sexta-feira, 6 de março de 2009

Você sabe a diferença entre amor e paixão?





A pergunta pode até parecer óbvia, mas não é. Se te perguntasse se está apaixonada ou amando saberia responder? Entrevistamos o terapeuta Sérgio Savian para descobrir...

Por Layla Marques

“Paixão é euforia, amor é calmaria. Paixão é rápida, amor é duradouro. Paixão é súbita, amor é progressivo. Paixão é agressiva, amor é delicado. Paixão é vendaval, amor é brisa. Paixão destrói, amor constrói. Paixão vinga, amor perdoa. Paixão é doença, amor é saúde. Paixão é dor, amor é alívio. Paixão é dúvida, amor é certeza. Paixão é loucura, amor é cura”.(Dani Duarte)


A pergunta pode até parecer óbvia, mas não é. Muitas mulheres dizem saber a diferença entre amor e paixão assim que o coração bate. Será mesmo? Se te perguntasse se está apaixonada ou amando saberia responder? E como tem tanta certeza? E ele, te ama ou está apaixonado? Pensando nisso, o iTodas entrevistou o terapeuta, especializado em relacionamentos, Sérgio Savian e descobriu: "Na paixão sentimo-nos dependentes, no amor você aprende a se relacionar com os pés no chão".


PAIXÃO está relacionada com a impossibilidade de ter alguém que queremos muito!

"Nós nos apaixonamos pelo impossível. Projetamos na pessoa algo que desejamos. Na paixão não conseguimos ver o outro da forma que ele é. Isso não quer dizer que estar apaixonado não seja muito bom. Hormônios circulam fortemente em nosso corpo, somos tomados por uma sensação que, muitas vezes, se assemelha a alguma droga. E quando a pessoa se ausenta e somos impossibilitados de estar com ela, sofremos. Sofre o ego, sofre aquele que é carente, sofre quem não sabe viver só. Na paixão sentimo-nos dependentes. Dependentes emocionais", diz o terapeuta, especializado em relacionamentos, Sérgio Savian.

Ah... o AMOR!

Mas, segundo o terapeuta, se você aprende a ter uma boa relação consigo mesmo, com boa auto-estima, fica mais imune à paixão. "Você para de projetar tanta expectativa nos outros. Você aprende a se relacionar com os pés no chão. Você é alguém apaixonado pela vida. Você gosta do que faz. Sente-se realizado. Você sente que o amor faz parte de sua vida. Tem vontade de colaborar com as pessoas, com o mundo. É generoso, solidário. Você participa da vida dos outros. Você compartilha sua vida com alguém especial, com quem tem boas e muitas afinidades. Sabe conversar, mostrar o que pensa e sente. Ouve e escuta. Olha e vê. Percebe. Convive com a imperfeição. Sente um carinho profundo pelo companheiro. Você ama", explica ele.


Para amar é fundamental que você tenha a sensação de que está sendo você mesmo, que é autêntico. Você pode até disfarçar por algum tempo, mostrando ao seu parceiro o que ele espera de você. Você faz média porque está apaixonado. Mas é inevitável que você se canse e, finalmente, mostre quem realmente é."Diante da decepção, é comum escutarmos: 'Não foi com esta pessoa que me casei!'. Por isso, nossa única opção é mudarmos nossas cabeças, conceitos e sentimentos, aprendendo a construir relações baseadas na realidade, e não em projeções românticas. Não estou dizendo aqui que um jantar a luz de velas, flores, surpresas e outras gentilezas sejam dispensáveis. Tudo isso é bom, mas constitui somente uma parte da história", conta Savian.
Fonte: site itodas UOL

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