1) O Governo Brasileiro (qualquer que seja o partido) cria uma comissão supra-partidária para iniciar o resgate, incluindo 25 membros da situação e 19 da oposição. Cada membro com direito a 5 assessores e dois secretários. Os trabalhos atrasam três meses, porque não houve acordo para nomear o presidente da comissão.
2) Como as despesas não estavam previstas, o Governo cria uma CPMF (Contribuição Provisória para Mineiros Ferrados), que, embora provisória, tem vigência até 2050.
3) O Chile oferece para emprestar os equipamentos utilizados no salvamento daquele país, mas a carga fica retida na alfândega brasileira por mais de três meses. O chefe da fiscalização somente os libera após o pagamento de propina.
4) Depois, os equipamentos ficam parados na estrada brasileira por quase dois meses, pois um grupo de manifestantes bloqueou a rodovia.
5) O consulado brasileiros em Santiago demora dois meses para conceder visto de entrada aos chilenos operadores do guindaste e da cápsula de salvamento, pois eles não puderam comprovar fonte de renda no Brasil.
6) Quando finalmente tudo foi “regularizado”, o Sindicato Brasileiro dos Operadores de Máquinas entra na Justiça com uma liminar proibindo o trabalho dos chilenos, pois eles não eram sindicalizados.
7) Como a Justiça brasileira é bastante ágil, a liminar é "prontamente" derrubada em seis meses e é permitido o trabalho dos chilenos.
8) Quando o guindaste desce a cápsula de salvamento, o cabo de aço se rompe, pois compraram um cabo de péssima qualidade, embora a preço de ouro.
9) Cria-se uma CPI para levantar as responsabilidades. Depois de quatro meses de discussão, acaba sendo arquivada pelo Conselho de Ética do Senado.
10) FINALMENTE, depois de dois anos e meio, chega o dia do primeiro resgate. SURPRESA!!!! O resgatado é o único que ficou preso na mina, pois os outros 32 eram funcionários “fantasmas” e nunca tinham entrado nela.
Enviado por Arildo Almeida, Fortaleza/Ce - Muito boa ! ! !
terça-feira, 9 de novembro de 2010
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