terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Delta do Parnaíba

O Delta do Parnaíba constitui-se num espetáculo raro da natureza. Formado por mais de 80 ilhas e ilhotas é o único que deságua em mar aberto nas Américas) sendo comparado aos rios Nilo, na Africa e Mekong, na Asia.
O rio Parnaíba é considerado a quarta maior bacia hidrográfica do País, ficando atrás das bacias do Amazonas, Paraná e São Francisco. O Delta começa a se formar quando o rio desce dos 709 metros de altura da Chapada das Mangabeiras em direção ao mar. O leito do Parnaíba bifurcado, forma os braços Igaraçu e Santa Rosa. A partir daí surgem dezenas de igarapés e canais que rodeiam ilhas de vários tamanhos, até desaguar no Atlântico formando cinco braços distintos conhecidos como: Igaraçu, Canárias, Caju, Melancieira e, por último o de Tutoia, no extremo oeste. É o que se pode considerar um feliz percurso das águas do rio Parnaíba, após percorrer 1.485 quilômetros de norte a sul do Estado, sempre na divisa com o Maranhão.
Em 1571, o navegador português Nicolau de Resende naufragou no litoral do Nordeste, na região que hoje corresponde à divisa dos Estados do Piauí e do Maranhão, perdeu toneladas de ouro e passou, segundo contam, 16 anos tentando resgatá-Ias em vão. Enquanto procurava, descobriu um tesouro ainda maior, segundo suas próprias palavras retiradas de seu diário: "um grande rio que se formava um arquipélago verdejante ao desembocar no Oceano Atlântico". Diante da descoberta, o navegador deixou a seguinte pergunta: "este paraíso resistirá aos futuros desbravadores?".

Fonte: Site Viva Brasil

2 comentários:

Jefferson Pacheco-Fontenelle disse...

Muito interessante! Apesar de não ter ficado com o sobrenome, pois nos casamentos passados retiraram os sobrenomes das mulheres do casal. permanecendo apenas os dos varões, sou membro da família.tetraneto do Coronel Inácio Luiz de Almeida, grande figura parnaibana dos fins de século XIX e início do século XX e residente na fazenda de Frecheiras; trineto de Maria Victória Gomes de Almeida; bisneto de Cândida Torres de Almeida Pacheco. Sempre pesquisei muito a respeito das ramificações e a cada nova pesquisa me encanto mais pelas histórias e registros de nossa família. Gostaria de estreitar contato com alguns integrantes que não conheço, pois tenho intenção de escrever um livro contando a história da família. Mas para isso dependo muito de todas as fontes possíveis, de preferência fontes familiares.
Caso alguém queira prestar auxílio nesse sentido, deixo aqui meu e-mail.
Bom dia a todos e um grande abraço!
Jefferson Pacheco

Jefferson Pacheco-Fontenelle disse...

Meu e-mail, que esqueci no comentário anterior:
arquijeff2013@gmail.com