Dragão do Mar expõe também Matisse e clássicos da videoarte
SILAS MARTÍ
ENVIADO ESPECIAL A FORTALEZA - FOLHA DE SÃO PAULO
Estava mais efusiva a cor do público do que a das telas.
Na noite quente de Fortaleza, senhoras e senhores capricharam no figurino para um encontro raro com Picasso, Matisse, Dalí e outros artistas de peso do século 20. "Isso aqui toca as pessoas", dizia o diretor do Dragão do Mar, José Guedes, com uma câmera fotográfica na mão. "Pouquíssima gente aqui viu um Picasso ao vivo."
Talvez por isso estava lotada a estreia da mostra que trouxe um recorte didático dos maiores nomes do século 20 à capital cearense. Escondidos nos salões de baixo, estavam as vedetes da exposição -um guache de Picasso e uma colagem de Matisse.
Na entrada, ficam alguns clássicos da videoarte, obras de Bruce Nauman, Gary Hill, Robert Smithson e Letícia Parente -estratégia para que fossem vistas antes de tudo.
Emprestadas da coleção do Instituto Valenciano de Arte Moderno, são obras que dão uma ideia do que foi o pensamento plástico das vanguardas até a desmaterialização do objeto artístico proposta pelos videoartistas.
De fato, a cruz de monitores piscando partes do corpo, obra de Hill, despedaça braços, dedos, lábios e pelos numa crucificação analógica. No andar debaixo, uma tela de Dalí dá as coordenadas do receituário surrealista.
Tomando a parte pelo todo, é o que esse recorte consegue fazer em Fortaleza. Desmembra o século 20 em lampejos exemplares e tenta formar um público distante das metrópoles artísticas.
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O jornalista SILAS MARTÍ viajou a convite da produção da mostra.
DE PICASSO A GARY HILL
QUANDO ter. a dom., 14h às 21h (jul.); 9h às 19h (ago.); até 29/8
ONDE Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (r. Dragão do Mar, 81, tel. 0/xx/85/3488-8600)
QUANTO grátis
SILAS MARTÍ
ENVIADO ESPECIAL A FORTALEZA - FOLHA DE SÃO PAULO
Estava mais efusiva a cor do público do que a das telas.
Na noite quente de Fortaleza, senhoras e senhores capricharam no figurino para um encontro raro com Picasso, Matisse, Dalí e outros artistas de peso do século 20. "Isso aqui toca as pessoas", dizia o diretor do Dragão do Mar, José Guedes, com uma câmera fotográfica na mão. "Pouquíssima gente aqui viu um Picasso ao vivo."
Talvez por isso estava lotada a estreia da mostra que trouxe um recorte didático dos maiores nomes do século 20 à capital cearense. Escondidos nos salões de baixo, estavam as vedetes da exposição -um guache de Picasso e uma colagem de Matisse.
Na entrada, ficam alguns clássicos da videoarte, obras de Bruce Nauman, Gary Hill, Robert Smithson e Letícia Parente -estratégia para que fossem vistas antes de tudo.
Emprestadas da coleção do Instituto Valenciano de Arte Moderno, são obras que dão uma ideia do que foi o pensamento plástico das vanguardas até a desmaterialização do objeto artístico proposta pelos videoartistas.
De fato, a cruz de monitores piscando partes do corpo, obra de Hill, despedaça braços, dedos, lábios e pelos numa crucificação analógica. No andar debaixo, uma tela de Dalí dá as coordenadas do receituário surrealista.
Tomando a parte pelo todo, é o que esse recorte consegue fazer em Fortaleza. Desmembra o século 20 em lampejos exemplares e tenta formar um público distante das metrópoles artísticas.
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O jornalista SILAS MARTÍ viajou a convite da produção da mostra.
DE PICASSO A GARY HILL
QUANDO ter. a dom., 14h às 21h (jul.); 9h às 19h (ago.); até 29/8
ONDE Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (r. Dragão do Mar, 81, tel. 0/xx/85/3488-8600)
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