Especialistas alertam para o que pode e o que não deve ser consumido
O calor é um grande inimigo dos alimentos no Verão. A alta temperatura faz com que estraguem com mais facilidade e é importante saber onde, como e quando foram preparados e se estão sendo conservados de forma adequada.
"Alimentos como camarão, salsichão, churrasquinho, carne-de-sol, pastel de forno e empadinhas, em geral ficam expostos ao sol e não devem ser consumidos, principalmente por não cumprirem as regras da vigilância sanitária", explica o endocrinologista Mário D´Amico.
A nutricionista Patrícia Bertoni, da Rio Gastroclínica, lembra que é preciso optar por picolés de frutas embalados ao invés dos sorvetes - "São menos calóricos e livres de gorduras trans".
Quanto às bebidas, a nutricionista recomenda que optem por água mineral, água-de-coco na própria fruta, mates e guaranás naturais industrializados. "Bebidas vendidas em galões, de procedência desconhecida, não devem ser ingeridos", diz. Os refrigerantes também são contra indicados - "Eles não proporcionam hidratação, são ricos em açúcar e sal. E ainda participa da retenção destas substâncias pelo organismo", explica.
Água - O consumo de água deve ser constante no Verão. O líquido evita a desidratação e ajuda a normalizar quadros em que há alteração dos níveis normais da pressão arterial. "Não é necessário sentir sede para se hidratar. Este é apenas um alerta de que o organismo está no limite e precisa ser reabastecido", ensina Patrícia Bertoni. A recomendação para adultos é de 35ml/ kg de peso corporal ao dia. Os líquidos devem ser consumidos em temperatura menor do que a ambiente (entre 15 e 22 graus Celcius). A capacidade de hidratação no uso da água mineral ou natural é semelhante.
Já a água-de-coco é boa como repositor hidroeletrolítico, mas requer cuidados quanto a oferta devido à fermentação em temperatura inadequada. Patrícia diz que as frutas são ótimas fontes de água e contribuem para a hidratação, mas não devem ser as únicas opções com esta finalidade. Abacaxi, melancia, melão, laranja, limão, carambola, mamão e caju são excelentes fontes de água. No melão, 93% são água.
Milho verde: SIM!
Rica em carotenoides, que no organismo se transforma em vitamina A, importante para o sistema imunológico, e em fibras. Mas, colocar margarina, jamais, já que esta é rica em gordura trans. Dica: O milho precisa estar totalmente imerso na água, que deve estar em ebulição para evitar riscos de contaminação.
Açaí: CUIDADO!
Tem concentração de antocianinas e vitamina C que são antioxidantes, ferro e gorduras do tipo Omega 6 e 9. Rico em gorduras, é altamente calórico e se associado a misturas com banana, granola e xarope, se torna ainda mais calórico. Portanto, quem quer emagrecer deve evitar essas misturas. Prefira degustá-lo em casa, batendo a polpa com iogurte light.
Sanduíche natural: NÃO!
Evite. O sanduíche deve estar muito bem embalado e armazenado em caixa de isopor com gelo para manter a temperatura, principalmente porque contém maionese e produtos industrializados como patês, que se deterioram rapidamente no calor. A maionese caseira é ainda pior, pois é mais manipulada e tem mais riscos de contaminação.
Água-de-coco: SIM!
Grande poder de hidratação, importante para quem está na praia. Rica em minerais e não- calórica. Mas opte por ingerir na própria fruta.
Acarajé: NÃO!
Não dá pra saber as condições de preparo em relação à higiene e a temperatura adequada. As chances de proliferação de bactérias são grandes. Se o óleo em que foi feito está escuro, o acarajé está cheio de toxinas prejudiciais à saúde. Outro alerta é em relação à qualidade do azeite-de-dendê usado. O azeite queimado pode até causar um tipo de câncer, resultado da queima excessiva de gorduras no organismo. Muita fumaça na fritura, azeite ou acarajé muito escuros, gosto levemente amargo e a formação de espuma são sinais de azeite queimado.
Espeto de camarão: NÃO!
Alimento altamente calórico e com muito colesterol, além de ter alto risco de contaminação.
Pastel: NÃO!
Além de altamente gorduroso, se for feito em óleo reaproveitado está repleto de toxinas. Se não for armazenado em local com temperatura adequada e não houver uma adequada higienização no preparo, há risco de contaminação pela bactéria salmonella. Alimentos contaminados pela bactéria apresentam aparência e cheiro normal e a maioria deles é de origem animal.
Picolé de frutas: SIM!
Os cremosos NÃO estão liberados, pois além de serem calóricos tem gordura trans. É preciso ter cuidado com a procedência do picolé e evitar marcas desconhecidas, pois não é possível conhecer as condições de higiene no preparo.
Queijo coalho: CUIDADO!
Fonte de proteína e cálcio, seu consumo está liberado desde que esteja em embalagem individual antes de ser aquecido e protegido do calor do sol. O ideal é que esteja acondicionado em caixas de isopor ou vasilhames térmicos.
Empada: NÃO!
Muito calórica e recheada de gordura trans. Existe ainda o risco de contaminação devido ao preparo e temperatura em que está armazenada, principalmente a tradicional empadinha de camarão. O vendedor também precisa usar luvas para manusear o alimento.
Biscoito de polvilho: CUIDADO!
É preciso se certificar que está bem embalado. Especialistas alertam que o biscoito de polvilho também contém gordura trans.
Fonte: Site Velhos Amigos
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