Pessoas se lembram mais de rostos rorridentes.
“Você nunca está completamente vestido sem um sorriso”, cantava Little Orphan Annie em um musical da Broadway. Sem se dar conta, ela podia estar oferecendo um conselho inteligente: estudos têm mostrado repetidas vezes que as pessoas se lembram mais de rostos sorridentes de que de faces dos neutros. Agora, pesquisadores da Universidade Duke descobriram uma explicação física para o fenômeno. O cientista Roberto Cabeza e seus colegas apresentaram, por alguns segundos, a um grupo de voluntários, retratos de desconhecidos e lhes dizendo um nome. Usando ressonância magnética, os investigadores descobriram que tanto aprender quanto lembrar dos nomes associados a faces sorridentes ativa, preferencialmente, o córtex orbitofrontal (uma área do cérebro associada ao processamento de recompensa). Cabeza diz que, embora os estudos sejam preliminares, faz sentido, em termos de evolução, que um sorriso seja recopensador para quem o vê. “Somos sensíveis a sinais sociais positivos, pois é útil nos lembrarmos das pessoas que foram cordiais conosco, caso tenhamos de interagir com elas no futuro”.
Fonte: Revista Mente e Cérebro
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