segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Homenagem em memória a Armando Monteiro





Recebo com muita satisfação mensagem do Guto, informando que Armando Monteiro, seu avô paterno, falecido há mais de vinte anos, recebeu em memória uma homenagem marcante da colônia quixadaense. O texto a seguir se refere a uma matéria publicada no jornal Diário do Nordeste, sábado último.



Armando casou em 1.932 com Carmelita, falecida em 2.002 e dessa união vieram os filhos Aroldo, Aélio, Airton, Marilene e Carmen, nossa querida presidente de honra.


Louve-se o espírito empreendedor de Armando que foi comerciante, agropecuarista e na construção civil ergueu a primeira vila padronizada de Quixadá. O primeiro cinema da cidade foi também uma obra de sua iniciativa. Se ele depois de tantos anos de falecido ainda é lembrado dessa forma, imaginem sua importância quando em vida.


Nas fotos vemos o casal Carmelita/Armando e seus descendentes.








Diário do Nordeste, 08 de outubro


Filhos de Quixadá




“Terra dos Monólitos” destaca personalidades




A Associação das Famílias e Amigos de Quixadá (Afaq) presta homenagem a personagens que dedicaram suas habilidades à “Terra dos Monólitos”, como é conhecida esta cidade do Interior, situada no Sertão Central do Ceará, a 160km da Capital cearense.
O bispo emérito dom Adélio Tomasin, o ex-jogador de futebol Pacoti e o empresário Armando Monteiro Nogueira (em memória) serão contemplados com a outorga especial dedicada anualmente a cidadãos que se destacaram como benfeitores de um dos mais importantes municípios do Estado.
A solenidade será realizada na noite de hoje, a partir das 22 horas, no Clube da Caixa Econômica Federal, em Fortaleza. Na cerimônia, o histórico dos agraciados, cuidadosamente elaborado por um dos mais de 300 associados, o pesquisador e escritor João Eudes Costa, será anunciado pelo presidente da Afaq, Edvardo Moraes de Oliveira, o Vavá. Em seguida, homenageados e familiares participam de festa dançante, já com espírito de confraternização natalina.

Na terceira edição do troféu “Terra dos Monólitos” o empreendedor Armando Monteiro Nogueira, nascido no dia 28 de fevereiro de 1910, em Maranguape, é lembrado pelo seu pioneirismo no Sertão Central. Além de comerciante e agropecuarista, se dedicou à construção civil. Foi ele quem ergueu a primeira vila padronizada de Quixadá. Também inaugurou o primeiro cinema da cidade. Importantes marcos para o progresso urbano da época na região.

Em memória do pai, falecido em 1987, os cinco filhos recebem a homenagem na solenidade de hoje em Fortaleza.

O segundo bispo da Diocese de Quixadá, dom Adélio Tomasin, hoje bispo emérito e chanceler da Faculdade Católica Rainha do Sertão, é natural de Nontegaldella, província de Vicenza, na Itália, onde nasceu aos 27 de abril de 1930. Já foi agraciado com a Sereia de Ouro por sua dedicação à caridade e ao desenvolvimento do Sertão Central.
Atualmente, luta pela implantação do curso de Medicina no campus interiorano e ampliação do Hospital Maternidade Jesus Maria José.
Grandes clubes
Destacado nome no mundo futebolístico nas décadas de 50 e 60, Francisco Nunes Rodrigues, o Pacoti, levou o nome de sua terra natal, Quixadá, para todos os cantos do Brasil, América do Sul e até para o exterior.
Após brilhar como artilheiro em clubes do futebol cearense, dentre eles o Ferroviário, o homenageado jogou no Vasco da Gama, Sport de Recife, Sporting de Lisboa e Valência da Venezuela.
Ao sair dos gramados continuou difundindo o esporte em Fortaleza, e levando a memória de sua terra natal.
Há três anos a Afaq instituiu o troféu Terra dos Monólitos. Representado pela Galinha Choca, patrimônio natural da humanidade, a comenda traz em sua gênese a manifestação da Associação em homenagear quixadaenses, nascidos ou de coração, que tenham contribuído para o engrandecimento do povo sertanejo, prestando relevantes serviços ao município em diferentes áreas.
VALOR
"Queremos reconhecer o valor de pessoas que promoveram Quixadá de diversas formas"
Edvardo Moraes de Oliveira -Presidente da Afaq
Mensagem enviada por Augusto César (Guto) neto do homenageado.

2 comentários:

Anônimo disse...

Foi com muita honra que estivemos presentes na homenagem deste grande homem que foi e é exemplo para os seus netos.

Carlos Almir e Ana Paula

Sérgio Almeida Franco disse...

Impressiona o fato de Armando Monteiro ter partido há mais de 20 anos e ainda ser lembrado de forma tão intensa e tão impactante.

Seus descendentes têm todos os motivos para se orgulhar.