Existem dois tipos de tratamento: o sintomático e o preventivo.
O tratamento sintomático, como a própria palavra diz, trata o sintoma: Ou seja, quando o indivíduo apresenta dor, faz-se tratamento sintomático para que ela desapareça, tomando-se remédios que tiram a dor.
O tratamento preventivo, por sua vez, constitui-se num tipo de tratamento visando o não aparecimento da dor. Ou seja, uma vez que o paciente se encontra sem dor, ele faz o tratamento para continuar sem dor. Esta é a forma mais apropriada de tratamento para a maioria dos indivíduos com dores de cabeça frequentes, ou muito fortes e incapacitantes, e que não respondem senão a enormes doses de analgésicos. Podemos subdividir o tratamento preventivo em três tipos básicos: tratamento clinico; tratamento psicológico e tratamento complementar.
O tratamento clínico preventivo visa corrigir o distúrbio bioquímico cerebral mencionado, através de remédios que atuam na "raiz" do problema, fazendo com que o cérebro passe a produzir e utilizar a quantidade correta das substancias químicas destinadas a manter o indivíduo sem enxaqueca. Em outras palavras, está se "ensinando" o cérebro a trabalhar corretamente. Para um distúrbio químico, nada melhor que uma "correção química". Vários são os remédios preventivos à disposição atualmente, visto que a década de 80 e os primeiros anos da década de 90 trouxeram grandes descobertas nesta área. Há vários tipos de enxaqueca, e para cada tipo, um conjunto de remédios mais apropriados. Assim, existem aqueles indivíduos com enxaqueca e insônia; enxaqueca e depressão; enxaqueca na menstruação; "pontadas" e "fisgadas" na cabeça, e muitos outros. O médico familiarizado com as modalidades terapêuticas modernas de enxaqueca escolherá uma formulá ideal para cada paciente. Infelizmente, não existe "receita pronta". Porem, uma vez encontrada a receita certa, o alívio se dá muito rapidamente, e em questão de poucas semanas o paciente está controlado. A medicação, contudo, precisa ser mantida por um bom período para que a pessoa continue a passar bem. Não se trata de dependência ou de agressão ao organismo, uma vez que, quando bem prescrita, a medicação propicia o bom funcionamento fisiológico do cérebro, e sem ela, o indivíduo pode voltar a apresentar seu desequilíbrio neuroquímico de base. E mais: é provável que, ao cabo de um bom período de tratamento clínico bem sucedido, o médico possa vir a suspender a medicação e o paciente permaneça sem enxaqueca. Isso, contudo, não se pode prometer a todos os casos.
Fonte: www.enxaqueca.com.br
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
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Um comentário:
Sofrí com enxaqueca praticamente a vida toda,tinha dores extremamente fortes que não passavam com os mais fortes dos analgésicos, cheguei a ter uma paralisia facial em uma das crises. Somente agora me foi passado um tratamento com medicamentos preventivos que surtiram um efeito surpreendente, hoje tomo três medicamentos dois em doses abaixo do mínimo e a vitamina B6 em dosagem alta, essa ultima me liberou do sofrimento em cerca de 95%, ainda tenho dores de cabeça, porém, com pouca intensidade e resolvidas com analgésicos simples. Estou feliz e sem dor. A questão é encontrar um especialista que se interesse pelo caso e que se disponha a acompanhar o paciente por um longo período. Hoje com conhecimento de causa posso afirmar que é possível viver sem enxaqueca.
Vera
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