Roberto Shinyashiki

Empresário brasileiro, famoso autor de livros de auto-ajuda e conferencista.

Olá pessoal,

Todo mundo me pergunta sobre crise: “O que você acha dessa crise?”, “Você acha que a crise vai passar logo?”, “O que podemos fazer com essa crise?”… Parece até que não temos outra coisa para falar!

Então, resolvi dizer diretamente a vocês o que penso dessa crise de que tanto falam: − A crise é só um momento de revelação de mentiras e incompetências. É nos momentos de crise que as pessoas mostram quem realmente são: se são competentes ou se apenas fingem ser.

E você? O que pensa disso?

Roberto

Você também é um Campeão

Olá!
Nas duas conversas anteriores, falamos sobre campeões. Pensamos juntos sobre as coisas que você não deve fazer e, também e principalmente, sobre as coisas que deve fazer, se o seu desejo é tornar-se um campeão.
Foram muitos os e-mails que recebi, de leitores falando sobre o assunto e querendo saber mais. Mas há um que quero comentar com você, porque contém uma idéia fundamental, que sempre defendo porque acredito muito nela.
O leitor Ricardo Henrique disse: “Olá Roberto. Texto maravilhoso! Vale ressaltar que todos esses comportamentos estão ao alcance de qualquer pessoa, até mesmo dos perdedores. São características que podemos adquirir com garra, vontade e persistência. A escolha ‘só depende de nós’.”
Concordo plenamente. Você pode incorporar todas as características dos campeões e se tornar um deles. Só depende de você. E digo mais: não acredito que exista uma pessoa que possa ser chamada de perdedora. Eu prefiro dizer “que a pessoa não é uma perdedora e sim que ela, no máximo, está perdedora”. Sim, porque como só depende dela se tornar uma campeã, a partir do momento em que ela decidir estar entre os campeões, a perdedora deixará de existir.
Tudo é uma questão de assumir a postura correta e batalhar por aquilo que você deseja.
Lembro que na época em que lancei a primeira edição de “A Revolução dos Campeões”, enquanto dava cursos nos EUA, Europa e Japão, ao conversar com executivos das multinacionais eu via seus planos de “invasão” do mercado brasileiro. Sentia-me como um observador solitário, que presenciava a preparação das táticas de um exército prestes a desferir um ataque em grande escala e que encontraria as defesas adversárias totalmente despreparadas.
A forma que encontrei para avisar a nossa comunidade empresarial de que era preciso se preparar para o que estava por vir foi escrever “A Revolução dos Campeões”. Mas no começo a resistência às mudanças era enorme. Demorou alguns meses até o livro se transformar em um Best Seller. Lembro de uma conversa que tive com um grupo de empresários do setor de calçados, após uma palestra no Rio Grande do Sul. Embora tivessem adorado a palestra, achavam que ela era mais indicada para os empresários de São Paulo, onde a competição era mais intensa. Eles diziam que no caso deles não havia porque se preocupar, porque sempre vendiam tudo o que produziam.
Mas, algum tempo depois eles tiveram de enfrentar a concorrência dos produtos chineses e a luta foi feroz. Uma boa parte das empresas desapareceu por não terem acordado a tempo e outras foram vendidas, como única alternativa para não quebrarem. Felizmente, algumas delas mudaram, evoluíram e aprenderam a competir em todos os lugares do planeta.
As empresas que adotaram o propósito de se manter firmes no mercado, mesmo frente às dificuldades da nova realidade, optaram por continuar a ser campeãs. As outras, que faliram, adotaram posturas mais apropriadas aos perdedores.
Se a postura correta determina o sucesso de grandes empresas, enquanto a postura errada pode levá-las à falência, o mesmo vale para você, para sua carreira profissional, sua vida pessoal e sua empresa.
É bem como o Ricardo Henrique comentou: “Tudo só depende de você.”
Um abraço, com o carinho de sempre!
Roberto Shinyashiki

Fonte: Blog do Roberto Shinyashiki