segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Comeu demais e saiu da dieta durante o Natal? Hora de voltar à linha

Pode ser um happy hour pesado no último dia do trabalho, a ceia de Natal em família ou um churrasco com os amigos. Nessa época do ano sua alimentação balanceada – aquela que você faz tanto esforço para manter equilibrada e não engordar excessivamente – pode ficar, digamos assim, fora de prumo. O que fazer depois de uma festa alimentar além da conta?
A primeira coisa é não se culpar e afogar as mágoas em um pote de sorvete. Uma pequena meta (ou missão) alimentar durante alguns dias é o suficiente para pôr tudo em ordem novamente e voltar aos trilhos. Não veja essas dicas como uma obrigação, mas como uma forma de renovar a motivação na sua dieta saudável.

• Manhã seguinte: sem culpa

Ok, o dia anterior foi pesado (literalmente). Não se culpe e não seja excessivamente crítica com o passado. Seja honesta consigo mesma, reconheça que você é humana e, portanto, comete pequenos deslizes. Mas é hora de recomeçar a se alimentar de forma adequada.

Em hipótese alguma pule o café da manhã. Frutas, fibras e proteína animal (leite, queijo, ovos, presunto, etc.) são imprescindíveis para que a sensação de saciedade perdure mais tempo. Um bom café da manhã evita que você coma em excesso no almoço.

• Não pule refeições

E se você quer perder alguns gramas nos próximos dias, não pule refeições, apenas diminua um pouco em cada uma. Diminuindo entre 50 e 100 calorias em cada uma delas ao final de uma semana você pode chegar a diminuir em 1.000 calorias sua ingestão alimentar (considerando o pior cenário). Quer melhorar essa conta? Aumente em 10% o tempo da sua rotina de exercícios semanal (você tem uma, certo? Leia mais AQUI).

• Almoço: invista nos vegetais e nas carnes

No almoço, foque nos vegetais e em proteínas novamente (uma boa carne grelhada é a pedida). Aproveite e vá anotando tudo o que come. Assim você pode se programar melhor e seu nível de atenção sobre a própria alimentação volta a ficar em estado de alerta. Mas lembre-se que o exercício de anotar – saber o que se come – é mais importante do que fechar contas exatas de calorias.

• Fome ou sede?

Durante todo o dia não se esqueça de tomar bastante líquidos. Muitas vezes a sede pode ser confundida com a sensação de fome. E quando a fome bater de verdade, especialmente entre as refeições, tenha em mãos algo saudável para passar o tempo. Pode ser uma fruta ou um sanduíche preparado antes de sair de casa (pão integral e queijo branco, por exemplo). Lembre-se: comer a cada 3 ou 4 horas é importante para manter seu organismo sempre em atividade e queimar calorias o dia todo.

• Bom sono

À noite, tente dormir cedo. Uma pesquisa da Universidade de Case Western Reserve, nos EUA, mostrou que uma boa noite de sono contribui para manter o organismo equilibrado em várias instâncias, incluindo o que diz respeito ao apetite.

• Diminua o sal

Um dia comendo demais pode significar um dia comendo sal em excesso. Isso quer dizer que você retém mais líquidos e, portanto, parece, e provavelmente está mais pesada. Diminua a quantidade de sal nos dias seguintes. Pelo menos o cinto vai incomodar um pouco menos.

• Não perca os horários das refeições

Se seu problema foi um almoço em família no domingo, isso pode indicar que seu horário para a segunda refeição do dia atrasou em algumas horas. Um jantar de aniversário e lá se foi o horário da janta. E o que dizer do happy hour? Um verdadeiro strike em duas ou mais refeições.

Quanto antes você voltar à rotina melhor. Comer em horários regulares todos os dias faz seu organismo sentir menos fome fora de hora (seu estômago vai ficando menos preocupado em avisá-lo que é hora de pensar nele).

• Associe uma recompensa aos seus bons hábitos alimentares

Mas não chocolate, claro. Que tal um cinema acompanhado de uma fabulosa salada com um nome chique – e quase nada de calorias – em um restaurante diferente daqueles do dia a dia? Assim você pode fazer as pazes entre estômago e mente e seguir de volta ao seu plano alimentar saudável.
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da Redação do Portal “O que eu tenho?”

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