Sei muito bem dos riscos que o Ácido Clorídrico pode provocar. Sugiro nessas circunstâncias seguirem o conselho de não abrir os vidros do carro para nada. Afinal, ar condicionado serve é para isso mesmo, além de causar uma maior sensação de bem estar
Sérgio Almeida Franco, Salvador
Dia 6, uma amiga dirigia seu carro na Av. Beira Mar (sempre anda comos vidros fechados e com a bolsa escondida embaixo do banco).Em um sinal ela foi abordada por um flanelinha, daqueles com umborrifador plástico (tipo Vidrex) e uma flanela nas mãos.
Ao invés de já começar a limpar o vidro dianteiro, sem perguntar nada,como normalmente fazem, o rapaz (que aparentava ter uns 12/13 anos)veio tentar conversar.
Acenou dizendo que não tinha dinheiro com ela, e não deu muita atenção.O jovem começou a ficar nervoso, como se estivesse drogado, tentando fazer com que ela abrisse a janela.
Ficou assustada, mas fingiu que não era com ela.
Esperou o sinal abrir e saíu normalmente com o carro. Pouco depois,percebeu que o rapaz havia borrifado aquela espuma na janela lateral.Na hora não se preocupou. Ao estac ionar o carro, no pátio da firma,percebeu que o vidro estava sujo, desgastado em algumas partes.
O segurança da empresa perguntou se isto havia sido feito por algum menino de rua. Ele disse que ela teve sorte de estar com os vidros fechados, pois aquilo que o menino de rua havia jogado na janela era ÁCIDO.
O segurança afirmou que sua cunhada, enfermeira do Hospital, já atendeu três casos, todos envolvendo mulheres que dirigiam sozinhas no carro. Em um dos casos foi necessária uma cirurgia plástica reconstrutiva de parte do rosto.
SEGUNDO CASO
Meu nome é José Carlos Maia Santos. Acabo de receber esta mensagem equero endossar esta denúncia sobre esta nova modalidade de assalto.
Não são apenas as mulheres o alvo dos assaltantes. Eu mesmo fui vítima desse tipo de assalto. No dia 24, por volta das 01h30min, retornava de um aniversário nas proximidades do Shopping Iguatemi. Em um sinal um garoto, portando um borrifador e uma esponja, abordou meu amigo, Guilherme, que estava a meu lado e pediu cinco reais.
Guilherme respondeu que não possuía os cinco reais, mas que procuraria uma moeda. Fez um movimento no banco para colocar a mão no bolso e virou o rosto para dentro do carro.
Foi sua sorte. O garoto borrifou o líquido na cabeça de Guilherme e saiu correndo. Em poucos segundos Guilherme começou a sentir uma queimação no pescoço, Corremos para o Hospital.
Lá fomos informados que se tratava de ácido muriático. Após o atendimento, Guilherme (que terá de se submeter a uma cirurgia corretiva e poderia ter ficado cego) e eu fomos fazer um boletim de ocorrência.Na delegacia fomos informados que está aumentado este tipo de ocorrência. Soubemos, ainda que onze menores (meninos e meninas), entre 12 e 15 anos, todos usuários de drogas, já foram identificados e encaminhados a instituição de menores infratores. Soubemos que um desses menores, quando abordado pelos policiais,reagiu, borrifando o ácido nos mesmos.
Três dos policiais tiveram queimaduras graves nos braços e peito.
SOLICITO QUE ESTAS MENSAGENS SEJAM REPASSADAS PARA O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PESSOAS.
Vejam algumas informações sobre o produto e as consequências de sua utilização indevida
RISCOS PARA A SAÚDE
Inalação (vapores)
Sintomas:
Irritação intensa do nariz, dos olhos e da garganta. Tosse intermitente, respiração difícil e irregular, com risco de bronco-pneumonia química e edema pulmonar agudo. Em caso de exposições repetidas ou prolongadas: dor de garganta , sangramento do nariz, bronquite crônica e erosão do esmalte dos dentes.
Primeiros Socorros:
Recomendação: a pessoa que está socorrendo a vítima deve cuidar-se para não sofrer, ela mesma, uma intoxicação aguda.
Afastar a vítima, o mais rápida possível do local poluído, transportá-la com o tronco elevado para um lugar calmo e arejado.
Evitar o resfriamento com o uso de cobertores.
Oxigênio, se necessário. Assistência médica em todos os casos.
Transporte urgente para um hospital.
Grau de risco: 4
Contato com os olhos:
Sintomas:
(Vapores): irritação intensa, lacrimejamento.
(Líquido): irritação dolorosa, vermelhidão dos olhos , inchaço das pálpebras. Risco de queimadura e sequelas graves (perda da visão).
Primeiros Socorros:
Recomendação: em caso de projeção nos olhos e no rosto, tratar os olhos com prioridade.
SEM PERDA DE TEMPO, lavar os olhos com água corrente durante 15 minutos, mantendo as pálpebras bem abertas.
Consultar um oftalmologista com urgência em todos os casos. Se necessário, transporte urgente para um hospital.
Grau de risco (vapores): 1 (líquido): 4
5.3 Contado com a pele (líquido):
Sintomas:
Irritação, vermelhidão, risco de queimadura.
Em caso de projeção abundante, risco de estado de choque (dor)..
Em contatos prolongados ou repetidos: risco de dermatose.
Primeiros Socorros:
SEM PERDA DE TEMPO, encaminhar a vítima, mesmo que ainda vestida, para o chuveiro, retirar sapatos, meias e roupas contaminadas.
Lavar a parte atingida com água e sabão, enxaguar com água corrente e morna..
Evitar o resfriamento com o uso de cobertores.
Vestir roupas limpas.
Em caso de dor persistente ou de vermelhidão, consultar um médico.
Ingestão:
Sintomas (líquido):
Irritação intensa e risco de queimadura muito grave da boca, da garganta, do esôfago e do estômago.
Náuseas e vômitos escurecidos (com sangue), cãibras abdominais.
Risco de estado de choque (palidez das faces, tendência à síncope, pulso fraco e irregular), de hemorragia digestiva e de perfurações digestivas.
Risco de bronco-pneumonia química ou de edema pulmonar.
Primeiros Socorros:
Se o indivíduo estiver consciente:
Fazer lavar a boca com água fresca.
Não fazer vomitar, dar de beber água fresca ou leite à vontade.
Evitar o resfriamento com o uso de cobertores.
Se o indivíduo está inconsciente
Desapertar as roupas e deitá-lo em posição lateral de segurança.
Oxigênio.
Médico urgente em todos os casos e transporte para um hospital
Assistência médica em todos os casos. .
Se o indivíduo está inconsciente
Desapertar as roupas e deitá-lo em posição lateral de segurança.
Oxigênio.
Médico urgente em todos os casos e transporte para um hospital.
Grau de risco: 4
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