O dalai-lama Tenzin Gyatso afirmou nesta quinta-feira em São Paulo que a especulação e a avareza são causas da crise internacional e defendeu a ética profissional e os princípios morais.
O líder tibetano pronunciou estas palavras durante um seminário para empresários brasileiros intitulado "Nova Consciência nos Negócios: Valores para um mundo sustentável".
Tenzin Gyatso, o 14º dalai-lama, disse que é necessário desenvolver um método "efetivo para enfrentar a crise" e acrescentou que existem limites no consumo e nas possibilidades de crescimento de uma economia.
Marlene Bergamo/Folhapress
Em São Paulo para sua 4ª visita ao Brasil, o dalai-lama comentou sobre as causas da crise econômica
"É melhor termos na cabeça que existe um limite", disse o líder, ressaltando que o fosso entre pobres e ricos existe no mundo todo, "inclusive na China", apesar de ser um país comunista que defende a distribuição igualitária da riqueza.
O líder tibetano opinou que a população mundial precisa de "mais princípios" e que os diretores e os empresários constituem um "importante setor da sociedade" que goza de grande influência e, por isso, deveria dar bons exemplos.
Tenzin Gyatso, exilado em Dharamsala, no norte da Índia, disse que o país no qual reside pode ser tido como exemplo de respeito entre religiões e denunciou a falta de direitos civis na China, qualificando seus líderes como "comunistas capitalistas".
O líder tibetano destacou ainda que o século 21 será "o século do diálogo", censurou o uso da violência e pediu a resolução de conflitos por vias pacíficas e a reconciliação espiritual.
O dalai-lama recebeu em 1989 o Prêmio Nobel da Paz por suas tentativas por chegar a um acordo com a China sobre o futuro do Tibete.
O líder tibetano pronunciou estas palavras durante um seminário para empresários brasileiros intitulado "Nova Consciência nos Negócios: Valores para um mundo sustentável".
Tenzin Gyatso, o 14º dalai-lama, disse que é necessário desenvolver um método "efetivo para enfrentar a crise" e acrescentou que existem limites no consumo e nas possibilidades de crescimento de uma economia.
Marlene Bergamo/Folhapress
Em São Paulo para sua 4ª visita ao Brasil, o dalai-lama comentou sobre as causas da crise econômica
"É melhor termos na cabeça que existe um limite", disse o líder, ressaltando que o fosso entre pobres e ricos existe no mundo todo, "inclusive na China", apesar de ser um país comunista que defende a distribuição igualitária da riqueza.
O líder tibetano opinou que a população mundial precisa de "mais princípios" e que os diretores e os empresários constituem um "importante setor da sociedade" que goza de grande influência e, por isso, deveria dar bons exemplos.
Tenzin Gyatso, exilado em Dharamsala, no norte da Índia, disse que o país no qual reside pode ser tido como exemplo de respeito entre religiões e denunciou a falta de direitos civis na China, qualificando seus líderes como "comunistas capitalistas".
O líder tibetano destacou ainda que o século 21 será "o século do diálogo", censurou o uso da violência e pediu a resolução de conflitos por vias pacíficas e a reconciliação espiritual.
O dalai-lama recebeu em 1989 o Prêmio Nobel da Paz por suas tentativas por chegar a um acordo com a China sobre o futuro do Tibete.
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