sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Cyberpsicologia: Saiba o que Pablo Picasso pensava sobre computadores



“Os computadores são inúteis. A única coisa que podem fazer é dar respostas.”

Pablo Picasso



Muito mais que respostas, mestre: perguntas! Picasso, sem dúvida, preferia outras telas, todas irretocáveis! No entanto, a humanidade também escolheu incluir em seu acervo outras tantas, tingidas pelas cores do avanço tecnológico, que nos lançou numa nova era na frisa do tempo.
A escrita marcou a entrada do homem na História e a partir de então, nossa cultura cresceu e evoluiu tendo nessa forma de comunicação seu elo mais indispensável. A invenção da imprensa, milênios depois, só veio confirmar a importância de seu acesso e difusão, e seu poder incalculável na formação das ideias e das mentalidades.
Hoje, dado o crescimento espantoso da população mundial, o aumento da longevidade da nossa espécie, as demandas do progresso e a globalização, fez-se necessário uma agilidade ainda maior na comunicação, um alcance sem precedentes da informação ao maior número possível de indivíduos. A informática - a informação automática -, é muito mais do que um computador ou um celular, é muito mais do que o conhecimento que podemos obter na ponta dos dedos, vai muito além da mera troca de dados. A máquina não é só um meio de comunicação, uma nova mídia, é um modo de vida. Informação não é tudo, também se quer contato, encontro, com os outros e com o melhor de nós mesmos. As redes sociais espontaneamente revelam o perfil de quem navega, os grupos que se formam a partir do menor estímulo, as novas formas de comportamento que a rede possibilita e transforma.
Nossa cultura nunca mais será a mesma, viramos do avesso a ciência, a arte, a criação e a criatura humana. Daqui para frente, não sabemos tudo que há de vir, que respostas queremos encontrar, mas uma coisa é certa: por muito tempo ainda teclaremos buscar.

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