domingo, 12 de outubro de 2008
Ernesto Cardenal na Convenção 2.008
Ao perder a ti, tu e eu perdemos.
Eu, porque tu eras o que eu mais amava
E tu, porque eu era o que te amava mais
Contudo, de nós dois, tu perdeste mais do que eu
Porque eu poderia amar a outra como amava a ti
Mas a ti não te amarão como te amava eu.
(trad. Celso Japiassu)
Ernesto Cardenal Martínez *
Granada, Nicarágua - 20 de janeiro de 1925.
Poeta e sacerdote, lutou contra o ditador Somoza e integrou o exército Sandinaista.
Considerado um dos mais importantes poetas vivos da América Latina.
Com a chegada dos sandinistas ao poder, integrou a Junta de Governo como ministro de Cultura.
Em 1985, foi suspenso "ad divinis" pelo Vaticano, que considerou incompatível a sua missão sacerdotal com o seu novo cargo político.
Em 2005, foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura e recebeu o Prêmio da Paz dos livreiros alemães (1980).
Obra• La ciudad deshabitada, (1946)•
Hora 0, (1960)• Getsemany KY, (1961)•
Salmos, (1964)•
Oración por Marilyn Monroe y otros poemas, (1965)•
Vida en el amor, (1970)•
Homenaje a los indios americanos, (1971)•
Cristianismo y Revolución, (1974)•
Cántico Cósmico (1990), um poema de 600 páginas•
Epigramas (2001)•
Thomas Merton, Ernesto Candeal: Correspondencia (1959-1968), (2003)•
El verso del pluriverso, (2005)•
El evangelio en Solentiname, (2006)
Os versos acima foram recitados pelo palestrante José Leite Mesquita na palestra proferida na Convenção 2.008 quando arrancou da platéia calorosos aplausos como também solicitações para publicação dos citados versos neste Blog.
José Mesquita na palestra realizada na abertura da Convenção 2.008 em um dos momentos mais marcantes do evento.
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2 comentários:
Eu ouviria José Mesquita o dia inteiro e não me cansaria. Parabéns ao presidente pela escolha marivolhosa tanto do tema como do palestrante que com toda a simplicidade mostrou o quanto é culto e sábio.
Penso que esse "anônimo" é a Beni, que deve ter esquecido de se identificar.
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