Uma pequena briga pode ser boa para a saúde de pessoas casadas, pois a supressão da raiva, quando um dos cônjuges inicia uma disputa, pode aumentar as chances de uma morte prematura. Ao contrário, casais que fazem defesa de seus pontos discordantes, expressando insatisfação e – o mais importante – resolvendo os conflitos, parecem ter uma melhor saúde.
Para chegar a essas conclusões, pesquisadores da Universidade de Michigan, EUA, acompanharam quase 200 casais durante 17 anos. Durante esse período, os analisadores chegaram a quatro tipos de casais: aqueles cujos parceiros jamais brigavam; aqueles em que ambos sempre comunicavam enfaticamente sua raiva e insatisfação ao parceiro; e os casais em que apenas um dos parceiros não respondia às intimidações (um grupo cujas esposas assimilavam as provocações e outro em que os maridos o faziam).
“A comparação entre ambos os cônjuges que suprimiam suas raivas e os outros três tipos é, no mínimo, intrigante”, diz Ernest Harburg, um dos autores do estudo. Os resultados mostraram que esses casais tinham o dobro de chances de risco de morte do que os indivíduos de outros grupos.
“Quando os casais optam por estarem juntos, a principal função de ambos é conseguir se reconciliar após um conflito”, explica Harburg. “Normalmente, ninguém é treinado para isso e a maioria replica o exemplo dos próprios pais. Mas se você não sabe como fazê-lo, apenas ‘enterra sua raiva’, e isso pode gerar insatisfação e ressentimentos constantes. E se você não tenta resolver o problema, isso, definitivamente, é um mau sinal.”
Aproximadamente 23% dos cônjuges que tinham um relacionamento cujos conflitos não eram resolvidos, morreram no período do estudo. Nos outros três grupos, combinadamente, apenas 19% dos indivíduos faleceram. Para chegar a esses números, os pesquisadores nivelaram o estudo, contabilizando outros riscos à saúde que poderiam levar à morte.
Um estudo similar continua em andamento, com casais acompanhados durante 30 anos. Harburg observa que os resultados preliminares apontam números ainda maiores quanto ao risco de morte de indivíduos que não sabem gerenciar brigas e reconciliações.
Para chegar a essas conclusões, pesquisadores da Universidade de Michigan, EUA, acompanharam quase 200 casais durante 17 anos. Durante esse período, os analisadores chegaram a quatro tipos de casais: aqueles cujos parceiros jamais brigavam; aqueles em que ambos sempre comunicavam enfaticamente sua raiva e insatisfação ao parceiro; e os casais em que apenas um dos parceiros não respondia às intimidações (um grupo cujas esposas assimilavam as provocações e outro em que os maridos o faziam).
“A comparação entre ambos os cônjuges que suprimiam suas raivas e os outros três tipos é, no mínimo, intrigante”, diz Ernest Harburg, um dos autores do estudo. Os resultados mostraram que esses casais tinham o dobro de chances de risco de morte do que os indivíduos de outros grupos.
“Quando os casais optam por estarem juntos, a principal função de ambos é conseguir se reconciliar após um conflito”, explica Harburg. “Normalmente, ninguém é treinado para isso e a maioria replica o exemplo dos próprios pais. Mas se você não sabe como fazê-lo, apenas ‘enterra sua raiva’, e isso pode gerar insatisfação e ressentimentos constantes. E se você não tenta resolver o problema, isso, definitivamente, é um mau sinal.”
Aproximadamente 23% dos cônjuges que tinham um relacionamento cujos conflitos não eram resolvidos, morreram no período do estudo. Nos outros três grupos, combinadamente, apenas 19% dos indivíduos faleceram. Para chegar a esses números, os pesquisadores nivelaram o estudo, contabilizando outros riscos à saúde que poderiam levar à morte.
Um estudo similar continua em andamento, com casais acompanhados durante 30 anos. Harburg observa que os resultados preliminares apontam números ainda maiores quanto ao risco de morte de indivíduos que não sabem gerenciar brigas e reconciliações.
Fonte: site O que eu tenho/UOL
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