A Revista VEJA trouxe em sua última edição uma matéria especial de capa sob o título FALAR E ESCREVER CERTO.
O importante é a constatação do valor que está sendo dado ao idioma em processos seletivos num mercado de trabalho cada vez mais competitivo. O domínio do idioma hoje é mais que um fator diferencial.
Pecados da Língua
Dez erros que comprometem a vida social e as pretensões profissionais de qualquer um:
1 – Houveram problemas.
“Houve” problemas. Haver no sentido de existir é sempre impessoal.
2 – Se ele dispor de tempo.
É erro grave conjugar de forma regular os verbos derivados de ter, vir e pôr. Nesse caso o certo é “dispuser”.
3 – Espero que ele seje feliz e Vieram menas pessoas.
Dois erros inadmissíveis. A conjugação “seje” não existe. E “menos” não concorda com o substantivo, pois é advérbio e não adjetivo.
4 – Ela ficou meia nervosa.
“Meio” nervosa. Os advérbios não têm concordância de gênero.
5 – Segue anexo duas cópias do contrato.
Atenção para a concordância verbal e nominal : “seguem anexas”.
6 – Esse assunto é entre eu e ela.
Depois de preposição, pronome oblíquo tônico : entre “mim” e ela.
7 – A professora deu um trabalho para mim fazer.
Antes do verbo, usa-se o pronome pessoal, e não o oblíquo: para “eu” fazer.
8 – Fazem dois meses que ele não aparece.
O verbo fazer indicando tempo é impessoal: “faz” dois meses.
9 – Vou estar providenciando o seu pagamento
O chamado “gerundismo” não chega a ser um erro gramatical, mas é um vício insuportável. “Vou providenciar” é mais elegante.
10 – O problema vai ser resolvido a nível de empresa.
O febrão do “a nível de” parece ter passado, mas há ainda quem utilize essa expressão pavorosa. Na frase em questão, “na” ou “pela” empresa são mais exatos e elegantes.
O importante é a constatação do valor que está sendo dado ao idioma em processos seletivos num mercado de trabalho cada vez mais competitivo. O domínio do idioma hoje é mais que um fator diferencial.
Pecados da Língua
Dez erros que comprometem a vida social e as pretensões profissionais de qualquer um:
1 – Houveram problemas.
“Houve” problemas. Haver no sentido de existir é sempre impessoal.
2 – Se ele dispor de tempo.
É erro grave conjugar de forma regular os verbos derivados de ter, vir e pôr. Nesse caso o certo é “dispuser”.
3 – Espero que ele seje feliz e Vieram menas pessoas.
Dois erros inadmissíveis. A conjugação “seje” não existe. E “menos” não concorda com o substantivo, pois é advérbio e não adjetivo.
4 – Ela ficou meia nervosa.
“Meio” nervosa. Os advérbios não têm concordância de gênero.
5 – Segue anexo duas cópias do contrato.
Atenção para a concordância verbal e nominal : “seguem anexas”.
6 – Esse assunto é entre eu e ela.
Depois de preposição, pronome oblíquo tônico : entre “mim” e ela.
7 – A professora deu um trabalho para mim fazer.
Antes do verbo, usa-se o pronome pessoal, e não o oblíquo: para “eu” fazer.
8 – Fazem dois meses que ele não aparece.
O verbo fazer indicando tempo é impessoal: “faz” dois meses.
9 – Vou estar providenciando o seu pagamento
O chamado “gerundismo” não chega a ser um erro gramatical, mas é um vício insuportável. “Vou providenciar” é mais elegante.
10 – O problema vai ser resolvido a nível de empresa.
O febrão do “a nível de” parece ter passado, mas há ainda quem utilize essa expressão pavorosa. Na frase em questão, “na” ou “pela” empresa são mais exatos e elegantes.
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