Carne do ovíparo pode ser uma alternativa saborosa na refeição do brasileiro
Pescoço, costela, lombo, mix de patas e posta, capa e filé da cauda, não são ingredientes para feijoada de sábado, mas de partes apetitosas do Jacaré. De acordo com a rede de Supermercados DB, de Manaus (AM) a espécie já faz sucesso na região.São sete tipos de carne de jacaré que tem lugar garantido nas gôndolas na Rede. “A rede DB começou a comercializar a carne de jacaré, de forma experimental, em 2007, com a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Foi a primeira vez que o produto jacaré pôde ser vendido legalmente”, explica o gerente de marketing da rede DB de supermercados, Guto Corbett.
De acordo com o gerente de marketing, a venda do produto cresceu bastante neste ano. “Principalmente para os amantes da gastronomia exótica, a DB oferece os melhores cortes da carne de jacaré”, diz Corbett. Ele conta que a carne apresenta um teor baixíssimo de gordura e sem colesterol, o que torna o seu consumo ainda mais saudável.
Preço
A marca vende o quilo por R$ 11,00. A criação dos jacarés é feita na Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, que pertence a Rede.Segundo a empresa, o primeiro lote de carne do animal que começou a ser comercializado em 2007, em fase experimental, além de atender as demandas de pesquisas, tem o cunho social de gerar renda para as famílias que moram na reserva.Atualmente, a comercialização da carne do jacaré vem sendo feita pela Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS). O Instituto de Desenvolvimento Agrícola e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM) cuida da assistência técnica e capacitação, e, a cargo da Secretaria Executiva Adjunta de Florestas e Extrativismo (SEAFE/SDS) fica o que se refere à formulação de políticas voltadas para o setor juntamente com a SEPROR.
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