quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Festeje com requinte

Acerte nas escolhas e comemore o Ano Novo com classe e elegância.
Por Alessandra Gardezani

Fonte: Revista Chiques e Famosos/ed.23

Foto: Símbolo Imagens


Ser naturalmente requintado e sofisticado não é um trunfo exclusivo dos chiques e famosos. Seguindo recomendações simples e pontuais, é possível manter o bom gosto e a naturalidade, principalmente durante as festas de fim de ano, período em que existe uma maior facilidade para se cometer descuidos e excessos. Para não dar chance ao azar e driblar situações delicadas nessa época, conversamos com Fábio Arruda, um dos mais respeitados especialistas em etiqueta do Brasil e listou as principais dicas para que seu Ano-Novo seja inesquecível. “A principal delas é estar apropriado ao seu orçamento. Não gaste feito louco nesse período para ficar pagando até a metade do próximo ano”, frisa o consultor, que ficou nacionalmente conhecido após organizar, em 2001, o casamento de sua prima, a atriz Patricia de Sabrit, com o cantor Fábio Júnior. Segundo ele, nunca devemos esquecer que a base da etiqueta é a generosidade e o respeito. “Quem souber exercitar isso de forma madura e consciente, setorna elegante”, complementa.
Ano novo com estilo
Vestuário – Siga suas crenças e respeite as culturas de cada um. A maioria dos brasileiros tem como ritual usar roupas brancas. Por isso, se você precisa de uma cor para se nortear, vá de branco!

Festas – Não tente passar em dez festas na mesma noite, pois você só vai conseguir estar em um lugar à meia-noite. Portanto, escolha quem você acha que merece ser prestigiado, se revista de energias positivas e divirta-se! Também não é de bom tom levar quem você for encontrando pelo caminho em uma festa de réveillon. Caso queira levar um acompanhante, não se esqueça de perguntar ao anfitrião se isso é possível.

Relacinamento – A única maneira de fazer amizades quando se vai a uma festa em que não conhece ninguém é ir se aproximando das pessoas e puxando um papinho. Se você não é tão extrovertido, espere um contato visual. Também não é de bom tom tratar de assuntos polêmicos como política, preferências religiosas e sexuais.

Antes só do que mal acompanhado - Se você não tem vontade de festejar o Ano-Novo e não se importa de dormir às 23 horas e acordar em 2010, não se obrigue. É muito melhor ficar em casa do que ir para algum lugar emburrado. Com mau humor não há elegância e nem bons momentos.

FELIZ OLHAR NOVO




"O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais...
Mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Quero viver bem.
O ano que passou foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal.
Às vezes se espera demais das pessoas. Normal.
A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor
machucou. Normal.
O próximo ano não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí?
Fazer o quê? Acabar com seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria!
E que todos saibamos transformar tudo em uma boa experiência!
Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim...
Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou,passe-o para a categoria três, a dos colegas.
Ou mude de classe, transforme-o em conhecido. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro: CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE).
Chorar de dor, de solidão, de tristeza faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
O próximo ano pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
O próximo ano pode ser o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou...
Pode ser puro orgulho!
Depende de mim, de você!
Pode ser.
E que seja!!!
Feliz olhar novo!!!
Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos,
afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"

Que 2010 seja a esperança do ano que está por vir, com todas as realizações possíveis e imagináveis.
E caminhando sempre com DEUS.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Frases ilustradas

Se todos os homens recebessem exatamente o que merecem, ia sobrar muito dinheiro no mundo.

Millôr Fernandes

Carnes e laticínios causam 51% do gás-estufa global, diz estudo

Foto de Rogério Cassimiro/Folha online
Gado em rodovia no Pará; 51% do gás-estufa mundial é da pecuária, diz estudo

MAURÍCIO KANNO



colaboração para a Folha Online


Consultores do Banco Mundial relataram em periódico deste bimestre que substituir derivados animais na alimentação, como carnes e laticínios, por análogos vegetais, daria resultados mais rápidos contra o aquecimento global do que ações que trocam combustíveis fósseis por energia renovável.
Segundo estudo divulgado pela organização de pesquisa ambiental World Watch Institute, de Washington, a pecuária seria responsável por pelo menos 51% das emissões dos gases-estufa no mundo, ou 32,5 bilhões de toneladas.

Se abraçada pela comunidade internacional, a tese representa uma virada de mesa no debate sobre a mudança climática, geralmente focado na questão energética.
Os autores do estudo, Robert Goodland e Jeff Anhang, respectivamente consultor-chefe aposentado e especialista, ambos da área ambiental do Banco Mundial, avaliam que o percentual de 18% normalmente divulgado para medir o impacto da pecuária no aquecimento global está "extremamente subestimado".
Mesmo a pesquisa anterior que estimava os 18%, da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU), já dizia que a pecuária possui mais impacto no clima do que o setor dos transportes.
A ecóloga Magda Lima, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), responsável por relatórios sobre a agropecuária no Brasil, acredita que os valores são superestimados. Ela também reclama que "os estudos precisam levar mais em conta as emissões históricas", diz ela.
Já o biólogo Sérgio Greif acha razoável o estudo, e até mesmo afirma já ter visto estudos que apontavam percentuais maiores no mundo.
O Brasil apresentou , em Copenhague, estudo preliminar que responsabilizava, só a pecuária bovina, por ao menos 50% dos gases do efeito estufa no país.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Frases ilustradas

Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes

William Sheakspeare

Coroa do Advento

Entrada triunfal do elegante casal Carmen e Aldemir na Capela Sagrada Família, dia 24 de dezembro último, levando, com muito carinho, a imagem do Menino Jesus para ser colocada na "Coroa do Advento", ou melhor, no Presepio.









VIBRAÇÃO NA POLÍTICA


Miguezim de Princesa

I
O ano está se findando:
Brasileiros à exaustão;
Cuecas e meias repletas,
Sem saber da prestação,
E o Congresso parado,
Sem vida, anestesiado,
Carente de vibração.

II
É demais o paradeiro
Quando chega o fim de ano:
Haja recesso sagrado
Em tanto intento profano,
A tara brasiliana
Deita nua em uma cabana
E a rua coberta de pano.

III
Na solidão do Planalto,
Uma nova contemplação:
Quem é bom se chame certo;
Quem conteste tenha razão
E a musa da alegria
Venha declamar poesia
No meio da multidão.

IV
O poder mais democrático
É o Congresso Nacional,
Composto por deputados
(A opinião geral)
E também por senadores,
Vetustos e velhos senhores
Do poder estadual.

V
Pois espalham congressistas
O seu poder garanhão:
A abundância de moças
Se vendendo à prestação,
Dia e noite, noite e dia,
Uma dose de orgia
Amplifica a ilusão.

VI
Minha amiga Jane Mary
Me disse no Sudoeste
Que ela só gosta mesmo
De homens lá do Nordeste,
Pois, na hora da furunfa,
Eles dão muita bufunfa
Porque são cabras da peste.

VII
Enquanto seu senador
Alega que é garanhão
E o deputado do povo
Afirma que é gostosão,
Falando em sentido inverso,
O raio X do Congresso
Mostra outra dimensão.

VIII
Pois não é que o raio X
No mesmo instante filmou,
Na hora que a deputada
Com sua bolsa passou,
Junto a um bolo de dinheiro,
Maço de cigarro e isqueiro,
Um potente vibrador.

IX
Dimensão avantajada,
Porém não descomunal,
Estava bem enrolado
Num enfeite de natal,
Desejando dia feliz,
Dizendo que este é um País
De porte continental.

X
E, pra surpresa de todos,
Um dia antes do recesso,
Na portaria do Senado,
Reformador do Congresso,
Um vetusto senador
Carregava um objeto
Com a frase "Ordem e Progresso

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Frases ilustradas

Nos momentos de perigo é fundamental manter a paz de espírito, embora o ideal fosse conseguir a ausência do corpo.

Millor Fernandes

Com a idade, homens tornam-se mais felizes do que as mulheres


Eles declaram mais satisfação com o casamento e a estabilidade financeira

Quando jovens, eles voltam para casa mal humorados, mas reclamam se têm de sair. Queixam-se das despesas e, por outro lado, mostram insatisfação pela ausência de itens que tragam mais conforto. Com idade, no entanto, a tendência é que isso passe e os homens tornem-se muito mais amigáveis do que as mulheres.

Foi isso que aconteceu com os participantes de um estudo recente concluído, em parceria, pelas Universidades de Cambridge (Reino Unido) e da Califórnia do Sul (Estados Unidos). Comparados a mulheres da mesma faixa etária, os homens aparentam mais felicidade do que elas a partir dos 48 anos de idade. O trabalho analisou os depoimentos de 47 mil pessoas entre os anos de 1978 e 2003, comparando o que elas manifestavam desejar, o que realmente conseguiram ao longo do tempo e que impacto isso teve no campo emocional.

De acordo com os pesquisadores, a sensação de felicidade mais acentuada nos homens após os 48 anos é resultado da estabilidade familiar e financeira que, normalmente, acompanha esta fase da vida masculina. Nos questionários, o grupo respondia muitas perguntas relacionadas ao aspecto material, indicando quais aquisições fariam parte de uma vida ideal (carro, casa própria e viagens ao exterior eram algumas das opções recorrentes).

Um casamento estável também foi citado, por ambos os sexos, como uma conquista que traz felicidade: de cada dez adultos participantes da pesquisa, nove disseram que sonham com uma vida amorosa feliz. Vendo em retrospectiva, os homens destacam que a casa dos 20 anos é a época mais infeliz de suas vidas e, coincidentemente, esta é a fase em que eles mais desejam permanecer solteiros. A tendência se inverte a partir dos 34 anos, quando o casamento vira prioridade masculina (nesta idade, normalmente, as mulheres já contraíram matrimônio).

Feliçômetro
Veja abaixo o que traz mais felicidade aos homens, em cada faixa etária:
Aos 41 anos de idade: a estabilidade financeira traz mais felicidade aos homens do que às mulheres
Aos 48 anos de idade: os homens são mais felizes do que as mulheres em todos os aspectos
Aos 64 anos idade: uma vida familiar estável traz mais felicidade aos homens do que às mulheres
Fonte: site Minha Vida

domingo, 27 de dezembro de 2009

Frases ilustradas

Nós somos o que fazemos
O que não se faz não existe
Portanto só existimos
No dia em que fazemos
No dia em que não fazemos
Apenas duramos

Padre Antônio Vieira

Padre António Vieira

Notável prosador e o mais conhecido orador religioso português, o Padre António Vieira nasceu em 1608, em Lisboa, e faleceu na Baía em 1697. Aos seis anos vai para o Brasil com os pais e fixa-se na Baía. Em 1623 inicia o noviciado na Companhia de Jesus. Ordena-se sacerdote em 1635, exerce as funções de pregador nas aldeias baianas e começa a granjear notoriedade como pregador. Os primeiros sermões já reflectem as preocupações sócio-políticas de Vieira porquanto a colónia da Baía lutava contra as invasões dos holandeses. Em 1641, restaurada a independência, regressa a Portugal e cativa o favor de D. João IV. Por isso, inicia em 1646 missões diplomáticas na Europa. Volta ao Brasil em 1653, para o estado do Maranhão, depois de se envolver em questões relacionadas com a Companhia de Jesus. Aí toma um papel muito activo nos conflitos entre jesuítas e colonos, como paladino dos direitos humanos, a propósito da exploração dos indígenas. No ano seguinte prega o " Sermão de Santo António aos Peixes ". É expulso do Maranhão pelos colonos, em 1661, e regressa a Lisboa. Em 1665 é preso em Coimbra pelo Tribunal do Santo Ofício sob a acusação de acreditar nas profecias do poeta Bandarra. Três anos depois é amnistiado e retoma as pregações em Lisboa. Em 1669 parte para Roma e obtém grande sucesso como pregador, combatendo o Tribunal do Santo Ofício. Regressa a Portugal em 1675; mas, agora sem apoios políticos e desiludido pela perseguição aos cristãos-novos (que tanto defendera), retira-se de vez para a Baía em 1681 onde se entrega ao trabalho de compor e editar os seus Sermões.

A sua prosa é vista como um modelo de estilo vigoroso e lógico, onde a construção frásica ultrapassa o mero virtuosismo barroco. A sua riqueza e propriedade verbais, os paradoxos e os efeitos persuasivos que ainda hoje exercem influência no leitor, a sedução dos seus raciocínios, o tom por vezes combativo, e ainda certas subtilezas irónicas, tornaram a arte de Vieira admirável.

As obras Sermões, Cartas e História do Futuro ficam como testemunho dessa arte.


Retirado da Diciopédia 2002 - © 2001 Porto Editora, Lda.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Natal em três tempos

Nosso Natal em Salvador foi bastante comemorado. Além da ceia aqui em casa na noite do dia 24, tivemos mais dois eventos igualmente muito agradáveis, com a família, sendo um almoço ainda no dia 24 na casa de Cássio e outro no dia 25 no novo apartamento de Fausto. Conforme mostram as fotos, a alegria foi contagiante em todos os momentos. Tivemos presenças importantes dos filhos, netas, noras e amigos. Estiveram Cássio e Paty, Túlio e Emny, e Fausto e Astrid, este último casal de casamento marcado em Salvador para o dia 16 de janeiro. As vovós Ita e Tânia também marcaram presença. Papai Noel na noite de Natal foi bastante generoso com Nanda e Cecília, que ganharam muitos presentes. Elas se divertiram bastante igualmente como ocorreu com o pequeno Gabriel, da nora e apresentadora Astrid.

Aniversário
Quero agradecer aos parentes e amigos pelas amáveis mensagens de parabéns pela passagem de meu aniversário ocorrido no dia 24.

Em retribuição, desejo a todos um Feliz 2.010.

Sérgio Almeida Franco













































































































































































Frases ilustradas

Certas dietas são simples: é só cortar açucar, frituras, massas, molhos, bebidas alcoólicas, pães, biscoitos e os pulsos.

Miguel Paiva

Árvore de Natal feita com garrafas de cerveja

São mil garrafas de cerveja verdes – da Heineken, precisamente – que formam essa enorme árvore de natal ecológica em Xangai, a gigante cidade da China.
Só não dá pra dizer que isso foi feito com o intuito de não jogar as garrafas no meio ambiente porque elas ainda estão cheias! Mas fica a ideia...



sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

ANIVERSÁRIO DO NOSSO QUERIDO SÉRGIO CARTAXO

Paulo Sérgio na sede do Ceará Sporting Clube

Sérgio em plena torcida no Castelão

Hoje é dia do Aniversário de Paulo Sérgio, esposo de Teresa Cristina e pai de Raul e Laís. Sócio-torcedor do mais querido (Ceará) acompanhou ao longo de todo este ano seu time de coração fazer um excelente campeonato e certamente ajudou, com sua empolgação, a ascensão para a 1a divisão.

Sérgio é uma pessoa de grande coração, pois nasceu em uma família com forte fundamento Cristão e, por ter tido o privilégio de nascer no dia do CRISTO Salvador, recebeu Suas bênçãos e de posse delas irradia paz e muita alegria.

Eu, Ana Paula, sou suspeita em falar deste cidadão em nome da AFA, pois tenho por ele uma profunda admiração e vou neste espaço familiar expressar em poucas palavras meu Amor Cristão por ele.
Sérgio: admiro seu companheirismo, sua alegria contagiante, seu compromisso com o Cristo, sua maneira de fazer a Caridade.... pois silenciosamente você pratica o que o nosso Cristo nos ensinou: Amar ao Próximo como a si mesmo, seu carinho sincero e seu incondicional Amor a nossa Sogrinha Querida – Carmen, a maneira como conduz sua família, como se relaciona com seus irmãos e irmã... Sei que teve em sua casa um exemplo de Cristandade através de sua Mãe Têca – que em minha memória representa a Paz interior tão disseminada por nosso JESUS.

Texto: Carlos Almir e Ana Paula

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Mensagem de Natal


Aniversário de Sérgio Franco




Hoje é um dia duplamente especial para todos nós. Em primeiro lugar pelo nascimento de Cristo e ainda pela passagem do anivérsário do nosso queridíssimo presidente Sérgio Franco.

Nós que fazemos a AFA sentimo-nos profundamente gratos pela presença em nossa associação de alguém com tamanha liderança, cortesia, alegria e companheirismo.

Gostaríamos de desejá-lo muitas felicidades, paz, amor, saúde, harmonia e infinitas bençãos.

Frases ilustradas

Há duas espécies de patifes, os que admitem ser e nós.

Millor Fernandes

Sábio conselho!

"Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai.
Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho.
- Nunca esqueça de seus amigos, aconselhou! Serão mais importantes na medida em que você envelhecer.
Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos.
Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles; faça coisas com eles; telefone para eles.
Que estranho conselho! Pensou o jovem.. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto.
Com certeza minha esposa e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida!
Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contato com seus amigos e anualmente aumentava o número de amigos.
Na medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.
Na medida em que o tempo e a natureza realizam suas mudanças e mistérios sobre um homem, amigos são baluartes de sua vida..
Passados mais de 50 anos, eis o que aprendi:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa.
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.
Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante. Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros."

Enviado por Arlindo de Almeida Simões, Fortaleza/Ce

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Frases ilustradas

Se bater na madeira isolasse o azar, pica-pau não estaria em extinção.

Eugênio Mohallem

Estudos indicam que algumas pessoas podem sentir a dor dos outros

Se você acha que pode sentir a dor física de outra pessoa, você pode estar certo. Recentemente publicado na revista científica Pain, um estudo que utilizou ressonância magnética funcional para observar imagens cerebrais mostra que algumas pessoas podem ter verdadeiras reações físicas a lesões de outras pessoas. Os testes mostraram que pessoas que dizem sentir as dores dos outros apresentam maior atividade em regiões do cérebro associadas às sensações de dor ao observar uma pessoa sendo ferida.

De acordo com os autores, os resultados podem ter sérias implicações para o entendimento, e possível tratamento, de casos inexplicáveis de dores "funcionais". "Pacientes com dor funcional experimentam a dor na falta de uma doença óbvia ou lesão para explicar sua dor", explicou o pesquisador Stuart W. G. Derbyshire, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido. "Consequentemente, há considerável esforço para revelar outras formas na quais a dor pode ser gerada", acrescentou.

No estudo, os pesquisadores submeteram 108 estudantes universitários a diversas imagens de situações dolorosas – incluindo atletas sofrendo lesões e pacientes recebendo injeções. E cerca de um terço dos participantes relatou que, pelo menos em uma imagem, sentiu não apenas reação emocional, mas também dor temporária no mesmo local mostrado pela imagem.

Em testes com a ressonância magnética funcional em 10 voluntários que relataram a dor e 10 que não relataram essa reação, os pesquisadores notaram que, enquanto viam imagens dolorosas, os dois grupos apresentavam atividade em centros emocionas do cérebro. Mas aqueles que relataram a dor tiveram maior atividade cerebral em regiões cerebrais associadas à dor, comparados com o outro grupo. "Acreditamos que isso confirma que pelo menos algumas pessoas têm uma reação física ao observar outros sendo feridos ou expressando dor", concluíram os autores

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

De Almeida para Almeida

Escolas para todas as inteligências

Do Japão à Argentina, alguns colégios ensinam criatividade, autoconhecimento e outras habilidades que não estão no livro didático de seu filho. Ana Aranha

“Eu tinha um jardim de 8 metros quadrados, mas regava apenas 2 metros quadrados dele.” Assim um professor na Turquia definiu a mudança no modo de trabalhar depois que sua escola adotou a teoria das inteligências múltiplas. Criada na década de 80 pelo psicólogo americano Howard Gardner, professor da Universidade Harvard, a teoria propõe a existência de pelo menos oito tipos de inteligência. Segundo Gardner, as habilidades tradicionalmente reconhecidas e ensinadas nas escolas – o raciocínio lógico e a capacidade de aprender e usar a língua – são apenas parte das potencialidades do cérebro. As outras inteligências seriam: a musical, a de visualizar espaços, a de controlar movimentos do corpo, a de lidar com elementos da natureza, a de relacionar-se com os outros e a de conhecer os próprios limites e expectativas. Desde que Gardner lançou a teoria, educadores em todo o mundo experimentam modelos alternativos para estimular as oito inteligências na escola. O primeiro resultado dessas experiências costuma ser uma mudança no olhar do professor, como aconteceu com o professor turco citado no começo desta reportagem. “Antes, para mim, os alunos que se destacavam em outras áreas que não matemática e língua eram menos inteligentes. Lamento por tê-los discriminado.” O relato é um dos muitos reunidos no livro Inteligências múltiplas ao redor do mundo, organizado por Gardner e que será lançado nesta semana no Brasil pela Editora Artmed. No livro, educadores de 15 países da Europa, da Ásia e das Américas contam como aplicaram a teoria em escolas públicas e privadas. Não há relatos sobre o Brasil. Gardner, como psicólogo, nunca passou instruções aos educadores. Por isso, as experiências são bem diversas. Mas há dois princípios que marcam as adaptações de sua teoria às escolas. O primeiro é a tentativa de dar atendimento individual aos alunos – um meio de identificar em qual inteligência o aluno tem facilidade ou dificuldade. Na americana Key School, a primeira a colocar a teoria em prática, cada aluno tem semanalmente um momento livre em que recebe a atenção exclusiva do professor. Ele desenvolve a tarefa de seu interesse enquanto o professor o observa. Pode ser a pesquisa de um motor, a construção de uma maquete ou a redação de um poema. O aluno propõe a tarefa e se dedica a ela por quantas horas quiser. Ao final, o professor discute quais foram os pontos fortes e fracos da atividade, e o aluno escreve um relato. O objetivo é ensiná-lo a conhecer seus próprios interesses, facilidades e limites. A avaliação feita pela escola também é diferente. O boletim acompanha o estágio de motivação do aluno em cada inteligência. Em vez de dar notas por disciplina, o professor avalia se o aluno apresenta motivação interna, externa, passiva ou dispersão. O segundo princípio dos educadores que trabalham com a teoria de Gardner é o esforço para variar linguagens. Em vez de ensinar uma lição só com a leitura de um texto, o professor também propõe uma atividade motora. Foi o que rendeu ao professor Naohiko Furuichi o prêmio do Programa para Educação Científica da Fundação para a Educação da Sony no Japão. Para ensinar as fases da Lua, Furuichi montou uma maquete da órbita da Terra com diversas luas, cada uma pintada de acordo com a iluminação que recebe naquela posição. No meio da maquete, no lugar da Terra, ele fez um buraco onde os alunos colocam a cabeça. “Olhando as miniaturas do centro eles entendem por que a Lua parece diferente para nós”, afirma Furuichi. Além da maquete, Furuichi apresenta um poema sobre a relação entre uma flor oriental e a posição da Lua. Com esse tipo de atividade, ele procura estimular os alunos em pelo menos duas inteligências: línguas e visualização de espaços. Embora ocorram em vários continentes, as experiências inspiradas em Gardner geram controvérsias nas escolas. Para abrir espaço para atividades tão diferentes, é preciso reduzir a quantidade de conteúdo. E, como o professor respeita o ritmo de cada aluno, não é possível submetê-los a avaliações em larga escala – principal instrumento para os governos manterem o controle da qualidade do ensino. Um dos maiores críticos da difusão das ideias de Gardner nas escolas é o educador americano Eric Donald Hirsch Junior. Hoje aposentado, ele foi o principal defensor da importância dos testes nacionais nos Estados Unidos. Para Hirsch, um currículo extenso enriquece o vocabulário e fixa o domínio da escrita e do raciocínio lógico-matemático, ferramentas importantes no mercado de trabalho. Tirando o foco dessas inteligências, a escola perderia sua melhor ferramenta para promover a igualdade social. A resposta de Gardner a essa crítica é que o mundo de trabalho atual também exige criatividade, habilidade pouco trabalhada pelo ensino tradicional de conteúdos. Ele diz ainda que as outras inteligências são importantes para a vida fora do trabalho. “Se você é bom de língua e lógica, vai se achar muito inteligente na escola”, disse, em entrevista a ÉPOCA. “Mas, no dia em que se vir na Floresta Amazônica ou no trânsito caótico de São Paulo, vai descobrir que não sabe tanto assim.”
Fonte: Revista Época, Edição 605

Frases ilustradas

A única coisa que impede Deus de criar um segundo dilúvio é que o primeiro foi inútil.

Peter Vries

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Rua Dr. Waldo Pessoa




Vereador Roberto Mesquita, Dr. Mairton Lucena,
Dra. Josélia Almeida e Dr. Hermínio Rezende

Em reconhecimento à importância do trabalho exercido pelo Dr. Waldo Pessoa junto à sociedade local, o vereador de Fortaleza Roberto Mesquita requereu audiência pública realizada no dia 14 de dezembro de 2009, que discutiu a mudança do nome de um trecho da atual Rua Padre Anchieta para Rua Dr. Waldo Pessoa, falecido em 14 de dezembro de 2006.
O médico era cooperado da Unimed Fortaleza, e entre importantes cargos que assumiu durante sua brilhante carreira está o de diretor do Instituto dos Cegos. A audiência reuniu familiares e amigos do oftalmologista, entre eles o presidente da Unimed Fortaleza, Dr. Mairton Lucena







Dra. Marineuza Memória, que
ofertou palavras em homenagem
ao Dr. Waldo Pessoa
Fonte : Jornal O POVO

domingo, 20 de dezembro de 2009

A baianidade de Paulo Segundo

Paulo Segundo da Costa, ladeado por Eduardo Moraes de Castro, Presidente da quase bicentenária Associação Comercial da Bahia e por mim.





Vejo o quanto minha saudosa mãe, tio Carlos e Aroldo Monteiro que nos deixaram em um espaço de tempo tão curto, gostariam de estar lendo esse texto

Quem quiser se aprofundar na história da Bahia e do Brasil tem que ler esse texto com muita concentração. E os que conhecem um pouco Salvador, sua história e também sua geografia com seu formato penissular, entenderá melhor o que estará lendo. O autor do texto é nosso primo, Paulo Segundo da Costa, que veio morar em Salvador em 1.943 e aqui ficou, sem perder suas raízes cearenses, fincadas numa das nossas mais originais regiões, que é o sertão central, especificamente a cidade de Quixadá.


Cidade Baixa

A Cidade Baixa tem forte ligação com a história da fundação da Cidade do Salvador. A 29 de março de 1549, Thomé de Souza e seus auxiliares desembarcaram na Vila Velha, atual Bairro da Barra. Em abril, após escolher o local para construir a cidade, sua esquadra deslocou-se para a área escolhida e iniciou sua construção. Essa área corresponde ao atual Bairro do Comercio, na Cidade Baixa. Ali, na praia, Thomé de Souza mandou construir uma pequena capela, coberta com folhas de palmeira, para onde trasladou da Nau N. S. da Conceição, Santa de sua devoção, que trouxera de Lisboa. Nessa Capela o padre Manoel da Nóbrega celebrava missa. Na carta que fez a seu superior em Lisboa, datada de 15 de maio de 1549, diz: “diariamente celebro missa para o Governador e sua gente, que trabalha na construção da nova cidade”. No século XVII, no mesmo local da primitiva capela, foi erigida a Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia, cuja festa é celebrada no dia oito de dezembro, com enorme afluência popular.
No Bairro da Praia também foram construídos os barracões para abrigar operários e guardar ferramentas (pás, picaretas, facões, machados, etc.), que vieram de Portugal, para a edificação da cidade. Em 1584, o português Gabriel Soares de Souza, em “Notícias do Brasil”, registra que o primeiro lugar examinado por Luiz Dias, e outros componentes da equipe que viera de Lisboa, para construir a cidade foi Itapagipe. Diz ele: “Quando se fundou a cidade, houve parecer para que ali ela fosse edificada, por ficar mais segura e melhor assentada e muito forte, a qual está norte e sul com a ponta do Padrão”, parecer que não prosperou, tendo em vista que não oferecia a segurança indispensável. O inimigo, da embocadura da Bahia de Todos os Santos, localizaria a cidade com facilidade, o que não era recomendável. Deveria ser localizada onde ficasse a cavaleiro da baía e pudesse ser instalado o sistema de defesa, atendendo à recomendação do Rei D. João III, no Regimento que entregara, pessoalmente, a Thomé de Sousa: “construir uma fortaleza forte, mais para dentro da Bahia de Todos os Santos”. Recomendara também que a não construísse na Vila Velha por estar situada muito próxima da entrada da baía.
Diogo Álvares Correia (Caramurú) compunha o grupo que examinava, ao longo da encosta da Bahia de Todos os Santos, o local adequado. Possivelmente teria sido ele que indicara ao Arquiteto Luis Dias o local, situado a cerca de 60 metros acima da paia.
Nos primórdios da Cidade do Salvador, instalaram-se na Cidade Baixa estabelecimentos de interesse econômico que, ao lado do apoio da Coroa Portuguesa, foram importantes ao progresso da recém fundada cidade. O Arquiteto, e Professor da Escola de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, Marcos Paraguassú, no estudo que fez dos Bairros da Conceição e do Pilar, diz:”Entre o pé da ladeira da Conceição e o da ladeira da Preguiça, a beira mar, estendia-se o varadouro, onde as embarcações eram querenadas, isto é, colocadas no seco e sobre suporte de madeira, os seus cascos eram raspados e limpos da sujeira marinha. Esta área perece ter sido mais tarde ocupada por estaleiros: os estaleiros da Preguiça”. Os estaleiros construídos na Cidade Baixa foram fundamentais à navegação que demandava a Salvador. No século XVI, as caravelas, frágeis embarcações - único meio de transporte a longa distancia - geralmente ao aportarem aqui necessitavam de reparos gerais. Sem essas embarcações Portugal e suas colônias não teriam condições de se desenvolverem.
À medida que as embarcações iam aumentando a capacidade de transporta maior tonelagem de mercadorias, os estaleiros exigiam profundidade das águas para a construção de cais de atracação,. Para construí-los na Cidade Baixa havia a necessidade de aterrar o mar. O primeiro aterro foi na praia da Preguiça. Informa o engenheiro Odilon Franco Sobrinho, em documento datado de 6 de agosto de1941: “Na marinha da Cidade Baixa, onde por muito tempo não havia mais que uma rua, a chamada da Praia ou Direita da Praia, apertada entre o mar e as penedias da montanha, começou-se, o primeiro trecho de cais, requerido e executado por Francisco Pina, que o construiu na testada de seu prédio(...); outros moradores em breve os imitaram. Os Padres Jesuítas também tinham o seu, para seu uso particular, e com o auxílio dele elevaram do cais para o alto, as grande pedras de mármore lavrado, que vieram de Lisboa para a monumental igreja do seu colégio, no Terreiro de Jesus, na Cidade Alta”. (carta ao Diretor do Patrimônio da União)
O historiador Antônio Risério informa: “As últimas décadas do Século XVI foram um período de expansão e de enriquecimento (...). A Cidade da Bahia recebeu, logo depois de construída, fortes injeções para o seu desenvolvimento. Em 1550 e 1551, por exemplo, o rei de Portugal enviou duas armadas até à Bahia, conduzindo gente e mantimento. Além disso, houve o chamado “incentivo fiscal”. D. João III assinou um alvará determinando que as pessoas que passassem a morar na Cidade da Bahia, ficariam isentas de impostos – por três anos, os lavradores; por cinco anos, os artífices”. (Uma História da Cidade da Bahia, p. 81).
A primeira indústria naval do Brasil foi instalada na Ribeira das Naus, na Cidade Baixa para a construção do “tipo de navegação dominante na ocasião” (Prof Américo Simas Filho).
O Bairro do Comércio desenvolveu-se ao longo da faixa marítima, em direção ao norte, ocupando o espaço criado com os aterros do mar. Sobre esses aterros foram construídas ruas e cais de atracação de embarcações. Até o final de 1900, progressivamente, foram aterrados 194.600m2: no século XVI, 7.000m2; no século XVII, 23.700m2; no século XVIII, 66.300m2; no século XIX, 97.600m2, segundo pesquisas do Professor Carlos Paraguassú. A última área aterrada, cerca de 10.000m2, foi a de Águas de Meninos, onde, no começo do século XX, foi instalada a grande feira livre de São Joaquim.
No governo do Conde dos Arcos (Dom Marcos de Noronha e Brito), entre 1810 e 1918, foram introduzidos vários melhoramentos no Bairro do Comércio: aberturas de ruas e praças; construção de prédios destinados à administração pública e o prédio da Associação Comercial da Bahia, projetado pelo arquiteto militar Fidié, inaugurado em 1911. Esses melhoramentos se estenderam até a península de Itapagipe, sobretudo com a construção da Avenida dos Dendezeiros - atual Avenida do Bomfim - proporcionando acesso terrestre àquele bairro, já que, naquele tempo, o acesso só era possível por meio de pequenos barcos ou a pé pela praia.
No governo do Presidente Rodrigues Alves, J. J. Seabra, conseguiu recursos federais para construir na Cidade Baixa o cais do porto e outros melhoramentos, inclusive a abertura da Avenida da Jiquitaia, inaugurada em 1906.
O Bairro do Comércio, até o meado do século XX era o principal centro comercial e financeiro da Cidade do Salvador, deslocado em grande parte, a partir de 1970, para a região do Iguatemi, na Cidade Alta.
A Cidade Baixa desenvolveu-se para o norte até a Península de Itapagipe. Sobre a importância dessa área de Salvador, diz Antônio Risério: “O conjunto urbano a Cidade Baixa era como um grande cenário, para quem chegasse à Bahia por mar. Mas também um cenário para a vida dos setores ligados ao capital comercial, na Cidade Baixa geralmente controlados diretamente por portugueses natos. Se os palácios de portadas barrocas da Cidade Alta, construídos em fins do século XVII e início do século XVIII, foram uma afirmação do poder dos grandes proprietários rurais da Bahia, o conjunto urbano da Cidade Baixa foi uma afirmação do poder de seus rivais, os comerciantes da segunda metade do século XVIII e do início do século XIX. Os primeiros se afirmavam por obras monumentais isoladas, praças com edifícios oficiais.Os últimos por obras simples, integradas em conjuntos monumentais, praças do Comércio e Alfândega”. (Uma História da Cidade da Bahia, p.187).
No século XVII, o porto da Cidade Baixa era muito movimentado. Thales de Azevedo informa que: “Quando Lourenço de Almada chegou aqui, no começo do século XVII, havia nada menos que noventa navios em nosso porto ,carregando mais de nove mil pessoas”. (in A economia Baiana em Torno de 1850).
Até o século XIX, quando surgiu o transporte ferroviário, o principal meio de transporte era o marítimo. Para atender à crescente demanda do comércio era indispensável haver meios e condições que possibilitassem o tráfego com Lisboa e as cidades portuguesas da costa da África e da Índia. Cada vez mais era aterrado o mar. Cais e trapiches foram construídos, até tomar a atual configuração, inclusive o primeiro treco do atual porto de Salvador, cujo primeiro trecho, com 400 metros de extensão. Quando Governador da Bahia, J. J. Seabra (1912-1916) realizou importantes melhoramentos no Bairro do Comércio: reurbanização de toda sua área; sistema de esgotamento sanitário (projetado e construído pelo engenheiro Teodoro Sampaio); criação da Praça Cairú e da Praça da Inglaterra.
A Bahia, em agradecimento pelos inúmeros benefícios que o Governador J. J. Seabra realizou na sua terra natal, erigiu seu busto na Praça da Inglaterra.
O intercambio entre a Cidade Baixa e a Cidade Alta, que desde 1549 era feito pelo crescente movimento das ladeiras que as ligam, principalmente as da Preguiça e a da Misericórdia, exigia novo meio de transporte. No século XVII, os padres jesuítas instalaram um rudimentar guindaste para transportar mercadorias, cobrando pelo transporte. Posteriormente foi substituído pelo atual Plano Inclinado. O nome da Rua Guindaste dos Padres tem origem naqule guindaste.
No século XVI, na encosta da montanha havia uma íngreme escadaria ligando o sopé da montanha, no Bairro da Praia, com a Praça do Palácio, na Cidade Alta, escada ainda existente em grande parte, construída em alvenaria de pedra. Em 1871, dia 8 de dezembro, foi inaugurado o Elevador Hidráulico da Conceição, construído pelo empresário Antônio de Lacerda. O sistema mecânico que movimentava suas cabinas era constituído de parafusos helicoidais; por isso o povo o apelidou de Parafuso, dizia: “vou subir (ou descer) pelo Parafuso”. Esse elevador foi substituído pelo atual, com uma torre de 74 metros e passadiço de 28 metros de comprimento, inaugurado em 7 de setembro de 1930; passou a se chamar Elevador Antônio de Lacerda. Por iniciativa do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, o Elevador Lacerda tornou-se o principal ícone de Salvador, ao lado da Igreja do Bomfim.
Na Cidade Baixa, o trecho entre Itapagipe (Ponta de Humaitá) e a Igreja da Conceição da Praia é de 8 quilômetros, margeando o lago K i r y m u r é (Paraguassú) dos índios tupinambás. Esse lago, no dia 1º de novembro de 1501, foi denominado de Baia de Todos os Santos, pelo navegador Américo Vespúcio, que fazia parte da expedição que saíra de Lisboa em 3 de maio de 1501, comandada por Gaspar de Lemos, com o objetivo de reconhecer o litoral brasileiro e o demarcar como colônia da Coroa Portuguesa.
Itapagipe foi sesmaria doada por Thomé de Sousa, em 1550, ao seu filho bastardo, e protegido, Garcia d’Avila, ali começou o criatório de gado (vindo de Cabo Verde) e estabeleceu duas olarias para fornecer telha e tijolo aos construtores da recém fundada Cidade do Salvador, nome esse que lhe fora dado pelo rei D. João III, tendo em vista colocá-la sob a proteção do Divino Salvador.
Saindo da Ponta de Humaitá em direção à Boa Viagem sobe-se uma ladeira; na sua direita está o Forte do Monte Serrat, substituto reformado do primitivo Fortim onde, entre maio de 1624 e abril de 1625, estiveram aquartelados os holandeses que invadiram a Bahia. Esse Fortim foi demolido em 1538 e reconstruído, entre 1583 e 1587, sob a denominação de Forte de São Filipe. Reformado entre os anos de 1591/1602, passou à denominação de Forte do Monte Serrat. No Largo da Boa Viagem existe a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem e Senhor Bom Jesus dos Navegantes, construída entre 1712 e 1714. No final do mês de dezembro essa imagem é levada a para a Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia; pela manhã do dia primeiro de janeiro retorna à Igreja da Boa Viagem em procissão marítima, capitaneada pela Galeota Gratidão do Povo
.
A Galeota sai do cais do Segundo Comando Naval - em frente da Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia - acompanhada de inúmeras embarcações (saveiros, lanchas, navios de menor porte, ferry-boat etc.), chegando à praia da Boa Viagem por volta de meio dia.. Nessa oportunidade tem inicio a festa no Largo da Boa Viagem, a primeira do ciclo das festas populares em Salvador, que se estendem até a quarta-feira de cinzas.
Seguindo do Largo da Boa Viagem para a Calçada ingressa-se na Avenida Luiz Tarquínio. No lado direito fica o prédio da primeira fábrica de tecelagem do Nordeste e à esquerda a primeira Vila Operária do Brasil, ambas construídas no começo do século XX pelo industrial baiano Luiz Tarquínio. No final dessa avenida, no lado da baía, está o antigo Asilo de Mendicidade, atual Abrigo D. Pedro II, fundado em 1862.
No Largo da Calçada situa-se a Estação Ferroviária, construída no século XIX. Dessa Estação seguiram as tropas do Exército para a Estação Ferroviária de Queimadas de onde foram para Canudos, combater Antônio Conselheiro e seus adeptos na Vila de Bom Jesus do Belo Monte, totalmente destruída em 5 de outubro de 1897, quando foi morto o Conselheiro.
No início da Avenida Frederico Pontes, lado direito, existiu o Forte da Jequitaia. Em frente ao prédio da Petrobrás, no sopé da encosta, está o Asilo dos Órfãos de São Joaquim, ali instalado em 1818, em prédio inaugurado pelos padres jesuítas, em 1728, para o Noviciado da Anunciação.
Em 1823, quando as tropas portuguesas do General Madeira foram derrotadas na luta pela independência da Bahia, o embarque para Portugal ocorreu na praia do Noviciado, isto é, em Água de Meninos. Esse nome se deve ao fato de ser ali que os meninos do Noviciado dos Jesuítas tomavam banho. Prosseguindo na direção da Basílica da Conceição da Praia passa-se ao lado do Forte de Santo Alberto (também conhecido como Forte da Lagartixa), situado na Avenida Frederico Pontes (antiga Av. Jiquitaia). Nesse Forte os holandeses estiveram aquartelados em 1624. Nas suas imediações, a 17 de julho de 1624, foi morto o Coronel Van Dorth, governador da Cidade, pelos patriotas baianos, inconformados com a ocupação da Bahia pelos holandeses. Van Dort foi sucedido pelo general Albert Schouten. Esses invasores foram expulsos da Bahia em 30 de abril de 1625.
A Cidade do Salvador nasceu no Bairro da Praia. Ali nasceu também a industria naval do Brasil. Diz o professor Américo Simas Filho: “Na Ribeira das Naus de Salvador, estabelecida no Bairro da Praia, perto de igreja construída por Tomé de Sousa, de logo funcionou o embrião que se desenvolveria a ponto de se tornar o mais importante centro de construção naval do Brasil no século XIX”.
O núcleo básico da Cidade Baixa desenvolveu-se a ponto de se tornar o mais importante centro comercial e financeiro da Bahia até o último quartel do século XX, quando, então, entrou em lamentável processo de degradação. Felizmente, agora, está sendo recuperado. A Justiça do Trabalho, Escolas de Ensino Superior, hotéis de cinco estrelas e outros empreendimentos que já estão instalados concorrem para sua recuperação.

Salvador, julho de 2009.
Texto de Paulo Segundo da Costa.
Titular da cadeira 18 da ALAS - Academia de Letras e Artes de Salvador.

VIDA APÓS VIDA NESSA VIDA

Bemvindo Sequeira, ator, diretor de teatro e TV, autor e idoso

Gente, que texto é esse? Vale a pena ser lido e relido frase a frase, letra por letra.

Sempre pensei que ia morrer cedo. A luta armada, a clandestinidade na
luta contra a ditadura, aventuras, promiscuidade, orgias, riscos...
Tudo me levava a crer que não chegaria aos trinta anos. Para quem tem
vinte anos, quem tem trinta já é coroa. Tomei um susto quando vi-me
vivo e saudável aos trinta.
Aos quarenta percebi a possibilidade real da morte. No dia do meu
aniversário quarentão, um jovem ator de 24 anos perguntou como eu me
sentia: “Agora? de frente para a morte”. Para minha surpresa foi o
jovem quem morreu logo depois.
Aos cinqüenta apaixonei-me pela letra de Aldir Blanc na voz de
Paulinho da Viola: “... aos cinqüenta anos, insisto na juventude...”,
isto enquanto percebia meu ângulo peniano caminhando para os 90º. Mas,
antes dos sessenta a pílula azul alargou minhas possibilidades e
possibilitou-me ver o sexo por ângulos mais estreitos.
Agora estou além dos sessenta.
Aos quarenta, rezava pela alma dos mortos amigos e parentes. Nome por
nome eu pedia ao Senhor. Hoje, são tantos os que caíram, que apenas
peço “... pelos mortos em geral”.
E mais uma vez espanto-me por estar ainda vivo, e consolo-me no Salmo
91.7 que diz: “... 1.000 cairão ao teu lado e 10.000 à sua direita,
mas você não será atingido”. Mesmo confiando na Palavra, ainda assim
caminho embaixo de marquise pra São Pedro não me ver.
Ainda estou vivo, e pra quem pensou que morreria aos trinta, descubro
que existe vida após a vida.
Mas o preço do viver é muito alto para o jovem de hoje: tem que
comprar apartamento, arranjar um trampo, ganhar dinheiro, ficar
famoso, comer todas, bombar no youtube, malhar, casar, ter filhos,
comprar carro, estar bronzeado, conhecer tudo de web, e ainda ir ao
show da Madonna, entre outras miudezas.
Após os sessenta, você já está quite com tudo isto e pensa que vai viver em paz.
Qual o quê: tem que tomar insulina, antidepressivos, rivotris,
controlar a pressão, não comer açúcar, não comer sal, não fumar, não
beber, se conseguir comer uma e outra já é uma vitória, tem que
caminhar ao menos meia hora por dia mesmo sem querer, cuidar do
joanete, dormir cedo, vender o apartamento, fugir da bolsa, não
discutir no trânsito, não se alterar no caixa do supermercado, tolerar
os filhos, agradar os netos, ficar calado diante da mediocridade,
aceitar o salário de aposentado, ter o testamento em dia, e curtir
todas as dores ósseas, nervosas e musculares porque se algum dia você
acordar sem dor é porque está morto...
Claro que o idoso tem suas vantagens: uma delas é a transparência.
Quanto mais velho mais transparente você se torna. Chega a ficar
invisível: ninguém mais lhe percebe, mais um pouco e nem lhe enxergam.
Mas, pode passar à frente dos jovens nas filas todas, com aquele ar de
superior: “Você é jovem e sarado, mas eu tenho prioridade”... E ante
qualquer aborrecimento ou dificuldade você ameaça enfartar ou ter um
AVC. Funciona sempre, todos logo se tornam gentis e cordatos, e é
garantia de muitas meias e lenços como presentes no Natal.
Lidando com a minha “terceira idade” ouço de meu psicanalista, o bom
Luiz Alfredo: “Só há dois caminhos: envelhecer... ou o outro, muito
pior".
Prefiro envelhecer, aceitando cada minúsculo “sim” que a vida me dá
com uma grande alegria e uma grande vitória. Hoje quando encontro vaga
num elevador do shopping, quando o banco está vazio, ou quando
encontro promoção na farmácia, já considero uma bênção gigantesca e
agradeço a Deus pela Graça Alcançada...
Após os sessenta, como no filme de Brad Pitt, regrido na existência,
deixo Paulinho e a viola de lado e reencontro Lupiscinio “Esses moços,
pobres moços... ah se soubessem o que eu sei...”. Mas se soubessem não
ia adiantar nada: porque a sabedoria é filha do tempo. Como diz o
amigo Percinotto, também idoso: “o diabo é sábio porque é velho”.
Pelo andar da carruagem, percebo que já morri muitas vezes nesta vida,
e que viverei até fartar-me.

Enviado pelo amigo e companheiro da SOJAZZ, Edson Santos, Salvador/Ba

Quem é esse tal de Dihelson?


Incrível um artista tão sofisticado assim não ser habitante de um grande centro urbano. Dihelson nasceu, se criou e mora no Crato/Ce.

Autodidata e considerado por muitos o melhor músico do Ceará , Dihelson Menconça é um pianista extraordinário, compositor, arranjador, poeta e estudioso da boa música. Toca jazz e clássico com um estilo igualmente ultra sofisticado. Mas não é tão conhecido do grande público. São e coisas do Brasil.
É também artista plástico e fotógrafo de grande sensiblidade, e uma pessoa com uma cultura geral invulgar, muito difícil de ser encontrado mesmo em um grande centro urbano como Nova Iorque, Paris, Londres ou São Paulo. O detalhe é que Dihelson nasceu, mora e viveu praticamente toda sua vida na cidade de Crato, no cariri cearense.
Além de um pensamento muito centrado, escreve divinamente bem em português e inglês.
É impossível pensar que uma pessoa assim não seja um habitante de uma megalópole. E ele desafia tudo isso de sua cidade natal que é Crato, de onde não tem o menor desejo de se afastar.
Vez ou outra sai de sua Crato e dá umas esticadinhas até Fortaleza quando se apresenta com os músicos locais, inclusive o Luciano. O primeiro CD do Luciano traz algumas faixas com participação Dihelson ao piano.
Este ano tive o privilégio de ficar hospedado na mesma casa que ele em Guaramiranga, nos dias de Carnaval, durante o festival de Jazz . Não exagero ao dizer que a música que ouvi nessa casa, que pertence ao amigo comum e apaixonado pela boa música, o médico Haroldo Ribeiro, não ficou nada atrás da que tocou no Festival. E olhem que no Festival estavam ninguém menos que Toots Thielemans e César Camargo, entre outros. E modéstia à parte falo isso com uma certa propriedade, pois sou aficcionado na boa música, jazz, bossa nova e no melhor da MPB, a ponto de ter sido escolhido por meus amigos baianos presidente da SOJAZZ, uma entidade que luta para a preservação da música de qualidade.
O genial músico Hermeto Pascoal, ao tocar junto com Dihelson em outra ocasião, o chamou de "O repentista dos teclados".
Está de CD novo cujo título é "A Busca da Perfeição". Quem por achar o título pretensioso, muda de ideia ao ouvi-lo. O disco é acompanhado de um pequeno livro de um bom gosto a toda prova.

Saibam mais sobre Dihelson Menconça através dos endereços :

CURIOSIDADES DA MÚSICA




Por: Joilson Kariri

- Fonte Blog do Crato, de Dihelson Menconça


http://blogdocrato.blogspot.com/

Para criar suas músicas, Ludwig van Beethoven (1770-18270) despejava água gelada sobre a cabeça. Garantia que isto estimulava o cérebro. Beethoven era totalmente surdo quando compôs a Nona sinfonia. Ele sofreu perda parcial da audição aos 32 anos e aos 46 não podia ouvir mais nada.

Qual a diferença entre uma orquestra sinfônica e uma filarmônica? Todas as orquestras filarmônicas são sinfônicas. O adjetivo filarmônica, que vem do grego e significa "amante da música", representa as orquestras financiadas por sociedades privadas.

A classificação do timbre da voz humana, do mais agudo ao mais grave.
Masculino: tenor; barítono; baixo.
Feminino: soprano; meio-soprano; contralto.

A expressão rock´n´roll foi criada pelo disc-jóquei americano Alan Freed, em 1953. Ele se inspirou na letra de um antigo blue, que dizia: "My baby she rocks me with ateady rool" (Minha querida me embala com um ritmo constante).

O primeiro CD gravado em larga escala foi do pianista chileno naturalizado americano Claudio Arrau, onde continha músicas de Chopin, em 1982. No Brasil, o primeiro álbum foi “Curare”, da cantora e compositora Rosa Passos, lançado em 1991.

•A canção mais regravada no mundo
Essa é uma das discussões mais controversas e polêmicas do meio musical. Até hoje não existe um consenso. A princípio, oficialmente dá-se à “Yesterday” de Paul McCartney o título de a mais regravada, cerca de 6 mil versões diferentes, mas há quem diga que seja “Imagine” de John Lennon. Outra corrente defende a teoria de que “Feelings” do brasileiro Morris Albert seja a mais regravada.

sábado, 19 de dezembro de 2009

POR QUE LAMPIÃO ERA CHAMADO DE CAPITÃO?



Muito curiosa a história de sua patente de oficial do exército, obtida do governo federal. No início do ano de 1926, a Coluna Prestes percorria o Nordeste em sua peregrinação revolucionária, trazendo apreensão aos governantes e colocando em risco a segurança da nação, segundo avaliação do governo central. Em meados de janeiro, estavam prontos para entrar no Ceará. A tarefa de organizar a defesa do estado coube, em parte, a Floro Bartolomeu, de Juazeiro. A influência de Floro, perante todo o país, devia-se ao seu estreito relacionamento com o Padre Cícero Romão. Por sugestão do Padre Cícero, só havia em todo Nordeste uma pessoa que poderia combater a Coluna e sair-se bem da empreitada. Indicou então o nome de Virgulino.

Floro reuniu uma força de combate, composta, em sua maioria, de jagunços do Cariri. Os Batalhões Patrióticos, como foram chamados, ganharam armas dos depósitos do exército, porque tinham apoio material e financeiro do governo federal. A tropa, organizada, foi levada por Floro a Campos Sales, no Ceará, onde se esperava a invasão. Floro mandou uma carta a Virgulino, convidando-o a fazer parte do batalhão. O convite foi aceito nos primeiros dias de março, quando a Coluna Prestes já estava na Bahia. Em virtude da doença e posterior morte de Floro, em 8 de março, coube ao Padre Cícero a recepção a Lampião.

Lampião chegou à vizinhança de Juazeiro no princípio de março de l926. Só atendeu ao convite porque reconheceu a assinatura de Cícero no documento. Acompanhado por um oficial dos Batalhões Patrióticos, entrou na comarca de Juazeiro em 03 de março, tendo os cangaceiros uma conduta exemplar. Prometeram a ele, o seu perdão e o comando de um dos destacamentos, caso aceitasse combater os revoltosos. Na audiência com o Padre Cícero, foi lavrado um documento, assinado por Pedro de Albuquerque Uchôa, inspetor agrícola do Ministério da Agricultura, nomeando Virgulino capitão dos Batalhões Patrióticos. Esse documento dava livre trânsito a Lampião e seu grupo, de estado a estado, para combater a coluna.

Receberam uniformes, armamentos e munição para o combate. Lampião já tinha pensado muitas vezes em deixar o cangaço. Sem dúvida, aquela era uma grande oportunidade, proporcionada pelo seu protetor e padrinho Padre Cícero. Estava disposto a cumprir sua parte no trato e todas as promessas feitas ao Padre. Daquele momento em diante, passou a chamar a si próprio de "Capitão Virgulino".
Fonte: site Cultura Popular

Quando o choro do bebê é inconsolável




Veja as dicas da professora Lucia C. A. Williams do que fazer nessas horas:

•Tente alimentar o bebê novamente;
•Troque a fralda ou as roupas;
•Embrulhe o bebê e coloque-o no berço;
•Abrace o seu filho;
•Tranquilize o bebê com música ou massagem;
•Coloque-o em lugar calmo ou mais escuro;
•Verifique se o ambiente está confortável (temperatura, luminosidade);
•Leve o bebê para passear em um local fresco;
•Peça ajuda para alguém que esteja mais calmo que você para cuidar dele;
•Deixe o bebê no berço, saia do quarto, respire fundo, procurando acalmar-se e, então, volte para lá;
•Chame uma pessoa em que confia para lhe dar assistência;
•Distraia o bebê com brinquedos;
•Consulte um pediatra ou profissional de saúde infantil;
•Mas NUNCA, sacuda o bebê!!!
Fonte: Site Semprematerna/UOL Manual do Bebê

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Um bela mensagem para vocês

Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo eu sabendo que as rosas não falam.

Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.

Que eu não perca a vontade de VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa…

Que eu não perca a vontade de ter grandes AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas…

Que eu não perca a vontade de AJUDAR as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.

Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.

Que eu não perca a VONTADE de amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim…

Que eu não perca a LUZ e o BRILHO no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos…

Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.

Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.

Que eu não perca o sentimento de JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.

Que eu não perca o meu forte ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos…

Que eu não perca a BELEZA e a ALEGRIA de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma…

Que eu não perca o AMOR por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.

Que eu não perca a vontade de doar este enorme AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.

Que eu não perca a vontade de ser GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno… E acima de tudo…

Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois…. a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor



Enviado por Isabel Luísa (Bebel), Fortaleza/Ce

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Paulo Segundo é a nova e grande descoberta


Ao chegar em Salvador na segunda-feira, liguei para nosso primo Paulo Segundo e me identifiquei. Notei que ele ficou muito contente com a descoberta de um primo residente em Salvador há trinta anos. Logo programamos um encontro. Ontem mesmo, já estivemos juntos em um evento importante na Associação Comercial da Bahia que teve a presença de grandes lideranças do mundo empresarial e político local.

Enquanto ele esteve no recinto, permanecemos juntos e não faltou conversa de parte a parte. Paulo chegou antes e quando cheguei ele já estava à minha procura perguntando sobre mim a amigos comuns. Tive a oportunidade de constatar, pelos cumprimentos que vi Paulo receber, o quanto ele é identificado com o melhor da sociedade baiana.

Paulo, 84 anos, primo legítimo de minha mãe Beatriz, é filho de minha tia avó Valdemira de Almeida Segundo e Jorge Segundo da Costa. Tia Valdemira e seus descendentes pertencem ao ramo 06 da família, como consta no livro AFA 25 Anos.

Tanto que minha mãe, tio Carlos e Aroldo Monteiro, que já não estão entre nós, me recomendavam que eu procurasse os irmãos Pedro e Paulo Segundo, ambos residentes em Salvador há muitas décadas. Pedro faleceu em agosto do ano passado e também foi uma pessoa muito influente em Salvador. Paulo Segundo permanece em total atividade sendo um dos gestores da Santa Casa de Misericórdia, uma instituição que é um dos ícones da Bahia.

Dei a Paulo um exemplar do Livro AFA 25 anos e também um CD Rio Novo, do Luciano. Como o tempo ontem foi curto e não deu para esgotar a conversa, já agendamos para os próximos dias uma visita minha à Santa Casa, local de trabalho de Paulo.

Socorro, Bebel e eu






















Com uma tia tão jovem assim e com uma prima linda e com tão pouca idade até que não me sinto tão velho. kkkkkkkkk

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

EDUCAÇÃO

Ipea: ensino médio é principal gargalo da educação

Anos após terem garantido a universalização do ensino fundamental, os governos federal, estaduais e municipais ainda não conseguiram avançar e assegurar o acesso da população brasileira ao ensino médio público, que se tornou o principal gargalo da educação no País, de acordo com estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). De acordo com o estudo apresentado hoje em São Paulo, "Presença do Estado no Brasil: Federação, suas unidades e municipalidades" que mapeia a participação dos governos em nove setores, havia, em 2007, 136.903 escolas de ensino fundamental municipais, estaduais e federais no País e apenas 17.874 de ensino médio. Dos 51,16 milhões de alunos matriculados em todos os níveis de ensino, com exceção do universitário, 31,4 milhões estudavam no ensino fundamental e apenas 8,2 milhões no ensino médio. Os dados foram levantados com base em informações do Ministério da Educação. Cerca de 971 mil habitantes não possuem acesso direto ao ensino médio porque 46 municípios não possuem escolas deste tipo no País. Em outra pesquisa, divulgada no início do mês, o Ipea já apontava que apenas a metade dos jovens brasileiros de 15 a 17 anos frequenta o ensino médio na idade adequada e que 44% ainda não concluíram nem o ensino fundamental. O acesso ao ensino superior é ainda mais restrito, com frequência de apenas 13,6% dos jovens de 18 a 24 anos. Uma boa parcela dos que têm mais de 18 anos - cerca de 30% - conseguiu completar o ensino médio, mas sem buscar a continuidade de estudos no ensino superior. Estabelecimentos de ensino superior das três esferas públicas somam 249 estabelecimentos, concentrados em apenas 157 municípios. Dos municípios que possuem esses estabelecimentos, 46% estão no Sudeste. O dado é preocupante na medida em que o crescimento da economia eleva a demanda por mão de obra qualificada. "Temos um gargalo importante no acesso à educação média e universitária. A presença do Estado na educação média é pequena", afirmou Márcio Pochmann, presidente do Ipea. Ele alerta que esse cenário exige ações imediatas dos governos. "À medida
que a trajetória de crescimento econômico sustentável se mantiver, teremos problemas com escassez de mão de obra qualificada que têm de ser resolvidos agora", afirmou. "Educação e cultura têm papel estratégico no século 21, em que domina a sociedade do conhecimento. Tem de haver um novo olhar do Estado nessa área", avalia. Cultura - Na área cultural, também há deficiências. Segundo o levantamento, 2.953 municípios não têm estabelecimento público de cultura como teatro, museus ou casas de cultura. Desses, 37% estão no Nordeste. Apenas 967 possuem museus e 905 teatros ou salas de espetáculo. Cerca de 45% da população brasileira, ou 50% do território nacional, não têm nenhum tipo de equipamento público de cultura. Há 1 biblioteca pública para cada 27,6 mil pessoas. No Sul, a relação é uma a cada 19,1 mil e no Sudeste, uma a cada 33,3 mil. Apesar das deficiências, saúde e educação são serviços em que o brasileiro mais vê a cara do governo. Dos 8,3 milhões de funcionários públicos municipais, estaduais e federais, 4,2 milhões trabalham nas duas áreas.

Fonte: Portal UOL Educação, 15/12/2009

Alexandre faz aniversário hoje



Alexandre é o ilustre aniversariante do dia. Filho de Josélia e Waldo, Alexadre é casado com Alfrânia, de cuja união nasceram os filhos Glauco e Gabriel.
É colaborador da Sociedade de Assistência aos Cegos, onde responde pela área de Tecnologia da Informação.
Alexandre é muito agradável no trato com as pessoas e costuma nos mandar com frequência informações sobre o pai, o saudoso Waldo.


A AFA deseja ao aniversariante muitas felicidades ao mesmo tempo lhe envia os parabéns.

Wave





Tom Jobim

Composição: Tom Jobim (música e letra)

Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...

O resto é mar
É tudo que não sei contar
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho à brisa e me diz
É impossível ser feliz sozinho...

Da primeira vez era a cidade
Da segunda o cais e a eternidade...

Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver...

Vou te contar...


Diz a lenda, que o Tom pediu ao Chico Buarque para fazer a letra. O Chico ainda chegou a fazer a primeira frase "Vou te contar". E ficou nisso. Tom, não tendo mais paciência de esperar, completou a letra e deu nessa genial música onde somente Tom aparece oficialmente como autor.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

RECEITA DE ALEGRIA



Pablo Picasso

"Jogue fora todos os números não essenciais para tua sobrevivência.
Isto inclui: idade, peso e altura.

Que eles preocupem ao médico. para isto o pagamos.

Conviva, de preferência, com amigos alegres.
Os pessimistas não são convenientes para ti.

Continue aprendendo.
Aprenda mais sobre computadores, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixe seu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é oficina do diabo. E o nome do diabo é “Alzheimer”.

Ria sempre, muito e alto.
Ria até não poder mais. Inclusive de você mesmo!
Quando as lágrimas chegarem: aguente, sofra e siga adiante.

Agradeça cada dia que amanhece como uma nova oportunidade para fazer aquilo que ainda não tiveste coragem de começar, do princípio ao fim.

Prefira novos caminhos do que voltar a caminhos mil vezes trilhados.

Apague o cinza de tua vida, e acenda as cores que carregas dentro de ti.

Desperte teus sentidos para que não percas tudo de belo e formoso que te cerca.

Contagie de alegria ao teu redor, e tente ir além das fronteiras pessoais a que tenhas chegado aprisionado pelo tempo.

Porém lembre-se: a única pessoa que te acompanha a vida inteira é você mesmo.

Cerque-se daquilo que gosta:

família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, seja o que for.

O lar em que você vive é seu refúgio, porém não fique trancado nele.

Seu melhor capital, a saúde.
Aproveite-a se é boa, não a desperdice;
se não é, não a estrague mais.
Não se renda à nostalgia.

Saia à rua.
Vá à uma cidade vizinha, a um país estrangeiro.
Porém não viaje ao passado porque, dói!

Diz aos que ama, que realmente os ama e faça isso em todas as oportunidades que tiver.

E lembre-se sempre que a vida não se mede pelo número de vezes que respiramos, mas pelos momentos que teu coração palpitou forte:
de muito rir,
de surpresa,
de êxtase,
de felicidade
e sobretudo, de amar sem medida.

“Há pessoas que transformam o sol em uma pequena mancha amarela, porém há também as que fazem de uma simples mancha amarela,
o próprio sol.”


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Concertos de Natal

No ultimo domingo os concertos natalinos irradiaram o sentido de Paz e Luz em nossa capital. Ocorreram na Catedral Metropolitana, no Centro - Grande Concerto de Natal Domingo de Luz e também no Parque do Cocó. Momentos de renovação dos sentimentos de união e de respeito ao Ser Humano. Tendo como exemplo o CRISTO.