importante força de motivação para a vida e a saúde do homem. Ocupemo-nos um pouco mais a fundo com os três “pilares” isoladamente:
“Pilar” no. 1: A vontade livre
Sempre se tem procurado saber se o homem realmente é ou não é livre, e até que ponto ele é livre. As opiniões divergem, mas para a Logoterapia, todo homem possui vontade livre, pelo menos em potencial. Com isto a Logoterapia se afasta da maioria das escolas que se ocupam com o ser humano, e que defendem o determinismo. A liberdade do ser humano pode ser restringida, ou mesmo suspensa, por doença, imaturidade, senilidade, mas isto não significa que ela deixe de existir. A Logoterapia não admite a crença de que tudo quanto acontece ao homem é determinado pelo destino. Convém, no entanto, não esquecer que a liberdade humana não é uma liberdade absoluta, mas sim a liberdade de um ser finito. Não é liberdade “das” condições impostas pelo destino, mas sim liberdade “para” tomarmos posição em relação às condições com que a pessoa se depara. A Logoterapia é uma visão “não-determinista” do homem.
“Pilar” no. 2: A vontade do sentido
A “vontade do sentido” nos diz que todo ser humano é impelido por um anseio e um desejo de realizar coisas que possuam sentido. Na vontade do sentido podemos distinguir um elemento “interior” (esse anseio e desejo inato ao homem) e um elemento “exterior” (o que é oferecido pela situação). Algumas situações de doença, imaturidade ou velhice podem prejudicar esta parte exterior, mas não afetam a parte interior, que sempre continua presente. A Logoterapia está centralizada no sentido.
O sentido de uma situação é uma realidade objetiva, ele não depende da vontade da pessoa. A toda situação está ligada uma certa exigência. É nessa exigência que consiste o sentido a ser realizado pela pessoa que se confronta com esta situação. As “exigências da situação” precisam ser vistas como fazendo parte da realidade. A vontade do sentido é uma capacidade especificamente humana: nenhum outro ser da natureza experimenta essa vontade de realizar coisas que tenham sentido.
“Pilar” no. 3: O sentido da vida
Admite-se que a vida possui um sentido. E que em hipótese alguma este sentido pode ser perdido: ele é incondicional. Em geral nós temos condições de compreender este sentido, mas podem ocorrer casos em que o sentido está situado acima da nossa compreensão. O sentido da vida é uma grandeza que transcende o homem, e que sempre de novo precisa ser percebido ou intuído. A Logoterapia é uma visão positiva do mundo.
Não existe nenhuma situação de vida que não tenha sentido. Até mesmo os aspectos aparentemente negativos da existência humana podem ser uma realização positiva, contanto que enfrentados com a atitude correta. Isto é verdade sobretudo no que se refere à chamada “tríade trágica”, formada por sofrimento, culpa e morte.
O gráfico abaixo mostra que a cada “pilar” corresponde um aspecto próprio da Logoterapia. A “vontade livre” fundamenta sua visão do homem: determina suas bases antropológicas. A “vontade do sentido” é o ponto de partida para a terapia: ela está presente em toda atividade psicoterapêutica. O “sentido da vida”, a fé no sentido incondicional da vida humana em todas as circunstâncias, faz parte de sua visão do mundo, de sua filosofia.
Evangelho de Mateus 2,1-8
Há cerca de um século surgiram na Europa as várias escolas de psicoterapia: a Psicanálise de Freud, a Psicologia Individual de Adler, e a Logoterapia de Viktor E. Frankl. Esta última, como vimos, merece um estudo especial de nossa parte, por estar em plena harmonia com a natureza do homem e com a fé cristã.
Para Viktor Frankl a pessoa humana é como um edifício construído erguido sobre três pilares: a vontade livre, a vontade do sentido e o sentido da vida. É verdade que não pode ser provado cientificamente que a vontade do homem seja livre, nem que a vida tenha ou não tenha sentido. Mas a Logoterapia adota essas duas afirmações como “postulados”. O outro pilar, a “vontade do sentido”, tem sido abundantemente comprovado pela psicologia experimental, como sendo uma importante força de motivação para a vida e a saúde do homem. Ocupemo-nos um pouco mais a fundo com os três “pilares” isoladamente:
“Pilar” no. 1: A vontade livre
Sempre se tem procurado saber se o homem realmente é ou não é livre, e até que ponto ele é livre. As opiniões divergem, mas para a Logoterapia, todo homem possui vontade livre, pelo menos em potencial. Com isto a Logoterapia se afasta da maioria das escolas que se ocupam com o ser humano, e que defendem o determinismo. A liberdade do ser humano pode ser restringida, ou mesmo suspensa, por doença, imaturidade, senilidade, mas isto não significa que ela deixe de existir. A Logoterapia não admite a crença de que tudo quanto acontece ao homem é determinado pelo destino. Convém, no entanto, não esquecer que a liberdade humana não é uma liberdade absoluta, mas sim a liberdade de um ser finito. Não é liberdade “das” condições impostas pelo destino, mas sim liberdade “para” tomarmos posição em relação às condições com que a pessoa se depara. A Logoterapia é uma visão “não-determinista” do homem.
“Pilar” no. 2: A vontade do sentido
A “vontade do sentido” nos diz que todo ser humano é impelido por um anseio e um desejo de realizar coisas que possuam sentido. Na vontade do sentido podemos distinguir um elemento “interior” (esse anseio e desejo inato ao homem) e um elemento “exterior” (o que é oferecido pela situação). Algumas situações de doença, imaturidade ou velhice podem prejudicar esta parte exterior, mas não afetam a parte interior, que sempre continua presente. A Logoterapia está centralizada no sentido.
O sentido de uma situação é uma realidade objetiva, ele não depende da vontade da pessoa. A toda situação está ligada uma certa exigência. É nessa exigência que consiste o sentido a ser realizado pela pessoa que se confronta com esta situação. As “exigências da situação” precisam ser vistas como fazendo parte da realidade. A vontade do sentido é uma capacidade especificamente humana: nenhum outro ser da natureza experimenta essa vontade de realizar coisas que tenham sentido.
“Pilar” no. 3: O sentido da vida
Admite-se que a vida possui um sentido. E que em hipótese alguma este sentido pode ser perdido: ele é incondicional. Em geral nós temos condições de compreender este sentido, mas podem ocorrer casos em que o sentido está situado acima da nossa compreensão. O sentido da vida é uma grandeza que transcende o homem, e que sempre de novo precisa ser percebido ou intuído. A Logoterapia é uma visão positiva do mundo.
Não existe nenhuma situação de vida que não tenha sentido. Até mesmo os aspectos aparentemente negativos da existência humana podem ser uma realização positiva, contanto que enfrentados com a atitude correta. Isto é verdade sobretudo no que se refere à chamada “tríade trágica”, formada por sofrimento, culpa e morte.
O gráfico abaixo mostra que a cada “pilar” corresponde um aspecto próprio da Logoterapia. A “vontade livre” fundamenta sua visão do homem: determina suas bases antropológicas. A “vontade do sentido” é o ponto de partida para a terapia: ela está presente em toda atividade psicoterapêutica. O “sentido da vida”, a fé no sentido incondicional da vida humana em todas as circunstâncias, faz parte de sua visão do mundo, de sua filosofia.
Mais adiante iremos nos ocupar com o sentido da vida em maior profundidade. Por enquanto basta perceber que não temos dificuldade em entender que alguém que se entregou ao vício das bebidas alcoólicas não está encontrando o sentido de sua vida, mas que a mãe de família, que assume integralmente a criação e educação dos filhos, e que procura criar harmonia na família, está. (Para quem professa a fé cristã, fica mais fácil compreender o que é o sentido da vida, lembrando que ele se identifica com a “vontade de Deus”.)
Fonte: Elisabeth Lukas, Lehrbuch der Logotherapie
Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia nos dias do rei Herodes, eis que uns magos chegaram do Oriente a Jerusalém, perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”. ... Herodes chamou secretamente os magos e informou-se com eles sobre o dia e a hora em que aparecera a estrela.
Fonte: Elisabeth Lukas, Lehrbuch der Logotherapie
Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia nos dias do rei Herodes, eis que uns magos chegaram do Oriente a Jerusalém, perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”. ... Herodes chamou secretamente os magos e informou-se com eles sobre o dia e a hora em que aparecera a estrela.
E disse: “Ide e investigai sobre o menino e quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para eu também ir prestar-lhe homenagem”.
Evangelho de Mateus 2,1-8
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