Por Thaís Nicoleti
Como, por exemplo...
"O mapa aponta, além dos locais de risco, quais fatores podem desencadear as tragédias, como, por exemplo, o volume de chuva que pode provocar um deslizamento.
"É muito comum, sobretudo na linguagem falada, a seqüência "como, por exemplo". Em geral, as pessoas não se dão conta de que "como" e "por exemplo" , nesse tipo de construção, têm a mesma função, qual seja a de anunciar o exemplo. Assim, o uso dos dois elementos seguidamente constitui redundância.
Situação análoga a essa é a que se dá na construção "se caso", em que duas conjunções condicionais aparecem seguidas. Mais uma vez, trata-se de estrutura freqüente na linguagem oral, mas ausente dos textos escritos segundo a norma padrão.
Ouve-se, por vezes, a seqüência "mas porém", outro caso de redundância por emprego de sinônimos seguidos. Recomenda-se atenção a esses casos e, naturalmente, a eliminação das redundâncias.
O texto da epígrafe pode ser reconstruído de maneira mais econômica. Veja abaixo:
"O mapa aponta, além dos locais de risco, os fatores capazes de desencadear as tragédias, como o volume de chuva que pode provocar um deslizamento."
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário