domingo, 1 de agosto de 2010

Psicóloga diz que é preciso buscar um equilíbrio

Todo esse cuidado com um bebê de mentira pode ser apenas a paixão por um hobby, mas há casos que devem servir como alerta.
"Brincar, passar seu tempo de forma agradável, isso não representa problema algum", diz a psicóloga Andreza Ribeiro Gomes.
Segundo ela, o problema é quando a pessoa tenta substituir ou amenizar um problema usando a boneca.
"Tem de haver equilíbrio. O problema não é ter a boneca e sim acreditar que ela é um bebê de verdade."
Para a responsável por departamento pessoal Aline Maria Ramos Marin Ceballos, 30, de Ribeirão, no entanto, a boneca serviu como uma prévia para a filha tão esperada.

SUBSTITUTA
Há dois anos ela comprou uma bebê reborn, porque queria ser mãe, mas não conseguia engravidar. "Depois que a Emily [boneca] chegou, fiquei menos ansiosa com essa coisa de querer engravidar. Tanto que seis meses depois descobri que finalmente estava esperando um bebê."
Até os seis meses de gravidez, Ceballos ficava com Emily no colo, mas depois ela foi guardada na caixa. "Depois que a Emanuelle nasceu não tive mais vontade de ficar com a Emily. Espero que quando a minha filha estiver grandinha possamos brincar juntas."


Fonte: Folha de São Paulo - Ribeirão Preto/SP

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