Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães, e em ambas as datas a idéia inicial foi praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de Sonora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.
Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades sem a ajuda de ninguém. Então, em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washigton, Estados Unidos. E também pediu auxílio para uma Entidade de Jovens Cristãos da cidade. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, aniversário do pai de Sonora. A rosa foi escolhida como símbolo do evento, sendo que as vermelhas eram dedicadas aos pais vivos e as brancas, aos falecidos.
A partir daí a comemoração difundiu-se da cidade de Spokane para todo o estado de Washington. Por fim, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro domingo de junho como o Dia dos Pais (alguns dizem que foi oficializada pelo presidente Richard Nixon em 1972).
No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.
Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia.
Fonte: Portal da Família
3 comentários:
Parabéns pela criação da AFA, também sou um Almeida e gtostari de poder confraternizar essa alegria.
Meu nome é Mário Duarte de Almeida.
Segue um estudo da origem do sobrenome:
Escudos de armas dos Mello (à esquerda) e dos Almeida (à direita).
A única diferença é o metal dos besantes.
Esquema genealógico
1. Soeiro Raimundes de Riba de Vizela, rico-homem, alferes-mor do reino (1211), governador de Aguiar de Pena (1200), nascido cerca 1170 e falecido depois de 1220. Era filho natural de Raimundo Paes de Riba de Vizela, rico-homem, governador da Covilhã (1196-99), Gouveia (1201-11) e Besteiros (12211-12). Soeiro Raimundes casou com D. Urraca Veegas Barroso, filha de Egas Gomes Barroso, o 1º deste nome, e de sua mulher Urraca Vasques de Ambia, e neta paterna de Gomes Mendes Guedeão e sua mulher D. Chamoa Mendes de Souza. Soeiro Raimundes teve, segundo proponho, pelo menos dois filhos naturais antes do casamento.
1.1. Mem Soares de Mello, rico-homem do Conselho (1248) de D. Afonso III, a quem acompanhou na conquista do Algarve e em cuja Cúria aparece às vezes com o título de privatus regis, Foi governador de Gouveia (1258) e de Leiria (1254). Foi o 1º deste nome, que tirou da sua quintã e honra de Mello, no termo de Gouveia, que na partilha que em 1304 fizeram seus netos se documenta que anexava vários bens em Folgosinho, Gouveia e Vila Cortez (Linhares), a quintã de Vitorino de Piães e os casais de Aborim e Cossourado, e ainda vários bens em Ponte de Lima e Barcelos. Mem Soares nasceu cerca 1195 e faleceu antes de 1288 e depois de 1262. Em Junho de 1243 recebeu com sua mulher parte de uma herdade entre a Covilhã e Manteigas. Casou antes de Junho de 1243 com D. Tereza Afonso Gato, que sendo já viúva sucedeu na quintã de Mello em 1288 e em 1294 instituiu a capela de Santa Catarina no mosteiro de Maceira Dão. Em Agosto de 1261, ainda casada, vende ao rei a herança que tinha em Beja. Era filha de Afonso Pires Gato, governador da Guarda, e de sua mulher D. Urraca Fernandes de Lumiares. Mem Soares de Mello teve pelo menos um filho natural, certamente nascido antes do casamento com D. Tereza.
1.1.1. (N) Soeiro Mendes, cavaleiro, nascido cerca de 1220 e falecido depois de 1308. Já é referido nas inquirições de 1258. sendo então referido como escudeiro («scutario»), por ter comprado antes de 1248 um quarto de uma cavalaria em Freixiosa Alta (Mangualde). É referido como cavaleiro em 1288, quando testemunha uma doação ao mosteiro de S. Domingos de Lisboa, e ainda vivia em 1308, em Rio Torto, termo de Gouveia, quando autorizou seus filhos a venderem ao Cabido de Viseu os bens que tinham recebido da parte de João Peres e Dona Tereza de Órgens, seu avós (maternos), sendo aqui referido como cavaleiro de Mello. Casou, portanto, com uma filha destes.
1.1.1.1. Mem Soares, cavaleiro, que possuía a quintã de Órgens (Viseu) com sua irmã Maria. Em 1310 estava em Gouveia, onde testemunhou as partilhas de Martim Fernandes de Cambra com as irmãs.
1.1.1.2. Lourenço Soares, cavaleiro, que a 1.6.1308 fez doação ao Cabido de Viseu de todos os bens que herdou de seus avós João Pires e Dona Tereza, moradores que foram em Órgens.
1.1.1.3. Maria Soares, que com seu irmão de Mem Soares, cavaleiro, possuía a quintã de Órgens, tendo seu marido Aires Gonçalves vendido a terça da mulher ao cónego Durão Martins da Matta. Casou com Aires Gonçalves «cavaleiro de Moreira», que com sua mulher fez a 6.8.1308 a doação ao Cabido de Viseu de umas propriedades em Silvarinho para este lhes fazer quatro comemorações anuais quando morressem.
1.1.1.4. ?Pedro Soares, cuja viúva, Dona Urraca, filha de D. João Ermiges, doa vários bens ao Cabido de Viseu em 22.3.1306.
1.1.2. Afonso Mendes de Mello, rico-homem, senhor da honra de Mello, etc. Em 1261, sendo então referido como cavaleiro, testemunhou a concessão real da carta de couto a Portel. Nasceu cerca de 1235 e faleceu antes de 1304. Casou com D. Inez Vasques da Cunha, filha de Vasco Lourenço da Cunha, senhor de Tábua, e de sua mulher D. Tereza Peres, filha de D. Pedro Portugal, que nomeadamente foi governador de Zurara. Esta D. Tereza Peres ainda vivia viúva em 1291, data de uma sentença de D. Dinis contra ela e seu filho Martim Vasques da Cunha na contenda com o mosteiro de Stª Cruz de Coimbra sobre um casal em Mortágua.
1.1.2.1. Martim Afonso de Mello, rico-homem, senhor de juro e herdade de Gouveia. Em 1277, como cavaleiro, participou no conflito entre os Tavares e os Cambra, travado em Fornos de Algodres. Em 1304 fez partilhas com seu irmão Lopo, tendo ficado com os bens da Guarda (nomeadamente a quintã de Gouveia, a vila de Seixo, Teixoso e Ribeira de Teixoso, e o Vale de Soeiro Raimundes, este seguramente o seu bisavô), de Tábua e de Coimbra, e um grande núcleo patrimonial no Douro, nomeadamente a quinta de Saimes, em Espadanedo (que a 28.5.1305 vendeu por 1.100 libras à abadessa de Tarouquela), e bens em Vila Marim, Mesão Frio, Sedielos, Matos, Várzea, Paços (Marco de Canavezes) e Ribadouro. Casou a 1ª vez com D. Inez Peres de Arganil , com quem em 1306 fez doações em Sedielos ao mosteiro de Salzedas. Casou a 2ª vez com D. Marinha Vasques, falecida depois de 1335, filha de Estêvão Soares de Albergaria, o 1º deste nome, alcaide-mor de Lisboa e 7º morgado da Albergaria de S. Mateus. Deste 2º matrimónio foi filho sucessor outro Martim Afonso de Mello, que após várias contendas com o mosteiro de Stª Clara de Coimbra, então na posse da honra e quintã de Mello, obteve de D. Fernando o senhorio de Mello, com sua hora e quintã (12.4.1363), com geração nos senhores de Mello.
1.1.2.2. Pedro Portugal, que usou o nome de seu bisavô materno. Segundo o LL, «este Pero Portogal mataram-no per justiça, e nom houve semel».
1.1.2.3. Lopo Afonso de Mello, cavaleiro, que em 1304 fez partilhas com seu irmão Martim Afonso, sucedendo nomeadamente na honra de Mello. Faleceu antes de 16.4.1326. Fez testamento em Mello a 8.5.1325, no qual nomeia testamenteira e herdeira sua única filha, D. Tereza Afonso de Mello, freira em Stª Clara de Coimbra e abadessa de Stª Clara de Benavente de Campos. Casou antes de 1310 com D. Guiomar Gil de Chacim.
1.1.3. Rui Mendes de Mello, «o Beiçana», que casou com D. Mor Martins do Vinhal, que depois de viúva teve um filho de Gonçalo Anes Corrêa, com quem parece depois casou, sendo esse filho, também chamado Gonçalo Anes Corrêa, sido legitimado por carta real de 5.3.1298.
1.1.3.1. D. Leonor Rodrigues de Mello, falecida depois de 1329, data em que nomeou procurador para tratar dos bens que ficaram por morte do marido. Casou com Martim Gonçalves Redondo, falecido antes de 1329, senhor de Sequeira e meirinho-mor da Beira (1319). Tiveram três filhas, duas com geração nos Silva.
1.1.3.2. D. Maria Rodrigues de Mello, freira em Stª Clara de Coimbra. Em 1343 acompanhou sua prima D. Tereza Afonso de Mello ao mosteiro de Stª Clara de Benavente de Campos.
1.1.4. D. Maria Mendes de Mello, que casou com Paio Pires Corrêa, «o Alvarazento», cavaleiro que esteve com seus irmãos na conquista de Sevilha em 1248. Com geração conhecida.
1.1.5. D. Sancha Mendes de Mello, freira em Arouca, que em 1286 recebeu de sua mãe a quintã de Vila Verde, em Castelo de Paiva.
1.2. Pedro Soares de Alvim, cavaleiro, o 1º deste nome por ser senhor da honra de Alvim. Em 1259 doou à Sé do Porto o seu direito de padroado da igreja de Stª Mª de Campanhã. Faleceu antes de 1284. Casou com Maria Esteves Malhoo, já sua viúva nas inquirições de 1284. Antes de casar teve um filho natural. A 6.5.1272 D. Afonso III legitimou João de Lobeira (Johannem Lupariam), filha natural de Pedro Soares de Alvim, cavaleiro fidalgo (Petrus Suerii miles dictus Alvym), e a pedido deste.
1.2.1. (L) João de Lobeira, cavaleiro, filho natural legitimado a pedido de seu pai por carta real de 6.5.1272. O nome Lobeira provavelmente veio-lhe da mãe, que se desconhece. Em 1257 foi beneficiado no testamento do bispo de Lisboa Dom Aires Vasques. Foi trovador e amo de Martim Afonso «o Chichorro», filho bastardo de Dom Afonso III. Ainda vivia em 1299 e deve ter falecido no ano seguinte. Casou, não se sabe com quem, e teve filhos que seguiram o nome Lobeira.
1.2.2. Martim Pires de Alvim, cavaleiro e trovador, alcaide-mor de Coimbra (1322-24). Fez testamento em 1327 e faleceu cerca de 1334. Casou a 1ª vez com Margarida Pires Ribeiro, falecida depois de 1317, data do seu testamento, onde incumbe o marido de fazer uma capela no mosteiro de Grijó, onde quer ser sepultada. A trasladação do corpo de Margarida Pires Ribeiro para essa capela fez-se a 3.4.1334. Com geração. Casou a 2ª vez depois de 1330 com Margarida Mendes Petite, sem geração
1.2.3. Aires Pires de Alvim, a quem seu irmão Martim deixou em testamento os bens que tinha na vila e termo de Gouveia, com a condição de, se morrer sem filhos, os doar por alma de Afonso Corrêa.
1.2.4. Soeiro Pires de Alvim, que como Frei Soeiro Alvim testemunha um acordo em 1301 entre os filhos de João de Lobeira.
1.3. Lourenço Soares Freire, documentado em 1241 quando, com seu irmão Mem Soares, doou à Sé do Porto o direito que tinha no padroado da igreja de Stª Cruz de Riba Leça. A 21.7.1274 D. Afonso III arrendou a «Lourencio Sueri Freyre», por 600 libras, os foros e direitos da terra de Zurara (hoje Mangualde). Como vimos, nas inquirições de 1288 já tinha falecido e é referido por ter comprado uma herdade em S. Cosmado (Mangualde), e outra em S. Cosme (Gondomar). Casou com Maria Rodrigues Fafes.
1.3.1. Rui Lourenço Freire, que morreu sem geração, segundo o LL, depois de 1290.
1.3.2. Pedro Lourenço Freire, que casou com «uma vilã no Crato» (LL).
1.3.3. D. Guiomar Lourenço Freire, de que seu marido foi procurador a 19.4.1288 para trocar com o mosteiro de Vairão um casal em Vilar da Luz (Maia) por bens em Coimbra. Foi a 2ª mulher de João Anes Redondo, cavaleiro do Conselho de D. Dinis e seu embaixador, falecido antes de 1299. Com geração conhecida.
1.3.4. Constança Lourenço Freire, que casou com João Martins, «o Trovador».
1.4. D. Gontinha Soares, que foi a 1ª mulher de João Pires Redondo, cavaleiro que em 1248 esteve na conquista de Sevilha e foi governador de Neiva e Refojos de Riba de Ave, falecido antes de 5.1.1272, data em que sua 2ª mulher faz partilha com os filhos. Tiveram várias filhas, casadas com geração conhecida.
1.5. D. Tereza Soares, que casou antes de 1244 com Geraldo Afonso de Resende, cavaleiro, que nesse ano doou à Sé do Porto o direito que tinha no padroado da igreja de Stª Cruz de Riba Leça, que certamente lhe vinha pela mulher, uma vez que os seus dois cunhados fazem a mesma doação. Ainda vivia em 1289 quando testemunha uma doação em Lisboa. Mas já teria falecido a 28.12.1290, quando seu irmão faz partilhas de bens em Resende sem lhe fazer referência. Era filho de Afonso Rodrigues de Baião e de sua mulher Mor Pires Portugal. Com geração conhecida, que nomeadamente refiro em «Os Furtados de Mendonça portugueses. Ensaio sobre a sua verdadeira origem», Porto 2004.
1.6. ?(N) João Soares, senhor da honra de Almeida, em S. Julião de Zurara (Azurara, hoje Mangualde) Nas inquirições de 1258 diz-se que já tinha falecido, sendo então a dita honra de João Fernandes de Almeida.
1.7. ?(N) (Maria) Soares, nascida cerca de 1192, portanto certamente antes do casamento do pai. Casou com Fernão Canelas, que comprou Canelas, donde tirou o nome, e a vila do Pinheiro, tudo em Quintela de Zurara, como ficou dito.
1.7.1. Maria Fernandes de Canelas, que o LV diz apenas filha de Fernão Martins de Almeida, mas é evidente que é erro por Fernão Canelas. Casou com Martim Soares da Maia, «o de Canelas», filho bastardo do alferes-mor do reino Pedro Paes da Maia.
1.7.1.1. Maria Martins de Canelas, que casou com Fernão Martins Leitão, filho de Martim Pires «Leitão», o 1º deste nome, e de sua mulher D. Tereza Rodrigues de Urrô.
1.7.1.2. Durão Martins de Canelas, cavaleiro, que em 1293 testemunha um acordo celebrado entre o Cabido de Coimbra e os irmãos Pedro e Rodrigo Afonso Ribeiro. Em 1304, referido como cavaleiro da Maia, testemunha um acordo entre o mosteiro de Arouca e Vasco Martins e sua mulher D. Maria Martins de Baguim.
1.7.1.3. Rui Martins de Canelas, «miles», que em 1280 doou ao mosteiro de Pendorada dois casais em Recarei (Penafiel), com sua mulher D. Maria Martins do Porto. Quanto casou, o sogro, D. Mateus do Porto, ofereceu-lhe dois casais em Cornes, que apartir de então ele honrou, conforme se documenta nas inquirições de 1288 e na sentença de 1290.
1.7.1.3.1. Martim Rodrigues de Canelas, cavaleiro de Canelas, que em 1314 testemunhou as partilhas feitas pelos herdeiros de Fernão Branco, cavaleiro da Terra de Santa Maria. Em 1322 estava casado com Margarida Mendes, com quem doou ao mosteiro de Paço de Souza a quintã de Canelas e um casal, com a condição de receberam em suas vidas e em vida de sua filha 50 maravedis por ano. Deste casamento teve uma filha, Branca Martins de Canelas, que casou com Gonçalo Pires de Lobão. Martim Rodrigues casou 2ª vez depois de 1322 com Domingas Anes, de quem teve Inez Martins de Canelas, contra que o rei deu sentença em Dezembro de 1347, mandando que o mosteiro de Paço de Sousa mantivesse a quinta de Canelas, que tinha sido usurpada «pela força de armas» por Inez Martins, donzela, e por Fernão Garcia, escudeiro.
1.7.2. João Fernandes de Almeida, «miles», o 1º deste nome, nascido cerca 1210 e já falecido em 1258. Nas inquirições de 1258 diz-se que teve aí a quinta do Pinheiro por herança de seu pai e que fundara a vila de Almeida (depois chamada Almeidinha), sendo filho de Fernão Canelas. Adquiriu várias propriedades junto ao castelo de Zurara. Casou com uma senhora que em 1258 estava casada 2ª vez com Martim Lourenço, como se documenta nas inquirições desse ano, que contudo não a nomeiam.
1.7.2.1. Estêvão Anes de Almeida, «miles», nascido cerca de 1240 e falecido depois de 1288. Com seus irmãos é referido nas inquirições de 1258 e 1288 como filho do cavaleiro João Fernandes de Almeida, que fundou a vila de Almeida, que então era destes filhos. Aforou os bens que a igreja de S. João de Zurara tinha em Quintela. Teve de Soeiro Mendes, como ficou dito, um quarto de uma cavalaria em Freixeosa Alta, antes de 1258.
1.7.2.2. Fernando Anes de Almeida, um dos irmãos de Estêvão Anes que são referidos nas inquirições de 1288 como filhos de João Fernandes de Almeida, então já falecido. Genealogias tardias dizem que foi alcaide-mor de Avô e esteve com D. Afonso IV na batalha do Salado (1340), o que parece muito tardio, pois terá nascido o mais tardar em 1250. Não se sabe com quem casou, embora as mesmas genealogias falem de uma Leonor Gonçalves, sua mulher ou apenas mãe de seus filhos.
1.7.2.2.1. Fernando Fernandes de Almeida, nascido cerca de 1280, que provavelmente foi alcaide-mor de Castelo Mendo e certamente cavaleiro. As genealogias chamam-lhe Fernão Fernandes de Almeida, mas poderia ser Anes (como o irmão). Casou cerca de 1309 com D. Guiomar Martins Zote, irmã, entre outros, de Martim Martins Zote, cavaleiro documentado em 1311, que depois se ordenou e foi deão da Sé de Braga (1342), todos filhos de outro Martim Martins Zote, documentado até 1311, e de sua mulher D. Alda Gomes da Cunha. Com geração nos Almeida, que desenvolvo em «Ascendências Visienses», volume 1, pág. 300 e seguintes.
1.7.2.2.2. Lourenço Anes, cavaleiro de Almeida, que a 22.1.1322, com sua mulher Margarida Lourenço, trocou com o Cabido de Viseu todos os seus bens no lugar de Figueira de Castelo Mendo pelos bens que o Cabido possuía em Vila Garcia, termo de Penalva, depois de a 20.6.1321 ter aí comprado uma fazenda.
2004
Fontes principais
«Ascendências Visienses. Ensaio genealógico sobre a nobreza de Viseu. Séculos XIV a XVII», Porto 2004, por Manuel Abranches de Soveral.
«Linhagens Medievais Portuguesas. Genealogias e estratégias (1279 - 1325)», Porto 1999, por José Augusto de Sotto Mayor Pizarro.
«Brasões da Sala de Sintra», Coimbra 1927, por Anselmo Braamcamp Freire.
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.
Nossa, estive a procurar conteudo da Familia Almeida e fiquei feliz em saber do blog...
Estarei acompanhando o mesmo e felicidades a todos, sinto-me honrado com o nome que tenho, abraço a todos e que Deus nos ilumine sempre!
oi fiquei feliz de saber sobre a familia Almeida, meu avõ se chamava Francisco Jose de Almeida, meu pai Martiniano de Almeida, eu sou Heloisa Helena de Almeida, eles nasceram em Vila Fumaça, hoje Resende. Felicidades a todos e um forte abraço.
Postar um comentário