quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ANO 1970 X ANO 2011

Cenário 1: João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.


Ano 1970: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora, vem o diretor, lhe dá uma bronca descomunal e João volta tranquilo à classe.

Ano 2011: É mandado ao departamento de acompanhamento psicoeducacional, o diagnosticam como hiperativo, com trastornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psiquiatra lhe receita Rivotril. Se transforma num Zumbí. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz .


Cenário 2: Luis quebra o farol de um carro no seu bairro.

Ano 1970:Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas na bunda.
A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra. Cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num homem de bem e profissional de sucesso.

Ano 2011: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos proibido de ver seu filho. Sem a presença de uma figura paterna, Luis se volta para as drogas, delinque e fica preso num presídio especial para adolescentes. Torna-se um adulto marginal.

Cenário 3: João cai enquanto corria no patio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando, o abraça calorosamente para confortá-lo...

Ano 1970: Rapidamente, João se sente melhor e continua brincando.

Ano 2011: A professora Maria é acusada de abuso sexual porque abraçou João e condenada a três anos de reclusão. João passa cinco anos de terapia em terapia. Seus pais processam o colégio por negligência e a professora por danos psicológicos, ganhando os dois juizos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida.

Cenário 4: Disciplina escolar

Ano 1970:Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava uma boa "descompostura" e/ou encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade. Resultado: Um mes sem ver televisão.

Ano 2011:Fazemos bagunça na classe. O professor briga e depois pede desculpas por chamar atenção na frente dos colegas. Nosso velho vai até o colégio se queixar do docente e para consolo... compra uma moto para o filhinho.

Cenário 5: Horário de Verão.

Ano 1970: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Não acontece nada.

Ano 2011:Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite, impotencia, gases e nas mulheres aparece celulite.

Cenario 6: Fim das férias.

Ano 1970: Depois de passar férias com toda a família enfiada num Gordini, após 15 dias de sol torrando na praia sem protetor, hora de voltar. A gente voltava feliz! No dia seguinte ia trabalhar, estudar e tudo bem.

Ano 2011: Depois de voltar de Cancún, numa viagem 'all inclusive', gastando litros de protetor fs 60, terminam as férias e a gente sofre com síndrome do abandono, estafa, attack, fuso horário e seborréia de origem emocional.



(SEM COMENTÁRIOS. TIRE SUA PROPRIA CONCLUSÃO)



Enviado por Arlindo Almeida/Fortaleza

4 comentários:

Anônimo disse...

Seria importante que alguem fizesse um comentário, mesmo como ANÓNIMO. Poderia até usar num estilo diferente de escrever, se não desejar ser identificado.

Anônimo disse...

NO PASSADO, COM OS MÉTODOS DE ENTÃO, OS FILHOS ERAM MAIS OBEDIENTE E RESPONSAVEIS.

vera lúcia Pinheiro disse...

E além disso tem a questão do trabalho infantil, hoje as crianças não podem ser castigadas pelos pais, nem trabalhar. Mas alguém já ouviu falar que uma pessoa deu pra ser ruím pq começou a trabalhar cêdo? Meu avô era um Homem muito doce, mas muito simples criou os filhos junto com ele na roça, meu pai aos nove anos já era um pequeno agricultor, aos vinte e três já tinha uma fazenda, um engenho de cana de açucar, um comércio(Bodega)naquele tempo, e uma linha de transporte da fazenda para Quixadá(Pau de Arara)como era conhecido, sempre foi feliz e respeitava o vovô acima de qualquer coisa.
Vera

Anônimo disse...

A Vera trouxe outra aspecto do problema: o trabalho infantil.Quando eu tinha 13 anos de idade, meu saudoso tio José (pai da Socorrinha, co-fundadora da AFA)ofereceu-me um trabalho.Três vezes por semana, de 19 às 20 hs.(ou um pouco mais, se necessário). O escritorio era em sua residencia, proxima à minha casa. Ele ditava e eu escrevia à maquina a correspondencia para a Casa Queiroz, em Quixada.Ele pagou para mim o curso de datilografia. Fiquei feliz, pois tinha o dinheiro para o cinema, picolé e bonde.
Meu pai ficava feliz por ver o filho já trabalhando.Hoje, punição para Pedro Simoes e Jose Almeida.
Arlindo

inema, picolé e bonde.