Antes de pensar em se aventurar no mundo dos que não têm chefe, descubra se você possui as qualidades indispensáveis para abrir seu próprio negócio
Um futuro melhor, desfrutar de uma vida mais confortável, não ter de enfrentar o fantasma do desemprego e trabalhar com prazer. Pois é, estes são apenas alguns dos motivos que levam muitas brasileiras a abrir seu próprio negócio. Só que, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), de cada 100 empresas paulistas que são abertas, 31 fecham no seu primeiro ano de vida e 60% delas não ultrapassam o quinto ano. Mas, por que isso acontece?
Deixando de lado os impostos, que sugam boa parte dos lucros, e as dificuldades intrínsecas da economia do país, muitas vezes o negócio não dá certo porque a dona tinha um sonho na cabeça, mas não as competências necessárias para tocá-lo. Por isso, antes de se aventurar no mundo dos sem-chefe, é preciso que você saiba, exatamente, até onde vai seu tino empreendedor, para não sofrer posteriormente.
É necessário planejar
Seu plano de carreira tem algo a ver com a estrutura de cargos da companhia em que você está atualmente? Se a resposta é sim, sinto muito dizer, mas, de acordo com Leila Navarro, especialista em comportamento humano e presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Capital Humano (IPEDESCH), você não tem um objetivo profissional adequado para esses imprevisíveis tempos pós-globalização, em que tudo, a começar pelas empresas, muda a cada dia.
“Acredito que ao vincular sua ascensão ao organograma, o profissional passa a viver de olho no cargo acima do seu, o que restringe a visão de suas possibilidades de carreira”, esclarece a especialista. Por essa lógica, o vendedor que almeja chegar a diretor- comercial trabalhará para ser promovido a supervisor, depois gerente de um setor, em seguida ser nomeado gerente-regional e, por fim, conquistar a posição de diretor-comercial. Agora, se no meio do caminho houver uma reestruturação nos departamentos, se ela for incoporada ou adquirida por outra, será que esse projeto continuará valendo? E se o colaborador for transferido de setor ou mesmo dispensado, será que terá de começar tudo de novo?
Eis o inconveniente de atrelar o projeto de carreira à estrutura de cargos da empresa: se muda alguma coisa na companhia, é preciso alterar o plano também. E do jeito que as organizações são obrigadas a adaptar-se às exigências de um mercado cada vez mais competitivo, não é de se estranhar que façam transformações com alguma freqüência.
Desenvolvimento
Uma trajetória profissional não pode ser vista como uma sucessão de cargos, mas sim um processo de desenvolvimento em que a pessoa adquire cada vez mais competências e assume novas responsabilidades.
O vendedor que começa gerindo uma carteira de clientes almejaria administrar as vendas de uma equipe, depois as de um território e por fim as de toda uma corporação. Que produto irá vender, que grupo ou território irá coordenar, até mesmo em que companhia irá trabalhar, tanto faz, pois essa estratégia permite adaptar-se facilmente tanto a modificações estruturais como de mudança de empresa.
Reflexão
Hoje, a carreira deve ser considerada como uma trajetória de desenvolvimento pessoal, que independe de onde você esteja. É assim que você vê a sua? Ela é vulnerável às mudanças do mercado ou pode desenvolver-se não importa onde nem como?
Se até hoje você não parou para pensar nessas questões, chegou a hora de refletir sobre o rumo que tem seguido. Questione qual é a sua meta, onde está sua motivação, o que faria se fosse dispensada amanhã, se você tem atitude empreendedora, para onde está indo, o que quer, o que está fazendo com você. “Costumo dizer que o objetivo de fazer perguntas não é propriamente obter respostas, e sim voltar o foco para nós mesmos” ressalta Leila Navarro, que completa: “No seu lugar, eu começaria a me indagar exatamente agora, porque amanhã nunca se sabe o que pode acontecer...
Um futuro melhor, desfrutar de uma vida mais confortável, não ter de enfrentar o fantasma do desemprego e trabalhar com prazer. Pois é, estes são apenas alguns dos motivos que levam muitas brasileiras a abrir seu próprio negócio. Só que, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), de cada 100 empresas paulistas que são abertas, 31 fecham no seu primeiro ano de vida e 60% delas não ultrapassam o quinto ano. Mas, por que isso acontece?
Deixando de lado os impostos, que sugam boa parte dos lucros, e as dificuldades intrínsecas da economia do país, muitas vezes o negócio não dá certo porque a dona tinha um sonho na cabeça, mas não as competências necessárias para tocá-lo. Por isso, antes de se aventurar no mundo dos sem-chefe, é preciso que você saiba, exatamente, até onde vai seu tino empreendedor, para não sofrer posteriormente.
É necessário planejar
Seu plano de carreira tem algo a ver com a estrutura de cargos da companhia em que você está atualmente? Se a resposta é sim, sinto muito dizer, mas, de acordo com Leila Navarro, especialista em comportamento humano e presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Capital Humano (IPEDESCH), você não tem um objetivo profissional adequado para esses imprevisíveis tempos pós-globalização, em que tudo, a começar pelas empresas, muda a cada dia.
“Acredito que ao vincular sua ascensão ao organograma, o profissional passa a viver de olho no cargo acima do seu, o que restringe a visão de suas possibilidades de carreira”, esclarece a especialista. Por essa lógica, o vendedor que almeja chegar a diretor- comercial trabalhará para ser promovido a supervisor, depois gerente de um setor, em seguida ser nomeado gerente-regional e, por fim, conquistar a posição de diretor-comercial. Agora, se no meio do caminho houver uma reestruturação nos departamentos, se ela for incoporada ou adquirida por outra, será que esse projeto continuará valendo? E se o colaborador for transferido de setor ou mesmo dispensado, será que terá de começar tudo de novo?
Eis o inconveniente de atrelar o projeto de carreira à estrutura de cargos da empresa: se muda alguma coisa na companhia, é preciso alterar o plano também. E do jeito que as organizações são obrigadas a adaptar-se às exigências de um mercado cada vez mais competitivo, não é de se estranhar que façam transformações com alguma freqüência.
Desenvolvimento
Uma trajetória profissional não pode ser vista como uma sucessão de cargos, mas sim um processo de desenvolvimento em que a pessoa adquire cada vez mais competências e assume novas responsabilidades.
O vendedor que começa gerindo uma carteira de clientes almejaria administrar as vendas de uma equipe, depois as de um território e por fim as de toda uma corporação. Que produto irá vender, que grupo ou território irá coordenar, até mesmo em que companhia irá trabalhar, tanto faz, pois essa estratégia permite adaptar-se facilmente tanto a modificações estruturais como de mudança de empresa.
Reflexão
Hoje, a carreira deve ser considerada como uma trajetória de desenvolvimento pessoal, que independe de onde você esteja. É assim que você vê a sua? Ela é vulnerável às mudanças do mercado ou pode desenvolver-se não importa onde nem como?
Se até hoje você não parou para pensar nessas questões, chegou a hora de refletir sobre o rumo que tem seguido. Questione qual é a sua meta, onde está sua motivação, o que faria se fosse dispensada amanhã, se você tem atitude empreendedora, para onde está indo, o que quer, o que está fazendo com você. “Costumo dizer que o objetivo de fazer perguntas não é propriamente obter respostas, e sim voltar o foco para nós mesmos” ressalta Leila Navarro, que completa: “No seu lugar, eu começaria a me indagar exatamente agora, porque amanhã nunca se sabe o que pode acontecer...
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