Como você escolhe seus alimentos? Você pensa neles como nutriente ou como remédio? Afinal, a lista de feira de algumas pessoas, mais parece a gôndola de uma farmácia: berinjela para reduzir o colesterol, casca de maracujá para o diabetes, tomate para proteger contra o câncer de próstata, frutas vermelhas contra o envelhecimento...
São tantas as informações que a idéia de nutrição tem saído de moda e dado lugar aos alimentos super poderosos. Todos os dias nós ficamos sabendo de um novo super star. Nesse instante, as pessoas passam a incorporar o alimento em destaque ao seu cardápio diário, sempre com alegação de que tal alimento poderia reduzir a incidência ou tratar alguma doença. O restante do cardápio passa a ser negligenciado, pois afinal, aquele super alimento já o estaria defendendo de todos os males.
Estamos falando de alimentos quase mágicos. Além de nutrir, promovem saúde e previnem doenças. Assim são definidos os alimentos chamados “funcionais". Nos últimos dez anos, eles ganharam força e status de remédios. Saíram da natureza, onde inicialmente foram descobertos e ganharam as prateleiras dos supermercados e farmácias. Em meio a essa profusão de compostos potencialmente benéficos à saúde, as ciências médicas e nutricionais ainda tentam entender tais propriedades e procuram comprovar se elas realmente existem.
De qualquer forma, sendo eles reais ou não, seria impossível exercerem seus alegados efeitos em uma alimentação que não atenda às necessidades nutricionais. Quando há dieta saudável e alimento funcional juntos, ainda é impossível separarmos os benefícios de um e de outro.
Fonte: Blog Comer sem Culpa
domingo, 12 de setembro de 2010
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