O advogado Quintino Cunha, personagem do folclore do Ceará do início do século passado, fazia uma viagem de trem para Cariús (CE), mas no caminho havia uma parada em Iguatu (CE).
Era o dia da inauguração do novo prédio do Fórum (ou Foro, como queiram). Alguns colegas, ao encontrarem Quintino na estação, convidaram-no para participar da solenidade.
Mal-humorado, Quintino perguntou:
– Quem é o juiz?
– É o Doutor Rolim.
– O promotor?
– Orlando Cidrão.
– E os advogados?
– Terêncio Guedes e Mário Pedrosa.
Desdenhoso, o matreiro advogado torceu o nariz e resmungou:
– Pois isso não é um Foro! É um desaforo!
(Adaptado do livro “Anedotas do Quintino”, de Plautus Cunha. Colaboração de José Rodrigues dos Santos, de Fortaleza/CE)
sábado, 20 de dezembro de 2008
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