Emoção e dor no adeus a Beatriz

Beatriz no último adeus. Na foto o celebrante, Padre Giovani, auxiliado pelo nosso caro Aldemir.

A sala número 01 da Funerária Ternura, em Fortaleza, foi pequena para acolher muitos dos parentes e amigos que vieram dar adeus a Beatriz.

Vieram representantes de praticamente todos os grupos dos quais Beatriz participou em sua longa e bonita trajetória de vida. Havia muita gente de Cascavel, da comunidade do Parque Rio Branco, onde ela morou nos últimos anos, da família Abreu (da Itacoeli) e muitos e muitos amigos de seus filhos e netos e especialmente muitos integrantes da AFA. Várias coroas de flores foram enviadas por amigos, familiares das famílias Almeida e Abreu, e como, não podia faltar, também da AFA

O Prefeito de Cascavel, Francisco Tolentino, deixou seus afazeres e veio render a última homenagem à sua antiga professora de música. Lembro que, quando vereador, o atual prefeito apresentou projeto à Câmara Municipal concedendo o título de cidadã honorária à Da. Beatriz. O detalhe é que nessa ocasião Beatriz já havia uns vinte anos que não visitava mais essa aprazível cidade da costa leste cearense. Estive na solenidade de concessão desse honroso título à mamãe, em Cascavel, há uns cinco anos, e testemunhei como, após tanto tempo, Beatriz ainda colecionava por lá uma imensa legião de amigos e admiradores.

O celebrante da missa de corpo presente ontem foi um velho amigo da família, o Padre Giovani Sabóia de Carvalho, um ilustre cascavelense. Beatriz tocou órgão na primeira missa celebrada por ele, justamente na igreja matriz de Cascavel. Isso ocorreu, em 13 de dezembro de (dia de Santa Luzia) de 1.953. Ainda guardo fortes lembranças desse acontecimento de minha feliz infância.

Ontem, Padre Giovani se emocionou não contendo as lágrimas em plena celebração fúnebre, ao recordar tantos bons momentos de sua saudável convivência com a amiga Beatriz. Não tenho conhecimento de um fato assim ter acontecido anteriormente.

Em seguida, o cortejo seguiu para o Cemitério Parque da Paz e Beatriz foi sepultada sob o olhar atento de todos os presentes no jazigo onde se encontra o filho José Almar, morto tragicamente em um acidente aéreo em 1.978. Ambos estão em ótima companhia.

Aproveito para agradecer as inúmeras mensagens de condolências que temos recebido.

Sérgio Almeida Franco, de Fortaleza/Ce