segunda-feira, 27 de junho de 2011

O amor-próprio

Elisabeth Cavalcante


Amar a si mesmo é um requisito fundamental para que o ser humano possa vivenciar a felicidade. Embora tenhamos aprendido que a auto-estima é individualista e egoísta, ela é essencial para que possamos nos expor ao mundo com coragem e confiança.

Aquele que não ama a si próprio, não reconhece em si qualidades e talentos e se acha inferior ao resto do mundo, dificilmente conseguirá amar verdadeiramente o outro, pois seu amor será sempre revestido de medo.

Quando não nos amamos, tememos que o outro descubra que não somos bons o suficiente para merecer seu amor e nos empenhamos desesperadamente em satisfazer os seus desejos, como forma de garantir a afeição que ele sente por nós.

Esta consciência só nasce a partir de uma profunda reflexão acerca de nossas qualidades e defeitos e do entendimento de que somos únicos e especiais, não importa o quanto tenhamos errado ou nos desviado da Verdade.

Sempre é tempo de recuperamos a nossa auto-estima se reconhecermos que os erros são fundamentais em nosso processo evolutivo. Se formos capazes de nos amar apesar de nossos fracassos, certamente estaremos nos dando a oportunidade de trilhar novos caminhos e descobrir em nós poderes até então desconhecidos.


Fonte:somostodosum.ig.com.br

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