
*Amores que Ficam*
Quixadá terra da saudade
Amor primeiro e juventude
Das quermesses da amizade
Do cinema, primeira atitude
Do amor que veio na idade
Na mocidade recato amiúde
Dois amigos com respeito
De um colorido sem igual
A partida doeu no peito
Uma saudade una e igual
Com brejeirice fez um preito
Deu-lhe medalha original
Santa Terezinha madrinha
Era do seu dileto amado
Uma protetora de linha
Uniu-os de fé e bom grado
Contou com esta santinha
Proteção pro seu amado
As cartas iam e vinham
Mesmo sem o teclado
Guardou-as, elas continham
Um amor do outro lado
Três anos, letras rascunham
254 entre namoro e noivado
Filhos vieram são quatro
Netos todos muito amados
De ouro as bodas em retrato
No palco da vida os achados
O amor resistiu em anfiteatro
No círculo o coração abastado
Prezados Carmen e Ademir
Que plantaram amor eterno
Entre chuvas trovões a seguir
Seca, verão, outono, inverno
Plantaram colherem porvir
Da vida o afeto em duerno
Parabéns pelo exemplo vivo
De uma duradoura união
Que hoje apenas improviso
Desfaz-se na contramão
Deus os guie sempre em riso
Segurando em vossa mão
Parabéns pela façanha vida
Que é árdua e sem medida
Nada destrói os que amam
Os olhos sempre proclamam
Só com amor somos providos
Só com Deus somos ungidos.
Sonia Nogueira *sogueira*
Hoje A Sociedade de Assistência aos Cegos
Homenageou um casal Carmen e Ademir, que fizeram do
amor um exemplo de vida. Mais de meio século de casamento.
Compareci a festa recitando um poema em cordel
amor um exemplo de vida. Mais de meio século de casamento.
Compareci a festa recitando um poema em cordel
Foram também homenageados no maior jornal de
circulação da nossa cidade.
circulação da nossa cidade.
Encantada Carmen vou postar seu blog no meu. Abraços
ResponderExcluir