O ideal é não deixar o problema se arrastar, pois quanto antes for feito um diagnóstico, mais cedo será proposto um tratamento
Carinho combate dificuldade de orgasmoFalta de libido, dificuldade de excitação, ausência de orgasmos e dor durante o ato sexual. O quadro é bastante preocupante e pode ser originado por fatores físicos, e não apenas por problemas emocionais, embora estes últimos sejam as principais queixas femininas nos consultórios dos sexólogos. Mais da metade das brasileiras entre 19 e 55 anos sofrem de algum de tipo de disfunção sexual, segundo pesquisa do ProSex (Projeto de Sexualidade), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, de São Paulo.
Se até mesmo um simples resfriado pode atrapalhar uma noite de sexo, imagine o estrago de um desequilíbrio hormonal, por exemplo, que deixa a mulher sem a mínima vontade de transar. Ou um caso de vaginismo, cuja dor torna o ato sexual doloroso ou o impossibilita. “Ela não vai ficar bem, pode se comparar a outras mulheres, sentir-se diminuída, ver sua autoestima despencar e assim por diante. Nesse caso, o fator emocional é consequência de um distúrbio físico”, diz a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, de São Paulo.
E fácil para a mulher perceber que um problema físico está atrapalhando seu desempenho sexual? “Assuntos relacionados ao sexo nem sempre são fáceis para a maioria das pessoas, pois envolvem sentimentos diversos e valores pessoais, entre outros fatores”, diz a ginecologista e obstetra Barbara Murayama, de São Paulo.
A mulher pode perceber o problema, mas, muitas vezes, resiste em procurar ajuda profissional. “Ela até vai para o sexo sem vontade para satisfazer o parceiro ou manter o relacionamento”, observa Cecarello. Por isso, diz Murayama, “muitos casais demoram a procurar profissionais especializados no assunto e acabam convivendo com a falta de sexo satisfatório por muito tempo, o que pode prejudicar outros setores da vida deles”.
Em seus atendimentos, Cecarello percebe ainda que é comum a mulher que relatou uma disfunção sexual ficar desejando que seja de origem física. “A causa emocional não é palpável; a física requer remédios e pronto”, diz. Por isso, em seus diagnósticos, às vezes ela pede uma avaliação médica mesmo que não haja necessidade. “Como sexóloga, faço uma avaliação emocional da paciente. Dependendo da queixa e da idade, não preciso solicitar uma avaliação médica. Mas, para algumas, chego a solicitar para que elas mesmas se convençam de que o problema não é físico, e sim emocional”.
O conselho da ginecologista Barbara Murayama é não deixar o problema se arrastar. Quanto antes for feito um diagnóstico, mais cedo será proposto o tratamento. Afinal, a satisfação sexual está totalmente ligada à satisfação nos demais setores da vida.
Para a Sexóloga Carla Cecarello e ginecologista Barbara Murayama“A sexualidade é algo multifatorial. Em outras palavras, ter uma vida sexual satisfatória irá depender de muitos elementos, mas, na maioria das vezes, pessoas com boa autoestima ou que vivam relacionamentos em que o diálogo é aberto tendem a ser mais satisfeitas, independentemente dos demais fatores adversos físicos, psicológicos ou mesmo sociais”, conclui Murayama.
Conceitos
A ginecologista explica alguns conceitos relacionados à vida sexual:
Desejo - É o mesmo que libido, ou seja, a vontade de fazer sexo. Pode envolver pensamentos e imagens sexuais. O desejo pode ocorrer espontaneamente ou em resposta a um parceiro, a pensamentos ou imagens. O desejo sexual não é essencial para se ter uma vida sexual satisfatória. Ou seja, uma mulher que não pensa em sexo ou não toma a iniciativa não tem, necessariamente, um problema.
Excitação - É uma sensação de prazer sexual, muitas vezes acompanhada por um aumento do fluxo sanguíneo para os órgãos genitais e também da frequência cardíaca, da pressão arterial e da respiração.
Orgasmo - É definido como um pico de prazer sexual e liberação da tensão, geralmente com contrações dos músculos na área genital e nos órgãos reprodutivos
Carinho combate dificuldade de orgasmoFalta de libido, dificuldade de excitação, ausência de orgasmos e dor durante o ato sexual. O quadro é bastante preocupante e pode ser originado por fatores físicos, e não apenas por problemas emocionais, embora estes últimos sejam as principais queixas femininas nos consultórios dos sexólogos. Mais da metade das brasileiras entre 19 e 55 anos sofrem de algum de tipo de disfunção sexual, segundo pesquisa do ProSex (Projeto de Sexualidade), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, de São Paulo.
Se até mesmo um simples resfriado pode atrapalhar uma noite de sexo, imagine o estrago de um desequilíbrio hormonal, por exemplo, que deixa a mulher sem a mínima vontade de transar. Ou um caso de vaginismo, cuja dor torna o ato sexual doloroso ou o impossibilita. “Ela não vai ficar bem, pode se comparar a outras mulheres, sentir-se diminuída, ver sua autoestima despencar e assim por diante. Nesse caso, o fator emocional é consequência de um distúrbio físico”, diz a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello, de São Paulo.
E fácil para a mulher perceber que um problema físico está atrapalhando seu desempenho sexual? “Assuntos relacionados ao sexo nem sempre são fáceis para a maioria das pessoas, pois envolvem sentimentos diversos e valores pessoais, entre outros fatores”, diz a ginecologista e obstetra Barbara Murayama, de São Paulo.
A mulher pode perceber o problema, mas, muitas vezes, resiste em procurar ajuda profissional. “Ela até vai para o sexo sem vontade para satisfazer o parceiro ou manter o relacionamento”, observa Cecarello. Por isso, diz Murayama, “muitos casais demoram a procurar profissionais especializados no assunto e acabam convivendo com a falta de sexo satisfatório por muito tempo, o que pode prejudicar outros setores da vida deles”.
Em seus atendimentos, Cecarello percebe ainda que é comum a mulher que relatou uma disfunção sexual ficar desejando que seja de origem física. “A causa emocional não é palpável; a física requer remédios e pronto”, diz. Por isso, em seus diagnósticos, às vezes ela pede uma avaliação médica mesmo que não haja necessidade. “Como sexóloga, faço uma avaliação emocional da paciente. Dependendo da queixa e da idade, não preciso solicitar uma avaliação médica. Mas, para algumas, chego a solicitar para que elas mesmas se convençam de que o problema não é físico, e sim emocional”.
O conselho da ginecologista Barbara Murayama é não deixar o problema se arrastar. Quanto antes for feito um diagnóstico, mais cedo será proposto o tratamento. Afinal, a satisfação sexual está totalmente ligada à satisfação nos demais setores da vida.
Para a Sexóloga Carla Cecarello e ginecologista Barbara Murayama“A sexualidade é algo multifatorial. Em outras palavras, ter uma vida sexual satisfatória irá depender de muitos elementos, mas, na maioria das vezes, pessoas com boa autoestima ou que vivam relacionamentos em que o diálogo é aberto tendem a ser mais satisfeitas, independentemente dos demais fatores adversos físicos, psicológicos ou mesmo sociais”, conclui Murayama.
Conceitos
A ginecologista explica alguns conceitos relacionados à vida sexual:
Desejo - É o mesmo que libido, ou seja, a vontade de fazer sexo. Pode envolver pensamentos e imagens sexuais. O desejo pode ocorrer espontaneamente ou em resposta a um parceiro, a pensamentos ou imagens. O desejo sexual não é essencial para se ter uma vida sexual satisfatória. Ou seja, uma mulher que não pensa em sexo ou não toma a iniciativa não tem, necessariamente, um problema.
Excitação - É uma sensação de prazer sexual, muitas vezes acompanhada por um aumento do fluxo sanguíneo para os órgãos genitais e também da frequência cardíaca, da pressão arterial e da respiração.
Orgasmo - É definido como um pico de prazer sexual e liberação da tensão, geralmente com contrações dos músculos na área genital e nos órgãos reprodutivos
Fonte - Site Comportamento-UOL
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